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Blockchain se destaca em soluções para governos digitais
Blockchain tem sido uma das tecnologias emergentes, usada como habilitadora para projetos de governos digitais. De Dubai a São Paulo, a tecnologia vem revolucionando serviços públicos

O avanço dos governos digitais tem sido impulsionado por tecnologias emergentes, entre as quais o blockchain se destaca como um dos instrumentos mais promissores para transformar a administração pública. Essa tecnologia tem sido incorporada por diferentes países como ferramenta para garantir maior transparência, segurança, rastreabilidade e integridade de dados públicos.
A capacidade de registrar informações de forma imutável e auditável em uma rede descentralizada tem gerado confiança de governos que buscam transparência e o combate à fraude e corrupção. No levantamento realizado pelo TCU em 2020, que resultou no Acórdão nº 1.613/2020-TCU-Plenário, foi discutido como as tecnologias descentralizadas poderiam ser utilizadas como camada comum e confiável para compartilhamento de informações entre diferentes esferas de governo (municipal, estadual e federal), indústria e sociedade, e até entre países.
Nações como Estônia, Singapura, Suécia, Brasil e Emirados Árabes Unidos já utilizam a tecnologia em serviços críticos, com o objetivo de reduzir burocracias, prevenir fraudes e elevar os padrões de governança.
A Estônia é reconhecida internacionalmente como pioneira em iniciativas de governo digital e uso de blockchain. O país emprega a tecnologia KSI Blockchain para assegurar a integridade dos dados em registros governamentais, desenvolvido pela empresa estoniana Guardtime.
Nos Emirados Árabes Unidos, um dos marcos da transformação digital é a Estratégia Blockchain de Dubai, iniciativa central do programa Smart Dubai em parceria estratégica com a multinacional IBM. Em 2024, a cidade alcançou a meta de migrar as transações governamentais aplicáveis para sistemas baseados em blockchain, estabelecendo um novo padrão internacional para a digitalização de serviços públicos, abrangendo áreas como transporte, energia, saúde e educação.
No Brasil, uma das iniciativas de destaque no uso de blockchain na gestão pública é observada na cidade de São Paulo. A plataforma SP156, principal canal de serviços digitais ao cidadão, passou a operar com a tecnologia blockchain Hyperledger Fabric com o objetivo de aumentar a transparência, segurança e eficiência dos serviços municipais. Mantido pela Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de São Paulo, o SP156 foi implementado pelas empresas brasileiras BrBPO e Metasix, que formam um consórcio responsável pela sustentação das plataformas digitais do projeto.
Atualmente, a plataforma SP156 processa mais de 150 mil registros imutáveis por mês, sendo considerada um dos exemplos mais robustos do uso de blockchain no setor público brasileiro. A adoção da tecnologia permitiu à administração municipal reduzir prazos de resposta, otimizar recursos e aprimorar a entrega de serviços à população.
Segundo Royquener Reuter, tech lead de projetos em Blockchain na BrBPO, a companhia está consolidando sua atuação na área com projetos de alto impacto social e tecnológico. “Além do SP156, já implementamos a tecnologia Blockchain em outros serviços críticos, nos quais segurança, imutabilidade e auditoria avançada dos dados são essenciais”, afirma.
Entre os destaques, está o projeto Ligue 180, do Ministério das Mulheres, em que a plataforma de CRM da BrBPO é responsável por atender, registrar e gerenciar toda a jornada de tratamento das denúncias de violência contra a mulher. A solução integra centenas de organizações da rede de proteção em todo o território nacional.
A empresa também tem ampliado investimentos em novas contratações e capacitação técnica. Em colaboração com a Metasix e sua coligada Registra Digital, a BrBPO modelou a arquitetura de um Ecossistema Digital de Interoperabilidade, Segurança e Inteligência. A solução combina o modelo estoniano de interoperabilidade X-Road, a plataforma de Blockchain Hyperledger e o uso de oráculos para integrar dados externos ao blockchain, habilitando aplicações com modelos de inteligência artificial.
Todos esses movimentos de alguns governos adotaram soluções com base em blockchain e de empresas que se especializaram na aplicação dessa tecnologia, vai de encontro aos estudos que apontam que, o blockchain aprimora funções-chave do governo e seus subsetores, influenciando a governança dos serviços públicos, a eficiência administrativa e a capacidade de governo aberto, enquanto impulsiona inovação e melhoria do desempenho operacional e administrativo.
