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Ponto de equilíbrio: por que ele decide o sucesso do negócio
O ponto de equilíbrio marca o momento em que a empresa cobre todos os seus custos, sem lucro ou prejuízo. Essencial para a sustentabilidade do negócio, ele orienta decisões estratégicas. A unidade da Farmácia Biomagistral em Belém atingiu esse marco em apenas dois meses — um feito notável, fruto de planejamento, estratégias da rede e atuação da franqueada Gizelle Vallinoto.

No universo empresarial, entender os números é tão essencial quanto ter um bom produto ou serviço. Um dos indicadores mais relevantes para avaliar a saúde financeira de um negócio é o chamado ponto de equilíbrio, conhecido também como break-even. Ele funciona como uma espécie de termômetro que mostra exatamente quando a empresa deixa de operar no vermelho para começar a lucrar.
O conceito é simples: o ponto de equilíbrio é alcançado quando as receitas igualam os custos operacionais, segundo o consultor Stefanos Alexakis, especialista em inteligência de mercado. “Ou seja, é o momento em que tudo o que a empresa faturou serve exclusivamente para cobrir os seus gastos fixos e variáveis. Nessa fase, ainda não há lucro, mas também não há prejuízo — as receitas igualam os gastos, marcando uma etapa anterior ao lucro.”
Essa métrica é importante para gestores e empreendedores, pois permite uma análise clara dos resultados. “Saber quando a empresa atingiu esse ponto ajuda na tomada de decisões mais estratégicas, como ajustar preços, cortar custos, aumentar a produção ou mudar o foco de investimentos. Operando acima do ponto de equilíbrio, os empresários poderão renovar máquinas e equipamentos, investir em tecnologia, capacitar seus colaboradores e distribuir dividendos. Mais do que uma fórmula matemática, o ponto de equilíbrio representa um marco na trajetória de qualquer negócio”, afirma Alexakis.
A estimativa de tempo para atingir esse patamar varia conforme o setor e o modelo de negócio adotado, exigindo planejamento prévio e execução de estratégias comerciais. “O tempo para que uma micro ou pequena empresa atinja o ponto de equilíbrio no Brasil pode durar meses e até anos, dependendo do segmento. No setor de serviços, esse prazo pode se estender ainda mais, devido ao ciclo de fidelização do cliente e ao custo de estruturação inicial”, afirma Alexakis.
O Sebrae ensina como calcular o ponto de equilíbrio. Empreendedores podem acessar o site para identificar qual é o volume de vendas necessário para que a empresa consiga cobrir todos seus custos e despesas, tanto fixos quanto variáveis. Ele pode ser calculado tanto em termos de volume de faturamento quanto em quantidade de produtos ou serviços que precisam ser comercializados.
A unidade da Farmácia Biomagistral em Belém, no Estado do Pará, alcançou o ponto de equilíbrio no segundo mês de operação, após desenvolver um plano para controlar despesas e manter a operação financeiramente equilibrada desde a inauguração. Alcançar esse patamar em dois meses é considerado atípico em relação à média nacional.
Stefanos Alexakis afirma que o ponto de equilíbrio é indicador de segurança do negócio, pois mostra o quanto é necessário vender para que as receitas se igualem aos custos. Trata-se de uma ferramenta de gestão relevante, pois permite ao empreendedor mensurar o volume mínimo de faturamento necessário para cobrir as despesas e não haver prejuízos.
A operação em Belém é liderada pela franqueada Gizelle Vallinoto, que tem formação em odontologia e decidiu investir no setor magistral após estudos sobre o mercado de saúde no Brasil. Segundo ela, a unidade reproduziu ações já testadas em outras operações da rede, o que contribuiu para o desempenho financeiro em curto prazo. E quais são essas ações: muita pesquisa de mercado, apoio e estratégias desenvolvidas pela franqueadora e dedicação do empreendedor que comandou a operação desde antes mesmo da inauguração, com metas definidas e um plano de ação aplicado para atingir o sucesso, além de atendimento personalizado.
Com base nos primeiros resultados, a empreendedora Gizelle planeja a abertura de quatro novas unidades: duas em Belém, uma em Castanhal e outra em Macapá, ambas cidades localizadas no Pará. A segunda loja está prevista para julho, no bairro Umarizal, e contará com 1.200 metros quadrados de estrutura, incluindo laboratórios tecnológicos com capacidade para produzir até 5.000 fórmulas por dia, salas de vacinação, infusão e soroterapia, além de anfiteatro e rooftop, espaços voltados para eventos na área da saúde, como congressos.
O objetivo não é ser apenas uma farmácia de manipulação, mas sim um centro integrado de saúde, que atua na manipulação de medicamentos humanos e veterinários, vacinação e soroterapia. “Nossa missão é oferecer um serviço de saúde personalizado e completo ao paciente, em um ambiente onde ele se sinta acolhido e valorizado”, afirma Gizelle.
A empresária Gizelle Vallinoto destaca que atingir o ponto de equilíbrio em dois meses é um feito relevante, sobretudo por se tratar de uma franquia de serviços, e não de produtos — modelo que, segundo ela, costuma demandar mais tempo para estabilização financeira. Ela atribui parte dos resultados ao bom relacionamento com médicos prescritores, que também são clientes da unidade, o que, na avaliação da franqueada, contribui para a confiança na operação.
