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Ricardo Rocha desafia líderes em livro que funde habilidades

Parar no medo de mudar ou acelerar sem direção: segundo executivo especialista em inovação e estratégia, esses são os dois erros mais comuns em tempos de transformação. Em “Adaptagilidade”, o autor apresenta uma metodologia que une adaptabilidade e agilidade para liderar com propósito, disciplina e foco no valor gerado ao cliente

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Ricardo Rocha desafia líderes em livro que funde habilidades

Para Ricardo Rocha, empreendedor, investidor e especialista em estratégia e cultura organizacional, liderar no século XXI exige muito mais do que velocidade. Na visão dele, que liderou projetos de integração entre o físico e o digital como o Parceiro Magalu, adaptar-se rápido a novas condições de mercado e manter um caminho claro de evolução são competências que precisam andar juntas para evitar dois extremos perigosos: a paralisia diante da mudança ou a transformação apressada, sem foco no que realmente importa.

Essa ideia é o ponto de partida de “Adaptagilidade: como se tornar um agente de mudança em um mundo ágil”, livro recém-lançado pela Actual, selo de gestão e negócios da Editora Almedina. Na obra, Rocha propõe a fusão entre adaptabilidade — a capacidade de responder a crises — e agilidade — a habilidade de se transformar de forma contínua e planejada. A metodologia, afirma o autor, parte de um princípio simples, mas frequentemente ignorado: nenhuma iniciativa deve avançar sem que haja clareza sobre qual valor será entregue ao cliente e como esse impacto será medido.

“Adaptagilidade não é se tornar escravo de cada modinha que aparece”, afirma Rocha. “É ter um propósito de valor muito claro e métricas que funcionem como farol desse valor”. Conhecido por sua atuação na transformação digital do Magazine Luiza, à frente do LuizaLabs, o executivo também acumula experiência como fundador de cinco empresas, incluindo a Softbox, uma operação vendida acima de nove dígitos. Hoje, acelera startups na InPulse e leciona no MBA da PUCRS, conectando prática e estratégia em temas como inovação, vendas e cultura organizacional.

Adaptagilidade na prática

Segundo Rocha, o caminho para colocar esse conceito em prática começa com um filtro rigoroso para novas ideias, alinhando propósito e impacto. “Se a ideia que surgiu não mexe com clareza o ponteiro desses números, ela nem deve entrar em pauta. Toda ideia deve trazer uma proposta clara de impacto de valor e de métrica”, explica. 

Ele defende que ciclos curtos de decisão, com avaliações quinzenais e feedbacks constantes dos clientes, ajudam a evitar reações impulsivas ao barulho do dia a dia. “Qualquer ajuste nasce em miniatura: um piloto barato, fácil de medir e, se der errado, simples de reverter. Ele só escala quando o cliente confirma valor e os ponteiros das métricas são impactados”, completa.

Zona de insegurança

No livro, Rocha também aprofunda o conceito de “zona de insegurança”, que descreve como o espaço entre o que o time domina hoje e as competências que ainda não existem, mas serão necessárias para entregar mais valor no futuro. Segundo ele, é nesse território que aparecem o medo de errar, o apego à rotina e as defesas de ego — barreiras que dificultam a evolução.

“O líder precisa tornar esse desconforto visível e aceitável. Primeiro, explicita o porquê da mudança e conecta cada pessoa ao impacto no cliente. Depois, transforma o desconhecido em desafio manejável: metas curtas, capacitação pontual e liberdade para testar sem punição”, afirma. “Por fim, celebra aprendizado e resultado, pois compartilhar o erro útil vira parte do ritual de valor para evoluir o time. Quando o time entende que insegurança é sinal de progresso, ela deixa de ser barreira e passa a ser bússola para onde crescer.”

Disciplina e métricas

Ao comentar os equívocos comuns em ambientes que se dizem ágeis, mas acabam sobrecarregando suas equipes, o autor é categórico: a verdadeira agilidade não pode ser confundida com velocidade sem direção. “Adaptagilidade é primeiramente uma cultura focada em entregar valor real para o cliente. Nada é executado sem que o filtro e validação seja aplicado à ideia. A adaptagilidade impõe disciplina antes de velocidade”, reforça. Para Rocha, um backlog filtrado por propósito e métricas evita a dispersão de energia em iniciativas periféricas e protege o time contra a sobrecarga de demandas.

