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Mercado de crédito de carbono acelera no Brasil

Com oferta e demanda crescentes, país se prepara para a expansão de um setor capaz de movimentar mais de US$ 10 trilhões anuais

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Mercado de crédito de carbono acelera no Brasil

Estudo do Banco Mundial, citado pela consultoria EY em recente seminário que promoveu sobre sustentabilidade, mostra que o comércio de crédito de carbono pode facilitar a remoção de mais de 50% das emissões dos gases do efeito estufa (GEE) do que se não houvesse esse mercado.

Segundo a empresa de pesquisa Climate Policy Initiative, o mundo precisará de US$ 8,1 trilhões a US$ 9 trilhões anualmente, até 2030, e mais de US$ 10 trilhões anuais, entre 2031 e 2050, para que cada país possa cumprir os compromissos assumidos nos acordos da Organização das Nações Unidas (ONU) para reduzir a emissão dos GEE e combater a crise climática.

O Brasil deu um passo nessa direção, ao promulgar, no final do ano passado, a Lei nº 15.042/2024, que disciplina o mercado de crédito de carbono no país. Dessa forma, posiciona-se como um dos fornecedores globais de créditos de carbono, alinhando a conservação ambiental ao desenvolvimento econômico.

De acordo com Fábio Galindo, fundador da Future Climate, especializada em negócios voltados à economia de baixo carbono, existe a perspectiva de que projetos de retenção, conservação florestal e restauração ecológica gerem mais de 150 milhões em créditos anuais. E prevê-se que outros 100 milhões de toneladas de créditos de carbono serão geradas em projetos de reflorestamento, manejo florestal sustentável, agricultura sustentável e carbono azul, capturado e armazenado por ecossistemas costeiros e marinhos, como manguezais, pântanos e pradarias marinhas.

Há uma série de iniciativas sendo anunciadas. No final de março deste ano, por exemplo, o BNDES e a Petrobras assinaram um protocolo de intenções para a contratação de créditos de carbono gerados a partir de restauração florestal na Amazônia. O projeto, batizado ProFloresta+, vai promover a restauração de até 50 mil hectares de terras degradadas e capturar cerca de 15 milhões de toneladas de carbono.

Segundo a edição mais recente do Boletim Informativo: Projetos de Carbono Florestal no Mercado Voluntário Brasileiro, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), atualmente 19 estados brasileiros têm projetos de carbono. São ao todo 151 com Padrão de Carbono Verificado (VCS, da sigla em inglês), da certificadora Verra. Na edição anterior do boletim, eram 139. 

Outra fonte de originação de créditos de carbono que ganhou destaque com a Lei nº 15.042/2024 foi o crédito jurisdicional, por meio de políticas que incentivam a redução de emissões de GEE para promover a preservação florestal e a regeneração natural da vegetação.

Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Piauí já estão desenvolvendo tais programas em diferentes estágios de evolução. Segundo o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal — entidade pública que reúne os nove estados da Amazônia Legal. O Pará, em particular, fechou um acordo para a venda de até 12 milhões de créditos de carbono florestal de alta integridade, provenientes da redução no desmatamento entre 2023 e 2026, por R$ 1 bilhão – cerca de US$ 15 por tonelada de CO2.

Histórico

Segundo Galindo, da Future Climate, o mercado de crédito de carbono global é transacionado em duas modalidades: voluntário e regulado. O mercado voluntário é empreendido por empresas e indivíduos que desejam compensar e neutralizar suas emissões de carbono espontaneamente.

Em geral, são grupos empresariais que, pela natureza de sua atividade, desejam compram créditos de carbono como forma de compensar o impacto que causam ao ambiente, afirma Galindo. Eles contratam com uma empresa do setor florestal, por exemplo, um projeto de regeneração vegetal ou conservação de biomas florestais. “Esses grupos empresariais também têm adquirido ativos como investimento, tornando o setor mais pujante e cada vez mais valorizado”, diz o empresário.

