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Crise energética no Brasil abre caminho para investimentos em outras fontes

O percentual de geração de energia elétrica através das hidrelétricas caiu de 85% em 2001 para 65% em 2020, mas o nível de dependência ainda é alto

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São Paulo, SP 14/10/2021 – A geração térmica é a única fonte para suprir em curto prazo a geração de energia no país

O percentual de geração de energia elétrica através das hidrelétricas caiu de 85% em 2001 para 65% em 2020, mas o nível de dependência ainda é alto

Nos últimos sete anos, os reservatórios das hidrelétricas, responsáveis pela maior parte da energia gerada no Brasil, receberam um volume de água inferior à média histórica, gerando uma crise energética no país, segundo o levantamento feito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Em maio deste ano, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico do Ministério de Minas e Energia, em razão da estiagem, deliberou sobre a necessidade de acionar usinas termelétricas para que fosse possível abastecer o país. Conforme o relatório do Ministério de Minas e Energia em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2020, a dependência das hidrelétricas caiu para 65,2%. O principal motivo é o aumento da capacidade de produção de outras fontes: biomassa (9,1%), eólica (8,8%), gás natural (8,3%), carvão e derivados (2,7%), nuclear (2,2%), derivados de petróleo (2,1%) e solar (1,7%), mesmo assim, ainda é muito alto o nível de dependência das hidrelétricas.

A política adotada para o mercado livre de energia no Brasil é importante para incentivar a expansão de fontes renováveis, mas acabou por criar grandes distorções no setor, grandes consumidores migraram do mercado cativo para o livre aproveitando os subsídios setoriais e fiscais, resultando em custos menores para esses agentes e custos maiores para os consumidores cativos (em geral pequenos e médios consumidores), afirma José Roriz Lustosa Cantarelli Junior, graduado em Engenheira Civil com ênfase nas áreas de geração de energia elétrica, construção civil, agricultura e indústria.

“O impacto não é apenas financeiro, ele também reflete nos leilões de contratação de energia nova os quais dependem da demanda das distribuidoras, que por perderem mercado para o ambiente livre, tornam-se cada vez menores, resultando em contratação de termoelétricas aquém do necessário para garantir a segurança do sistema”, explica o engenheiro civil de energias.

José Cantarelli esclarece que, nos últimos anos, houve um incremento significativo na capacidade instalada de fontes limpas no Brasil, porém intermitentes (eólica e solar), e relata que neste último mês o país está passando pela pior crise hídrica, em 91 anos. Ele também observa que o motivo principal é a dependência dos reservatórios para geração de energia hidrelétrica, e a solução é contar com fontes alternativas complementares para suprir a necessidade deste e dos próximos anos, evitando racionamentos e apagões momentâneos, que somados ao momento pandêmico da covid-19 e a necessidade de retomada do crescimento econômico, será imprescindível para credibilidade dos investidores e o suprimento necessário de energia.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), se no ano de 2001 as usinas movidas a petróleo (diesel), carvão mineral ou gás natural eram a única saída, em 2021 o país pode contar com complexos eólicos, usinas termelétricas e até biomassa para gerar eletricidade. A estimativa do Plano Decenal de Expansão de Energia 2029 é de que o setor energético vai precisar de R$ 2,34 trilhões de investimentos para atingir os objetivos traçados. Desse valor, quase 2 trilhões seriam aportados em segmentos do petróleo, gás natural e biocombustíveis e cerca de R$ 450 bilhões em geração e distribuição de energia e linhas de transmissão.

Conforme o especialista, nesse cenário atual, a única fonte alternativa que poderia atender a demanda de energia no Brasil é a geração térmica, pois possui um atributo fundamental para a segurança de um sistema elétrico (por ser despachável), por não depender de nenhuma fonte natural como água ou vento, além de poder ser implantada em curto prazo com eficiência e segurança necessária.

“No presente ano o Ministério de Minas e Energia (MME) estabeleceu os critérios para o primeiro leilão de capacidade, que será responsável por contratar potência através de termoelétricas, algo muito bom para o país. Venho investindo no setor de energia elétrica, há quinze anos, com implantação de projetos termoelétricos, e posso afirmar que a geração térmica é a única fonte para suprir em curto prazo a geração de energia no país, porém teremos que contar com boas chuvas nos próximos anos”, conclui José Cantarelli.

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Marca mineira lança cachaça com sementes de Jequitibá para consumidores plantarem árvore que está sob risco de extinção

A Seleta Jequitibá foi desenvolvida pensando em consumidores que buscam uma cachaça de qualidade, leve e versátil, que vai bem na dose e no drink.

