Notícias Corporativas
Carreira em Y estimula busca por diferentes tipos de pós-graduação
Tendência reforça a importância de formações específicas, como MBAs e especializações técnicas, no avanço profissional de especialistas e futuros gestores

O modelo tradicional de crescimento profissional, baseado na ideia de que todo bom especialista se tornará gestor, já não dá conta da complexidade do mercado de trabalho atual. Em relatório da Visier – plataforma de people analytics – realizado em 2023, 62% dos entrevistados afirmaram não ter interesse em gerir equipes. Neste cenário, ganha força a chamada carreira em Y, em que o desenvolvimento pode seguir dois caminhos distintos: a liderança técnica ou a gestão de pessoas e negócios.
Essa mudança de perspectiva tem influenciado diretamente a forma como os profissionais escolhem suas especializações após a graduação. Em vez de apenas um rumo óbvio a ser seguido, a pós-graduação passou a refletir diferentes estratégias de avanço dentro das organizações — e é neste contexto que uma especialização técnica ou um MBA se apresentam como alternativas alinhadas a diferentes objetivos de carreira.
De um lado, o MBA permanece como a pós-graduação mais reconhecida para quem deseja ocupar cargos de liderança executiva. Com foco em gestão e visão estratégica, o curso é direcionado ao desenvolvimento de competências tais como tomada de decisão, finanças, liderança e desenvolvimento organizacional. Por outro lado, a especialização técnica é uma opção para quem deseja aprofundar seus conhecimentos práticos, atuando com protagonismo em projetos e soluções, sem desistir de crescer na carreira.
Ambos os formatos são pós-graduações lato sensu, reconhecidas pelo MEC e acessíveis somente a graduados (bacharéis ou tecnólogos). O termo lato sensu significa “em sentido amplo”, e diferencia-se dos cursos stricto sensu (como mestrado e doutorado), que são voltados para pesquisa acadêmica e produção científica. A principal diferença entre os dois formatos está principalmente no foco do conteúdo e no público-alvo.
Para Andrea Paiva, diretora da Pós Tech – cursos de especialização técnica da FIAP -, esta formação é indicada para quem quer se manter próximo da prática e da inovação, utilizando ferramentas e metodologias atualizadas. “É uma trilha de aprendizado hands-on, que mesmo sendo assíncrona (no caso dos cursos da Pós Tech) — em que o aluno pode assistir às aulas no seu próprio ritmo — promove interação constante entre os participantes, com comunidades ativas, lives e desafios reais propostos por empresas”, explica.
Já Rafael Ronqui, diretor do MBA da mesma instituição, reforça que este modelo é mais indicado para quem busca uma visão sistêmica dos negócios e aspira liderar times e organizações. “É uma formação que estimula a troca de experiências e o pensamento estratégico. Muitos alunos chegam ao MBA após acumularem experiência técnica e decidirem migrar para a gestão”, adiciona.
Para facilitar, o conteúdo a seguir apresenta as principais diferenças entre um MBA e uma especialização técnica:
Objetivo
- MBA: foco em desenvolvimento de competências gerenciais e liderança em negócios.
- Especialização técnica: aprofundamento técnico em uma área específica de atuação.
Público-Alvo
- MBA: profissionais com experiência que buscam cargos de gestão ou mudar de área.
- Especialização técnica: profissionais que desejam melhorar o desempenho técnico ou se atualizar.
️ Duração
- MBA: de 1 a 2 anos (aproximadamente 360 a 480 horas).
- Especialização técnica: de 1 a 2 anos (geralmente a partir de 360 horas).
Certificação
- MBA: tipo de especialização lato sensu com foco em administração.
- Especialização técnica: certificação lato sensu em qualquer área do conhecimento.
Conteúdo
- MBA: currículo voltado à gestão, finanças, marketing, liderança e estratégia.
- Especialização técnica: conteúdo técnico e aprofundado em um tema ou área específica.
Reconhecimento no Mercado
- MBA: maior peso em cargos de liderança ou transição de carreira.
- Especialização técnica: mais valorizada em áreas técnicas, funções operacionais e táticas
Custo
- MBA: geralmente mais caro, devido à estrutura e corpo docente com perfil executivo.
- Especialização técnica: custo mais acessível na maioria dos casos.
