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Evento Women’s Entrepreneurship Accelerator na 67a sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres clama por ecossistemas de inovação digital com inclusão de gênero

Evento multissetorial de alto nível sobre como liberar o potencial de mulheres empreendedoras para inovar na economia digital como um prelúdio para o anúncio dos três primeiros vencedores do Desafio de Inovação Digital do WEA

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Aproveitando o tema deste ano da Comissão sobre a Situação das Mulheres (Commission on the Status of Women, CSW67) em inovação e tecnologia a partir de uma perspectiva de gênero, o evento paralelo Women’s Entrepreneurship Accelerator (WEA) CSW, realizado na sede da MetLife em Nova York, reuniu um painel de especialistas de alto nível. Os representantes seniores das agências parceiras do WEA, representantes do setor privado e a sociedade civil discutiram maneiras para a construção de um ecossistema mais sensível ao gênero para mulheres empreendedoras para que possam participar e competir na economia digital. Os oradores identificaram o WEA como uma solução multissetorial essencial para se enfrentar os obstáculos do empreendedorismo feminino.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20230517005572/pt/

The Women’s Entrepreneurship Accelerator (WEA) is a multi-stakeholder partnership on women’s entrepreneurship established during UNGA 74. It convenes six UN agencies, International Labour Organization (ILO), International Trade Centre (ITC), International Telecommunication Union (ITU), United Nations Development Programme (UNDP), UN Global Compact (UNGC), UN Women and Mary Kay Inc. to empower 5 million women entrepreneurs by 2030. (Credit: WEA)

The Women’s Entrepreneurship Accelerator (WEA) is a multi-stakeholder partnership on women’s entrepreneurship established during UNGA 74. It convenes six UN agencies, International Labour Organization (ILO), International Trade Centre (ITC), International Telecommunication Union (ITU), United Nations Development Programme (UNDP), UN Global Compact (UNGC), UN Women and Mary Kay Inc. to empower 5 million women entrepreneurs by 2030. (Credit: WEA)

Ao abordar pela primeira vez o papel da inovação e tecnologia a partir de uma lente de gênero desde a sua criação, o conjunto de conclusões acordadas adotadas pelos estados-membros na CSW67 oferece orientação de melhores práticas para as partes interessadas, incluindo governos, setor privado e sociedade civil. A orientação tem como objetivo promover a participação plena e igualitária e liderança de mulheres e meninas na idealização e implantação de tecnologias digitais e processos de inovação.

Os palestrantes se focaram na:

  • importância crítica do empreendedorismo feminino como o principal impulsionador da inovação para enfrentar os desafios da sociedade e

  • contribuição que as mulheres empreendedoras fazem para o crescimento econômico e redução da pobreza.

As barreiras enfrentadas por mulheres empreendedoras no crescimento de seus negócios e na colocação de seus produtos e serviços no mercado também tiveram destaque, o que inclui:

  • a falta de acesso ao capital, normas sociais desiguais, falta de conectividade e restrições de tempo e habilidades, tudo isso dificulta a sua capacidade de competir no mercado digital.

A digitalização como uma facilitador essencial para as mulheres empreendedoras e o papel das tecnologias digitais em apoiar os negócios de mulheres durante a pandemia foram enfatizados, assim como as consequências da pandemia na participação das mulheres no mercado de trabalho e nos direitos das mulheres em geral.

A importância de se criar um ecossistema forte para as mulheres empreendedoras para que possam competir e dimensionar seus negócios foi central para a discussão. Os palestrantes, representando diferentes setores do ecossistema, destacaram o WEA como uma plataforma perfeita e excepcional que trabalha para mitigar os obstáculos às mulheres empreendedoras por meio de parcerias com o setor privado e seis agências diferenciadas da ONU.

O evento WEA também foi uma oportunidade para anunciar os ganhadores do Desafio de Inovação Digital do WEA.

