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Empresas recuam em ações de DEI, mas especialistas contestam

Representantes da Conselheiros TrendsInnovation ressaltam a importância de investimentos em diversidade, equidade e inclusão (DEI) nas empresas. Na visão deles, algumas estratégias precisam ser seguidas para que essa área esteja alinhada à estratégia principal de cada negócio

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Empresas recuam em ações de DEI, mas especialistas contestam

Empresas como Meta, Google, Walmart e Amazon anunciaram o encerramento de programas e ações em diversidade, equidade e inclusão (DEI) nos últimos meses. Os motivos ainda não são totalmente evidentes, mas podem incluir questões culturais ou dificuldades na avaliação, por parte das empresas, de retorno do investimento (ROI) dessa área.

Especialistas, no entanto, mostram que as análises de indicadores podem estar sendo mal avaliadas. Para Fernanda Chilotti, associada da Conselheiros TrendsInnovation e autora do artigo O Estranho Caso do Cancelamento das Políticas de DEI e o Crescimento da Direita Global, investimentos em diversidade, equidade e inclusão favorecem as empresas.

“O argumento de ceticismo sobre o ROI da DEI não se sustenta. O índice IDIVERSA B3, lançado pela bolsa brasileira, prova que diversidade e resultados andam lado a lado. Empresas que se destacam em diversidade apresentam desempenho acima da média”, alega Chilotti.

Então, por que essas áreas foram canceladas? A resposta pode estar na falta de alinhamento entre o discurso e a estratégia de negócios, diz Gillian Borges, presidente da Conselheiros TrendsInnovation e especialista em Mapeamento de Tendências, Foresight, Comunicação e Marketing.

Muitas empresas implementaram iniciativas de DEI e ESG (de boas práticas ambientais, sociais e de governança) sem as conectar ao core business e ao impacto financeiro real. Quando veio a necessidade de revisão estratégica, essas áreas foram vistas como “custos” e não como alavancas de competitividade e perenidade, afirma Gillian.

“Os conselhos falharam ao não alinharem essas áreas aos resultados da empresa. É papel da gestão, mas principalmente dos conselhos, definir as prioridades e fortalecer estratégias para a longevidade das empresas”, opina a presidente da Conselheiros TrendsInnovation.

Uma visão semelhante é compartilhada por Luis Rasquilha, associado da Conselheiros TrendsInnovation e especialista em Tendências e Futuro. “Passaram do ponto e agora o pêndulo volta ao ajuste. Isso aconteceu com DEI, ESG e até com inovação. Muitas empresas não souberam equilibrar esses temas com geração de valor e resultado”, afirma.

Para Rasquilha, algumas empresas implementaram ações sem estratégia clara e sem indicadores-chaves de desempenho (KPIs) sólidos para mensurar o impacto. Outras não souberam traduzir DEI e ESG em vantagem competitiva, fazendo com que essas iniciativas ficassem isoladas em departamentos de marketing ou responsabilidade social, sem conexão real com a estratégia de crescimento.

Os membros da Conselheiros TrendsInnovation são unânimes em defender a importância de investimentos em DEI e ESG. A retirada de investimentos não significa que essas pautas deixaram de ser relevantes, mas, sim, que as empresas precisam repensar como integrá-las à sua estratégia principal.

Dessa forma, defendem que alguns cuidados sejam tomados, principalmente pelos conselhos, para que não ocorram retrocessos nessas áreas.

O primeiro passo, na visão dos especialistas, é garantir que ESG e DEI sejam eixos da estratégia de longevidade da empresa – e não apenas iniciativas de branding. Além disso, KPIs claros são essenciais para mostrar que diversidade e sustentabilidade não são custos, mas ativos estratégicos.

ESG e DEI devem ser abordados com pragmatismo, alinhados à geração de valor. Como aponta Graziele Barros, associada da Conselheiros TrendsInnovation: “ESG precisa sair do departamento de marketing e fazer parte de ações reais. Não pode ser apenas um discurso. Para ser verdadeiramente efetivo, precisa fazer parte da cultura organizacional”.

Outro ponto é criar accountability dentro do conselho. Ou seja, ter alguém dentro da governança olhando para essas pautas com visão estratégica. Se ninguém assumir essa responsabilidade, elas seguirão como iniciativas periféricas, alertam os especialistas da Conselheiros TrendsInnovation.

Para que ESG e DEI sobrevivam nas organizações, é necessário demonstrar impacto real nos negócios. Os conselhos devem garantir que essas áreas tragam retorno financeiro e estratégico, finaliza Gillian.

Para saber mais, basta acessar: https://conselheiros.pro/

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ANALOC Rental Show debaterá os rumos do setor de locação

De 4 a 6 de junho, em Belo Horizonte, a feira reunirá especialistas, empreendedores e líderes para debater os rumos do mercado, com foco em gestão, inovação e cenários econômicos

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ANALOC Rental Show debaterá os rumos do setor de locação

A 3ª ANALOC Rental Show, uma das principais mostras de equipamentos, tecnologias e sistemas para locação do Brasil, preparou uma programação de palestras e rodas de conversa com nomes de peso da economia, da gestão e da liderança empresarial.

