Notícias Corporativas
Empresas em dívida podem trocar falência por renegociação
Descontos e parcelamentos são caminhos viáveis para reduzir inadimplência de R$ 128 bi de organizações no país

Débitos em atraso, a um valor médio de R$ 2,7 mil, agravados por despesas com IPTU, IPVA e compra de material escolar. O que poderia ser a descrição fiel da vida financeira de uma parcela considerável de famílias brasileiras é, na realidade, o cenário de milhões de empresas país afora. Segundo dados da Serasa Experian, havia nada menos que 6,7 milhões de CNPJs – dos quais 94% eram micro e pequenas empresas – com dívidas acumuladas em janeiro deste ano.
Cada uma delas tinha em média 7,1 contas em atraso, provocadas pelas próprias oscilações do comportamento do consumidor no início de ano. As despesas típicas de janeiro inibem o consumo, afetando o caixa das companhias. O resultado é um acúmulo de R$ 127,8 bilhões em dívidas, provocadas por um efeito-cascata que tende a ser ainda mais impactante para os empresários do que para os trabalhadores.
“Para o consumidor, o problema começa no início do ano, quando chegam os tributos e as despesas com material escolar. Mas para os empresários esse problema começa um mês antes, em dezembro, quando ele tem de arcar com o 13º salário e com eventuais férias de funcionários”, argumenta Marcelo Maia, do escritório de advocacia Grossi & Bessa, especializado em renegociações de dívidas.
Ele revela que muitas empresas acabam sucumbindo ao acúmulo das dívidas, mas orienta que os empreendedores busquem formas alternativas de viabilizar os débitos antes de decretar falência. “Existe uma gama de possibilidades antes de partir para o fim das atividades. O primeiro passo é colocar na ponta do lápis o valor da dívida e tentar uma negociação direta e informal com o credor, propondo descontos, parcelamentos e prazo de carência para quitar o débito”, sugere.
Quando isso não é possível, o empresário pode considerar algumas linhas de crédito com juros que sejam mais baixos do que os das dívidas. Neste caso, sugere, vale a pena usar essa possibilidade para quitar tudo e parcelar o empréstimo, preferencialmente com um período de carência. Por fim, formaliza-se um plano de recuperação judicial para equalizar as dívidas sem afetar o caixa.
“Uma orientação jurídica pode auxiliar nos meios disponíveis para se tomar o melhor caminho, e até para evitar que os débitos inviabilizem a atividade econômica. Há muitos recursos legais que têm por finalidade preservar a instituição diante das dívidas. Isso não funciona somente para as grandes corporações, mas também para as micro e pequenas. Com esse tipo de auxílio, dá pra pulverizar as dívidas e garantir a sobrevivência do negócio”, pontua o jurista do escritório Grossi & Bessa.
Decisões precipitadas
Um parâmetro do impacto das dívidas para as empresas está exposto no Mapa de Empresas, documento elaborado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. De acordo com o relatório, 854.150 empresas encerraram suas atividades no país no primeiro quadrimestre deste ano. O número é 15,5% maior em relação ao mesmo período de 2023 e 24,4% acima do último quadrimestre do ano passado.
Para Marcelo Maia, muitos gestores decidem pelo fechamento sem esgotar todas as possibilidades. “Se eles soubessem a quantidade de formas que existem de negociar as dívidas do CNPJ, talvez chegassem à conclusão de que a decisão pelo fechamento foi precipitada. Claro que é um momento delicado, desestimulante, mas a orientação profissional também ajuda a manter a calma para que façam a escolha mais adequada”, sugere.
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Relatório aponta dados do setor de comércio eletrônico global
De acordo com a publicação, o mercado global de comércio eletrônico B2B deverá alcançar a marca de US$ 36 trilhões até 2026, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 14,5%

De acordo com o conteúdo publicado no International Trade Administration, o mercado global de comércio eletrônico B2B deverá alcançar a marca de US$ 36 trilhões até 2026, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 14,5%. Segundo os dados apresentados em relatório assinado por James Bledsoe, diretor do eCommerce Solutions Center, os setores industriais mais pesados — como manufatura avançada, energia, saúde e serviços profissionais — continuam a liderar o volume de vendas nesse segmento.
