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Ferring recebe aprovação da FDA dos EUA para REBYOTA® (microbiota fecal, live-jslm) – um novo e inovador produto bioterapêutico vivo baseado em microbiota
O novo e inovador REBYOTA da Ferring é indicado para prevenir a recorrência de infecção por Clostridioides difficile (ICD) em pessoas acima de 18 anos após tratamento antibiótico para ICD recorrente A segurança e eficácia do REBYOTA foi estudada no maior programa de ensaios clínicos no campo da terapêutica baseada em microbioma, incluindo cinco ensaios clínicos com mais de 1.000 participantes A ICD recorrente representa um ônus significativo para os pacientes, cuidadores e sistema de saúde
A Ferring Pharmaceuticals anunciou hoje que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, Food and Drug Administration) aprovou o REBYOTA® (microbiota fecal, live-jslm), um novo e inovador produto bioterapêutico vivo baseado em microbiota para a prevenção da recorrência da infecção por Clostridioides difficile (ICD) em pessoas acima de 18 anos após tratamento com antibióticos para ICD recorrente.
Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20221130006161/pt/
“Até agora, os pacientes que vivem com o ciclo devastador de infecção por C. difficile recorrente tiveram limitadas opções de tratamento aprovadas pela FDA, fazendo com que sofram longos períodos de tempo com sintomas debilitantes que os impedem de sair de suas casas e até mesmo os separam dos familiares imediatos”, afirmou Paul Feuerstadt, médico, membro do Colégio Americano de Gastrenterologia (F.A.C.G.) e da Associação Americana de Gastrenterologia (A.G.A.F.), Faculdade de Medicina da Yale University.
“O REBYOTA é um novo tratamento muito necessário que dá esperança a milhares de pessoas que sofrem de infecção por C. difficile recorrente todos os anos”, afirmou Brent Ragans, presidente da Ferring Pharmaceuticals dos EUA. “O REBYOTA tem o potencial de impactar não apenas pacientes e cuidadores, mas também o sistema de saúde.”
A aprovação do REBYOTA pela FDA é baseada nos resultados do programa clínico, incluindo o estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo de Fase 3 PUNCH™ CD3, no qual uma dose única de REBYOTA demonstrou superioridade ao placebo como tratamento para reduzir a recorrência de ICD após tratamento padrão com antibióticos. Duzentos e sessenta e dois (262) participantes do estudo receberam tratamento cego (n=177, REBYOTA; n=85, placebo) e o desfecho primário foi o sucesso do tratamento, definido como a ausência de diarreia por ICD por oito semanas após a conclusão do tratamento do estudo. A taxa de sucesso do tratamento estimada pelo modelo bayesiano de oito semanas para o REBYOTA foi de 70,6% contra 57,5% para o placebo, com uma probabilidade posterior de 99,1% de que o REBYOTA fosse superior ao placebo na redução de ICD recorrente após o tratamento padrão com antibióticos.1 Mais de 90% dos participantes do estudo que obtiveram sucesso no tratamento permaneceram livres de recorrência de ICD durante seis meses.2
No estudo, os eventos adversos (EAs) foram principalmente eventos adversos leves a moderados e não houve eventos adversos graves (EAGs) relacionados ao tratamento. A incidência de eventos adversos decorrentes do tratamento (EADT) foi maior nos receptores de REBYOTA em comparação aos participantes que receberam placebo (55,6%, n=100/180, REBYOTA; 44,8%, n=39/87, placebo), em sua maioria devido a uma maior incidência de eventos gastrintestinais leves.2
“Acreditamos que este é um grande avanço no aproveitamento do poder do microbioma humano para abordar importantes necessidades médicas não atendidas. Essa é a primeira aprovação da FDA de um produto bioterapêutico vivo e o auge de décadas de pesquisa e desenvolvimento clínico”, declarou Per Falk, presidente da Ferring Pharmaceuticals. “O anúncio de hoje não é apenas um marco para as pessoas que têm infecções por C. difficile recorrentes, mas também representa um passo significativo que promete melhor compreensão, diagnóstico, prevenção e tratamento de muitas outras doenças com o uso dos nossos conhecimentos em rápida evolução sobre o papel do microbioma na saúde humana e nas doenças”.