Essa é uma iniciativa do evento WEA realizada pela ITU (International Telecommunication Union) em colaboração com a Mary Kay, e o objetivo do Desafio é construir um contexto propício para mulheres empreendedoras ao abordar as barreiras ao empreendedorismo feminino, incluindo a divisão digital de gênero, que complementa o tema da CSW67 deste ano sobre inovação e tecnologia a partir de uma perspectiva de gênero.

Lançado em dezembro de 2022 em Genebra, na sede global da International Telecommunication Union, parceiro do WEA, o Desafio da Inovação Digital do WEA recebeu 250 inscrições de empresas em 54 países pertencentes a mulheres ou com no mínimo uma fundadora, cada uma com sua solução digital exclusiva destinada a gerar benefícios socioeconômicos em suas comunidades. Em sincronia com a Aliança de Inovação e Empreendedorismo para o Digital da ITU (International Telecommunication Union), o objetivo do desafio é mostrar como é um ecossistema emergente de inovadores digitais e construir um contexto propício para mulheres empreendedoras participarem da economia digital.

Os dez vencedores do desafio foram convidados a apresentar seu discurso de dois minutos ao vivo diante de um grande júri no evento CSW composto por investidores e representantes intersetoriais que apresentaram suas perspectivas exclusivas.

Os membros do grande júri incluíram:

  • Dan Seymour, diretora de Parcerias Estratégicas, ONU Mulheres;
  • Deborah Gibbins, diretora de operações, Mary Kay Inc.;
  • Harry O’Mealia, diretora executiva e presidente, 1919 Investment Counsel;
  • Julia Pimsleur, fundadora, Million Dollar Women Network;
  • Selin Oz, Banco PME Banco do Empreendedor, gerente sênior, Garanti BBVA;
  • Tess Mateo, investidora de Impacto ESG em Sustentabilidade, delegada do W20 (Women 20) dos EUA para o G20;
  • Ursula Wynhoven, representante nas Nações Unidas em Nova York, International Telecommunication Union.

Os dez ganhadores terão acesso ao “Programa de Aceleração do Desafio de Inovação Digital” nos próximos meses, onde receberão treinamento de capacitação e participarão de um treinamento virtual intensivo para ajudar a refinar ainda mais seus planos de negócios, assim como orientação especializada e acesso a uma rede de agentes de mudança. Depois disso, os ganhadores selecionados participarão do prestigioso Fórum Global de Inovação da ITU ainda este ano e ingressarão em uma comunidade de práticas para explorar maneiras para superar a divisão da inovação digital e enfrentar os desafios globais.

Prêmios de menção especial foram concedidos a três empresas que receberam horas de consultoria da 1919 Investment Counsel. Em primeiro lugar e a destinatária de 10 horas de serviços de consultoria foi a Tiny Totos, uma empresa social queniana que trabalha para garantir cuidados infantis de qualidade. Ao oferecer treinamento, acesso ao capital, uma rede e uma plataforma de tecnologia, a Tiny ajuda a estabelecer creches para aumentar a disponibilidade de cuidados infantis e aprimorar a qualidade dos serviços de assistênciaàinfância no país.

Recebendo cinco horas cada um dos serviços de consultoria, os dois segundos classificados, Health Innovation Exchange (HIEx) e Gwiji for Women Gig Workers, também estão lidando com os principais desafios sociais. A HIEx identifica os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde e conecta os inovadores com os principais protagonistas do ecossistema de saúde, principalmente na África e Ásia, para entregar soluções que podem aprimorar o acesso a serviços de assistência médica de qualidade. O Gwiji for Women Gig Workers é uma start-up de tecnologia que lida com barreirasàparticipação no mercado de trabalho por mulheres de baixa renda no Quênia. Ele identifica, examina, treina e capacita mulheres de origens socioeconômicas mais baixas, como faxineiras casuais, e as conecta a clientes em potencial por meio de um aplicativo móvel.