Conforme informado na publicação, a região Ásia-Pacífico (APAC) será responsável por 80% da participação no mercado B2B global até 2026, o que reforça a força econômica crescente do continente nesse setor. Ainda assim, o relatório aponta dados que revelam um crescimento proporcionalmente mais acelerado em mercados menores, como América Latina e Oriente Médio, o que destaca o potencial dessas regiões para investimentos futuros e expansão de plataformas de comércio eletrônico B2B.
O relatório aponta que, em termos de operação, desde 2020, mais de 90% das empresas B2B migraram para modelos de vendas virtuais, utilizando telefone e videoconferência. A adoção de softwares de gestão mais eficientes tem impulsionado essa mudança, promovendo ganhos em produtividade e alcance comercial. No entanto, países como Coreia do Sul e Japão ainda demonstram resistência à digitalização total, com 13% e 15% das empresas, respectivamente, mantendo a preferência por reuniões presenciais.
A publicação informa ainda que, no segmento B2C, a previsão é de que o faturamento global atinja US$ 5,5 trilhões até 2027, com uma taxa de crescimento anual composta de 14,4%. Os segmentos líderes em receita continuam sendo eletrônicos de consumo e moda, mas os biofármacos de saúde (BHPHC) são o grupo de produtos com crescimento mais acelerado, de acordo com o conteúdo publicado.
Segundo os dados mais recentes do setor, a Índia se destaca como o mercado de e-commerce com maior potencial de expansão entre 2023 e 2027, com uma CAGR de 14,1%. Argentina e Brasil também figuram entre os países com crescimento mais veloz, ambos com taxas superiores a 13,6% ao ano. Para efeito de comparação, o crescimento médio global do varejo eletrônico no mesmo período foi estimado em 11,16%, evidenciando o protagonismo dos países emergentes no cenário digital.
Vinícius Sá, CEO da Consultoria em SEO Miranttus, afirmou que os dados apresentados pelo relatório do International Trade Administration reforçam não apenas o crescimento do e-commerce B2B e B2C, mas também evidenciam a urgência de estratégias digitais sólidas para sustentar esse avanço, sendo importante manter relevância, experiência e recorrência, e isso só é possível com uma estrutura técnica de marketing aliado a estratégias de SEO bem aplicadas, somados a produção de conteúdo útil, personalizado e escalável. “Sobre posicionamento orgânico em mecanismos de buscas e como essa vantagem competitiva pode impactar positivamente uma loja virtual, é preciso entender que o futuro do SEO para e-commerce não será apenas sobre ranquear bem no Google, mas sim sobre construir ecossistemas digitais para gerar crescimento em um mercado cada vez mais competitivo, principalmente com a chegada de ferramentas de IA, fazendo com que as pesquisas de pessoas sobre produtos não se limitem somente ao Google”.
O relatório ainda apresenta dados sobre o comportamento dos consumidores no ambiente digital. Em 2023, os marketplaces de e-commerce foram a principal fonte de busca por produtos on-line, sendo utilizados por aproximadamente 30% dos consumidores. Em seguida, aparecem as visitas a lojas físicas (18%) e, empatados com 14% cada, os motores de busca e os sites das marcas. Esses números reforçam a importância das plataformas de marketplace e do omnichannel na jornada de compra do consumidor moderno.
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PipeRun anuncia integração com IA da OpenAI e Anthropic
CRM de Vendas multicanal passa a fazer integração via protocolo MCP, elevando as possibilidades dos clientes utilizarem quaisquer tecnologias de IA

A PipeRun, empresa brasileira especializada em CRM de Vendas para negócios com modelo de receita recorrente, acaba de homologar uma integração inédita com duas das principais desenvolvedoras de Inteligência Artificial do mundo: OpenAI, criadora do ChatGPT, e Anthropic, responsável pelo modelo Claude.
