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Retenção de talentos nas organizações ainda é um desafio

Entre demissões em massa e o chamado “quiet quitting”, a retenção de colaboradores segue sendo uma questão sensível para as organizações. No Brasil, a rotatividade de talentos vem aumentando nos últimos anos, seja por saída voluntária ou por decisão da empresa. Independente do caso, um fato transparece: a necessidade cada vez maior de engajar pessoas e entender o que elas necessitam.

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A retenção de talentos nas organizações vem se mostrando um dos fatores que mais desafiam as lideranças e áreas de RH nas empresas nos últimos anos. Mesmo num contexto de crise global, que em tese dificulta a busca por novos empregos e, por consequência, favorece a permanência do colaborador por mais tempo, os números apontam que muitas empresas ainda têm no combate à rotatividade um de seus maiores desafios.

De acordo com um estudo conduzido com CEOs pela Robert Half, a rotatividade de colaboradores (ou turnover) no Brasil teve o maior aumento do mundo durante a pandemia, à frente de países como França, Bélgica e Reino Unido. Esse aumento ocorreu inclusive nos desligamentos voluntários, que saltaram de 33% para 48% entre 2020 e 2021.

Para além da rotatividade em si, nos últimos anos surgiram também tendências como o “quiet quitting” (em tradução livre, ‘demissão silenciosa’), que é o ato de o trabalhador fazer estritamente aquilo que é estipulado em contrato de trabalho – e nada além disso. 

De acordo com especialistas, esse comportamento seria ligado a uma busca por melhor qualidade de vida, e embora não esteja diretamente conectado à decisão de deixar o emprego, pode acabar impactando também nas métricas de retenção de talentos nas organizações no médio e longo prazo. E independente de a pessoa decidir sair ou não da empresa, ambos os casos podem ser prejudiciais aos negócios. 

“O turnover gera perda de qualidade com a saída de profissionais adaptados ao trabalho, além de custos com atração e treinamento de novos colaboradores. E o quiet quitting é um sintoma muito forte de perda de conexão com o trabalho, o que também gera impactos”, afirma Daniel Santa Cruz, fundador da consultoria Santo Caos, especializada em projetos de cultura e clima organizacional, comunicação interna e diversidade e inclusão.

Ainda segundo o especialista, a rotatividade e o “quiet quitting” são, por natureza, custos que poderiam ser prevenidos, seja com o desenvolvimento das pessoas e melhor esclarecimento de papeis para que elas possam desempenhar bem; seja com a preocupação em engajar e cuidar do bem-estar desses empregados para evitar que saiam da empresa.

Essa preocupação com o bem-estar dos colaboradores e a qualidade de vida parece ser também uma exigência cada vez maior por parte dos trabalhadores. Uma pesquisa da multinacional Randstad, lançada em 2023, e que entrevistou mais de 35 mil profissionais em todo o mundo, aponta que 93% dos entrevistados consideram o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional um fator primordial na escolha de emprego. Além disso, 83% dos participantes da pesquisa afirmaram priorizar horários de trabalho flexíveis ao buscar um novo emprego.

Nesse sentido, outra tendência muito recente nas organizações é a adoção da semana de 4 dias de trabalho, que já vem sendo testada oficialmente em diversos países, e adotada de forma pioneira por algumas empresas no Brasil. Além de um benefício voltado para o bem-estar, a aposta é que esse novo modelo de trabalho também contribua para a retenção de talentos nas organizações.

“Desde que começamos a testar a semana de 4 dias de trabalho, percebemos que o bem-estar das pessoas aumentou, com mais tempo para fazer atividades que antes não conseguiam. E a percepção da qualidade do nosso serviço se manteve nesse período”, afirma Daniel Santa Cruz, da Santo Caos, que adotou a filosofia de manter a mesma produtividade trabalhando menos horas em janeiro de 2023, e até o momento vem mantendo esse regime, sem redução salarial ou de benefícios para os colaboradores.

Essa nova filosofia de trabalho é um exemplo dentre vários fatores positivos que as empresas podem oferecer a potenciais colaboradores, e que acabam sendo um diferencial. De acordo com pesquisa realizada pela Universum, dentre os 1.600 líderes empresariais entrevistados, 86% priorizaram o tema de employer branding (ou marca empregadora) em 2022. Marca empregadora é a percepção que uma empresa constrói como local para se trabalhar, e como mostram os dados, a construção de uma marca empregadora forte vem sendo um fator muito buscado pelas organizações visando a atração de novos funcionários.

No reverso da moeda, outro fator que vem impactando bastante as métricas de retenção de talentos nas organizações são os chamados layoffs, termo que no Brasil vem sendo utilizado como sinônimo de demissão em massa, embora seu significado original seja a suspensão temporária do contrato de trabalho. 

A área de tecnologia, anteriormente encarada como um setor que disputava a contratação de profissionais, havia contabilizado até fevereiro de 2023 um total de mais de 103 mil demissões em todo o mundo, de acordo com o portal Layoffs.fyi. Em geral associadas a reestruturações estratégicas ou financeiras das organizações, as demissões em massa vêm atingindo um número maior de profissionais a cada dia. E a decisão de demitir em massa não impacta somente quem sai, mas também quem fica.