Segundo Galindo, já o mercado regulado de carbono é um mecanismo econômico, definido por lei, que impõe limites de emissão de GEE para organizações e empresas, incentivando a transição energética e, consequentemente, a redução dessas emissões.

Uma das primeiras medidas formalizadas com essa finalidade foi o Emission Trading System (ETS), um Sistema de Comércio de Emissões, na Europa, em 2005, que estabeleceu limites para determinados setores industriais liberarem GEE de seus processos fabris para a natureza. Gradativamente, esses limites foram ficando mais rigorosos.

A experiência internacional mostra que a regulamentação pode impulsionar o mercado de carbono. Na União Europeia, o ETS movimentou € 881 bilhões, transacionando mais de 12 bilhões de toneladas de carbono só em 2023, conforme dados da London Stock Exchange Group. No Brasil, a expectativa é de que a criação de um ambiente regulado a partir da Lei nº 15.042/2024 estimule ainda mais a geração e a comercialização de créditos, consolidando o país como potência no setor.

A regulação do mercado também dinamiza as transações voluntárias. De acordo com estimativa feita pela consultoria McKinsey, espera-se que o volume negociado nesse segmento salte de US$ 1 bilhão para US$ 50 bilhões nos próximos anos.

Para Galindo, a estruturação do mercado regulado é um divisor de águas para o setor. “O Brasil já tem um volume expressivo de créditos disponíveis e empresas preparadas para atender à nova demanda”, afirma. “O desafio agora é consolidar esse mercado, garantindo segurança jurídica e regras claras para atrair investimentos e fortalecer o protagonismo do país na agenda climática global”.

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Fujirebio anuncia colaboração estratégica com a Stanford Medicine para avançar na pesquisa de doenças infecciosas

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Fujirebio, líder em inovação em diagnósticos in-vitro, anunciou hoje uma colaboração com a Stanford Medicine (Localização: Palo Alto, Califórnia, EUA) para avançar na pesquisa e inovação no campo de testes de doenças infecciosas. Essa colaboração visa acelerar a adoção de imunoensaios ultrassensíveis que incorporam a tecnologia de contagem de moléculas únicas desenvolvida pela Fluxus, Inc., subsidiária integral da Fujirebio no Vale do Silício. Uma maior sensibilidade dos testes pode informar melhor as decisões de tratamento na clínica, como também acelerar os estudos para terapêuticas e estratégias preventivas contra ameaças de doenças infecciosas em todas as partes do mundo.

“As doenças infecciosas continuam sendo um dos maiores desafios globais de saúde do nosso tempo”, afirma Goki Ishikawa, presidente e CEO da Fujirebio Holdings, Inc. “Ao trabalhar com o Laboratório de Virologia Clínica de Stanford, sob a direção do Professor Benjamin Pinsky, e com o Laboratório de Microbiologia Clínica de Stanford, sob a direção do Professor Niaz Banaei, estamos unindo experiência científica de classe mundial, tecnologia de ponta e percepções sobre saúde global. Essa colaboração ressalta nossa visão compartilhada de criar um mundo mais saudável e resiliente”.

“Essa colaboração representa um avanço significativo em nossa missão de aprimorar a saúde pública globalmente, combinando a experiência global em IVD da Fujirebio e os sistemas de detecção ultrassensíveis da Fluxus com a pesquisa de renome mundial de Stanford”, afirma o Dr. Peter Wagner, presidente e CEO da Fluxus, Inc. “Estamos muito satisfeitos em trabalhar com os prestigiados especialistas em doenças infecciosas da Universidade de Stanford”.

