Notícias
Número de academias no Brasil quase triplica em 10 anos
Especialista da rede de CT’s Ironberg aponta que o avanço do setor tem sido impulsionado pela crescente conscientização sobre a importância da saúde e do bem-estar e pela oferta de espaços especializados com serviços premium

17/3/2025 –
Especialista da rede de CT’s Ironberg aponta que o avanço do setor tem sido impulsionado pela crescente conscientização sobre a importância da saúde e do bem-estar e pela oferta de espaços especializados com serviços premium
Nos últimos anos, o mercado de academias de saúde e centros de treinamento tem experimentado um crescimento expressivo no Brasil, consolidando-se como um dos setores mais promissores da economia.
Dados do Panorama Setorial Fitness Brasil 2024, elaborado pela Fitness Brasil em parceria com a EY e a Armatore Market + Science, apontam que o número de centros de atividades físicas cresceu quase três vezes em uma década, passando de 19.266 estabelecimentos em 2014 para 56.833 em 2024.
Para Roberto Rautenberg (Betão), idealizador e fundador da Ironberg, centro de treinamento focado em musculação de alta performance, o avanço do setor fitness no Brasil tem sido impulsionado por diversos fatores, principalmente com a crescente conscientização sobre a importância da saúde e do bem-estar e da busca por qualidade de vida, especialmente após a pandemia. “O aumento da preocupação com a longevidade está moldando esse mercado”.
“Além disso, a evolução das academias, com a oferta de espaços especializados e serviços premium, como treinamentos personalizados e ambientes exclusivos, também tem contribuído para essa expansão. Outro fator relevante é o aumento do poder aquisitivo, especialmente em grandes centros urbanos, onde consumidores estão dispostos a investir mais em experiências diferenciadas e de alta performance”, acrescenta o empresário.
O crescimento desse modelo de academia no Brasil reflete uma tendência global. A demanda por espaços que combinam infraestrutura de ponta, acompanhamento especializado e um ambiente motivador tem levado ao surgimento de novos empreendimentos no setor. Um levantamento da Mordor Intelligence estima que o mercado de academias de saúde e fitness tenha registrado US$ 98,14 bilhões em 2023. O estudo prevê ainda que o setor possa atingir US$ 172,95 bilhões até 2028.
Piter Demétrio, CEO da Ironberg, afirma que o mercado global está claramente se afastando dos modelos de academias de baixo custo em favor de experiências diferenciadas, e que as marcas que combinam tecnologia, comodidade e serviços complementares terão um papel crucial nesse crescimento.
“Para atender a essa alta demanda, o setor fitness precisa apostar em inovação e personalização. A oferta de treinamentos especializados, como programas de longevidade e personal training, estará em alta. Além disso, as academias devem investir em infraestrutura de ponta, criando ambientes motivadores e exclusivos”, avalia.
Com um mercado em constante evolução, as academias brasileiras têm a oportunidade de se consolidar como referência global em inovação e qualidade. No entanto, desafios como a alta competitividade e a necessidade de adaptação às novas demandas do consumidor exigem estratégias bem definidas e investimentos contínuos.
“Algumas academias estão apostando em grandes centros de treinamento, que funcionam como verdadeiros hubs de saúde e bem-estar, incorporando serviços adicionais como espaços de recuperação, consultorias de nutrição e até mesmo serviços estéticos”, pontua o empresário.
Ironberg investe R$ 40 milhões em nova unidade
Fundada em 2020, a Ironberg conta atualmente com unidades em cidades estratégicas, como São Paulo, Santos, São Caetano, Maringá e Florianópolis. Recentemente, a marca inaugurou uma das maiores academias do mundo, em Alphaville, São Paulo, com 32 mil m² e um investimento de R$ 40 milhões.
“A nova unidade oferece um verdadeiro complexo, com uma estrutura e serviços premium, como heliponto, salão de beleza e até farmácia. O objetivo é que o local seja reconhecido como um hub de saúde e bem-estar”, revela a head de marketing da Ironberg, Norma David.
A marca também já tem novas unidades em desenvolvimento e com previsão de lançamento, sendo uma delas em Fortaleza. “O mercado fitness brasileiro, que movimenta mais de R$ 20 bilhões por ano, continua em ascensão e a Ironberg quer se posicionar para aproveitar esse crescimento, buscando oferecer serviços de alta qualidade a um público cada vez mais exigente”, finaliza David.
Para saber mais, basta acessar: http://www.ironberg.com.br
Notícias
STJ redefine tributação de imóveis em holdings familiares
Decisão determina que ITCMD incida sobre valor de mercado dos bens

São Paulo, SP 24/3/2025 – A eventual aplicação retroativa desse entendimento pode gerar um passivo inesperado para muitas famílias
Decisão determina que ITCMD incida sobre valor de mercado dos bens
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) consolidou um entendimento que altera o planejamento sucessório no Brasil ao determinar que o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) incida sobre o valor de mercado de imóveis integralizados em holdings familiares. A decisão muda a forma de cálculo do imposto, que antes era baseado no valor de aquisição ou contábil do bem, afetando diretamente estratégias patrimoniais adotadas por diversas famílias.