O Desafio da Inovação Digital do WEA foi realizado de encontro a um contexto econômico em rápida mudança, que viu o surgimento de tecnologias digitais e o crescimento de uma economia digital. Ao reconhecer o potencial da aceleração digital em perpetuar as desigualdades, o desafio apresentou uma oportunidade para se discutir a digitalização como uma barreiraàcondição econômica das mulheres.

O painel de discussão de alto nível incluiu os seguintes representantes intersetoriais:

  • Convidada:
    • Dr. Cindy Pace, vice-presidente, diretora global de Diversidade, Equidade e Inclusão, MetLife
  • Discursos de abertura:
    • Anita Bhatia, secretária-geral adjunta e diretora executiva adjunta de Coordenação, Parcerias, Recursos e Sustentabilidade da ONU, ONU Mulheres
    • Ulrika Modéer, secretária-geral adjunta da ONU e diretora do Gabinete de Relações Externas e Advocacia, UNDP
  • Notas introdutórias:
    • Deborah Gibbins,diretora de operações, Mary Kay Inc.
  • Principal palestrante:
    • Virginia Littlejohn, codiretora da delegação americana do Women20 (W20) para os países do G20; coordenadora global, W20’s Women Entrepreneurs Act Initiative (WE Act); consultora, Women7 (W7) para os países do G7 e equipe cocoordenadora para Empoderamento Feminino, Participação Significativa e Liderança; Forbes Women 50 over 50 (Investimento)
  • Palestrante:
    • Sonia Jorge, fundadora e diretora executiva, Global Digital Inclusion Partnership (GDIP)
  • Observações finais:
    • Dr. Cosmas Luckyson Zavazava, diretor do Gabinete para o Desenvolvimento das Telecomunicações, ITU

Os palestrantes acima falaram sobre a importância do empreendedorismo feminino como um habilitador essencial dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e a necessidade de se criar um ecossistema mais sensível ao gênero para mulheres empreendedoras para que possam competir e dimensionar seus negócios na economia digital.

“Mulheres empreendedoras enfrentam obstáculos que impedem o crescimento de seus negócios, desdeàfalta de capital até as normas sociais, assim como das restrições de tempo e habilidades. O empreendedorismo pode ser uma força poderosa para se enfrentar os desafios da sociedade. Entretanto, o empreendedorismo e os benefícios que ele pode gerar permanecem sendo dominados por homens. Ao desenvolver um ecossistema mais sensível ao gênero para as start-ups e ao desafiar os modelos de negócios atuais, podemos eliminar os obstáculos que as mulheres empreendedoras enfrentam para que possam alcançar o sucesso e atingir todo o seu potencial.”

Dra. Cindy Pace, vice-presidente, diretora global de Diversidade, Igualdade e Inclusão, MetLife

“Duzentos milhões de mulheres na Índia receberam dinheiro durante a pandemia porque a digitalização tornou isso possível por meio de seus celulares, assim como por meio de um sistema de identificação nacional. Entretanto, dois anos na vida pós-pandêmica, as mulheres continuam a enfrentar enormes barreiras no acesso ao capital de risco e, portanto,àinovação. Sabemos que menos de 5% do capital de risco vai para empresas pertencentes a mulheres e até que o ecossistema de financiamento para mulheres mude, nada vai mudar muito na vida das mulheres empreendedoras.”

Anita Bhatia, secretária-geral adjunta da ONU e diretora executiva adjunta da ONU Coordenação, Parcerias, Recursos e Sustentabilidade, ONU Mulheres

“Vimos mais de 600 milhões de pessoas utilizarem a Internet pela primeira vez nos últimos dois anos, mas 2,7 bilhões de pessoas ainda estão off-line, a maioria das quais são mulheres. As mulheres também têm 25% menos probabilidade do que os homens de saber como usar as tecnologias, o que as priva de oportunidades básicas para tirar proveito de tecnologias para prosperar. Ainda por cima, empresas pertencentes a mulheres representam 30% das empresas registradas no mundo inteiro, mas apenas 10% têm acesso ao capital necessário para crescer. Devemos também lembrar que a legislação básica tem que estar em vigor para que a tecnologia digital beneficie as mulheres e isso significa que os direitos das mulheres precisam ser trabalhados ao mesmo tempo.”