Consulte as importantes informações de segurança abaixo, e, para informações completas sobre prescrição, acesse: https://www.ferringusa.com/pi/rebyota.
Sobre a infecção por C. difficile (ICD)
A ICD é uma doença grave e potencialmente mortal que afeta pessoas em todo o mundo. A bactéria C. difficile causa sintomas debilitantes, como diarreia grave, febre, sensibilidade ou dor no estômago, perda de apetite, náusea e colite (inflamação do cólon).3 A ICD pode ser o início de um ciclo vicioso de recorrência, gerando um ônus significativo para os pacientes e o sistema de saúde.4,5 Estima-se que até 35% dos casos de ICD se repetem após o diagnóstico inicial e as pessoas que tiveram uma recorrência correm um risco significativamente maior de novas infecções.6,7,8,9 Após a primeira recorrência, estima-se que até 65% dos pacientes podem desenvolver uma recorrência subsequente.8,9 Os antibióticos (o padrão atual de cuidados para o tratamento da ICD) tratam a doença, mas também podem ser um fator que contribui para um ciclo vicioso de recorrência, gerando um ônus significativo para os pacientes que sofrem desta doença debilitante e potencialmente mortal.3,10
SOBRE O REBYOTA
O REBYOTA é indicado para prevenir a recorrência da infecção por Clostridioides difficile (ICD) em indivíduos acima de 18 anos após tratamento com antibióticos para ICD recorrente. O REBYOTA é um produto pré-embalado de dose única (150 ml) com administração retal para suspensão da microbiota. O REBYOTA é obtido de doadores qualificados e testado para um painel de patógenos transmissíveis.
INDICAÇÕES
O REBYOTA é indicado para a prevenção da recorrência de infecção por Clostridioides difficile (C. diff) em pessoas acima de 18 anos após tratamento com antibióticos para C. diff recorrente.
Limitações de uso:
O REBYOTA não é indicado para a primeira ocorrência de C. diff.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES DE SEGURANÇA
- Você não deve tomar REBYOTA se tiver um histórico de reação alérgica grave (por ex., anafilaxia) ao REBYOTA ou a qualquer um de seus componentes.
- Você deve informar ao seu médico sobre qualquer infecção que acha que possa ter adquirido após a administração.
- Antes do tratamento com REBYOTA, converse com seu médico sobre a possibilidade de uma reação alérgica súbita após a administração.
- Converse com seu médico sobre qualquer alergia alimentar conhecida.
- Entre os efeitos colaterais mais comuns estão dor de estômago (8,9%), diarreia (7,2%), inchaço (3,9%), gases (3,3%) e náusea (3,3%).
- O REBYOTA não foi estudado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
- Os estudos clínicos não determinaram se adultos acima de 65 anos responderam de forma diferente dos adultos mais jovens.
Recomendamos informaràFDA os efeitos colaterais negativos dos medicamentos prescritos. Acesse www.FDA.gov/medwatch ou ligue para 1-800-332-1088.
Clique para ver todas as informações de prescrição.
Sobre a Ferring Pharmaceuticals
A Ferring Pharmaceuticals é um grupo biofarmacêutico especializado e impulsionado por pesquisas, comprometido em ajudar pessoas em todo o mundo a construir famílias e viver uma vida melhor. Com sede em Saint-Prex, Suíça, a Ferring é líder em medicina reprodutiva e saúde da mulher, e em áreas de especialidade dentro da gastrenterologia e urologia. A Ferring desenvolve tratamentos para mães e bebês há mais de 50 anos e possui um portfólio que abrange tratamentos desde a concepção até o nascimento. Fundada em 1950, a Ferring, de propriedade privada, emprega atualmente cerca de 6.000 pessoas em todo o mundo, tem suas próprias subsidiárias operacionais em mais de 50 países e comercializa seus produtos em 110 países.
Saiba mais em www.ferring.com ou conecte-se conosco no Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube.
A Ferring está empenhada em explorar a ligação crucial entre o microbioma e a saúde humana, começando com a ameaça de infecção recorrente por C. difficile. A Ferring está trabalhando para desenvolver novas terapias baseadas em microbiomas para atender a importantes necessidades não atendidas e ajudar as pessoas a viver uma vida melhor. Conecte-se conosco em nossos canais dedicados ao desenvolvimento de terapias para o microbioma no Twitter e LinkedIn.