“O senso comum diz que manter o emprego é a melhor coisa que poderia acontecer. Porém, estar numa organização que passa por cortes frequentes é algo que gera muita insegurança no trabalhador. A pergunta que sempre fica é: eu serei o próximo?”, aponta Santa Cruz, da consultoria Santo Caos.

Seja em empresas que estão disputando mão de obra com concorrentes ou demitindo em massa, a retenção de talentos nas organizações ainda é um tema que permeia os debates sobre o mundo do trabalho atualmente. Na esteira de inovações tecnológicas como o recente boom das inteligências artificiais, um fator mais antigo ainda parece ter um papel central: o humano.

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Marca mineira lança cachaça com sementes de Jequitibá para consumidores plantarem árvore que está sob risco de extinção

A Seleta Jequitibá foi desenvolvida pensando em consumidores que buscam uma cachaça de qualidade, leve e versátil, que vai bem na dose e no drink.

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Marca mineira lança cachaça
Marca mineira lança cachaça

Foto: Divulgação

Gigante da floresta. Esse é o significado de Jequitibá na língua tupi. Símbolo de municípios e estados brasileiros, a árvore nativa da Mata Atlântica Brasileira é uma das maiores árvores do país e uma das espécies mais longevas, tanto que, uma Jequitibá-Rosa localizada em Santa Rita do Passa Quatro é considerada uma das árvores mais antigas do mundo, tendo quase 03 mil anos de idade. Apesar de sua importância para o Brasil, algumas espécies de Jequitibá estão sob risco de extinção por conta da exploração ilegal.

Como uma forma de homenagear essa árvore que desempenha um papel fundamental no ecossistema brasileiro e ao mesmo tempo ressaltar a importância do respeito à natureza, a cachaça Seleta, maior produtora de cachaça artesanal do Brasil, acaba de lançar a Seleta Jequitibá. Desenvolvida pensando em consumidores que buscam uma cachaça de qualidade, leve e versátil, a bebida foi armazenada por um ano e meio em tonéis de Jequitibá.

O resultado é uma cachaça com coloração sutilmente dourada e brilhante, textura aveludada, notas suaves de frutas secas e caramelo e aromas adocicados. A Seleta Jequitibá pode ser consumida em doses, mas por ser uma bebida com uma tonalidade mais clara e brilhante, transforma os drinks e a tradicional caipirinha em uma nova experiência sensorial e gustativa, com os sabores da cana agregados à leveza do Jequitibá.

Para incentivar o plantio da árvore e mostrar que é possível unir o prazer de degustar a vida e responsabilidade ambiental, cada garrafa da bebida, nas versões de 700ml e 1l, vem acompanhada de sementes de Jequitibá.

Todas as versões da Seleta Jequitibá já podem ser adquiridas em diversos PDVs pelo Brasil ou pela loja oficial da Seleta (https://www.lojaseleta.com.br/). Tem preço sugerido de R$ 22,90 (275ml), R$ 45,90 (700ml) e R$ 52,90 (1L).

“A Seleta é conhecida por sua tradição, então faz parte da trajetória da marca o empenho em manter viva a história do nosso país através de nossas cachaças, produto que carrega o DNA do Brasil. Sendo assim, nós produzimos a Seleta Jequitibá pensando em qualidade e sofisticação e em ressaltar a importância de preservarmos a natureza, algo fundamental para garantirmos o nosso bem-estar e qualidade de vida”, declara Gilberto Luiz, diretor executivo da marca.

Sobre a Seleta

A história de uma das cachaças de alambique mais tradicionais e apreciadas do país, começou em 1980 quando foi fundada. Toda a produção da Seleta está concentrada em Salinas, cidade localizada no sertão de Minas Gerais, conhecida como a Capital Nacional da Cachaça. Salinas recebeu em 2012 o selo de Indicação Geográfica do INPI pelas características do clima, solo e localização geográfica, responsáveis pela singularidade das cachaças produzidas na região. Saiba mais em https://cachacaseleta.com.br/

 

Por | Renato Lopes – Notícia EXPRESSA

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Mineiros podem concorrer a 8 mil bolsas de estudo para gamers

Para participar, basta ser entusiasta pelo mundo dos jogos eletrônicos e ter acima de 16 anos; as inscrições ficarão abertas até 21 de julho.

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Mineiros
A ação é feita em parceria com a CNB Esports, um dos clubes de esportes eletrônicos mais tradicionais da América Latina / IA Meta / Foto: Divulgação

O Santander Universidades abriu as inscrições para a terceira edição do Santander Gamer Pro. O programa vai conceder 8 mil bolsas de estudo gratuitas que visam contribuir para o desenvolvimento dos e-sports no País. A ação é feita em parceria com a CNB Esports, um dos clubes de esportes eletrônicos mais tradicionais da América Latina, e oferecerá cursos para os principais jogos da atualidade, como League of Legends (LoL), Valorant e Marvel Rivals, além de um módulo voltado para quem deseja se tornar streamer profissional. Os interessados podem ser inscrever até 21 de julho, pelo Santander Open Academy. Não é necessário ter experiência nos jogos ou ser cliente do Banco para participar.