Ulrika Modéer, secretária-geral adjunta da ONU e diretora do Escritório de Relações Externas e Advocacia, PNUD

“Precisamos reverter a tendência atual de inovações ignorantes ao gênero e corrigir a lacuna de gênero digital que existe no acesso às tecnologias e na educação e habilidades digitais. A hora é agora para garantir que as mulheres não sejam abandonadas. Isso é uma façanha grande demais para apenas uma empresa ou um setor assumir. Dada a escala do desafio, precisamos de mais parceiros intersetoriais para unir esforços para a criação de condições para que as mulheres empresárias possam inovar, competir e prosperar. Com o Women’s Entrepreneurship Accelerator, temos uma plataforma completa para moldar um mercado e uma sociedade mais digital, igualitária e inclusiva.”

Deborah Gibbins, diretora de operações, Mary Kay Inc.

“A pesquisa mostrou que há um preconceito inerente quanto ao gênero que obstrui o acesso igualitário de mulheres empreendedoras aos recursos do ecossistema, como finanças e mercados, enquanto a fraca colaboração do governo e do setor privado nos ecossistemas impede o empreendedorismo das mulheres de acessar os principais pilares do ecossistema. Consequentemente, muitas mulheres empreendedoras tendem a “seguir sozinhas”. Políticas e estruturas de parceria que adotam uma abordagem mais holística e sinérgica, como o Women’s Entrepreneurship Accelerator, são essenciais para se liberar todo o potencial do empreendedorismo feminino. Expandir ainda mais a parceria do WEA pode ajudar a impulsionar ainda mais o progresso.”

Virginia Littlejohn, codiretora da delegação americana do Women20 (W20) para os países do G20; coordenadora global, W20’s Women Entrepreneurs Act Initiative (WE Act); consultora, Women7 (W7) para os países do G7 e equipe cocoordenadora para Empoderamento Feminino, Participação Significativa e Liderança; Forbes Women 50 over 50 (Investimento)

“Na última década, o mundo perdeu por volta de um trilhão de dólares porque não incluímos as mulheres na atividade econômica digital. Se revertemos isso, podemos ganhar mais de $ 525 bilhões decorrentes do fechamento dessa lacuna, o que significa que os governos podem ganhar $ 525 bilhões adicionais nos próximos cinco anos se incluírem as mulheres como agentes econômicos ativos. Além disso, para fechar a lacuna na conectividade universal significativa até 2030, precisamos de apenas $ 430 bilhões. Colocando em perspectiva, isso é quanto o mundo gasta todos os anos em refrigerantes! Isso é fundamental para colocar as mulheres on-line, criar oportunidades de empreendedorismo e criar oportunidades de participação, criação, inovação e engajamento com serviços e produtos digitais.”

Sonia Jorge, fundadora e diretora executiva, Estratégia e Parcerias, Global Digital Inclusion Partnership

“As soluções apresentadas por todo o Desafio indiscutivelmente estão mudando o mundo para melhor. As inovações inclusivas e igualitárias ajudarão a navegar em um novo mundo digital cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo. Os ecossistemas de inovação digital ainda sofrem de uma divisão substancial de gênero que afeta a todos. Mais ecossistemas de inovação digital com inclusão de gênero são necessários para elevar as economias e sociedades do mundo inteiro e para ajudar a proteger contra as crises socioeconômicas que temos visto.”

Dr. Cosmas Luckyson Zavazava, diretor do Gabinete para o Desenvolvimento das Telecomunicações na ITU

Uma gravação do evento do painel está disponível aqui e uma gravação do Desafio de Inovação Digital do WEA está disponível aqui.