Referências:
- REBYOTA. Prescribing information. Parsippany, NJ: Ferring Pharmaceuticals Inc; 2022.
- Khanna, S, Assi, M, Lee, C, et al. Efficacy and safety of RBX2660 in PUNCH CD3, a Phase III, randomized, double-blind, placebo-controlled trial with a Bayesian primary analysis for the prevention of recurrent Clostridioides difficile infection. Drugs (2022). Disponível em: https://doi.org/10.1007/s40265-022-01797-x.
- Centers for Disease Control and Prevention. What Is C. Diff? 17 de dezembro de 2018. Disponível em: https://www.cdc.gov/cdiff/what-is.html.
- Centers for Disease Control and Prevention. 24 de junho de 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/drugresistance/pdf/threats-report/clostridioides-difficile-508.pdf.
- Feuerstadt P, et al. J Med Econ. 2020;23(6):603-609.
- Riddle DJ, Dubberke ER. Clostridium difficile infection in the intensive care unit. Infect Dis Clin North Am. 2009;23(3):727-743.
- Nelson WW, et al. Health care resource utilization and costs of recurrent Clostridioides difficile infection in the elderly: a real-world claims analysis. J Manag Care Spec Pharm. 2021;27(7):828-838. doi: 10.18553/jmcp.2021.20395. Epub 11 de março de 2021.
- Kelly, CP. Can we identify patients at high risk of recurrent Clostridium difficile infection?Clin Microbiol Infect. 2012;18(suppl 6):21–27.
- Smits WK, et al. Clostridium difficile infection. Nat Rev Dis Primers. 2016;2:16020. doi: 10.1038/nrdp.2016.20.
- Lessa FC, Mu Y, Bamberg WM, et al. Burden of Clostridium difficile infection in the United States. N Engl J Med. 2015;372(9):825-834.
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.
Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/20221130006161/pt/
Contato:
Lisa Ellen
Diretora de comunicações da marca
+1-862-286-5696 (direto)
Matt Worrall
Diretor de comunicações corporativas e assuntos públicos
+44-7442-271-811
Fonte: BUSINESS WIRE
Notícias
Trocar senhas por biometria de voz vale a pena?
Cada vez mais presente no dia a dia, a biometria de voz se consolida como uma alternativa segura e prática para autenticar usuários e garantir a proteção de dados

A tecnologia avança em ritmo acelerado e, com ela, surgem novas formas de tornar o cotidiano mais seguro e simples. Um desses avanços é a biometria de voz, recurso que vem ganhando destaque em empresas e instituições que buscam reduzir riscos e facilitar o acesso a serviços.
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Substituir as tradicionais senhas por comandos de voz já é uma realidade em setores como financeiro, telecomunicações e, mais recentemente, na saúde.
A ascensão dessa solução é impulsionada por dois fatores principais: a necessidade crescente de proteger informações sensíveis e o desejo por experiências mais ágeis e descomplicadas. Com dispositivos cada vez mais integrados à nossa rotina, o reconhecimento vocal surge como uma resposta eficiente e segura para essas demandas.
Por que a biometria de voz está ganhando espaço nas empresas?
A busca por métodos de autenticação mais seguros e práticos nunca foi tão intensa. Com o aumento das ameaças digitais, senhas convencionais passaram a ser vistas como frágeis e vulneráveis a ataques. Nesse cenário, a biometria de voz desponta como uma solução capaz de unir segurança e conveniência.
Empresas de diversos segmentos já enxergam valor na tecnologia. Call centers, por exemplo, usam o recurso para validar rapidamente a identidade dos clientes, reduzindo o tempo de atendimento. Instituições financeiras também adotaram a solução para minimizar fraudes e garantir transações mais seguras. Até mesmo o varejo explora a biometria vocal para personalizar experiências e agilizar processos de compra.
Além de garantir proteção, a biometria de voz contribui para melhorar a percepção do consumidor, que passa a ter interações mais fluidas e menos burocráticas com as marcas.