Sobre a Fujirebio

A Fujirebio, membro da H.U. Group Holdings Inc., é uma empresa voltadaàpesquisa e desenvolvimento, dedicadaàcriação contínua de novas tecnologias para testes de diagnóstico in vitro (DIV) e biomarcadores exclusivos de alto valor clínico. A missão do nosso grupo é gerar valor inovador na área da saúde, contribuindo para o bem-estar humano e para o futuro da assistência médica. Contamos com equipes globais no Japão, Ásia, Europa e Estados Unidos, comprometidas em oferecer produtos com os mais elevados padrões de qualidade a nossos clientes e parceiros. Valorizamos parcerias com outras empresas líderes do setor, compartilhando conhecimentos, capacidades e insumos essenciais para fornecer, desenvolver ou fabricar soluções diagnósticas em uma ampla gama de plataformas. Para informações adicionais, visite http://www.fujirebio.com.

Sobre a Fluxus

Fluxus é líder do setor e inovador em tecnologias optofluídicas, desenvolvendo sistemas de detecção ultrassensíveis e soluções de ensaio para aprimorar o diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

H.U. Group Holdings, Inc.

Assessoria de Imprensa:

Seção de Relações Públicas, Departamento de Relações Públicas/Sustentabilidade

Tel.: +81-3-6279-0884  

E-mail: pr@hugp.com

Para investidores e analistas:

Departamento de Relações com Investidores/Relações com Acionistas.

Tel.: +81-3-6279-0926 

E-mail: ir@hugp.com

Fonte: BUSINESS WIRE

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Fundhost escolhe a SS&C para fornecer serviços de contabilidade e registro de fundos

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A SS&C Technologies Holdings, Inc. (Nasdaq: SSNC) anunciou hoje que a Fundhost Limited, uma prestadora de serviços especializados para gestores de investimentos na Austrália, escolheu a SS&C para apoiar suas operações de serviços de fundos. A Fundhost fornece serviços de entidade responsável, administradora fiduciária, administração de fundos, registro, conformidade, operações e suporte para gestores de fundos especializados australianos e internacionais. A plataforma tem 2 bilhões de dólares australianos (AUD) em ativos sob gestão.

Segundo o acordo, a Fundhost utilizará a plataforma proprietária da SS&C para otimizar seu registro de unidades e operações de administração de fundos. Como parte da transição, 10 funcionários da Fundhost se juntaram ao escritório da SS&C em Sydney para garantir a continuidade do serviço e um processo de integração tranquilo para os clientes da Fundhost.

“Estamos muito satisfeitos em firmar parceria com a SS&C Technologies, líder global em serviços de administração e registro de fundos”, disse Anne Monge, fundadora e co-CEO da Fundhost.

Drew Wilson, Co-CEO da Fundhost, acrescentou: “Selecionamos a SS&C por sua comprovada experiência em mercados privados, fundos de hedge e ETFs ativos, como também por sua infraestrutura global. Com acessoàtecnologia e aos recursos operacionais da SS&C, estamos bem-posicionados para ampliar nossas capacidades, mantendo o alto nível de serviço que nossos clientes tanto valorizam”.

O acordo amplia a presença da SS&C na Austrália e reforça seu compromisso em apoiar a indústria local de gestão de investimentos com soluções flexíveis e escaláveis.

“Estamos entusiasmados em receber nossos novos colegas e expandir nossa presença no mercado australiano”, disse Euan McLeod, chefe da Transfer Agency, SS&C Global Investor & Distribution Solutions, Austrália. “Com a crescente demanda por terceirização de processos de negócios, seguimos comprometidos em oferecer serviços líderes de mercado para fundos, gestores, custodiantes e entidades responsáveis em todo o país”.

Sobre a Fundhost

A Fundhost é uma Entidade Responsável integrada líder no mercado, oferecendo uma gama completa de serviços. Isso inclui serviços de entidade responsável, administração, contabilidade, registro e, por meio de uma parceria estratégica com o HSBC, custódia, tudo sob o mesmo teto. Com uma abordagem de boutique, a Fundhost tem sido fundamental para o crescimento e sucesso de diversas gestoras de fundos independentes na Austrália.

