Notícias Corporativas
HIV: advogado explica como funciona direito à aposentadoria
André Beschizza, advogado especialista em Direito Previdenciário, afirma que a pessoa deve comprovar que as complicações do HIV ou da AIDS impossibilitam o trabalho. Quem teve o pedido negado, no entanto, também tem algumas opções ‒ entrar com ação judicial é uma delas

Aproximadamente 1 milhão de pessoas vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Brasil, segundo dados disponibilizados em 2023 pelo Governo Federal. Apesar de o diagnóstico de HIV ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), por si só, não dar o direito à aposentadoria por invalidez (também chamada de aposentadoria por incapacidade permanente), o benefício é concedido quando fica comprovado que a condição resultou em limitações que impossibilitam o trabalho.
Como explica o advogado André Beschizza, especialista em Direito Previdenciário, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) analisa a documentação apresentada, como laudos e exames que evidenciam a gravidade da condição. Cabe, então, à perícia médica do órgão analisar se as informações fornecidas são consistentes com a realidade e emitir uma decisão após uma avaliação presencial da pessoa.
De acordo com Beschizza, testemunhos de empregadores ou colegas também podem ser úteis para ajudar a comprovar a impossibilidade de trabalhar. “Dependendo do quadro clínico, o INSS pode conceder dois tipos de benefícios: o auxílio-doença, para situações temporárias, ou a aposentadoria por invalidez, quando a incapacidade é permanente e irreversível”, diz.
Nesse segundo caso, de aposentadoria por invalidez, as possíveis situações para uma aprovação incluem: comprovação de dano imunológico grave, doenças oportunistas associadas, efeitos colaterais graves de medicamento, estigma e exclusão social que impedem a reinserção no mercado de trabalho, esclarece o advogado.
Segundo Beschizza, o valor da aposentadoria por incapacidade de quem tem HIV ou AIDS é, geralmente, calculado com base na média salarial do trabalhador.
“Para aqueles que se aposentaram após a Reforma da Previdência, ocorrida em novembro de 2019, o cálculo considera 60% da média de todos os salários, com acréscimo de 2% por ano de contribuição que ultrapasse 20 anos para homens e 15 anos para mulheres”, afirma ele.
“Em casos mais graves, como a necessidade de auxílio permanente de terceiros, o valor pode ser aumentado em 25%. É importante lembrar que cada situação é analisada de forma individual, podendo haver variações no cálculo, dependendo das contribuições e da legislação vigente”, complementa.
Reativação
Beschizza lembra que, em novembro de 2024, o INSS reativou os benefícios por incapacidade permanente de pessoas vivendo com HIV ou AIDS. Como explica o Governo Federal, em 2016, uma portaria exigiu que fossem feitas perícias médicas para segurados com mais de dois anos de benefício por incapacidade e idade inferior a 60 anos.
Devido à mudança, houve pessoas que não conseguiram comprovar a incapacidade na perícia médica e tiveram a aposentadoria cessada, recebendo o que o governo chama de “mensalidade de recuperação”. Em 2024, no entanto, uma decisão judicial reverteu a situação.
“Essa decisão foi uma conquista histórica para quem vive com HIV ou AIDS. A reativação da aposentadoria por incapacidade permanente significa mais dignidade, segurança financeira e respeito. Muita gente teve o benefício cortado injustamente após mudanças nas regras em 2016 — agora, com essa decisão judicial, há reconhecimento de que a condição pode, sim, causar incapacidade severa, e que o Estado deve garantir uma renda mínima para quem não consegue trabalhar”, avalia Beschizza.
O que fazer se o INSS negar o pedido de aposentadoria?
Se o pedido for negado, o trabalhador tem algumas alternativas. Um deles é entrar com recurso administrativo, apresentando novos documentos, laudos médicos ou contestando a decisão. Esse recurso é analisado dentro do próprio INSS, esclarece o advogado especialista.
Outra possibilidade é procurar um advogado e ajuizar ação judicial, que pode incluir pedido de liminar, acelerando a análise do juiz. Na Justiça, é possível solicitar perícia médica imparcial, o que muitas vezes pode mudar o resultado.