Benefícios da substituição de senhas pela biometria vocal
O reconhecimento por voz vai além da segurança. Ele oferece vantagens que impactam diretamente na experiência dos usuários e na eficiência das operações.
Mais praticidade no dia a dia
Esquecer senhas é um problema comum e fonte constante de frustração. A biometria de voz elimina essa barreira. Com ela, basta falar para ter acesso a serviços, autorizar pagamentos ou validar identidades. Essa simplicidade torna as interações mais rápidas e reduz a necessidade de suporte técnico.
Outro ponto positivo é a acessibilidade. Pessoas com dificuldades motoras ou visuais se beneficiam do uso da voz como ferramenta de autenticação, o que torna a tecnologia inclusiva e adaptável a diferentes perfis.
Redução de fraudes e invasões
Cada voz é única, com características específicas que tornam a falsificação extremamente difícil. Diferente de senhas que podem ser compartilhadas ou descobertas, a biometria vocal oferece um nível superior de proteção.
Empresas que adotam a tecnologia relatam quedas significativas em tentativas de fraude. Como o reconhecimento de voz analisa aspectos como tom, velocidade e frequência, até mesmo gravações ou imitações têm pouca chance de burlar o sistema.
Aplicações em diferentes áreas
A versatilidade é outro grande atrativo. A biometria de voz não se limita a ambientes corporativos. Ela já é usada em dispositivos domésticos, serviços bancários, no setor de telecomunicações e, com destaque especial, na área da saúde.
Hospitais e clínicas começaram a explorar o recurso para otimizar atendimentos e proteger informações sensíveis. Pacientes podem ser identificados rapidamente, profissionais acessam prontuários de forma segura e processos burocráticos são simplificados.
Já usamos biometria de voz e nem sabemos?
Muita gente nem percebe, mas já usa biometria de voz no dia a dia. Assistentes virtuais como a Siri, da Apple, e o Google Assistente reconhecem a voz do usuário para oferecer respostas personalizadas e garantir mais segurança.
A Siri, por exemplo, só ativa certas funções quando identifica a voz do dono do aparelho. O mesmo acontece com o “Ok Google”, que aprende o jeito de falar de cada pessoa para evitar comandos acidentais.
Estes sistemas mostram como a tecnologia de reconhecimento de voz já está presente de forma natural na rotina.
A voz como chave de acesso
A biometria de voz é mais do que uma tendência tecnológica. Ela representa uma mudança na forma como lidamos com a segurança e a experiência do usuário. Substituir senhas por esse recurso é apostar em um futuro mais prático e protegido.
Além de aumentar a segurança e facilitar o acesso, a biometria de voz vem ganhando espaço em setores como o da saúde, com soluções de reconhecimento de voz médico que agilizam atendimentos, protegem dados pessoais e elevam a experiência dos pacientes a outro nível.
Com os avanços contínuos na área e a aceitação crescente por parte dos consumidores, tudo indica que ouvir será, cada vez mais, a chave para garantir segurança e simplicidade no dia a dia.
Por | Giovanna Angeli – SEO Marketing
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Tireoide: médica explica sobre nódulos, riscos e tratamentos
Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro

27/3/2025 –
Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 750 milhões de pessoas no mundo sofram de alguma patologia relacionada à tireoide, sendo que cerca de 60% sequer sabe da sua própria condição. Essa glândula, uma das maiores do corpo, produz hormônios e regula funções de órgãos como coração, rins, cérebro e fígado, como explica o Ministério da Saúde.
Olivia Grimaldi, médica patologista especializada em doenças de tireoide, afirma que a estimativa da OMS é preocupante por diversas razões. Uma delas é o fato de que alterações na tireoide, mesmo as subclínicas (com sintomas leves), podem afetar significativamente a qualidade de vida, o metabolismo, a saúde cardiovascular, a função cognitiva e o bem-estar emocional da pessoa.
Além disso, a falta de diagnóstico e de tratamento, em determinados casos, leva a complicações graves no futuro, já que os sintomas são inespecíficos e passíveis de serem confundidos com outras condições.
Um exemplo de complicação é o hipotireoidismo, caracterizado pela baixa produção dos hormônios T3 e T4. “Pode resultar em mixedema (inchaço da pele e dos tecidos moles como gordura e músculos, uma condição rara, mas potencialmente fatal), problemas cardíacos, infertilidade e comprometimento do desenvolvimento neurológico em bebês de mães não tratadas”, ressalta Dra. Olivia Grimaldi.