A integralização de imóveis em holdings familiares sempre foi um recurso utilizado para facilitar a sucessão patrimonial e reduzir custos tributários. Tradicionalmente, o ITCMD era calculado sobre o valor contábil do bem, o que resultava em uma menor carga tributária para herdeiros e donatários. Com a nova orientação do STJ, o imposto passa a ser calculado sobre o valor de mercado do imóvel no momento da integralização ao capital social da holding.
Para o advogado tributarista Angel Ardanaz, a decisão tem implicações relevantes para o planejamento sucessório no país. “A nova diretriz do STJ impõe uma reavaliação das estratégias patrimoniais, uma vez que a tributação sobre o valor de mercado dos imóveis pode elevar substancialmente os custos da sucessão”, afirma. Segundo ele, famílias e empresas precisarão analisar os impactos financeiros antes de optar por esse modelo de estruturação patrimonial.
O posicionamento do STJ busca evitar a subavaliação de bens imóveis e garantir que o imposto reflita o valor real da transação. A medida também pode gerar um aumento na arrecadação tributária pelos estados, que aplicam alíquotas variáveis sobre o ITCMD. Contudo, a possibilidade de efeitos retroativos das decisões judiciais tem gerado preocupações entre especialistas e contribuintes.
Outra questão levantada diz respeito à segurança jurídica dos contribuintes que utilizaram essa estratégia em anos anteriores. Segundo Ardanaz, a insegurança jurídica pode levar à judicialização do tema. “A eventual aplicação retroativa desse entendimento pode gerar um passivo inesperado para muitas famílias, exigindo uma análise criteriosa de cada caso”, explica.
A decisão também impacta a viabilidade das holdings familiares como instrumento de planejamento tributário e sucessório. Apesar das mudanças, essa estrutura ainda pode ser vantajosa, dependendo do perfil do patrimônio e das necessidades dos envolvidos. Especialistas recomendam que, diante do novo cenário, sejam avaliadas alternativas como a antecipação de doações, a revisão de estruturas societárias e o estudo de regimes tributários diferenciados.
Ardanaz ressalta a importância de um acompanhamento jurídico especializado para mitigar riscos e garantir que as estratégias sucessórias estejam alinhadas às normas em vigor. “O cenário tributário brasileiro é dinâmico, e qualquer alteração jurisprudencial pode trazer impactos significativos. É essencial que as famílias busquem orientação para estruturar seus planejamentos de maneira segura e eficiente”, finaliza o advogado tributarista.
Website: https://ardanazsa.adv.br/
Notícias
Consórcio de imóveis cresceu em janeiro de 2025
Clientes podem utilizar o crédito para adquirir o bem, realizar obras ou quitar um financiamento habitacional

24/3/2025 –
Clientes podem utilizar o crédito para adquirir o bem, realizar obras ou quitar um financiamento habitacional
O mercado imobiliário brasileiro está aquecido. Segundo dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em 2024, o setor registrou crescimento de 20,9%, na venda de apartamentos novos, em comparação com 2023. Mais de 400 mil unidades foram vendidas no país, enquanto no ano anterior um pouco mais de 331 mil foram comercializadas.
Os bons resultados do setor animam o mercado e as administradoras de consórcios. No último boletim divulgado em fevereiro pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), o consórcio de imóveis, no primeiro mês do ano, registrou uma alta de 40,4% nas vendas de novas cotas, em comparação com o mesmo período de 2024. Especialistas apontam que o crescimento se dá, pois os brasileiros têm enxergado a modalidade como uma oportunidade, uma vez que não tem juros, para se adquirir o bem, formar uma carteira imobiliária para gerar uma renda extra, adquirir a sede da empresa etc.
José Climério Silva Souza, diretor-executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás, aponta que com o consórcio o cliente pode, além de usar o crédito para a aquisição do imóvel, pode utilizá-lo para realizar obras, de construção e/ou reforma, além de quitar um financiamento habitacional. “A modalidade não tem a incidência de juros e também permite que as pessoas se organizem financeiramente, comprando cartas de crédito de acordo com o seu orçamento e pagando parcelas mensais mais acessíveis”.
Um dos principais benefícios do consórcio de imóveis é a possibilidade de utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O levantamento da ABAC também mostra que os brasileiros têm utilizado o saldo total ou parcial do recurso para pagar parcelas, quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos. Só em janeiro o valor utilizado totalizou mais de R$ 24 milhões, de acordo com o informado pela Gepas/Caixa.
Como funciona?