Sobre o Women’s Entrepreneurship Accelerator

O Women’s Entrepreneurship Accelerator (WEA) é uma parceria multissetorial sobre o empreendedorismo feminino estabelecida durante a AGNU 74. Ele reúne seis agências da ONU, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Centro de Comércio Internacional (ITC), a União Internacional de Telecomunicações (UIT), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Pacto Global da ONU (UNGC), o ONU Mulheres e a Mary Kay Inc. para capacitar cinco milhões de mulheres empreendedoras até 2030.

O objetivo final da iniciativa é maximizar o impacto do desenvolvimento do empreendedorismo feminino na realização das Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com a criação de um ecossistema propício para mulheres empreendedoras do mundo inteiro. O WEA exemplifica o poder transformador de uma parceria múltipla de magnitude única para aproveitar o potencial de mulheres empreendedoras. Saiba mais em we-accelerate. Siga-nos no: Twitter (We_Accelerator), Instagram (@we_accelerator), Facebook (@womensentrepreneurshipaccelerator), LinkedIn (@womensentrepreneurshipaccelerator)

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Comunicações corporativas da Mary Kay Inc.

marykay.com/newsroom

(+1) 972.687.5332 ou media@mkcorp.com

Fonte: BUSINESS WIRE

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Tireoide: médica explica sobre nódulos, riscos e tratamentos

Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro

Publicado

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27/3/2025 –

Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 750 milhões de pessoas no mundo sofram de alguma patologia relacionada à tireoide, sendo que cerca de 60% sequer sabe da sua própria condição. Essa glândula, uma das maiores do corpo, produz hormônios e regula funções de órgãos como coração, rins, cérebro e fígado, como explica o Ministério da Saúde.

Olivia Grimaldi, médica patologista especializada em doenças de tireoide, afirma que a estimativa da OMS é preocupante por diversas razões. Uma delas é o fato de que alterações na tireoide, mesmo as subclínicas (com sintomas leves), podem afetar significativamente a qualidade de vida, o metabolismo, a saúde cardiovascular, a função cognitiva e o bem-estar emocional da pessoa.

Além disso, a falta de diagnóstico e de tratamento, em determinados casos, leva a complicações graves no futuro, já que os sintomas são inespecíficos e passíveis de serem confundidos com outras condições.

Um exemplo de complicação é o hipotireoidismo, caracterizado pela baixa produção dos hormônios T3 e T4. “Pode resultar em mixedema (inchaço da pele e dos tecidos moles como gordura e músculos, uma condição rara, mas potencialmente fatal), problemas cardíacos, infertilidade e comprometimento do desenvolvimento neurológico em bebês de mães não tratadas”, ressalta Dra. Olivia Grimaldi.

Outra preocupação é o hipertireoidismo, quando há a produção dos hormônios acima do que o corpo precisa. A pessoa pode sofrer com arritmias cardíacas, osteoporose e crise tireotóxica (“tempestade tireoidiana”, quando os hormônios tireoidianos são liberados no sangue em altíssima quantidade), considerada uma emergência médica.

“Gestantes e mulheres em idade fértil são particularmente vulneráveis, pois as alterações na função tireoidiana têm a possibilidade de afetar a fertilidade, a gravidez e o desenvolvimento fetal”, explica a médica. 

A fadiga, a depressão e outros sintomas associados às doenças da tireoide podem afetar a capacidade de trabalho e a produtividade, prejudicando a qualidade de vida e o bem-estar emocional do indivíduo, salienta Dra. Olivia Grimaldi.

Nódulos

Um nódulo na tireoide é o resultado de crescimento anormal de células dentro da glândula, com a formação de uma pequena massa ou caroço. 