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Relatório aponta dados do setor de comércio eletrônico global
De acordo com a publicação, o mercado global de comércio eletrônico B2B deverá alcançar a marca de US$ 36 trilhões até 2026, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 14,5%

De acordo com o conteúdo publicado no International Trade Administration, o mercado global de comércio eletrônico B2B deverá alcançar a marca de US$ 36 trilhões até 2026, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 14,5%. Segundo os dados apresentados em relatório assinado por James Bledsoe, diretor do eCommerce Solutions Center, os setores industriais mais pesados — como manufatura avançada, energia, saúde e serviços profissionais — continuam a liderar o volume de vendas nesse segmento.
Conforme informado na publicação, a região Ásia-Pacífico (APAC) será responsável por 80% da participação no mercado B2B global até 2026, o que reforça a força econômica crescente do continente nesse setor. Ainda assim, o relatório aponta dados que revelam um crescimento proporcionalmente mais acelerado em mercados menores, como América Latina e Oriente Médio, o que destaca o potencial dessas regiões para investimentos futuros e expansão de plataformas de comércio eletrônico B2B.
O relatório aponta que, em termos de operação, desde 2020, mais de 90% das empresas B2B migraram para modelos de vendas virtuais, utilizando telefone e videoconferência. A adoção de softwares de gestão mais eficientes tem impulsionado essa mudança, promovendo ganhos em produtividade e alcance comercial. No entanto, países como Coreia do Sul e Japão ainda demonstram resistência à digitalização total, com 13% e 15% das empresas, respectivamente, mantendo a preferência por reuniões presenciais.
A publicação informa ainda que, no segmento B2C, a previsão é de que o faturamento global atinja US$ 5,5 trilhões até 2027, com uma taxa de crescimento anual composta de 14,4%. Os segmentos líderes em receita continuam sendo eletrônicos de consumo e moda, mas os biofármacos de saúde (BHPHC) são o grupo de produtos com crescimento mais acelerado, de acordo com o conteúdo publicado.
Segundo os dados mais recentes do setor, a Índia se destaca como o mercado de e-commerce com maior potencial de expansão entre 2023 e 2027, com uma CAGR de 14,1%. Argentina e Brasil também figuram entre os países com crescimento mais veloz, ambos com taxas superiores a 13,6% ao ano. Para efeito de comparação, o crescimento médio global do varejo eletrônico no mesmo período foi estimado em 11,16%, evidenciando o protagonismo dos países emergentes no cenário digital.
Vinícius Sá, CEO da Consultoria em SEO Miranttus, afirmou que os dados apresentados pelo relatório do International Trade Administration reforçam não apenas o crescimento do e-commerce B2B e B2C, mas também evidenciam a urgência de estratégias digitais sólidas para sustentar esse avanço, sendo importante manter relevância, experiência e recorrência, e isso só é possível com uma estrutura técnica de marketing aliado a estratégias de SEO bem aplicadas, somados a produção de conteúdo útil, personalizado e escalável. “Sobre posicionamento orgânico em mecanismos de buscas e como essa vantagem competitiva pode impactar positivamente uma loja virtual, é preciso entender que o futuro do SEO para e-commerce não será apenas sobre ranquear bem no Google, mas sim sobre construir ecossistemas digitais para gerar crescimento em um mercado cada vez mais competitivo, principalmente com a chegada de ferramentas de IA, fazendo com que as pesquisas de pessoas sobre produtos não se limitem somente ao Google”.
O relatório ainda apresenta dados sobre o comportamento dos consumidores no ambiente digital. Em 2023, os marketplaces de e-commerce foram a principal fonte de busca por produtos on-line, sendo utilizados por aproximadamente 30% dos consumidores. Em seguida, aparecem as visitas a lojas físicas (18%) e, empatados com 14% cada, os motores de busca e os sites das marcas. Esses números reforçam a importância das plataformas de marketplace e do omnichannel na jornada de compra do consumidor moderno.
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PipeRun anuncia integração com IA da OpenAI e Anthropic
CRM de Vendas multicanal passa a fazer integração via protocolo MCP, elevando as possibilidades dos clientes utilizarem quaisquer tecnologias de IA

A PipeRun, empresa brasileira especializada em CRM de Vendas para negócios com modelo de receita recorrente, acaba de homologar uma integração inédita com duas das principais desenvolvedoras de Inteligência Artificial do mundo: OpenAI, criadora do ChatGPT, e Anthropic, responsável pelo modelo Claude.