Sobre a SS&C

A SS&C é uma provedora global de software e serviços para os setores financeiro e de saúde. Fundada em 1986, tem sede em Windsor, Connecticut, e escritórios em diversas regiões do mundo. Mais de 22.000 organizações — desde grandes corporações até pequenas e médias empresas — confiam na SS&C por sua experiência, escala e tecnologia.

Informações adicionais sobre a SS&C (Nasdaq: SSNC) estão disponíveis em www.ssctech.com.

Siga a SS&C no X, LinkedIn e Facebook.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Brian Schell

Diretor Financeiro

SS&C Technologies

Tel.: +1-816-642-0915

E-mail: InvestorRelations@sscinc.com

Justine Stone

Relações com Investidores

SS&C Technologies

Tel.: +1- 212-367-4705

E-mail: InvestorRelations@sscinc.com

Drew Wilson

Joint-CEO

Fundhost Limited

Tel.: +61 414 755 954

E-mail: dreww@fundhost.com.au

Assessoria de Mídia

Sam Gentile | Prosek

Tel.: +1-646-818-9195

E-mail: pro-SSC@prosek.com

Fonte: BUSINESS WIRE

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Encontro de Relações com Investidores debate mercado de dívida

Painel do 26° Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais debaterá o tema “Instrumento de dívida e Mercado de dívida”, no dia 23 de junho de 2025, das 09h30 às 10h30.

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Encontro de Relações com Investidores debate mercado de dívida

O primeiro painel do 26º Encontro Internacional de RI e Mercado de Capitais discutirá “Instrumento de dívida e Mercado de dívida”, no Teatro B32, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.732, no Itaim Bibi, em São Paulo (SP).

Leandro Almeida, Coordenador Executivo da ABRASCA, será o moderador do painel, que terá como debatedores: Caio de Luca Simões, Debt Capital Markets no Bank of America; Luiza Vasconcellos, Debt Capital Markets no Itaú BBA; e Janaina Storti, Head of Investor Relations no Banco do Brasil e membro do Conselho de Administração do IBRI.

Promovido anualmente pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) e pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA), a 26ª edição do Encontro de RI ocorrerá nos dias 23 e 24 de junho de 2025.

O evento tratará de temas como: “Instrumento de dívida e Mercado de dívida”; “Estratégias para reduzir o custo de captação das companhias no cenário atual”; “Apresentação da pesquisa Deloitte e IBRI – Evolução nas Relações com Investidores: Normas Regulatórias e Tecnologias Emergentes impulsionam o papel do RI”; “Transformação Digital e Dados no RI”; “Dupla listagem – ADR BDR, como explorar outros mercados, porque duas listagens, como escolher a Bolsa onde listar e como fazê-lo”; “Geração de Valor para o Programa de Relações com Investidores – Insights com as companhias que aumentaram liquidez no último ano”; “Construindo a Estratégia ESG”; “Perspectivas Macroeconômicas”; e “ISSB S1 e S2”.

Patrocínios e apoios

O 26º Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais já conta com os seguintes patrocinadores: Diamante – Itaú Unibanco; Ouro – Banco do Brasil; blendON – ESG Services; Bradesco; BTG Pactual; e Valor Econômico S/A; e Prata – B3; Deloitte; Demarest Advogados; MZ Group; Netshow.me; Sando Video Service; TheMediaGroup; e Vale. Apoio especial: Cescon Barrieu Advogados; Fitch Ratings; SUMAQ – Comunicação Financeira; e Workiva. Parceiros de mídia: Portal Acionista e Revista RI.

Além disso, há o apoio institucional das seguintes entidades: Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP); Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil (APIMEC Brasil); Fundação de Apoio aos Comitês de Pronunciamentos Contábeis e de Sustentabilidade (FACPCS); Instituto de Auditoria Independente do Brasil (IBRACON); e Instituto Brasileiro de Direito Empresarial (IBRADEMP).


Para mais informações e inscrições, basta acessar:
https://www.encontroderi.com.br/

Credenciamento de imprensa: credenciamento@digitalassessoria.com.br

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