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Marca mineira lança cachaça
Marca mineira lança cachaça

Foto: Divulgação

Gigante da floresta. Esse é o significado de Jequitibá na língua tupi. Símbolo de municípios e estados brasileiros, a árvore nativa da Mata Atlântica Brasileira é uma das maiores árvores do país e uma das espécies mais longevas, tanto que, uma Jequitibá-Rosa localizada em Santa Rita do Passa Quatro é considerada uma das árvores mais antigas do mundo, tendo quase 03 mil anos de idade. Apesar de sua importância para o Brasil, algumas espécies de Jequitibá estão sob risco de extinção por conta da exploração ilegal.

Como uma forma de homenagear essa árvore que desempenha um papel fundamental no ecossistema brasileiro e ao mesmo tempo ressaltar a importância do respeito à natureza, a cachaça Seleta, maior produtora de cachaça artesanal do Brasil, acaba de lançar a Seleta Jequitibá. Desenvolvida pensando em consumidores que buscam uma cachaça de qualidade, leve e versátil, a bebida foi armazenada por um ano e meio em tonéis de Jequitibá.

O resultado é uma cachaça com coloração sutilmente dourada e brilhante, textura aveludada, notas suaves de frutas secas e caramelo e aromas adocicados. A Seleta Jequitibá pode ser consumida em doses, mas por ser uma bebida com uma tonalidade mais clara e brilhante, transforma os drinks e a tradicional caipirinha em uma nova experiência sensorial e gustativa, com os sabores da cana agregados à leveza do Jequitibá.

Para incentivar o plantio da árvore e mostrar que é possível unir o prazer de degustar a vida e responsabilidade ambiental, cada garrafa da bebida, nas versões de 700ml e 1l, vem acompanhada de sementes de Jequitibá.

Todas as versões da Seleta Jequitibá já podem ser adquiridas em diversos PDVs pelo Brasil ou pela loja oficial da Seleta (https://www.lojaseleta.com.br/). Tem preço sugerido de R$ 22,90 (275ml), R$ 45,90 (700ml) e R$ 52,90 (1L).

“A Seleta é conhecida por sua tradição, então faz parte da trajetória da marca o empenho em manter viva a história do nosso país através de nossas cachaças, produto que carrega o DNA do Brasil. Sendo assim, nós produzimos a Seleta Jequitibá pensando em qualidade e sofisticação e em ressaltar a importância de preservarmos a natureza, algo fundamental para garantirmos o nosso bem-estar e qualidade de vida”, declara Gilberto Luiz, diretor executivo da marca.

Sobre a Seleta

A história de uma das cachaças de alambique mais tradicionais e apreciadas do país, começou em 1980 quando foi fundada. Toda a produção da Seleta está concentrada em Salinas, cidade localizada no sertão de Minas Gerais, conhecida como a Capital Nacional da Cachaça. Salinas recebeu em 2012 o selo de Indicação Geográfica do INPI pelas características do clima, solo e localização geográfica, responsáveis pela singularidade das cachaças produzidas na região. Saiba mais em https://cachacaseleta.com.br/

 

Por | Renato Lopes – Notícia EXPRESSA

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Mineiros podem concorrer a 8 mil bolsas de estudo para gamers

Para participar, basta ser entusiasta pelo mundo dos jogos eletrônicos e ter acima de 16 anos; as inscrições ficarão abertas até 21 de julho.

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Mineiros
A ação é feita em parceria com a CNB Esports, um dos clubes de esportes eletrônicos mais tradicionais da América Latina / IA Meta / Foto: Divulgação

O Santander Universidades abriu as inscrições para a terceira edição do Santander Gamer Pro. O programa vai conceder 8 mil bolsas de estudo gratuitas que visam contribuir para o desenvolvimento dos e-sports no País. A ação é feita em parceria com a CNB Esports, um dos clubes de esportes eletrônicos mais tradicionais da América Latina, e oferecerá cursos para os principais jogos da atualidade, como League of Legends (LoL), Valorant e Marvel Rivals, além de um módulo voltado para quem deseja se tornar streamer profissional. Os interessados podem ser inscrever até 21 de julho, pelo Santander Open Academy. Não é necessário ter experiência nos jogos ou ser cliente do Banco para participar.