Outra preocupação é o hipertireoidismo, quando há a produção dos hormônios acima do que o corpo precisa. A pessoa pode sofrer com arritmias cardíacas, osteoporose e crise tireotóxica (“tempestade tireoidiana”, quando os hormônios tireoidianos são liberados no sangue em altíssima quantidade), considerada uma emergência médica.
“Gestantes e mulheres em idade fértil são particularmente vulneráveis, pois as alterações na função tireoidiana têm a possibilidade de afetar a fertilidade, a gravidez e o desenvolvimento fetal”, explica a médica.
A fadiga, a depressão e outros sintomas associados às doenças da tireoide podem afetar a capacidade de trabalho e a produtividade, prejudicando a qualidade de vida e o bem-estar emocional do indivíduo, salienta Dra. Olivia Grimaldi.
Nódulos
Um nódulo na tireoide é o resultado de crescimento anormal de células dentro da glândula, com a formação de uma pequena massa ou caroço.
“A grande maioria dos nódulos é benigna, mas sinalizam desequilíbrios no organismo – desde fatores hormonais até deficiências nutricionais, intoxicações, obesidade, síndrome metabólica. Olhar para as causas resolve a questão e previne nódulos em outros órgãos. Por exemplo, quantas mulheres têm nódulos na mama e tireoide? Será que não estão relacionados?”, diz.
Apesar de a maioria dos nódulos ser benigna, uma pequena porcentagem é cancerosa. “Características como crescimento rápido, consistência dura, fixação a tecidos adjacentes, rouquidão ou linfonodos aumentados no pescoço levantam suspeitas”, adverte.
Há ainda os nódulos autônomos, que produzem hormônios tireoidianos independentemente do controle do hormônio tireoestimulante (TSH). Eles são uma das causas do hipertireoidismo, com risco de complicações cardíacas e ósseas.
Nódulos grandes também podem comprimir estruturas adjacentes, como a traqueia ou o esôfago, causando dificuldade para respirar ou engolir, salienta Dra. Olivia Grimaldi.
“A punção aspirativa com agulha fina é o método de escolha para definir a urgência do tratamento. Enquanto a ultrassonografia avalia as características do nódulo, a punção é recomendada para aqueles com características suspeitas ou maiores que 1 centímetro”, esclarece.
Os resultados da punção após análise do material no microscópio são classificados de acordo com o sistema de Bethesda, que funciona como uma escala de malignidade – ou seja, fornece uma estimativa do risco e orienta as decisões de acompanhamento ou tratamento imediato.
Tratamentos para nódulos na tireoide
Dra. Olivia Grimaldi diz que o tratamento das doenças da tireoide deve ser individualizado, levando em consideração os sintomas do paciente, os resultados dos exames laboratoriais e a presença de outras condições de saúde.
No caso do tratamento clínico, o médico investiga e aborda cada um dos fatores envolvidos na formação do nódulo, como deficiência nutricional, intoxicação ambiental, desequilíbrios hormonais, síndrome metabólica, resistência insulínica e inflamação (doença de Hashimoto, por exemplo), afirma.
Segundo a médica, o iodo radioativo, medicamento à base de iodo que emite radiação, é usado para nódulos hiperfuncionantes que causam hipertireoidismo, mas atualmente pode ser substituído pela ablação para preservar a função da glândula ‒ desde que sob supervisão médica.
“A ablação por radiofrequência ou microondas é um procedimento minimamente invasivo para reduzir o tamanho de nódulos benignos sintomáticos. Também indicada para nódulos malignos de até 1 centímetro, a depender das características ultrassonográficas”, esclarece a médica.
“A cirurgia de remoção da tireoide, chamada de tireoidectomia, é indicada para nódulos malignos, grandes que causam compressão ou com suspeita de malignidade que não podem ser esclarecidos por biópsia”, complementa.
