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Vício em apostas digitais ameaça trabalhadores e equipes
Especialistas explicam como dependência de plataformas on-line prejudica produtividade, reduz engajamento e afeta relações profissionais. Empresas ainda enfrentam dificuldades para reconhecer sinais desse problema e oferecer suporte a colaboradores

28/11/2024 – “A maior parte das organizações ainda não está preparada para tratar questões relacionadas à saúde mental, muito menos à compulsão por jogos on-line”
Especialistas explicam como dependência de plataformas on-line prejudica produtividade, reduz engajamento e afeta relações profissionais. Empresas ainda enfrentam dificuldades para reconhecer sinais desse problema e oferecer suporte a colaboradores
Plataformas de apostas on-line, que atraem milhões de brasileiros todos os meses, já afetam o ambiente de trabalho. Autoridades em saúde mental destacam que a dependência dessas atividades e de jogos de azar informais, como o “jogo do tigrinho”, prejudica a produtividade, provoca ausências frequentes e compromete relações interpessoais – um problema que exige atenção urgente das empresas.
Regulamentadas no Brasil em 2018, durante o governo Temer, as apostas pela internet têm atraído um público crescente e gerado novas demandas sociais. Dados do DataSenado indicam que pelo menos 22 milhões de brasileiros apostam em plataformas digitais, enquanto levantamento do Instituto Locomotiva mostra que 52 milhões já se arriscaram em “bets” no país ao menos uma vez.
Apostas digitais e um mercado em expansão
Daniel Hosken, neurocientista, explica que “esses jogos são projetados para prender nossa atenção, usando o funcionamento do cérebro contra nós mesmos”. O impacto dessa prática, porém, vai além do financeiro. A mesma pesquisa do Locomotiva aponta que 86% dos apostadores brasileiros estão endividados, o que pode comprometer diferentes áreas da vida.
“Isso nos mostra que o problema é maior do que uma simples perda financeira”, alerta a psicóloga Licia Assbu. “A compulsão pelos jogos cria um ciclo perigoso, no qual o jogador se isola, torna-se mais irritadiço e compromete suas relações com colegas de trabalho e familiares. Esses fatores amplificam o impacto negativo na saúde mental e na vida profissional”, completa.
Além disso, especialistas afirmam que a estrutura das casas de apostas digitais agrava o problema. “Os mecanismos dessas plataformas são projetados para criar uma experiência envolvente e viciante, recompensando o jogador de forma intermitente”, diz Daniel Hosken. Para ele, essa dinâmica reforça um comportamento compulsivo que, quando não tratado, pode resultar em danos cada vez mais graves na vida pessoal e profissional.
Produtividade comprometida: reflexos no trabalho
No ambiente corporativo, os efeitos do vício em apostas on-line podem se manifestar de maneira clara, tanto no desempenho quanto na dinâmica entre colaboradores. Segundo Rafael Nunes, psicólogo e mestre em neurociências, as consequências são visíveis no comportamento e nos resultados. “A privação de sono, causada pelo excesso de tempo dedicado aos jogos on-line, gera cansaço e fadiga cognitiva, reduzindo a capacidade de foco e a tomada de decisões durante o expediente”, exemplifica.
Nunes destaca que o problema vai além da produtividade individual. “É comum observar colaboradores mais irritados, desmotivados e com dificuldade para se engajar em atividades que exigem colaboração ou troca de ideias”, acrescenta.
Esses efeitos também impactam as relações entre colegas no trabalho. Jairo Bouer, médico psiquiatra e especialista em saúde mental, alerta que os comportamentos compulsivos criam barreiras na convivência. “Mudanças de humor, como irritação e ansiedade, e até atrasos frequentes podem dificultar o relacionamento com colegas e gestores, prejudicando não só o colaborador, mas também o desempenho da equipe”, afirma.
As empresas, por sua vez, enfrentam desafios crescentes para lidar com esses casos. “A maior parte das organizações ainda não está preparada para tratar questões relacionadas à saúde mental, muito menos à compulsão por jogos on-line”, ressalta Nunes. Apesar disso, ele acredita que reconhecer os sinais e adotar medidas preventivas podem minimizar os danos, tanto para os colaboradores quanto para o ambiente de trabalho.
Empresas precisam agir: estratégias para lidar com o problema
Diante do impacto crescente do vício em jogos on-line, as empresas enfrentam o desafio de proteger o bem-estar dos colaboradores sem comprometer o desempenho organizacional. Para Jairo Bouer, um dos primeiros passos é reconhecer a compulsão como uma questão de saúde mental, e não como uma falha de caráter. “A dependência está ligada à liberação de dopamina, um hormônio que reforça comportamentos de recompensa. Isso precisa ser tratado como uma condição legítima, com apoio terapêutico, e não com punições ou estigmas”, defende.
Rafael Nunes destaca que a capacitação de gestores é essencial para criar um ambiente de suporte. “Os líderes precisam ser treinados para identificar sinais de dependência e oferecer apoio de forma ética e discreta, sem expor o colaborador”, sugere. Ele também aponta que práticas como meditação guiada e atenção plena podem ajudar os colaboradores a regular impulsos e melhorar o autocuidado.