A partir dessa integração, a plataforma da PipeRun passa a operar com o protocolo MCP (Model Context Protocol), desenvolvido pela Anthropic. Essa tecnologia representa uma nova camada de conectividade e interpretação inteligente de dados, permitindo que os clientes do CRM possam desenvolver novas experiências contextuais, preditivas e personalizadas para seus processos de marketing, vendas e atendimento.
Segundo o cofundador e CTO da PipeRun, Osvaldo Gehm, a inovação transforma o CRM em uma solução mais estratégica para os clientes. “Estamos criando uma nova geração de CRM, que atua como cérebro comercial das empresas, oferecendo inúmeras possibilidades de inteligência contextual em tempo real e sugestões automáticas para vendedores ao longo do funil”, explica.
Com a integração, empresas provedoras de tecnologias de IA passam a ter a possibilidade de integração e oferta conjunta da PipeRun em seus projetos, visto que o “server MCP” faz a interface direta com as APIs e dados do CRM.
Diante desta nova realidade, a empresa se coloca novamente na vanguarda da tecnologia, tornando-se ainda mais estratégica para outras empresas desenvolvedoras. O objetivo é facilitar o acesso direto aos recursos do CRM, como o Kanban de vendas, os múltiplos canais de comunicação (e-mail, telefone e WhatsApp) e os canais de captação de leads (landing pages, Instagram, Google, Facebook e LinkedIn), além das novas automações com uso de IA.
Mais de 30 casos de uso já foram mapeados com a nova tecnologia de integração. Entre os principais, destacam-se:
- Captura de dados via voz ou mensagens: leads podem interagir por voz ou texto, e a IA organiza as informações automaticamente, reduzindo a fricção no atendimento e permitindo captação fora do horário comercial.
- Diagnóstico automatizado via chat: assistente com IA realiza a qualificação do lead sem intervenção humana, otimizando o trabalho de pré-vendas.
- Agendamento automatizado com vendedores: a IA agenda reuniões com base na disponibilidade e perfil dos vendedores, agilizando a passagem de bastão no funil.
- Confirmação de reunião com envio de resumo prévio: o sistema confirma automaticamente os compromissos e envia um resumo da pauta, reduzindo faltas.
As documentações técnicas da integração estão disponíveis em:
Atualmente, a PipeRun atende mais de 1.600 empresas no Brasil e contabiliza mais de 15 mil usuários ativos. A expectativa é que os clientes e parceiros façam novos projetos com uso de recursos de IA, tendo a PipeRun com base estratégica para as iniciativas que envolvam marketing, vendas e atendimento.
Sobre PipeRun
A PipeRun é uma empresa brasileira de tecnologia especializada em máquina de vendas multicanal, com foco em negócios de receita recorrente, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e WhatsApp oficial. Todas as funcionalidades podem ser testadas gratuitamente por 14 dias.
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Ambiente empático impulsiona inclusão LGBTQIA+ no setor de contact center
Setor tem 20,6% de colaboradores LGBTQIA+ e se destaca como um dos ambientes de trabalho mais inclusivos do país, aponta pesquisa do Sintelmark

O setor de contact center reúne atualmente 20,6% de profissionais que se autodeclaram LGBTQIA+, segundo levantamento do Sindicato Paulista das Empresas de Contact Center (Sintelmark), em parceria com a FairJob. A representatividade no setor é mais de quatro vezes superior à média nacional de 4,9%, registrada pelo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022.
“A alta representatividade está associada à natureza das atividades desenvolvidas nas operações de atendimento ao cliente, que exigem empatia, escuta ativa e habilidades interpessoais. O perfil das funções favorece a criação de um ambiente que, ao longo dos anos, se tornou receptivo à diversidade”, afirma Luis Crem, presidente do Sintelmark.
No mês em que se marca o Dia Internacional de Combate à Homofobia (17 de maio), o Sintelmark destaca a consolidação de um ambiente de trabalho onde manifestações de preconceito são rejeitadas, e a diversidade faz parte do cotidiano das operações.
“O setor é formado por pessoas que lidam diretamente com outras pessoas, o que exige sensibilidade, respeito e acolhimento. Esses valores estão presentes no dia a dia e contribuem para um ambiente profissional mais diverso e inclusivo”, diz Luis.
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