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Economia circular pode gerar 7 milhões de empregos no Brasil

A economia circular pode gerar 7 milhões de empregos no Brasil até 2030, segundo o MMA. Hoje, apenas 8% dos resíduos urbanos são reciclados, mas 88% dos brasileiros adotam práticas sustentáveis, aponta a CNI. Iniciativas como o Certificado de Crédito de Reciclagem (CCR) ajudam empresas a compensar seu impacto ambiental

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Economia circular pode gerar 7 milhões de empregos no Brasil

A economia circular vem ganhando espaço no Brasil como um modelo sustentável capaz de gerar impactos econômicos e ambientais positivos. Segundo um estudo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com um avanço significativo nesse setor, seria possível gerar cerca de 7 milhões de novos empregos no país até 2030.

O comportamento do consumidor também reforça a importância do investimento em práticas de reciclagem e reaproveitamento de materiais. De acordo com uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 88% dos brasileiros afirmam adotar com frequência ao menos cinco práticas sustentáveis em seu dia a dia. Além disso, 75% dos entrevistados demonstram preocupação com a sustentabilidade no uso de recursos naturais do país, o que pode indicar uma tendência de valorização de empresas que promovem iniciativas de impacto ambiental positivo.

O desperdício de materiais recicláveis também representa uma perda financeira expressiva em escala global. Um estudo da Boston Consulting Group (BCG) revela que, anualmente, aproximadamente R$ 1,2 trilhão de reais são desperdiçados mundialmente devido ao descarte inadequado de materiais que poderiam ser reaproveitados.

Nesse contexto, iniciativas de certificação de reciclagem, como o Certificado de Crédito de Reciclagem (CCR), têm sido implementadas nos últimos anos no Brasil para incentivar a destinação adequada de resíduos sólidos. O CCR permite que empresas financiem a reciclagem de uma quantidade equivalente aos resíduos que geram, contribuindo para a cadeia de coleta e processamento de materiais recicláveis.

“A economia circular no Brasil só avançará com o engajamento de empresas e consumidores. Atualmente, apenas 8% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados no Brasil, evidenciando tanto o desafio quanto o potencial deste mercado. A reciclagem de materiais como vidro e alumínio pode reduzir em até 80% as emissões de CO₂ quando comparada à produção de material virgem. Aumentar os índices de reciclagem não só preserva os recursos naturais, mas também impulsiona a geração de empregos e fomenta a inovação no setor de resíduos, fortalecendo um mercado mais sustentável e responsável”, afirma Rodrigo Palos, Diretor de Novos Negócios da eureciclo.

Sobre a eureciclo

A eureciclo oferece certificados de reciclagem que atestam a compensação ambiental de resíduos gerados por empresas. A iniciativa funciona por meio da compra de créditos de reciclagem, que são repassados a operadores dessa cadeia. Esse modelo tem o objetivo de rastrear e registrar a destinação de materiais recicláveis, contribuindo para a estruturação do setor de reciclagem.

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A inteligência artificial impulsiona o surgimento de bots difíceis de detectar, que agora representam mais da metade do tráfego mundial da Internet, segundo o Relatório sobre Bots Maliciosos da Imperva 2025

O aumento de ferramentas de IA acessíveis reduziu significativamente a barreira de entrada para invasores cibernéticos, permitindo que criassem e implantassem bots maliciosos em escala

Pela primeira vez em uma década, o tráfego automatizado superou a atividade humana, representando 51% de todo o tráfego da web

Os ataques direcionados por API aumentaram a 44% do tráfego avançado de bots, com o setor de viagens liderando a lista de ataques de bots em geral

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A Thales, líder mundial em prover tecnologia e segurança, anunciou hoje o lançamento do Relatório sobre Bots Maliciosos da Imperva 2025, uma análise mundial do tráfego de bots automatizados na Internet. O relatório deste ano, o 12o estudo de pesquisa anual, revela que a inteligência artificial (IA) generativa está revolucionando o desenvolvimento de bots, permitindo que agentes menos sofisticados lancem um volume maior de ataques de bots com maior frequência. Os invasores atuais também estão utilizando a IA para analisar suas tentativas malsucedidas e refinar técnicas para driblar medidas de segurança com maior eficiência, em meio a um crescente ecossistema de Bots-As-A-Service (BaaS) de serviços de bots comercializados.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20250415403358/pt/