A feira acontece de 4 a 6 de junho de 2025, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), e reúne fornecedores, fabricantes e locadores de todo o Brasil. “No auditório, vamos transformar o evento em um ponto de disseminação de conhecimento e atualização profissional”, explica Reynaldo Fraiha, diretor da ANALOC Rental Show.

A proposta é valorizar o conhecimento como ativo estratégico para os empresários da locação. “Para isso, construímos uma agenda de palestras voltada a quem vive os desafios da gestão, da concorrência e da profissionalização do setor”, complementa Leônidas Ferreira, conhecido como Leo Sisloc, diretor executivo da Sisloc Softwares de Gestão e presidente do Grupo LocadoresBR.

Elas no comando

Um dos momentos mais aguardados pelo público feminino acontece no dia 4 de junho, às 16h30: trata-se do Conexão Gestoras, um evento exclusivo para as mulheres do universo do rental compartilharem experiências, fortalecerem o networking e se inspirarem com grandes profissionais do setor. O tema deste ano será “Gestão de alto impacto – desafios e oportunidades no setor.

Conduzido por Talita e Helen Zácaro, diretoras da Locaza Rental, o Conexão Gestoras terá como convidadas: Priscila Liske, especialista em liderança; Lorena Pessoa, da Locflex; Adriana Tavares, da Haix Rental; Daniele Cruzatto, da Tecnogera; e Fernanda Fasolin, especialista em riscos financeiros.

Economia e gestão

No dia 5, às 14h, entra em cena o jornalista e economista Luis Artur Nogueira, para falar sobre o tema “Perspectivas econômicas e políticas para o mercado de locação 2025/2026”. Luis Artur é um dos palestrantes mais aguardados desse evento, por fazer conjecturas alinhadas às expectativas dos empresários do setor de locação de equipamentos. 

Às 15h, Juliano Ohta, conselheiro das Tintas Leinertex, do grupo belga NMC e do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), palestrará sobre o tema “Gestão da transformação”.

No dia 6, às 14h, o professor e palestrante internacional Luis Lobão vai explanar sobre o tema “A transformação da jornada comercial”, num momento em que as empresas do ramo vivem um processo de aperfeiçoamento de gestão administrativa e comercial.

Na sequência, às 14h40, acontece uma mesa redonda onde líderes do setor falarão sobre os aspectos técnicos, administrativos, econômicos e mercadológicos mais pertinentes às empresas de aluguel de máquinas. Estarão presentes: Eurimilson Daniel, presidente da Escad Rental, vice-presidente da Sobratema, diretor da ANALOC e diretor do Deconcic FIESP; Leônidas Ferreira (Leo Sisloc), CEO da Sisloc e presidente do Grupo LocadoresBR; Sérgio Guerra Lages, CEO do Grupo Orguel; Abraham Curi, CEO da Tecnogera Energia e Equipamentos; e Paulo Esteves, presidente da ANALOC e CEO da Nest Rental.

Eventos e palestras técnicas

Além dos painéis estratégicos, a ANALOC Rental Show também terá uma grade de palestras técnicas elaboradas pelo Sindileq-MG, voltadas ao dia a dia dos profissionais da locação de equipamentos. Essas palestras acontecerão simultaneamente, na parte da manhã. Confira:

Dia 5 de junho

  • 10h às 12h – 9º Encontro Regional de PEMTs – ABRASFE (mediação: Alexandre Pandolfo)
  • 10h às 11h – Dr. Paulo Gandra – Gestão de risco em locação de bens móveis
  • 10h às 12h – Renan Berracozo (Makita) – Organização eficiente de oficina e estoque
  • 11h às 12h – Dra. Adriana de Fátima Moreira (Eficaz Gestão Tributária) – Impactos da reforma tributária para locadoras

Dia 06 de junho

  • 10h às 11h – Thales Ramon (Mecan) – Andaimes e escoramentos: normas e insights de lucratividade
  • 10h às 12h – Renan Berracozo (Makita) – Estratégias de fidelização para locadoras
  • 11h às 12h – Ricardo Righi (MTower) – Tecnologia e sustentabilidade na redução de custos

Todas as palestras acontecem dentro da feira, com participação gratuita para visitantes credenciados. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

3ª ANALOC Rental Show

– Data: 4, 5 e 6 de junho de 2025

– Local: Expominas – Av. Amazonas, 6200 – Belo Horizonte (MG)
– Horários: 4/6 das 13h às 20h | 5 e 6/6 das 10h às 20h

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Botmaker lança funcionalidade de pagamentos no WhatsApp

Solução amplia experiência de compra no canal com opções integradas de pagamento via Pix, cartão de crédito e boleto bancário

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Botmaker lança funcionalidade de pagamentos no WhatsApp

A Botmaker, uma das líderes em soluções de automação conversacional com IA generativa, anuncia o lançamento da funcionalidade que permite realizar pagamentos diretamente no WhatsApp. A novidade viabiliza o uso do Pix como método principal de pagamento no canal, além de integrar também opções por cartão de crédito e boleto bancário.