Para essa edição, as vagas por trilha de conteúdo serão distribuídas conforme a demanda de inscrições e serão aplicadas de forma online dentro da plataforma da CNB Esports. Uma metodologia de avaliação em etapas irá selecionar quatro candidatos que tiverem o maior índice de aproveitamento do programa para receber uma extensão do curso por 30 dias e um apoio financeiro de R$ 2 mil para viver uma experiência única atuando nos times de base da CNB Esports.

“O projeto nasceu para transformar talento em oportunidade. Ao oferecer bolsas em jogos que estão em evidência, apoiamos o sonho de quem almeja prosperar dentro de um mercado em constante evolução, que cresce exponencialmente e que hoje é uma porta de entrada para o primeiro emprego de muitos jovens brasileiros”, afirma Márcio Giannico, Senior Head de Governos, Instituições, Educação e Universia do Santander. Desde seu lançamento, em 2022, o programa Santander Gamer Pro atraiu mais de 100 mil inscritos e mais de 45 mil alunos participaram dos cursos.

Com a finalidade de promover a diversidade e inclusão entre os candidatos, a Santander Gamer Pro terá 5% das vagas para PCDs, 30% para mulheres, 40% para pretos e pardos e 25% para ampla concorrência. As inscrições devem ser feitas pelo Santander Open Academy até 21/07/2025 pelo endereço https://app.santanderopenacademy.com/pt-BR/program/santandergamerpro2025?utm_source=Imprensa&utm_medium=Press-Release&utm_campaign=SOABR-GamerPro25-Imprensa.

 

Por | Silvia Dias da Costa – Vora Comunicação

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JEMG e Liga Esportiva NESCAU® firmam parceria histórica para impulsionar o esporte escolar em Minas Gerais

Parceria inédita entre JEMG e Liga NESCAU® promove inclusão, kits esportivos e experiências transformadoras para jovens atletas em Minas Gerais.

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JEMG e Liga Esportiva NESCAU®
Esq. p/dir: Monica Meale (Beo de Bebidas e Cereais Nestlé Brasil), Guilherme Cicarini (Coordenador técnico Federação de Esportes de MG), Tomás Mendes (Subsecretário de Esportes de MG), Fernanda Batista (Diretora de Incentivo ao Desporto Educacional da Subsecretaria de Estado de MG) / Foto: Caio Menezes - Liga Esportiva NESCAU®

Em uma iniciativa inédita, os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) e a Liga Esportiva NESCAU® se unem para fortalecer o desenvolvimento do esporte escolar em todo o estado. A ação conjunta contempla todos os 853 municípios mineiros, marcando uma cobertura de 100% e impactando milhares de crianças e jovens atletas.

A colaboração tem como foco a valorização das etapas regional e estadual I e II do JEMG/2025, com experiências enriquecedoras para os estudantes-atletas. Entre os destaques, estão a distribuição de kits exclusivos de produtos NESCAU® e ativações especiais durante os eventos esportivos.

A iniciativa é viabilizada pela Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (FEEMG), parceira técnica do Governo de Minas na organização dos Jogos Escolares há 25 anos. O reforço desta união se materializa também com a presença inspiradora do nadador paralímpico Gabriel Araújo, o “Gabrielzinho”. Mineiro e revelado no próprio JEMG, o atleta, que brilhou com três medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Paris, participará da etapa estadual como embaixador do evento, levando alegria, simpatia e inspiração aos jovens.

O JEMG é promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), e conta com a execução técnica da FEEMG e o apoio oficial da Liga Esportiva NESCAU®.

Destaque para diversidade e inclusão com a Liga Esportiva NESCAU®

Reconhecida como um dos maiores campeonatos escolares do país, a Liga Esportiva NESCAU® é pioneira na promoção de competições que reúnem modalidades adaptadas e não adaptadas, promovendo a inclusão de jovens com e sem deficiência em um mesmo ambiente esportivo.

Com uma trajetória marcada pela valorização da diversidade, a Liga NESCAU® tem ampliado sua presença pelo Brasil desde 2019. Em sua segunda edição em Belo Horizonte, prevista para este ano, espera-se a participação de aproximadamente 1.500 crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos, com mais de 50% de presença feminina e 10% de atletas PCDs. O evento contará com oito práticas esportivas, organizadas em modalidades competitivas, oficinas e desafios lúdicos.

Além disso, o evento será abrilhantado pela participação do nadador paralímpico Daniel Dias, um dos maiores atletas da natação adaptada do mundo e embaixador oficial da marca NESCAU®.

Leia mais notícias sobre educação e juventude em Poços entre Aspas

Conheça mais sobre a Liga Esportiva NESCAU® no site oficial da Nestlé

 

Por | Poços entre Aspas

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