Ele destaca que a cadência de trabalho deve respeitar a capacidade real das equipes, e não a pressa de pressões externas. “Cada ciclo inclui avaliação de evolução, carga de trabalho, aprendizados e de clima. Se qualquer desses itens tem uma avaliação negativa, o plano de trabalho deve ser ajustado na hora”, afirma. Além disso, segundo o autor, erros precisam ser encarados como matéria-prima de aprendizado coletivo, o que evita a cultura da culpa e fortalece a confiança entre as pessoas.

Cultura e rituais da adaptagilidade

Para líderes e equipes que desejam começar a aplicar a adaptagilidade no dia a dia, Rocha aponta que o primeiro passo não está em ferramentas ou processos, mas na construção de uma cultura voltada para gerar impacto real na vida do cliente. “Quando todos entendem que a empresa existe para impactar positivamente a vida do cliente, adaptar-se de forma rápida deixa de ser uma dor e vira parte da identidade da empresa”, afirma.

Ele recomenda a adoção de rituais que consolidam essa prática de forma consistente, como o “Daily Farol”, encontros diários de 15 minutos em que as equipes analisam suas métricas principais e ajustam o curso sempre que necessário. A cada quinze dias, os times realizam sprints baseados em backlogs alinhados ao propósito e às métricas-farol.

As entregas são compartilhadas em demonstrações abertas, com feedback de colegas e clientes. “Mensalmente, as equipes consolidam aprendizados em retrospectivas, enquanto, a cada trimestre, revisitam propósito, métricas e tendências para ajustar o plano estratégico. Assim, adaptagilidade deixa de ser um projeto pontual e passa a ser ‘o normal’ da empresa”, conclui Rocha.

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ANALOC Rental Show debaterá os rumos do setor de locação

De 4 a 6 de junho, em Belo Horizonte, a feira reunirá especialistas, empreendedores e líderes para debater os rumos do mercado, com foco em gestão, inovação e cenários econômicos

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ANALOC Rental Show debaterá os rumos do setor de locação

A 3ª ANALOC Rental Show, uma das principais mostras de equipamentos, tecnologias e sistemas para locação do Brasil, preparou uma programação de palestras e rodas de conversa com nomes de peso da economia, da gestão e da liderança empresarial.

A feira acontece de 4 a 6 de junho de 2025, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), e reúne fornecedores, fabricantes e locadores de todo o Brasil. “No auditório, vamos transformar o evento em um ponto de disseminação de conhecimento e atualização profissional”, explica Reynaldo Fraiha, diretor da ANALOC Rental Show.

A proposta é valorizar o conhecimento como ativo estratégico para os empresários da locação. “Para isso, construímos uma agenda de palestras voltada a quem vive os desafios da gestão, da concorrência e da profissionalização do setor”, complementa Leônidas Ferreira, conhecido como Leo Sisloc, diretor executivo da Sisloc Softwares de Gestão e presidente do Grupo LocadoresBR.

Elas no comando

Um dos momentos mais aguardados pelo público feminino acontece no dia 4 de junho, às 16h30: trata-se do Conexão Gestoras, um evento exclusivo para as mulheres do universo do rental compartilharem experiências, fortalecerem o networking e se inspirarem com grandes profissionais do setor. O tema deste ano será “Gestão de alto impacto – desafios e oportunidades no setor.

Conduzido por Talita e Helen Zácaro, diretoras da Locaza Rental, o Conexão Gestoras terá como convidadas: Priscila Liske, especialista em liderança; Lorena Pessoa, da Locflex; Adriana Tavares, da Haix Rental; Daniele Cruzatto, da Tecnogera; e Fernanda Fasolin, especialista em riscos financeiros.

Economia e gestão

No dia 5, às 14h, entra em cena o jornalista e economista Luis Artur Nogueira, para falar sobre o tema “Perspectivas econômicas e políticas para o mercado de locação 2025/2026”. Luis Artur é um dos palestrantes mais aguardados desse evento, por fazer conjecturas alinhadas às expectativas dos empresários do setor de locação de equipamentos. 