©Thales

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O tráfego automatizado de bots superou o tráfego gerado por humanos pela primeira vez em uma década, representando 51% de todo o tráfego da web em 2024. Esta mudança é amplamente atribuída ao surgimento da IA ​​e dos Grandes Modelos de Linguagem (Large Language Models – LLMs), que simplificaram a criação e o dimensionamento de bots para fins maliciosos. À medida que as ferramentas de IA se tornam mais acessíveis, os criminosos cibernéticos estão cada vez mais utilizando estas tecnologias para criar e implantar bots maliciosos, que agora representam 37% de todo o tráfego da internet, um aumento significativo em comparação aos 32% de 2023. Este é o sexto ano consecutivo de crescimento na atividade de bots maliciosos, o que representa desafios de segurança para organizações que buscam proteger seus ativos digitais.

Tanto o setor de viagens quanto o de varejo enfrentam um problema de bots avançados, com bots maliciosos representando 41% e 59% de seu tráfego, respectivamente. Em 2024, o setor de viagens se tornou o mais atacado, representando 27% de todos os ataques de bots, ante 21% em 2023. A mudança mais notável em 2024 é o declínio nos ataques de bots avançados visando o setor de viagens (41%, ante 61% em 2023) e o grande aumento nos ataques de bots simples (52%, ante 34%). Esta mudança indica que as ferramentas de automação com tecnologia de IA reduziram as barreiras de entrada para invasores, permitindo que agentes menos sofisticados iniciem ataques de bots mais básicos. Em vez de depender exclusivamente de técnicas sofisticadas, os criminosos cibernéticos vêm utilizando cada vez mais altos volumes de bots mais simples para inundar sites de viagens, resultando em ataques mais frequentes e generalizados.

A ascensão dos bots baseados em IA: uma nova era de desafios de segurança cibernética

O surgimento de ferramentas avançadas de IA, incluindo ChatGPT, ByteSpider Bot, ClaudeBot, Google Gemini, Perplexity AI e Cohere AI, está transformando não apenas as interações do usuário, mas também os métodos pelos quais os invasores executam ameaças cibernéticas. Segundo a equipe de Pesquisa de Ameaças da Imperva, ferramentas de IA amplamente utilizadas estão sendo aproveitadas em ataques cibernéticos, sendo o ByteSpider Bot responsável por 54% de todos os ataques com IA. Outros agentes significativos incluem o AppleBot com 26%, o ClaudeBot com 13% e o ChatGPT User Bot com 6%.

“O aumento na criação de bots baseados em IA tem sérias implicações para as empresas ao redor do mundo”, disse Tim Chang, Diretor Geral de Segurança de Aplicativos na Thales. “Como o tráfego automatizado representa mais da metade de toda a atividade na web, as organizações enfrentam riscos maiores de bots maliciosos, que estão se tornando mais prolíficos a cada dia.”

À medida que os invasores se tornam mais hábeis no uso da IA, eles podem executar diversas ameaças cibernéticas, desde ataques DDoS até exploração de regras personalizadas e violações de API. Embora os ataques impulsionados por bots tenham se tornado cada vez mais sofisticados, eles representam desafios significativos para os esforços de detecção.

“O relatório deste ano esclarece a evolução das táticas e técnicas utilizadas por bots invasores. O que antes eram considerados métodos avançados de evasão, agora se tornou prática padrão para muitos bots maliciosos”, disse Chang. “Neste ambiente em rápida transformação, as empresas precisam evoluir suas estratégias. É crucial adotar uma abordagem adaptável e proativa, utilizando ferramentas sofisticadas de detecção de bots e soluções abrangentes de gestão de segurança cibernética para construir uma defesa resiliente contra o panorama em constante mudança de ameaças referentes a bots.”

Bots maliciosos que visam a lógica corporativa de APIs representam uma crescente ameaça para empresas modernas

Descobertas recentes da equipe de Pesquisa de Ameaças da Imperva revelam um aumento significativo nos ataques direcionados a APIs, com 44% do tráfego avançado de bots tendo como alvo APIs. Estes ataques não se limitam apenas a terminais de APIs sobrecarregados; em vez disto, têm como alvo a complexa lógica corporativa que define o funcionamento de APIs. Os invasores utilizam bots criados especificamente para explorar vulnerabilidades em fluxos de trabalho de APIs, envolvendo fraudes de pagamento automatizadas, sequestro de contas e exfiltração de dados.