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Botmaker lança funcionalidade de pagamentos no WhatsApp
Solução amplia experiência de compra no canal com opções integradas de pagamento via Pix, cartão de crédito e boleto bancário

A Botmaker, uma das líderes em soluções de automação conversacional com IA generativa, anuncia o lançamento da funcionalidade que permite realizar pagamentos diretamente no WhatsApp. A novidade viabiliza o uso do Pix como método principal de pagamento no canal, além de integrar também opções por cartão de crédito e boleto bancário.
Segundo o responsável por Global Strategic Partnerships da Botmaker, George Mavridis, a nova solução também representa um avanço importante para o ecossistema de parceiros da Botmaker, ao oferecer mais valor agregado às soluções integradas e ampliar as possibilidades de monetização via canais conversacionais. “Esse tipo de inovação fortalece nossa estratégia global de parcerias ao permitir que empresas de diferentes portes e setores desenvolvam jornadas de compra completas dentro do WhatsApp, integradas a seus sistemas de pagamento já existentes. É uma forma concreta de acelerar a digitalização dos negócios com mais eficiência e escalabilidade”, complementa George.
De acordo com pesquisa realizada pela Opinion Box, 79% dos usuários já se comunicaram com empresas via WhatsApp, sendo que 66% contrataram serviços e 62% realizaram compras por meio do aplicativo. Além disso, 54% já compraram mais de uma vez, o que reforça a consolidação do canal como uma ferramenta confiável para transações. Com a atualização, empresas podem oferecer uma jornada de compra completa e segura dentro do próprio aplicativo, ampliando a conveniência para os consumidores e contribuindo diretamente para o aumento das taxas de conversão.
“O Pix é um dos meios de pagamento mais utilizados no Brasil e traz consigo a agilidade que o consumidor espera nas compras digitais. Com o lançamento, a empresa visa oferecer soluções que harmonizam inovação e personalização. O objetivo primordial é proporcionar resultados tangíveis para os clientes que buscam aprimorar seus canais de atendimento e vendas. Com a nova oferta, a Botmaker reafirma sua posição como parceira estratégica na jornada de evolução digital dessas empresas”, finaliza Erick Buzzi, country manager da Botmaker no Brasil.
Ao optar pelo Pix, o usuário recebe um link de pagamento que deve ser copiado e colado no aplicativo do seu banco. Após a confirmação, todas as informações da compra e envio são atualizadas automaticamente na conversa. No caso de cartão de crédito, o cliente é direcionado a um ambiente seguro para inserção dos dados e, após a confirmação, retorna ao WhatsApp com todos os detalhes do pagamento. Para pagamentos via boleto bancário, a ferramenta disponibiliza a linha digitável para que o cliente possa concluir a transação em seu banco de preferência.
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Autismo eleva procura por consultórios odontopediátricos adaptados
Crianças autistas enfrentam desafios no atendimento odontológico devido à sensibilidade sensorial e dificuldades de adaptação. Um ambiente lúdico e acolhedor, com profissionais capacitados, pode transformar essa experiência. Técnicas como visitas de ambientação, linguagem visual e sedação consciente ajudam no cuidado e no vínculo com o dentista

O crescimento do número de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) no Brasil tem ampliado a busca por serviços odontológicos adaptados às suas necessidades sensoriais e comportamentais. O atendimento, no entanto, ainda enfrenta barreiras importantes, como a hipersensibilidade sensorial, o medo do ambiente clínico e a dificuldade de adaptação a consultórios que não estão preparados para essa demanda.
Segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 2,3 milhões de pessoas com diagnóstico de autismo vivem no país. A ausência de uma rede de atendimento inclusiva pode comprometer o cuidado odontológico infantil, afetando diretamente a saúde bucal e o bem-estar dessas crianças.
A odontopediatra Dra. Juliana Patente afirma que um ambiente acolhedor e adaptado é essencial para o êxito do atendimento. Entre os recursos utilizados estão iluminação suave, redução de estímulos sonoros, brinquedos educativos e linguagem lúdica. Segundo a profissional, essas medidas favorecem a adaptação da criança ao consultório e tornam o atendimento mais tranquilo.
Além disso, a especialista destaca que, em alguns casos, podem ser indicadas visitas de ambientação, técnicas de dessensibilização gradual, uso de recursos visuais como fantoches e histórias ilustradas, além de sedação consciente em procedimentos mais invasivos. A escolha das abordagens deve ser feita conforme o perfil e a necessidade de cada paciente.