Às 15h, Juliano Ohta, conselheiro das Tintas Leinertex, do grupo belga NMC e do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), palestrará sobre o tema “Gestão da transformação”.

No dia 6, às 14h, o professor e palestrante internacional Luis Lobão vai explanar sobre o tema “A transformação da jornada comercial”, num momento em que as empresas do ramo vivem um processo de aperfeiçoamento de gestão administrativa e comercial.

Na sequência, às 14h40, acontece uma mesa redonda onde líderes do setor falarão sobre os aspectos técnicos, administrativos, econômicos e mercadológicos mais pertinentes às empresas de aluguel de máquinas. Estarão presentes: Eurimilson Daniel, presidente da Escad Rental, vice-presidente da Sobratema, diretor da ANALOC e diretor do Deconcic FIESP; Leônidas Ferreira (Leo Sisloc), CEO da Sisloc e presidente do Grupo LocadoresBR; Sérgio Guerra Lages, CEO do Grupo Orguel; Abraham Curi, CEO da Tecnogera Energia e Equipamentos; e Paulo Esteves, presidente da ANALOC e CEO da Nest Rental.

Eventos e palestras técnicas

Além dos painéis estratégicos, a ANALOC Rental Show também terá uma grade de palestras técnicas elaboradas pelo Sindileq-MG, voltadas ao dia a dia dos profissionais da locação de equipamentos. Essas palestras acontecerão simultaneamente, na parte da manhã. Confira:

Dia 5 de junho

  • 10h às 12h – 9º Encontro Regional de PEMTs – ABRASFE (mediação: Alexandre Pandolfo)
  • 10h às 11h – Dr. Paulo Gandra – Gestão de risco em locação de bens móveis
  • 10h às 12h – Renan Berracozo (Makita) – Organização eficiente de oficina e estoque
  • 11h às 12h – Dra. Adriana de Fátima Moreira (Eficaz Gestão Tributária) – Impactos da reforma tributária para locadoras

Dia 06 de junho

  • 10h às 11h – Thales Ramon (Mecan) – Andaimes e escoramentos: normas e insights de lucratividade
  • 10h às 12h – Renan Berracozo (Makita) – Estratégias de fidelização para locadoras
  • 11h às 12h – Ricardo Righi (MTower) – Tecnologia e sustentabilidade na redução de custos

Todas as palestras acontecem dentro da feira, com participação gratuita para visitantes credenciados. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

3ª ANALOC Rental Show

– Data: 4, 5 e 6 de junho de 2025

– Local: Expominas – Av. Amazonas, 6200 – Belo Horizonte (MG)
– Horários: 4/6 das 13h às 20h | 5 e 6/6 das 10h às 20h

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Botmaker lança funcionalidade de pagamentos no WhatsApp

Solução amplia experiência de compra no canal com opções integradas de pagamento via Pix, cartão de crédito e boleto bancário

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Botmaker lança funcionalidade de pagamentos no WhatsApp

A Botmaker, uma das líderes em soluções de automação conversacional com IA generativa, anuncia o lançamento da funcionalidade que permite realizar pagamentos diretamente no WhatsApp. A novidade viabiliza o uso do Pix como método principal de pagamento no canal, além de integrar também opções por cartão de crédito e boleto bancário.

Segundo o responsável por Global Strategic Partnerships da Botmaker, George Mavridis, a nova solução também representa um avanço importante para o ecossistema de parceiros da Botmaker, ao oferecer mais valor agregado às soluções integradas e ampliar as possibilidades de monetização via canais conversacionais. “Esse tipo de inovação fortalece nossa estratégia global de parcerias ao permitir que empresas de diferentes portes e setores desenvolvam jornadas de compra completas dentro do WhatsApp, integradas a seus sistemas de pagamento já existentes. É uma forma concreta de acelerar a digitalização dos negócios com mais eficiência e escalabilidade”, complementa George.

De acordo com pesquisa realizada pela Opinion Box, 79% dos usuários já se comunicaram com empresas via WhatsApp, sendo que 66% contrataram serviços e 62% realizaram compras por meio do aplicativo. Além disso, 54% já compraram mais de uma vez, o que reforça a consolidação do canal como uma ferramenta confiável para transações. Com a atualização, empresas podem oferecer uma jornada de compra completa e segura dentro do próprio aplicativo, ampliando a conveniência para os consumidores e contribuindo diretamente para o aumento das taxas de conversão.