Cuidados no dia a dia
Uma pessoa diagnosticada com doença na tireoide deve tomar no dia a dia alguns cuidados, orienta Dra. Olivia Grimaldi. Primeiramente, deve seguir a medicação prescrita pelo médico e manter uma dieta equilibrada, evitando excesso de iodo (especialmente em casos de Hashimoto) e garantindo a ingestão adequada de selênio, zinco e ferro.
“O acompanhamento médico regular é fundamental. Isto é, realizar exames de sangue periódicos para monitorar a função tireoidiana e ajustar a dose da medicação, suplementação e dieta, se necessário, sempre com acompanhamento profissional”, diz a médica.
Em relação ao estilo de vida, o paciente deve gerenciar o estresse, um dos fatores que afetam a função imunológica e tireoidiana. “Praticar atividade física regularmente ajuda a melhorar o metabolismo e o bem-estar geral. Recomendo a realização de exercícios após recuperar a disposição”, pondera.
“A pessoa não pode esquecer de informar ao médico sobre todos os medicamentos e suplementos que está tomando, pois alguns podem interferir na absorção ou metabolismo dos hormônios tireoidianos”, recomenda Dra. Olivia Grimaldi.
Para mais informações, basta acessar: https://draoliviagrimaldi.com.br/
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Pesquisa da Eitri aponta que 64% dos apps decepcionam usuários
Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade

27/3/2025 –
Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade
Os apps estão se tornando cada vez mais integrados ao cotidiano das pessoas, seja para realizar compras, estudar ou fazer amigos. Entretanto, a ampla disponibilidade não garante satisfação dos users. Uma pesquisa interna da Eitri, utilizando dados de revisões e avaliações dos usuários de mais de 200 mil aplicativos em geral, incluindo apps de e-commerce, revelou informações significativas: 64% desapontam os usuários, enquanto apenas 18% atingem excelência em qualidade; aplicações de shopping lideram em excelência.
Vale destacar que, dos 205.230 apps analisados, 131.799 não possuíam avaliações suficientes para uma classificação precisa. As categorias com maior percentual de excelência são Livros e Referências (33,72%), Clima (29,60%) e Compras (29,43%). Em contrapartida, enfrentam maiores desafios em relação à satisfação dos users: Jogos de Corrida (4,94%), Jogos Educacionais (4,75%) e Dating (2,16%).
Pontos fortes e fracos dos apps
Os clientes destacam como aspectos positivos a experiência de compra quando tudo funciona corretamente (18%), a conveniência como alternativa às lojas físicas (11%), a facilidade de uso (10,3%) e a qualidade dos produtos (9%). Isso demonstra que eles apreciam, sobretudo, uma jornada que seja fácil, conveniente e ofereça bons produtos.
Entre os principais pontos fracos foram apontados a instabilidade e o desempenho insatisfatório dos apps (15%), seguidos por problemas no processo de compra (13%), falhas relacionadas a cupons e descontos (9%) e inconsistências nos fretes (6%). Essas questões técnicas e funcionais impactam negativamente, representando barreiras para a retenção de users em ambientes de e-commerce.
O que os usuários mais valorizam?
Aplicações que permitem encontrar produtos e concluir compras de forma rápida e sem complicações são valorizadas pelos usuários, que tendem a separar a qualidade dos itens da experiência com o aplicativo, indicando que a marca é apreciada independentemente do canal de venda. Quando os apps funcionam conforme o esperado, a eficiência logística se destaca como diferencial importante. Além disso, economia e oportunidades de desconto são fatores relevantes na decisão de comprar um produto.
A amplitude do catálogo também é um aspecto apreciado, assim como um bom suporte, que contribua para a fidelização dos clientes. O canal digital é percebido como alternativa relevante às lojas físicas, e a flexibilidade nas opções de finalização do pedido é valorizada. Por fim, o aplicativo é visto como extensão da experiência geral com a marca, reforçando a importância de uma plataforma eficiente e bem estruturada.
“Nossa pesquisa revelou que o mercado de apps de qualidade permanece amplamente inexplorado, apresentando uma clara distinção entre aplicações bem desenvolvidas e as que são ruins. Essa diferenciação não apenas destaca a necessidade de inovação e excelência no setor, mas também evidencia que apps bem avaliados tendem a obter maior visibilidade nas lojas de aplicativos, influenciando diretamente as decisões dos usuários”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri.
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