Segundo o responsável por Global Strategic Partnerships da Botmaker, George Mavridis, a nova solução também representa um avanço importante para o ecossistema de parceiros da Botmaker, ao oferecer mais valor agregado às soluções integradas e ampliar as possibilidades de monetização via canais conversacionais. “Esse tipo de inovação fortalece nossa estratégia global de parcerias ao permitir que empresas de diferentes portes e setores desenvolvam jornadas de compra completas dentro do WhatsApp, integradas a seus sistemas de pagamento já existentes. É uma forma concreta de acelerar a digitalização dos negócios com mais eficiência e escalabilidade”, complementa George.

De acordo com pesquisa realizada pela Opinion Box, 79% dos usuários já se comunicaram com empresas via WhatsApp, sendo que 66% contrataram serviços e 62% realizaram compras por meio do aplicativo. Além disso, 54% já compraram mais de uma vez, o que reforça a consolidação do canal como uma ferramenta confiável para transações. Com a atualização, empresas podem oferecer uma jornada de compra completa e segura dentro do próprio aplicativo, ampliando a conveniência para os consumidores e contribuindo diretamente para o aumento das taxas de conversão.

“O Pix é um dos meios de pagamento mais utilizados no Brasil e traz consigo a agilidade que o consumidor espera nas compras digitais. Com o lançamento, a empresa visa oferecer soluções que harmonizam inovação e personalização. O objetivo primordial é proporcionar resultados tangíveis para os clientes que  buscam aprimorar seus canais de atendimento e vendas. Com a nova oferta, a Botmaker reafirma sua posição como parceira estratégica na jornada de evolução digital dessas empresas”, finaliza Erick Buzzi, country manager da Botmaker no Brasil.

Ao optar pelo Pix, o usuário recebe um link de pagamento que deve ser copiado e colado no aplicativo do seu banco. Após a confirmação, todas as informações da compra e envio são atualizadas automaticamente na conversa. No caso de cartão de crédito, o cliente é direcionado a um ambiente seguro para inserção dos dados e, após a confirmação, retorna ao WhatsApp com todos os detalhes do pagamento. Para pagamentos via boleto bancário, a ferramenta disponibiliza a linha digitável para que o cliente possa concluir a transação em seu banco de preferência.

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Autismo eleva procura por consultórios odontopediátricos adaptados

Crianças autistas enfrentam desafios no atendimento odontológico devido à sensibilidade sensorial e dificuldades de adaptação. Um ambiente lúdico e acolhedor, com profissionais capacitados, pode transformar essa experiência. Técnicas como visitas de ambientação, linguagem visual e sedação consciente ajudam no cuidado e no vínculo com o dentista

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Autismo eleva procura por consultórios odontopediátricos adaptados

O crescimento do número de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) no Brasil tem ampliado a busca por serviços odontológicos adaptados às suas necessidades sensoriais e comportamentais. O atendimento, no entanto, ainda enfrenta barreiras importantes, como a hipersensibilidade sensorial, o medo do ambiente clínico e a dificuldade de adaptação a consultórios que não estão preparados para essa demanda.

Segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 2,3 milhões de pessoas com diagnóstico de autismo vivem no país. A ausência de uma rede de atendimento inclusiva pode comprometer o cuidado odontológico infantil, afetando diretamente a saúde bucal e o bem-estar dessas crianças.

A odontopediatra Dra. Juliana Patente afirma que um ambiente acolhedor e adaptado é essencial para o êxito do atendimento. Entre os recursos utilizados estão iluminação suave, redução de estímulos sonoros, brinquedos educativos e linguagem lúdica. Segundo a profissional, essas medidas favorecem a adaptação da criança ao consultório e tornam o atendimento mais tranquilo.

Além disso, a especialista destaca que, em alguns casos, podem ser indicadas visitas de ambientação, técnicas de dessensibilização gradual, uso de recursos visuais como fantoches e histórias ilustradas, além de sedação consciente em procedimentos mais invasivos. A escolha das abordagens deve ser feita conforme o perfil e a necessidade de cada paciente.

O envolvimento da família também é apontado como um fator importante para o sucesso do atendimento. A Dra. Juliana Patente recomenda que os pais busquem profissionais com experiência no cuidado de crianças com TEA e contribuam com a preparação da criança para a consulta por meio de brincadeiras, vídeos explicativos e estabelecimento de uma rotina prévia.

Estudos indicam que crianças com transtorno do espectro autista (TEA) apresentam maior prevalência de problemas bucais, como cáries e inflamações gengivais. Fatores como dificuldades na escovação dental, alimentação seletiva e uso de medicamentos podem contribuir para esses quadros. A falta de higiene bucal adequada e a presença de doenças periodontais são comuns entre essas crianças, impactando sua saúde bucal e qualidade de vida. A promoção de hábitos de higiene e acompanhamento odontológico regular são essenciais para prevenir complicações.

A especialista conclui que políticas públicas voltadas à inclusão e à capacitação de profissionais são fundamentais para garantir o acesso dessas crianças a um atendimento odontológico adequado, prevenindo complicações de saúde e promovendo bem-estar.

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