No momento que o cliente opta pela modalidade, ele irá pagar prestações mensais junto com um grupo de pessoas com o mesmo objetivo, formando assim uma poupança comum destinada à aquisição do bem, por meio de um autofinanciamento. “Ele também pode escolher planos de meia parcela, que permitem que ele pague prestações reduzidas, em até 50%, até o momento da contemplação”, afirma José Climério. “Após isso, o valor remanescente pode ser somado às parcelas restantes, deduzido da carta de crédito ou do lance ofertado. E isso sem prejudicar o andamento do grupo escolhido”, finaliza.
Notícias
Congresso discute novas regras para inadimplência tributária
Projeto de Lei 15/2024 busca definir critérios objetivos para penalização e evitar insegurança jurídica

São Paulo, SP 24/3/2025 – O conceito de contumácia ainda carece de uniformidade, pois estados e municípios possuem regras distintas sobre o tema
Projeto de Lei 15/2024 busca definir critérios objetivos para penalização e evitar insegurança jurídica
A criminalização da inadimplência tributária tem sido tema de discussão no direito penal tributário, especialmente no que se refere à diferenciação entre a inadimplência ocasional e a prática reiterada como estratégia empresarial. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça consolidaram um entendimento que permite a criminalização do não pagamento do ICMS declarado quando há contumácia e dolo de apropriação. A falta de critérios objetivos, no entanto, tem gerado insegurança jurídica para empresas e profissionais do setor.
“O conceito de contumácia ainda carece de uniformidade, pois estados e municípios possuem regras distintas sobre o tema”, explica Angel Ardanaz, advogado tributarista e professor universitário de Direito Empresarial e Tributário. “A jurisprudência tem buscado estabelecer parâmetros, mas a ausência de uma definição legislativa clara pode resultar em decisões divergentes, impactando contribuintes de diferentes formas”, complementa.
O Projeto de Lei 15/2024, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, busca estabelecer critérios objetivos para identificar devedores contumazes e diferenciar aqueles que deixam de pagar tributos de forma esporádica dos que adotam essa prática como modelo de negócio. Entre as propostas do projeto, está a criação de um Cadastro Nacional de Devedores Contumazes, de acesso público, que visa ampliar a transparência e permitir que empresas e consumidores conheçam o histórico fiscal de seus parceiros comerciais.
Outro ponto central do projeto é a definição de penalidades mais rígidas para empresas que utilizam a inadimplência de tributos como estratégia, prevendo multas elevadas, restrições em licitações públicas e até bloqueio de contas bancárias. Além disso, o texto propõe programas de parcelamento especial para contribuintes que demonstrarem intenção de regularizar sua situação fiscal.
A jurisprudência tem discutido critérios para definir a contumácia, com decisões recentes indicando que a inadimplência de duas ou três parcelas consecutivas, por si só, não é suficiente para caracterizá-la. Já a repetição de quatro ou mais inadimplências pode configurar essa condição, dependendo das circunstâncias do caso. Além disso, a interpretação sobre a presunção de dolo de apropriação tem sido reavaliada, considerando a reincidência da inadimplência como possível indício para sua comprovação.
“A criminalização do não pagamento de tributos deve ser aplicada com critérios bem estabelecidos para evitar que contribuintes em dificuldades momentâneas sejam penalizados indevidamente”, pontua Ardanaz. “O projeto de lei tenta estabelecer esse equilíbrio, mas sua eficácia dependerá da clareza dos dispositivos e da articulação entre os órgãos fiscalizadores e o Judiciário”.
Embora propostas tenham sido apresentadas, ainda há desafios para sua aplicação. Pequenas e médias empresas podem encontrar dificuldades na adaptação às novas diretrizes, especialmente diante do atual cenário econômico. A efetividade das mudanças dependerá da modernização dos órgãos responsáveis pela fiscalização e da adequação da estrutura administrativa para evitar entraves burocráticos que possam dificultar sua implementação.
“O sucesso dessa iniciativa vai depender da capacidade de diferenciar contribuintes em dificuldades financeiras daqueles que realmente usam a inadimplência como estratégia empresarial”, afirma Ardanaz. “A segurança jurídica será um fator determinante para garantir um ambiente de negócios equilibrado e concorrência justa”, finaliza o advogado tributarista.
Website: https://ardanazsa.adv.br/
-
Notícias3 dias ago
AI Agents ampliam uso da IA no atendimento ao cliente
-
Notícias3 dias ago
Petrol Lubrificantes marca presença na Automec 2025
-
Notícias3 dias ago
No mundo, 58% das águas residuais são tratadas
-
Notícias3 dias ago
São Paulo se engaja na COP 30 com ações no Viva Arouche
-
Notícias3 dias ago
Excesso de telas nas escolas prejudica aprendizado
-
Notícias3 dias ago
Nova campanha Yázigi mostra como o inglês abre oportunidades
-
Notícias3 dias ago
Empresas expandem monitoramento para acompanhar reputação
-
Notícias4 dias ago
Contajá alcança a marca de 10 mil clientes