Para essa edição, as vagas por trilha de conteúdo serão distribuídas conforme a demanda de inscrições e serão aplicadas de forma online dentro da plataforma da CNB Esports. Uma metodologia de avaliação em etapas irá selecionar quatro candidatos que tiverem o maior índice de aproveitamento do programa para receber uma extensão do curso por 30 dias e um apoio financeiro de R$ 2 mil para viver uma experiência única atuando nos times de base da CNB Esports.

“O projeto nasceu para transformar talento em oportunidade. Ao oferecer bolsas em jogos que estão em evidência, apoiamos o sonho de quem almeja prosperar dentro de um mercado em constante evolução, que cresce exponencialmente e que hoje é uma porta de entrada para o primeiro emprego de muitos jovens brasileiros”, afirma Márcio Giannico, Senior Head de Governos, Instituições, Educação e Universia do Santander. Desde seu lançamento, em 2022, o programa Santander Gamer Pro atraiu mais de 100 mil inscritos e mais de 45 mil alunos participaram dos cursos.

Com a finalidade de promover a diversidade e inclusão entre os candidatos, a Santander Gamer Pro terá 5% das vagas para PCDs, 30% para mulheres, 40% para pretos e pardos e 25% para ampla concorrência. As inscrições devem ser feitas pelo Santander Open Academy até 21/07/2025 pelo endereço https://app.santanderopenacademy.com/pt-BR/program/santandergamerpro2025?utm_source=Imprensa&utm_medium=Press-Release&utm_campaign=SOABR-GamerPro25-Imprensa.

 

Por | Silvia Dias da Costa – Vora Comunicação

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JEMG e Liga Esportiva NESCAU® firmam parceria histórica para impulsionar o esporte escolar em Minas Gerais

Parceria inédita entre JEMG e Liga NESCAU® promove inclusão, kits esportivos e experiências transformadoras para jovens atletas em Minas Gerais.

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JEMG e Liga Esportiva NESCAU®
Esq. p/dir: Monica Meale (Beo de Bebidas e Cereais Nestlé Brasil), Guilherme Cicarini (Coordenador técnico Federação de Esportes de MG), Tomás Mendes (Subsecretário de Esportes de MG), Fernanda Batista (Diretora de Incentivo ao Desporto Educacional da Subsecretaria de Estado de MG) / Foto: Caio Menezes - Liga Esportiva NESCAU®

Em uma iniciativa inédita, os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) e a Liga Esportiva NESCAU® se unem para fortalecer o desenvolvimento do esporte escolar em todo o estado. A ação conjunta contempla todos os 853 municípios mineiros, marcando uma cobertura de 100% e impactando milhares de crianças e jovens atletas.

A colaboração tem como foco a valorização das etapas regional e estadual I e II do JEMG/2025, com experiências enriquecedoras para os estudantes-atletas. Entre os destaques, estão a distribuição de kits exclusivos de produtos NESCAU® e ativações especiais durante os eventos esportivos.

A iniciativa é viabilizada pela Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (FEEMG), parceira técnica do Governo de Minas na organização dos Jogos Escolares há 25 anos. O reforço desta união se materializa também com a presença inspiradora do nadador paralímpico Gabriel Araújo, o “Gabrielzinho”. Mineiro e revelado no próprio JEMG, o atleta, que brilhou com três medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Paris, participará da etapa estadual como embaixador do evento, levando alegria, simpatia e inspiração aos jovens.

O JEMG é promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), e conta com a execução técnica da FEEMG e o apoio oficial da Liga Esportiva NESCAU®.

Destaque para diversidade e inclusão com a Liga Esportiva NESCAU®

Reconhecida como um dos maiores campeonatos escolares do país, a Liga Esportiva NESCAU® é pioneira na promoção de competições que reúnem modalidades adaptadas e não adaptadas, promovendo a inclusão de jovens com e sem deficiência em um mesmo ambiente esportivo.

Com uma trajetória marcada pela valorização da diversidade, a Liga NESCAU® tem ampliado sua presença pelo Brasil desde 2019. Em sua segunda edição em Belo Horizonte, prevista para este ano, espera-se a participação de aproximadamente 1.500 crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos, com mais de 50% de presença feminina e 10% de atletas PCDs. O evento contará com oito práticas esportivas, organizadas em modalidades competitivas, oficinas e desafios lúdicos.

Além disso, o evento será abrilhantado pela participação do nadador paralímpico Daniel Dias, um dos maiores atletas da natação adaptada do mundo e embaixador oficial da marca NESCAU®.

Leia mais notícias sobre educação e juventude em Poços entre Aspas

Conheça mais sobre a Liga Esportiva NESCAU® no site oficial da Nestlé

 

Por | Poços entre Aspas

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