A análise do relatório revela uma estratégia deliberada de ataques cibernéticos para explorar terminais de APIs que gerenciam dados sensíveis e de alto valor. As implicações desta tendência são especialmente impactantes para os setores que dependem de APIs em suas operações e transações cruciais. Os setores de serviços financeiros, saúde e comércio eletrônico vêm sofrendo o impacto destes sofisticados ataques de bots, que os converte alvos preferenciais de agentes maliciosos que buscam violar informações sensíveis.

As APIs funcionam como a espinha dorsal das aplicações modernas, ao permitir a conectividade entre serviços, otimizar operações e proporcionar experiências personalizadas ao cliente em grande escala. Elas sustentam funções essenciais como processamento de pagamentos, gestão das cadeias de fornecimento e análises orientadas por IA, que as torna indispensáveis ​​para aumentar a eficiência, acelerar o desenvolvimento de produtos e gerar novas fontes de receita.

“A lógica corporativa inerente às APIs é poderosa, mas também cria vulnerabilidades únicas que agentes maliciosos estão ansiosos para explorar”, disse Chang. “À medida que as organizações adotam serviços baseados em nuvem e arquiteturas de microsserviços, é vital entender que os mesmos recursos que tornam as APIs essenciais também podem deixá-las suscetíveis a riscos de fraude e violações de dados.”

Os setores de serviços financeiros, saúde e comércio eletrônico enfrentam riscos maiores

O Relatório sobre Bots Maliciosos da Imperva 2025 oferece uma análise aprofundada, destacando os setores mais afetados. Serviços financeiros, saúde e comércio eletrônico são os setores mais afetados, que dependem de APIs para operações cruciais e transações sensíveis, que os torna alvos atrativos para ataques sofisticados de bots.

O setor de serviços financeiros foi o mais visado por ataques de apropriação de contas (ATO), representando 22% de todos os incidentes, seguido por Telecomunicações e Provedores de Serviços de Internet (ISP) com 18%, e Computação e TI com 17%. O setor de serviços financeiros tem sido, há muito tempo, um alvo principal para ataques de ATO devido ao alto valor das contas eànatureza sensível dos dados em jogo. Bancos, empresas de cartão de crédito e plataformas fintech possuem grandes quantidades de Informações Pessoais Identificáveis ​​(PII), incluindo detalhes de cartões de crédito e contas bancárias, que podem ser vendidas com lucro na dark web. Além disto, a crescente proliferação de APIs no setor ampliou a superfície de ataque, permitindo que criminosos cibernéticos explorem vulnerabilidades como métodos fracos de autenticação e autorização, facilitando, assim, apropriações de contas e roubo de dados.

Sobre a pesquisa

O 12º Relatório Anual sobre Bots Maliciosos da Imperva se baseia em informações de nossas equipes de Pesquisa de Ameaças e Serviços de Analistas de Segurança (SAS). Nossa análise se baseia em dados coletados em toda a rede mundial da Imperva em 2024, incluindo o bloqueio de 13 trilhões de solicitações de bots maliciosos em milhares de domínios e setores. Este conjunto de dados proporciona informações importantes sobre a atividade de bots para ajudar as organizações a entender e lidar com os crescentes riscos de ataques automatizados.

Sobre a Thales

A Thales (Euronext Paris: HO) é líder global em tecnologias avançadas para os setores de Defesa, Aeroespacial e Cibernético e Digital. Seu portfólio de produtos e serviços inovadores aborda diversos desafios importantes: soberania, segurança, sustentabilidade e inclusão.

O Grupo investe mais de € 4 bilhões por ano em Pesquisa e Desenvolvimento em áreas-chave, especialmente para ambientes críticos, como Inteligência Artificial, cibersegurança, tecnologias quânticas e de nuvem.

A Thales conta com mais de 83.000 funcionários em 68 países. Em 2024, o Grupo gerou vendas de € 20,6 bilhões.

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Fonte: BUSINESS WIRE

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LabPMM da Invivoscribe obtém aprovação do estado de Nova York para o ensaio FLT3 ITD MRD

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A Invivoscribe sente o orgulho de anunciar que sua subsidiária de propriedade integral, o Laboratory for Personalized Molecular Medicine® (LabPMM), LLC recebeu aprovação do Departamento de Saúde do Estado de Nova York para oferecer o ensaio FLT3 ITD MRD, a fim de avaliar a doença residual mensurável (MRD). O ensaio de sequenciamento ultrassensível de próxima geração FLT3 ITD MRD do LabPMM fornece aos médicos informações cruciais para adaptar os tratamentos de leucemia mieloide aguda (AML) e melhorar os resultados dos pacientes.