Daniel Hosken, por sua vez, enfatiza a importância de promover um ambiente de segurança psicológica, onde os funcionários se sintam confortáveis para buscar ajuda. “As empresas devem criar programas de conscientização sobre o impacto do vício em jogos e facilitar o acesso a suporte terapêutico. Não se trata apenas de produtividade, mas de cuidar da saúde do indivíduo como um todo”, afirma.
Ainda com poucos exemplos práticos no Brasil, especialistas concordam que a ação conjunta entre liderança e equipes de RH é fundamental para reduzir os impactos da compulsão no trabalho. Investir em palestras, treinamentos e iniciativas de qualidade de vida pode ser um caminho eficaz para equilibrar os desafios corporativos e a saúde mental dos colaboradores.
Vício subestimado: o impacto no ambiente corporativo
Embora a dependência de apostas e jogos de azar on-line seja atualmente subestimada no ambiente corporativo, os números mostram a gravidade do problema. Segundo levantamento do Departamento de Psiquiatria da USP, cerca de 1% da população brasileira, ou aproximadamente 2 milhões de pessoas, é viciada em jogos. Para estudiosos do assunto, essa é apenas a ponta do iceberg, em um cenário no qual as empresas precisam agir com urgência.
Jairo Bouer destaca que o enfrentamento dessa questão exige uma mudança radical de perspectiva no ambiente de trabalho. “Reconhecer esse comportamento como uma questão de saúde mental é o primeiro passo para mudar esse cenário”, afirma. “Sem apoio terapêutico e conscientização, o impacto será cada vez maior, comprometendo não só a saúde dos colaboradores, mas também a dinâmica organizacional”, conclui o profissional.
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Marca mineira lança cachaça com sementes de Jequitibá para consumidores plantarem árvore que está sob risco de extinção
A Seleta Jequitibá foi desenvolvida pensando em consumidores que buscam uma cachaça de qualidade, leve e versátil, que vai bem na dose e no drink.


Foto: Divulgação
Gigante da floresta. Esse é o significado de Jequitibá na língua tupi. Símbolo de municípios e estados brasileiros, a árvore nativa da Mata Atlântica Brasileira é uma das maiores árvores do país e uma das espécies mais longevas, tanto que, uma Jequitibá-Rosa localizada em Santa Rita do Passa Quatro é considerada uma das árvores mais antigas do mundo, tendo quase 03 mil anos de idade. Apesar de sua importância para o Brasil, algumas espécies de Jequitibá estão sob risco de extinção por conta da exploração ilegal.
Como uma forma de homenagear essa árvore que desempenha um papel fundamental no ecossistema brasileiro e ao mesmo tempo ressaltar a importância do respeito à natureza, a cachaça Seleta, maior produtora de cachaça artesanal do Brasil, acaba de lançar a Seleta Jequitibá. Desenvolvida pensando em consumidores que buscam uma cachaça de qualidade, leve e versátil, a bebida foi armazenada por um ano e meio em tonéis de Jequitibá.
O resultado é uma cachaça com coloração sutilmente dourada e brilhante, textura aveludada, notas suaves de frutas secas e caramelo e aromas adocicados. A Seleta Jequitibá pode ser consumida em doses, mas por ser uma bebida com uma tonalidade mais clara e brilhante, transforma os drinks e a tradicional caipirinha em uma nova experiência sensorial e gustativa, com os sabores da cana agregados à leveza do Jequitibá.
Para incentivar o plantio da árvore e mostrar que é possível unir o prazer de degustar a vida e responsabilidade ambiental, cada garrafa da bebida, nas versões de 700ml e 1l, vem acompanhada de sementes de Jequitibá.
Todas as versões da Seleta Jequitibá já podem ser adquiridas em diversos PDVs pelo Brasil ou pela loja oficial da Seleta (https://www.lojaseleta.com.br/). Tem preço sugerido de R$ 22,90 (275ml), R$ 45,90 (700ml) e R$ 52,90 (1L).
“A Seleta é conhecida por sua tradição, então faz parte da trajetória da marca o empenho em manter viva a história do nosso país através de nossas cachaças, produto que carrega o DNA do Brasil. Sendo assim, nós produzimos a Seleta Jequitibá pensando em qualidade e sofisticação e em ressaltar a importância de preservarmos a natureza, algo fundamental para garantirmos o nosso bem-estar e qualidade de vida”, declara Gilberto Luiz, diretor executivo da marca.
Sobre a Seleta
A história de uma das cachaças de alambique mais tradicionais e apreciadas do país, começou em 1980 quando foi fundada. Toda a produção da Seleta está concentrada em Salinas, cidade localizada no sertão de Minas Gerais, conhecida como a Capital Nacional da Cachaça. Salinas recebeu em 2012 o selo de Indicação Geográfica do INPI pelas características do clima, solo e localização geográfica, responsáveis pela singularidade das cachaças produzidas na região. Saiba mais em https://cachacaseleta.com.br/
Por | Renato Lopes – Notícia EXPRESSA
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Mineiros podem concorrer a 8 mil bolsas de estudo para gamers
Para participar, basta ser entusiasta pelo mundo dos jogos eletrônicos e ter acima de 16 anos; as inscrições ficarão abertas até 21 de julho.