“A dica é simples: não aceite o ‘não’ do INSS como definitivo. Muita gente teve o benefício reconhecido na Justiça, mesmo após uma negativa inicial”, orienta Beschizza.
Para saber mais, basta acessar: https://andrebeschizza.com.br/cid-b24-aposentadoria-quais-os-requisitos-e-como-solicitar/
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Mangueiras industriais devem seguir critérios técnicos em processos de risco
As indústrias que operam em segmentos como químico, petroquímico, alimentício e farmacêutico precisam adotar critérios técnicos rigorosos ao selecionar mangueiras para suas operações

A escolha adequada de mangueiras industriais é essencial para garantir a segurança e eficiência em processos que envolvem transporte de fluidos sob altas pressões, temperaturas elevadas ou produtos quimicamente agressivos. O dimensionamento incorreto pode comprometer a integridade de equipamentos e representar riscos à saúde e ao meio ambiente.
As indústrias que operam em segmentos como químico, petroquímico, alimentício e farmacêutico precisam adotar critérios técnicos rigorosos ao selecionar mangueiras para suas operações. De acordo com a norma ISO 8330:2014, fatores como pressão de trabalho, temperatura de operação, tipo de fluido transportado e frequência de uso devem ser considerados no processo de especificação.
A Maxxflex, empresa especializada na fabricação de mangueiras industriais, destaca que a compatibilidade química entre o fluido transportado e os materiais internos da mangueira é um dos principais pontos a serem analisados. A tabela de compatibilidade química da Cole-Parmer é utilizada como referência técnica nesse processo.
Além disso, é fundamental verificar o raio mínimo de curvatura e o tipo de conexão necessária. Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), equipamentos que operam com pressão elevada devem atender a requisitos de segurança previstos em normas regulamentadoras, como a NR-13, que trata de vasos de pressão e sistemas pressurizados.
A seleção de mangueiras também deve levar em conta a resistência ao desgaste e à abrasão, especialmente em operações com transporte de materiais sólidos ou granulados. Soluções com reforço têxtil ou metálico podem ser aplicadas conforme as exigências do ambiente de trabalho.
A aplicação de critérios técnicos adequados na seleção de mangueiras pode contribuir para a durabilidade dos sistemas, evita paradas imprevistas e reduz o risco de acidentes operacionais. O uso de ferramentas de especificação técnica, alinhadas a normas reconhecidas, pode oferecer maior confiabilidade ao processo produtivo.
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Manutenção com escovas industriais pode prevenir falhas mecânicas
De acordo com a Weinberger, a utilização de escovas industriais adequadas auxilia na conservação de rolos, esteiras e sistemas hidráulicos. A limpeza regular permite menor desgaste de peças e maior estabilidade operacional

A manutenção preventiva é uma estratégia que pode ajudar a manter a eficiência e a longevidade dos equipamentos industriais. Nesse contexto, as escovas industriais desempenham um papel importante na limpeza de componentes críticos, o que pode contribuir para a redução de falhas mecânicas e paradas não programadas.
De acordo com a Weinberger, a utilização de escovas industriais adequadas auxilia na conservação de rolos, esteiras e sistemas hidráulicos. A limpeza regular permite menor desgaste de peças e maior estabilidade operacional. “Quando falamos em escovas industriais, estamos falando de prevenção. A limpeza técnica com os materiais corretos evita paradas inesperadas e aumenta a eficiência do processo produtivo”, afirma Jefferson Heinz, CEO da Weinberger.
Segundo a Tractian, falhas mecânicas causadas por sujeira ou desgaste respondem por boa parte das interrupções em linhas de produção. A adoção de práticas preventivas, como a limpeza de pontos críticos, contribui para a redução de perdas e da necessidade de manutenção corretiva.
A MS Escovas Industriais aponta que, em indústrias com alto controle de qualidade, escovas com cerdas específicas evitam a contaminação cruzada e mantêm a integridade do produto final. “A escolha da escova certa para cada aplicação deve considerar o tipo de resíduo, a temperatura e o contato com agentes químicos. Isso faz diferença no desempenho da manutenção”, explica Heinz.