“A grande maioria dos nódulos é benigna, mas sinalizam desequilíbrios no organismo – desde fatores hormonais até deficiências nutricionais, intoxicações, obesidade, síndrome metabólica. Olhar para as causas resolve a questão e previne nódulos em outros órgãos. Por exemplo, quantas mulheres têm nódulos na mama e tireoide? Será que não estão relacionados?”, diz.

Apesar de a maioria dos nódulos ser benigna, uma pequena porcentagem é cancerosa. “Características como crescimento rápido, consistência dura, fixação a tecidos adjacentes, rouquidão ou linfonodos aumentados no pescoço levantam suspeitas”, adverte.

Há ainda os nódulos autônomos, que produzem hormônios tireoidianos independentemente do controle do hormônio tireoestimulante (TSH). Eles são uma das causas do hipertireoidismo, com risco de complicações cardíacas e ósseas.

Nódulos grandes também podem comprimir estruturas adjacentes, como a traqueia ou o esôfago, causando dificuldade para respirar ou engolir, salienta Dra. Olivia Grimaldi. 

“A punção aspirativa com agulha fina é o método de escolha para definir a urgência do tratamento. Enquanto a ultrassonografia avalia as características do nódulo, a punção é recomendada para aqueles com características suspeitas ou maiores que 1 centímetro”, esclarece.

Os resultados da punção após análise do material no microscópio são classificados de acordo com o sistema de Bethesda, que funciona como uma escala de malignidade – ou seja, fornece uma estimativa do risco e orienta as decisões de acompanhamento ou tratamento imediato.

Tratamentos para nódulos na tireoide

Dra. Olivia Grimaldi diz que o tratamento das doenças da tireoide deve ser individualizado, levando em consideração os sintomas do paciente, os resultados dos exames laboratoriais e a presença de outras condições de saúde.

No caso do tratamento clínico, o médico investiga e aborda cada um dos fatores envolvidos na formação do nódulo, como deficiência nutricional, intoxicação ambiental, desequilíbrios hormonais, síndrome metabólica, resistência insulínica e inflamação (doença de Hashimoto, por exemplo), afirma.

Segundo a médica, o iodo radioativo, medicamento à base de iodo que emite radiação,  é usado para nódulos hiperfuncionantes que causam hipertireoidismo, mas atualmente pode ser substituído pela ablação para preservar a função da glândula ‒ desde que sob supervisão médica.

“A ablação por radiofrequência ou microondas é um procedimento minimamente invasivo para reduzir o tamanho de nódulos benignos sintomáticos. Também indicada para nódulos malignos de até 1 centímetro, a depender das características ultrassonográficas”, esclarece a médica.

“A cirurgia de remoção da tireoide, chamada de tireoidectomia, é indicada para nódulos malignos, grandes que causam compressão ou com suspeita de malignidade que não podem ser esclarecidos por biópsia”, complementa.

Cuidados no dia a dia

Uma pessoa diagnosticada com doença na tireoide deve tomar no dia a dia alguns cuidados, orienta Dra. Olivia Grimaldi. Primeiramente, deve seguir a medicação prescrita pelo médico e manter uma dieta equilibrada, evitando excesso de iodo (especialmente em casos de Hashimoto) e garantindo a ingestão adequada de selênio, zinco e ferro.

“O acompanhamento médico regular é fundamental. Isto é, realizar exames de sangue periódicos para monitorar a função tireoidiana e ajustar a dose da medicação, suplementação e dieta, se necessário, sempre com acompanhamento profissional”, diz a médica.

Em relação ao estilo de vida, o paciente deve gerenciar o estresse, um dos fatores que afetam a função imunológica e tireoidiana. “Praticar atividade física regularmente ajuda a melhorar o metabolismo e o bem-estar geral. Recomendo a realização de exercícios após recuperar a disposição”, pondera.

“A pessoa não pode esquecer de informar ao médico sobre todos os medicamentos e suplementos que está tomando, pois alguns podem interferir na absorção ou metabolismo dos hormônios tireoidianos”, recomenda Dra. Olivia Grimaldi.