Após uma revisão rigorosa do Programa de Avaliação de Laboratórios Clínicos (Clinical Laboratory Evaluation Program – CLEP), o Departamento de Saúde determinou que o LabPMM satisfaça os padrões exigidos e concedeu aprovação para oferecer o ensaio FLT3 ITD MRD no estado de Nova York. Esta aprovação destaca o desempenho analítico robusto do ensaio e o uso clínico para detectar MRD em pacientes tendo AML com mutação FLT3 ITD.

“Este marco reflete nosso compromisso em melhorar a vida dos pacientes com diagnósticos de precisão”, disse Jordan Thornes, Vice-Presidente de Operações Clínicas Globais do LabPMM®. “Com a aprovação do estado de Nova York, podemos estender imediatamente o acesso a este importante teste a médicos e pacientes em um dos maiores e mais rigorosamente regulamentados mercados de testes laboratoriais do país.”

O ensaio FLT3 ITD MRD é um ensaio de sequenciamento de próxima geração (NGS) direcionado e altamente sensível, o qual detecta e rastreia mutações de duplicação em tandem interna (ITD) no gene da tirosina quinase 3 semelhante a síndrome de fibromialgia (FLT3) com uma sensibilidade alélica de 5 x 10-5. As mutações de FLT3 ITD são as mutações mais prevalentes encontradas na AML e caracterizadas por um fenótipo agressivo com alta prevalência de reincidência.1,2 A detecção de FLT3 ITD residual permite que os médicos identifiquem pacientes que podem se beneficiar de continuar ou modificar o tratamento, e prevejam resultados clínicos.1,2,3

Para mais informações sobre o ensaio FLT3 ITD MRD e o menu completo de testes do LabPMM, acesse https://invivoscribe.com/clinical-lab-services/ ou entre em contato conosco em inquiry@invivoscribe.com e siga-nos no LinkedIn.

Sobre a Invivoscribe

A Invivoscribe® é uma empresa internacional de biotecnologia verticalmente integrada e dedicada a melhorar vidas com diagnósticos de precisão (Improving Lives with Precision Diagnostics®). Há trinta anos, a Invivoscribe vem aperfeiçoando a qualidade da assistência médica ao redor do mundo, ao oferecer reagentes, testes e ferramentas de bioinformática padronizados de alta qualidade para o avanço da medicina de precisão. A Invivoscribe possui um histórico de sucesso em parcerias com empresas farmacêuticas interessadas em testes de ensaios clínicos através de nossa rede mundial de laboratórios localizados nos EUA, Alemanha, Japão e China, e ao desenvolver e comercializar diagnósticos complementares, com nossa rigorosa experiência em serviços regulatórios e laboratoriais. Fornecendo kits distribuíveis, bem como serviços de ensaios clínicos mediante suas subsidiárias de laboratórios clínicos localizadas em todo o mundo (LabPMM®), a Invivoscribe é uma parceira ideal desde o desenvolvimento do diagnóstico, passando por ensaios clínicos e submissões regulatórias até a comercialização.

  1. Dillon, L., et al. JAMA. 2023;329(9):745-755.
  2. Dillon, L., et al. JAMA Oncol. 2024;10(8):1104-1110.
  3. Levis, MJ et al. (2018) Blood Advances. 2: 825-831.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

inquiry@invivoscribe.com

Fonte: BUSINESS WIRE

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Design thinking chega ao sistema de consórcios

Trata-se de abordagem centrada no ser humano para a inovação, que utiliza ferramentas de design para integrar as necessidades das pessoas

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O contexto contemporâneo é marcado por constantes transformações, demandando soluções inovadoras para enfrentar desafios e impulsionar o desenvolvimento. Nesse cenário, o Design Thinking emerge e vem amadurecendo como uma abordagem estratégica que promove a elaboração de soluções criativas e eficientes, proporcionando resultados alinhados às necessidades do mercado.

Fabianna Castro, assessora de marketing da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), comenta que o Design Thinking é uma abordagem centrada no ser humano para a inovação, que utiliza ferramentas de design para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades tecnológicas e os requisitos estratégicos para o sucesso dos negócios, possível de relacioná-lo com o funcionamento do Sistema de Consórcios.