A inclusão das escovas industriais no planejamento de manutenção contribui para o cumprimento de normas regulatórias, melhora a produtividade e fortalece a segurança no ambiente de trabalho. Para empresas que operam com equipamentos de alto desempenho, o investimento em limpeza técnica se apresenta como uma medida estratégica.
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Frotas adotam novas estratégias de mobilidade
Em um mercado em expansão, com projeção de US$ 52,36 bilhões até 2029, a eficiência e a sustentabilidade se tornam cruciais para a gestão de frotas. Patrícia Lopes Prando, diretora de operações da Ayvens, destaca a importância da visão sistêmica, integração de dados e práticas ESG para otimizar a gestão de mobilidade e impulsionar resultados futuros

De acordo com o último levantamento realizado pela Mordor Intelligence, o mercado global de gestão de frotas deverá movimentar US$ 52,36 bilhões até 2029, registrando um crescimento médio anual de mais de 16,4% durante o período. Entre os vetores de crescimento, a pesquisa destaca a ascensão de novas tecnologias e a formação de novos modelos de negócio no setor.
Com a popularização e a modernização das soluções, as ferramentas de gerenciamento de mobilidade passaram a ocupar um papel central em projetos de redução de despesas e aumento de eficiência operacional. Mais do que cálculos básicos de manutenção e abastecimento de veículos, os planejamentos de profissionais do segmento tornaram-se cada vez mais orientados pela visão sistêmica dos impactos gerados em diversas pontas do negócio.
Na visão de Patrícia Lopes, diretora de operações da Ayvens, a elaboração de novas estratégias inclui fatores como potencial de depreciação, sinistralidade, formação de equipes especializadas e análises preditivas. “Existe uma série de itens que nem sempre são considerados nas primeiras análises de gestores. É preciso adotar uma visão abrangente para ter um diagnóstico mais preciso sobre processos e estruturas de custos”, afirma.
Monitoramento e integração
Entre os principais indicadores de performance (KPIs) que devem ser contemplados nesse tipo de análise, está a redução de custos de manutenção e revisões periódicas. A tomada de decisões a partir de bases históricas de dados é outra maneira eficiente de se antecipar a gargalos operacionais e financeiros. “Além de ajudar a mapear o comportamento da frota ao longo do tempo, esse tipo de abordagem permite que os gestores projetem impactos e resultados em diversas pontas da operação”, diz Lopes.
A integração de times multidisciplinares e transversais é outro ponto destacado pela executiva. “É preciso criar um fluxo logístico que conecte todas as áreas envolvidas no gerenciamento de frotas, do time de relacionamento com as montadoras aos departamentos de compras e faturamento”, afirma.
ESG (Ambiental, Social e Governança)
Além da redução direta da pegada de carbono e da gestão de resíduos, o planejamento de sustentabilidade pelas práticas de ESG deve levar em conta, por exemplo, processos realizados na gestão de oficinas, como descartes de pneus e consumo consciente de energia. O uso de veículos elétricos é outro movimento que vem se destacando nesse novo panorama de conscientização — com mais de 500 mil veículos terceirizados de múltiplas marcas em todo o mundo, a Ayvens possui atualmente uma das maiores frotas de eletrificados do mundo.
“O compromisso com a sustentabilidade é um movimento que estará cada vez mais relacionado à competitividade e à própria capacidade de atuação no setor. Por isso, é importante buscar parceiros que tenham esse olhar e que ajudem a fomentar novos modelos de negócio no mundo da mobilidade”, conclui Patrícia.
Sobre a Ayvens
A Ayvens fornece serviços completos de terceirização, gestão de frotas, serviços de assinatura flexíveis e soluções de multi mobilidade para médias e grandes empresas. Possui mais de 14.500 funcionários em 42 países, 3,3 milhões de veículos e uma das maiores frotas de veículos elétricos multimarcas do mundo. A empresa está listada no Compartimento A da Euronext Paris (ISIN: FR0013258662; Ticker: AYV). O Grupo Societe Generale é o acionista majoritário da Ayvens.
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