Para mais informações, basta acessar: https://draoliviagrimaldi.com.br/ 

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Pesquisa da Eitri aponta que 64% dos apps decepcionam usuários

Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade

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27/3/2025 –

Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade

Os apps estão se tornando cada vez mais integrados ao cotidiano das pessoas, seja para realizar compras, estudar ou fazer amigos. Entretanto, a ampla disponibilidade não garante satisfação dos users. Uma pesquisa interna da Eitri, utilizando dados de revisões e avaliações dos usuários de mais de 200 mil aplicativos em geral, incluindo apps de e-commerce, revelou informações significativas: 64% desapontam os usuários, enquanto apenas 18% atingem excelência em qualidade; aplicações de shopping lideram em excelência. 

Vale destacar que, dos 205.230 apps analisados, 131.799 não possuíam avaliações suficientes para uma classificação precisa. As categorias com maior percentual de excelência são Livros e Referências (33,72%), Clima (29,60%) e Compras (29,43%). Em contrapartida, enfrentam maiores desafios em relação à satisfação dos users: Jogos de Corrida (4,94%), Jogos Educacionais (4,75%) e Dating (2,16%). 

Pontos fortes e fracos dos apps 

Os clientes destacam como aspectos positivos a experiência de compra quando tudo funciona corretamente (18%), a conveniência como alternativa às lojas físicas (11%), a facilidade de uso (10,3%) e a qualidade dos produtos (9%). Isso demonstra que eles apreciam, sobretudo, uma jornada que seja fácil, conveniente e ofereça bons produtos.  

Entre os principais pontos fracos foram apontados a instabilidade e o desempenho insatisfatório dos apps (15%), seguidos por problemas no processo de compra (13%), falhas relacionadas a cupons e descontos (9%) e inconsistências nos fretes (6%). Essas questões técnicas e funcionais impactam negativamente, representando barreiras para a retenção de users em ambientes de e-commerce

O que os usuários mais valorizam? 

Aplicações que permitem encontrar produtos e concluir compras de forma rápida e sem complicações são valorizadas pelos usuários, que tendem a separar a qualidade dos itens da experiência com o aplicativo, indicando que a marca é apreciada independentemente do canal de venda. Quando os apps funcionam conforme o esperado, a eficiência logística se destaca como diferencial importante. Além disso, economia e oportunidades de desconto são fatores relevantes na decisão de comprar um produto. 

A amplitude do catálogo também é um aspecto apreciado, assim como um bom suporte, que contribua para a fidelização dos clientes. O canal digital é percebido como alternativa relevante às lojas físicas, e a flexibilidade nas opções de finalização do pedido é valorizada. Por fim, o aplicativo é visto como extensão da experiência geral com a marca, reforçando a importância de uma plataforma eficiente e bem estruturada. 

“Nossa pesquisa revelou que o mercado de apps de qualidade permanece amplamente inexplorado, apresentando uma clara distinção entre aplicações bem desenvolvidas e as que são ruins. Essa diferenciação não apenas destaca a necessidade de inovação e excelência no setor, mas também evidencia que apps bem avaliados tendem a obter maior visibilidade nas lojas de aplicativos, influenciando diretamente as decisões dos usuários”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri. 

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Tecnologia pode impulsionar o mercado de locação imobiliária

Dados apontam que ao menos 20% dos brasileiros moram de aluguel. Especialista da Confiax afirma que tecnologia pode desempenhar papel essencial na modernização deste processo

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27/3/2025 –

Dados apontam que ao menos 20% dos brasileiros moram de aluguel. Especialista da Confiax afirma que tecnologia pode desempenhar papel essencial na modernização deste processo

O mercado imobiliário de locação no Brasil tem experimentado transformações significativas graças à integração de novas tecnologias e inovações. Dados do último censo demográfico do IBGE, divulgados pelo portal G1, apontam que um em cada cinco brasileiros (20,9%) vive de aluguel, o que destaca a importância de soluções que facilitem a relação entre inquilinos, proprietários e empresas do setor.