A partir dessa integração, a plataforma da PipeRun passa a operar com o protocolo MCP (Model Context Protocol), desenvolvido pela Anthropic. Essa tecnologia representa uma nova camada de conectividade e interpretação inteligente de dados, permitindo que os clientes do CRM possam desenvolver novas experiências contextuais, preditivas e personalizadas para seus processos de marketing, vendas e atendimento.
Segundo o cofundador e CTO da PipeRun, Osvaldo Gehm, a inovação transforma o CRM em uma solução mais estratégica para os clientes. “Estamos criando uma nova geração de CRM, que atua como cérebro comercial das empresas, oferecendo inúmeras possibilidades de inteligência contextual em tempo real e sugestões automáticas para vendedores ao longo do funil”, explica.
Com a integração, empresas provedoras de tecnologias de IA passam a ter a possibilidade de integração e oferta conjunta da PipeRun em seus projetos, visto que o “server MCP” faz a interface direta com as APIs e dados do CRM.
Diante desta nova realidade, a empresa se coloca novamente na vanguarda da tecnologia, tornando-se ainda mais estratégica para outras empresas desenvolvedoras. O objetivo é facilitar o acesso direto aos recursos do CRM, como o Kanban de vendas, os múltiplos canais de comunicação (e-mail, telefone e WhatsApp) e os canais de captação de leads (landing pages, Instagram, Google, Facebook e LinkedIn), além das novas automações com uso de IA.
Mais de 30 casos de uso já foram mapeados com a nova tecnologia de integração. Entre os principais, destacam-se:
- Captura de dados via voz ou mensagens: leads podem interagir por voz ou texto, e a IA organiza as informações automaticamente, reduzindo a fricção no atendimento e permitindo captação fora do horário comercial.
- Diagnóstico automatizado via chat: assistente com IA realiza a qualificação do lead sem intervenção humana, otimizando o trabalho de pré-vendas.
- Agendamento automatizado com vendedores: a IA agenda reuniões com base na disponibilidade e perfil dos vendedores, agilizando a passagem de bastão no funil.
- Confirmação de reunião com envio de resumo prévio: o sistema confirma automaticamente os compromissos e envia um resumo da pauta, reduzindo faltas.
As documentações técnicas da integração estão disponíveis em:
Atualmente, a PipeRun atende mais de 1.600 empresas no Brasil e contabiliza mais de 15 mil usuários ativos. A expectativa é que os clientes e parceiros façam novos projetos com uso de recursos de IA, tendo a PipeRun com base estratégica para as iniciativas que envolvam marketing, vendas e atendimento.
Sobre PipeRun
A PipeRun é uma empresa brasileira de tecnologia especializada em máquina de vendas multicanal, com foco em negócios de receita recorrente, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e WhatsApp oficial. Todas as funcionalidades podem ser testadas gratuitamente por 14 dias.
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Ambiente empático impulsiona inclusão LGBTQIA+ no setor de contact center
Setor tem 20,6% de colaboradores LGBTQIA+ e se destaca como um dos ambientes de trabalho mais inclusivos do país, aponta pesquisa do Sintelmark

O setor de contact center reúne atualmente 20,6% de profissionais que se autodeclaram LGBTQIA+, segundo levantamento do Sindicato Paulista das Empresas de Contact Center (Sintelmark), em parceria com a FairJob. A representatividade no setor é mais de quatro vezes superior à média nacional de 4,9%, registrada pelo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022.
“A alta representatividade está associada à natureza das atividades desenvolvidas nas operações de atendimento ao cliente, que exigem empatia, escuta ativa e habilidades interpessoais. O perfil das funções favorece a criação de um ambiente que, ao longo dos anos, se tornou receptivo à diversidade”, afirma Luis Crem, presidente do Sintelmark.
No mês em que se marca o Dia Internacional de Combate à Homofobia (17 de maio), o Sintelmark destaca a consolidação de um ambiente de trabalho onde manifestações de preconceito são rejeitadas, e a diversidade faz parte do cotidiano das operações.
“O setor é formado por pessoas que lidam diretamente com outras pessoas, o que exige sensibilidade, respeito e acolhimento. Esses valores estão presentes no dia a dia e contribuem para um ambiente profissional mais diverso e inclusivo”, diz Luis.
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