“O Pix é um dos meios de pagamento mais utilizados no Brasil e traz consigo a agilidade que o consumidor espera nas compras digitais. Com o lançamento, a empresa visa oferecer soluções que harmonizam inovação e personalização. O objetivo primordial é proporcionar resultados tangíveis para os clientes que  buscam aprimorar seus canais de atendimento e vendas. Com a nova oferta, a Botmaker reafirma sua posição como parceira estratégica na jornada de evolução digital dessas empresas”, finaliza Erick Buzzi, country manager da Botmaker no Brasil.

Ao optar pelo Pix, o usuário recebe um link de pagamento que deve ser copiado e colado no aplicativo do seu banco. Após a confirmação, todas as informações da compra e envio são atualizadas automaticamente na conversa. No caso de cartão de crédito, o cliente é direcionado a um ambiente seguro para inserção dos dados e, após a confirmação, retorna ao WhatsApp com todos os detalhes do pagamento. Para pagamentos via boleto bancário, a ferramenta disponibiliza a linha digitável para que o cliente possa concluir a transação em seu banco de preferência.

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Autismo eleva procura por consultórios odontopediátricos adaptados

Crianças autistas enfrentam desafios no atendimento odontológico devido à sensibilidade sensorial e dificuldades de adaptação. Um ambiente lúdico e acolhedor, com profissionais capacitados, pode transformar essa experiência. Técnicas como visitas de ambientação, linguagem visual e sedação consciente ajudam no cuidado e no vínculo com o dentista

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Autismo eleva procura por consultórios odontopediátricos adaptados

O crescimento do número de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) no Brasil tem ampliado a busca por serviços odontológicos adaptados às suas necessidades sensoriais e comportamentais. O atendimento, no entanto, ainda enfrenta barreiras importantes, como a hipersensibilidade sensorial, o medo do ambiente clínico e a dificuldade de adaptação a consultórios que não estão preparados para essa demanda.

Segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 2,3 milhões de pessoas com diagnóstico de autismo vivem no país. A ausência de uma rede de atendimento inclusiva pode comprometer o cuidado odontológico infantil, afetando diretamente a saúde bucal e o bem-estar dessas crianças.

A odontopediatra Dra. Juliana Patente afirma que um ambiente acolhedor e adaptado é essencial para o êxito do atendimento. Entre os recursos utilizados estão iluminação suave, redução de estímulos sonoros, brinquedos educativos e linguagem lúdica. Segundo a profissional, essas medidas favorecem a adaptação da criança ao consultório e tornam o atendimento mais tranquilo.

Além disso, a especialista destaca que, em alguns casos, podem ser indicadas visitas de ambientação, técnicas de dessensibilização gradual, uso de recursos visuais como fantoches e histórias ilustradas, além de sedação consciente em procedimentos mais invasivos. A escolha das abordagens deve ser feita conforme o perfil e a necessidade de cada paciente.

O envolvimento da família também é apontado como um fator importante para o sucesso do atendimento. A Dra. Juliana Patente recomenda que os pais busquem profissionais com experiência no cuidado de crianças com TEA e contribuam com a preparação da criança para a consulta por meio de brincadeiras, vídeos explicativos e estabelecimento de uma rotina prévia.

Estudos indicam que crianças com transtorno do espectro autista (TEA) apresentam maior prevalência de problemas bucais, como cáries e inflamações gengivais. Fatores como dificuldades na escovação dental, alimentação seletiva e uso de medicamentos podem contribuir para esses quadros. A falta de higiene bucal adequada e a presença de doenças periodontais são comuns entre essas crianças, impactando sua saúde bucal e qualidade de vida. A promoção de hábitos de higiene e acompanhamento odontológico regular são essenciais para prevenir complicações.

A especialista conclui que políticas públicas voltadas à inclusão e à capacitação de profissionais são fundamentais para garantir o acesso dessas crianças a um atendimento odontológico adequado, prevenindo complicações de saúde e promovendo bem-estar.

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