Nesse contexto, o seguro fiança locatícia tem despontado como uma modalidade que vem ganhando força no mercado. Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) mostra crescimento de 195% entre 2020 e 2024, saltando de R$ 44 milhões para R$ 130 milhões.

De acordo com Flávio Gomes, diretor da Confiax Seguros, os números reforçam a importância do seguro fiança como uma solução que beneficia tanto as imobiliárias e os proprietários, quanto os inquilinos. “Esta é uma modalidade que elimina a necessidade de fiador ou depósito caução, tornando o processo mais acessível para o inquilino. Também garante ao locatário o recebimento do aluguel em caso de inadimplência, além de oferecer coberturas adicionais”.

“Outro benefício é que o seguro fiança reduz burocracias ao agilizar a formalização do contrato, tornando o mercado de locação mais dinâmico. Com mais pessoas optando pelo aluguel, essa forma de seguro tem se tornado um diferencial estratégico, trazendo previsibilidade financeira e confiança para ambas as partes”, acrescenta.

Informações da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam ainda que os prêmios acumulados desta modalidade atingiram R$ 1,29 bilhão entre janeiro e setembro de 2024, um aumento de 25,5% em relação ao mesmo período de 2023. “O aumento do número de brasileiros morando em imóveis alugados impulsiona a busca por garantias mais acessíveis e eficientes”, avalia Gomes.

“Em contrapartida, os locadores estão mais atentos aos riscos de inadimplência e buscam soluções que garantam o recebimento do aluguel. Com isso, as seguradoras têm diversificado os serviços, oferecendo coberturas adicionais como pagamento de contas em atraso, proteção contra danos ao imóvel e assistência emergencial”, completa.

Ferramentas digitais tornam contratos mais eficientes

Plataformas especializadas têm se tornado essenciais na modernização do processo de contratação do seguro fiança locatícia. Ao integrar processos como análise de crédito, elaboração de contratos e gestão de pagamentos, essas tecnologias permitem maior agilidade e eficiência, reduzindo custos operacionais e oferecendo mais segurança para as partes envolvidas.

Para o diretor, ferramentas de inteligência artificial e big data, por exemplo, permitem uma avaliação mais rápida e precisa da capacidade financeira do inquilino, reduzindo o tempo de aprovação. Além disso, algumas plataformas e aplicativos permitem que todo o processo – desde a cotação até a emissão da apólice – seja feito online, eliminando os processos manuais e a necessidade de papeladas.

“O uso de APIs para integração entre seguradoras e plataformas imobiliárias facilita a recomendação do seguro no momento da locação, agilizando a experiência do usuário”, relata Gomes.

Com o objetivo de desburocratizar os processos enfrentados pelo setor, a Confiax Seguros desenvolveu uma plataforma que conecta pessoas, seguradoras e negócios. A ferramenta integra análise de dados em tempo real, avaliação de riscos e automação de dados, buscando garantir mais agilidade e eficiência.

Embora a modernização do mercado ainda enfrente desafios que impactam a experiência dos usuários e a adoção de novas soluções, devido a alta regulação do setor e o receio de proprietários e imobiliárias em adotar processos digitais, Gomes afirma que é essencial considerar alguns pontos na hora de desenvolver uma plataforma. “A experiência e jornada do cliente deve ser simples, intuitiva e rápida, garantindo que ele navegue e conclua ações sem dificuldades.

“Também é necessário oferecer um suporte eficiente para dúvidas e resolução de problemas em tempo real. Com automação e inteligência de dados também é possível validar documentos e fazer uma verificação preliminar das informações, facilitando as análises de crédito das seguradoras. Além de garantir a segurança de dados para proteger as informações dos clientes”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: http://www.confiaxseguros.com.br

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