Ao comentar a influência do processo, estruturado em cinco etapas fundamentais: empatia, definição, ideação, prototipagem e teste, Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC destaca que “desde sua origem, o consórcio tem sido solução financeira para consumidores”. No início, ainda na década de 60, o mecanismo viabilizou a venda dos primeiros veículos da recém-criada indústria automobilística que, à época, não dispunha de linhas de crédito.

“Ao longo de mais de seis décadas, o Sistema de Consórcios vem evoluindo e incluindo, além da histórica comercialização dos primeiros automóveis, todos os produtos da indústria automotiva, vários tipos de imóveis, os mais atualizados eletroeletrônicos e diversos serviços, demonstrando sua versatilidade ao oferecer oportunidades a partir da essência da educação financeira”, destaca Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.  “Uma das razões que propiciaram o sucesso do consórcio está na tecnologia que vêm tornando o negócio 100% digital. Na cultura de inovação, os colaboradores se sentem mais livres para participar da implementação e oferecer ideias que ajudam a solucionar as demandas levantadas junto ao mercado consumidor e alcançar bons resultados”, complementa.

A prática dessa metodologia não segue uma fórmula rígida, variando conforme o modelo de negócio, o estágio de maturidade da empresa e outros fatores contextuais dos produtos. “No consórcio, além de cumprir a legislação e as normas editadas do Banco Central, as administradoras têm buscado criar estratégias e desenvolver planos que atendam às necessidades individuais ou setoriais”, afirma Barbagallo. Entretanto, um aspecto invariável é a execução colaborativa, que maximiza a geração de insights e facilita a aplicação efetiva das soluções identificadas.

Embora o Design Thinking seja amplamente associado à inovação em produtos e serviços, seus princípios encontram ressonância em modelos já consolidados, como o Sistema de Consórcios. Ambos compartilham a preocupação com a solução de problemas e a satisfação das necessidades dos consorciados, especialmente na gerência das finanças pessoais, evidenciando o potencial do Design Thinking para aprimorar processos.

“Há aproximadamente dois anos, diversas administradoras buscaram desenvolver aplicativos que proporcionassem soluções rápidas para as obrigações relativas à viabilização das contemplações para aquisição de bens”, lembra Rossi. “Além disso, integraram nesses aplicativos outras ferramentas que utilizam dados, inteligência artificial, informações de mercado, tudo isso com o objetivo de trazer facilidade e autonomia para o consorciado na aquisição do bem”, detalha.  

É possível dizer que a análise, antes manual, tem sido cada vez mais automatizada, por meio de motores de decisão. “A assertividade, agilidade e segurança da operação vêm de integrações automáticas com bureaux de crédito, ferramentas antifraude, pesquisa de informação em órgãos oficiais. Isso tudo permite decidir de forma rápida pela aprovação, solicitação de garantias complementares ou mesmo reprovação da liberação do crédito, seja pessoa física ou jurídica”, aponta Barbagallo.

Foi o que ocorreu com Francisca da Conceição dos Santos, diarista, solteira, 56 anos, moradora em Contagem, Minas Gerais, que aderiu ao consórcio de automóveis no final de 2023. Quatorze meses depois, em dezembro de 2024, foi contemplada por sorteio.

“O processo de liberação do crédito para compra do meu primeiro carro foi muito rápido”, explica Francisca. “Foi uma surpresa. Em questão de minutos, fui aprovada. Como aconteceu no período compreendido entre Natal e ano novo, acabei por fechar o negócio também sem muita demora”, completou.

Ao comentar sobre o fato de ser seu primeiro carro, Francisca esclareceu que “se planejou pelo consórcio, assim não teria que pagar os juros cobrados em financiamentos, que só é bom para imediatistas”.

O presidente executivo da ABAC sintetiza esclarecendo que “tais procedimentos que, no passado, se estendiam por alguns dias face aos trâmites legais e análise pessoal, com a utilização das técnicas de Design Thinking, transformadas em soluções a partir dos desejos do consorciado contemplado, passaram a demorar minutos ou poucas horas, facilitando, inclusive, a aquisição do bem”. Rossi conclui dizendo que “a capacidade de criar soluções práticas e criativas para desafios financeiros, aliada à habilidade de aplicar novas ideias, torna o Design Thinking importante”.

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