O envolvimento da família também é apontado como um fator importante para o sucesso do atendimento. A Dra. Juliana Patente recomenda que os pais busquem profissionais com experiência no cuidado de crianças com TEA e contribuam com a preparação da criança para a consulta por meio de brincadeiras, vídeos explicativos e estabelecimento de uma rotina prévia.
Estudos indicam que crianças com transtorno do espectro autista (TEA) apresentam maior prevalência de problemas bucais, como cáries e inflamações gengivais. Fatores como dificuldades na escovação dental, alimentação seletiva e uso de medicamentos podem contribuir para esses quadros. A falta de higiene bucal adequada e a presença de doenças periodontais são comuns entre essas crianças, impactando sua saúde bucal e qualidade de vida. A promoção de hábitos de higiene e acompanhamento odontológico regular são essenciais para prevenir complicações.
A especialista conclui que políticas públicas voltadas à inclusão e à capacitação de profissionais são fundamentais para garantir o acesso dessas crianças a um atendimento odontológico adequado, prevenindo complicações de saúde e promovendo bem-estar.
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Alta de carros elétricos exige proteção e infraestrutura
O ano de 2024 registrou o maior volume de vendas de veículos elétricos no Brasil, com 177.358 unidades eletrificadas leves emplacadas, de acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Esse número representa um crescimento de 89% em relação aos 93.927 registros contabilizados em 2023. Para 2025, a entidade projeta um crescimento adicional de 40% no setor.

O ano de 2024 registrou o maior volume de vendas de veículos elétricos no Brasil, com 177.358 unidades eletrificadas leves emplacadas, de acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Esse número representa um crescimento de 89% em relação aos 93.927 registros contabilizados em 2023. Para 2025, a entidade projeta um crescimento adicional de 40% no setor.
A transição para tecnologias de transporte baseadas em eletrificação tem sido adotada como alternativa à frota movida a combustão, com foco na redução de emissões. Essa transformação envolve adequações estruturais, investimentos em infraestrutura e mudanças de comportamento por parte de usuários e instituições.
Um dos principais pontos de atenção continua sendo a infraestrutura de recarga. Em 2024, o Brasil alcançou a marca de 12 mil pontos de recarga públicos. Para 2025, a expectativa é a instalação de aproximadamente 2.500 novas estações.
Fontes do setor indicam a necessidade de medidas adicionais para garantir a confiabilidade das instalações elétricas, considerando o aumento da demanda por recarga veicular e os riscos associados a surtos elétricos e descargas atmosféricas.
Segundo os dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/ELAT), a incidência de raios aumentou 61% no país, registrando 148 milhões de raios em 2024, o que coloca o país entre os de maior incidência mundial. Essas ocorrências podem causar oscilações na rede elétrica, afetando equipamentos conectados, incluindo carregadores veiculares e veículos.
Nesse contexto, soluções específicas de proteção elétrica, como os quadros de proteção com DPS da linha CLAMPER Mobi, têm sido utilizados para reduzir o impacto que diversos problemas presentes na instalação elétrica podem causar. Os dispositivos integram elementos como disjuntor, Interruptor Diferencial Residual (IDR) e Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS), além de funcionalidades como medição de consumo de energia.
De acordo com Diogo Xavier, coordenador de produtos da CLAMPER, “a proteção adequada para estações de recarga veicular envolve não apenas o controle de surtos elétricos, mas também a segurança do usuário e a durabilidade da instalação. Os sistemas que integram disjuntores e IDR ampliam a cobertura da proteção elétrica, especialmente em ambientes com vagas compartilhadas”.
Além da proteção física, as soluções com tecnologia embarcada para gerenciamento remoto têm sido aplicadas em cenários de vagas coletivas. O CLAMPER Mobi Plug Smart, por exemplo, permite a divisão de consumo por usuário, acesso individual via aplicativo e a função de balanceamento automático de recarga, que distribui a energia de forma alternada conforme as configurações definidas pelo administrador ou síndico.
Com a ampliação gradual da frota eletrificada, “espera-se impactos sobre diferentes áreas, como geração de emprego, investimentos em tecnologia, adaptação da matriz elétrica e incentivos voltados à mobilidade urbana. O uso de veículos elétricos pode contribuir com a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) e estimular o consumo de fontes de energia que são consideradas renováveis, como a geração de energia fotovoltaica”, pontua Xavier.
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