O Santander Universidades abriu as inscrições para a terceira edição do Santander Gamer Pro. O programa vai conceder 8 mil bolsas de estudo gratuitas que visam contribuir para o desenvolvimento dos e-sports no País. A ação é feita em parceria com a CNB Esports, um dos clubes de esportes eletrônicos mais tradicionais da América Latina, e oferecerá cursos para os principais jogos da atualidade, como League of Legends (LoL), Valorant e Marvel Rivals, além de um módulo voltado para quem deseja se tornar streamer profissional. Os interessados podem ser inscrever até 21 de julho, pelo Santander Open Academy. Não é necessário ter experiência nos jogos ou ser cliente do Banco para participar.
Para essa edição, as vagas por trilha de conteúdo serão distribuídas conforme a demanda de inscrições e serão aplicadas de forma online dentro da plataforma da CNB Esports. Uma metodologia de avaliação em etapas irá selecionar quatro candidatos que tiverem o maior índice de aproveitamento do programa para receber uma extensão do curso por 30 dias e um apoio financeiro de R$ 2 mil para viver uma experiência única atuando nos times de base da CNB Esports.
“O projeto nasceu para transformar talento em oportunidade. Ao oferecer bolsas em jogos que estão em evidência, apoiamos o sonho de quem almeja prosperar dentro de um mercado em constante evolução, que cresce exponencialmente e que hoje é uma porta de entrada para o primeiro emprego de muitos jovens brasileiros”, afirma Márcio Giannico, Senior Head de Governos, Instituições, Educação e Universia do Santander. Desde seu lançamento, em 2022, o programa Santander Gamer Pro atraiu mais de 100 mil inscritos e mais de 45 mil alunos participaram dos cursos.
Com a finalidade de promover a diversidade e inclusão entre os candidatos, a Santander Gamer Pro terá 5% das vagas para PCDs, 30% para mulheres, 40% para pretos e pardos e 25% para ampla concorrência. As inscrições devem ser feitas pelo Santander Open Academy até 21/07/2025 pelo endereço https://app.santanderopenacademy.com/pt-BR/program/santandergamerpro2025?utm_source=Imprensa&utm_medium=Press-Release&utm_campaign=SOABR-GamerPro25-Imprensa.
Por | Silvia Dias da Costa – Vora Comunicação
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JEMG e Liga Esportiva NESCAU® firmam parceria histórica para impulsionar o esporte escolar em Minas Gerais
Parceria inédita entre JEMG e Liga NESCAU® promove inclusão, kits esportivos e experiências transformadoras para jovens atletas em Minas Gerais.

Em uma iniciativa inédita, os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) e a Liga Esportiva NESCAU® se unem para fortalecer o desenvolvimento do esporte escolar em todo o estado. A ação conjunta contempla todos os 853 municípios mineiros, marcando uma cobertura de 100% e impactando milhares de crianças e jovens atletas.
A colaboração tem como foco a valorização das etapas regional e estadual I e II do JEMG/2025, com experiências enriquecedoras para os estudantes-atletas. Entre os destaques, estão a distribuição de kits exclusivos de produtos NESCAU® e ativações especiais durante os eventos esportivos.
A iniciativa é viabilizada pela Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (FEEMG), parceira técnica do Governo de Minas na organização dos Jogos Escolares há 25 anos. O reforço desta união se materializa também com a presença inspiradora do nadador paralímpico Gabriel Araújo, o “Gabrielzinho”. Mineiro e revelado no próprio JEMG, o atleta, que brilhou com três medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Paris, participará da etapa estadual como embaixador do evento, levando alegria, simpatia e inspiração aos jovens.
O JEMG é promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), e conta com a execução técnica da FEEMG e o apoio oficial da Liga Esportiva NESCAU®.
Destaque para diversidade e inclusão com a Liga Esportiva NESCAU®
Reconhecida como um dos maiores campeonatos escolares do país, a Liga Esportiva NESCAU® é pioneira na promoção de competições que reúnem modalidades adaptadas e não adaptadas, promovendo a inclusão de jovens com e sem deficiência em um mesmo ambiente esportivo.
Com uma trajetória marcada pela valorização da diversidade, a Liga NESCAU® tem ampliado sua presença pelo Brasil desde 2019. Em sua segunda edição em Belo Horizonte, prevista para este ano, espera-se a participação de aproximadamente 1.500 crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos, com mais de 50% de presença feminina e 10% de atletas PCDs. O evento contará com oito práticas esportivas, organizadas em modalidades competitivas, oficinas e desafios lúdicos.
Além disso, o evento será abrilhantado pela participação do nadador paralímpico Daniel Dias, um dos maiores atletas da natação adaptada do mundo e embaixador oficial da marca NESCAU®.
Leia mais notícias sobre educação e juventude em Poços entre Aspas
Conheça mais sobre a Liga Esportiva NESCAU® no site oficial da Nestlé
Por | Poços entre Aspas
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