A expansão da operação ocorre com aporte financeiro da Valli Company Participações Ltda. O investimento é R$ 9 bilhões. A expectativa é que as novas unidades atendam não apenas a capital paraense, mas também outras regiões do estado e da região Norte, ampliando o alcance da marca no setor de manipulação.
Contexto de mercado
O desempenho da Biomagistral Belém ocorre em cenário favorável de expansão do setor. Segundo dados da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), o segmento de farmácias de manipulação teve aumento de faturamento de 17,1% entre 2019 e 2023, atingindo R$ 11,3 bilhões – índice superior ao crescimento do PIB brasileiro.
A Anfarmag registou ainda um aumento da presença feminina no setor magistral. Segundo dados do Panorama Setorial da Anfarmag 2024, o setor magistral registrou um crescimento de 9,7% nos últimos cinco anos. O destaque vai para a região Nordeste, que apresentou um expressivo avanço de 47% no período. O setor emprega cerca de 65.400 profissionais, dos quais 78,7% são mulheres — o equivalente a quase quatro para cada homem. O levantamento também revela que 68% dos sócios fundadores das farmácias de manipulação são do gênero feminino, reforçando a forte presença e liderança das mulheres no segmento.
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Caminhoneiros se engajam contra a exploração sexual infantil
Caminhoneiros e caminhoneiras são sensibilizados a se engajar na prevenção e no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes (ESCA), por intermédio do Instituto Cuidando do Futuro da Pamcary

Os dados sobre violência sexual com crianças e adolescentes no Brasil são claros: De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, 66.430 jovens com menos de 17 anos foram vítimas desse tipo de crime em 2023, mas apenas 8,5% dos casos foram denunciados no sistema policial de 2023. A cada hora, oito vítimas estão sujeitas a essa violência e, dessas, cinco têm menos de 14 anos.
No setor de transporte rodoviário de cargas (TRC), está sendo feito um amplo trabalho para reverter esse quadro. A Pamcary, por meio do Instituto Cuidando do Futuro (ICF) e em parceria com a Childhood Brasil por meio do Programa Na Mão Certa, realiza a conscientização e a sensibilização dos clientes, especialmente de motoristas profissionais, para atuarem como agentes de proteção de crianças e adolescentes.
“Essa batalha tem sido essencial por parte de caminhoneiros e caminhoneiras. O ICF foi fundado pela Pamcary em 2007, com um viés social voltado para os motoristas profissionais do transporte rodoviário de cargas. A empresa reforça em seus treinamentos para que casos suspeitos, a denúncia seja feita no Disque 100”, informa Regina Miranda, presidente do ICF.
Sem fins lucrativos, o ICF realiza projetos socioambientais voltados para o setor de transportes e logística, com destaque ao de inclusão socioeconômica de caminhoneiros e ao Motorista Socialmente Responsável (MSR), no qual o profissional de transporte é capacitado para ser seguro, competente e protetor. Atualmente, o principal projeto é o Programa VIDA (Valorizando Indivíduos e Diminuindo Acidentes), que faz com que a preocupação com a responsabilidade socioambiental esteja inserida nos negócios, nos processos e em todos os projetos da empresa.
“Nos postos de combustíveis ou em pontos ao longo das rodovias onde ocorre exploração sexual de crianças e adolescentes (ESCA), também pode ocorrer a presença de pessoas ligadas ao tráfico de drogas e a outros tipos de crimes. No Programa VIDA, conscientizamos os motoristas para não pararem nesses locais e, se perceberem tais práticas, denunciarem às autoridades competentes (PRF 191 e Polícia Militar 190). Dessa forma, eles se comportarão como um MSR, ajudando no enfrentamento da ESCA e para a redução de outros riscos nas empresas”, conta Regina.
A preocupação engloba os profissionais do transporte e os clientes da Pamcary na redução de perdas financeiras e preservação das transportadoras para que não sejam envolvidas em casos de ESCA. “Somos multiplicadores do Programa Na Mão Certa para os caminhoneiros e caminhoneiras, com campanhas permanentes nas redes sociais, informativos, cartilhas, além de palestras e treinamentos presenciais e virtuais, os quais já tiveram 17.000 participantes. Uma parte do módulo do treinamento do Programa VIDA é inteiramente dedicada à questão da ESCA. Por isso, é um trabalho educativo permanente”, informa Maildes Soares, analista sênior de Riscos da Pamcary.
Agente de proteção
De acordo com Maildes, o Programa VIDA conta com uma Sala de Cultura em Segurança, onde são realizados os treinamentos e produzidos conteúdos para estimular e sensibilizar os motoristas a serem guardiões nas estradas — agentes de proteção que ajudem a prevenir e enfrentar a ESCA nas rodovias. “Ele precisa estar atento, por isso recebe conteúdos relacionados à educação continuada e multiplica o que aprende. Deve dirigir bem e reproduzir seu papel de protetor”, reitera.
Para potencializar essas ações, a Pamcary e o ICF disponibilizam algumas ações que foram colocadas à disposição pelo Programa Na Mão Certa, como trilhas de conhecimento e posts nas redes sociais.
“Todo treinamento tem a finalidade de atingir também a família do motorista, com exposição de vídeos para sensibilizar os familiares e estimular conversas. Quando algumas empresas nos convidam para palestrar nas Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPATs), visto que o público é maior e mais abrangente, também apresentamos conteúdos sobre a ESCA”, conta Maildes.
Ricardo Monteiro, diretor de Gestão de Riscos da Pamcary, acrescenta que os boletins virtuais da empresa contêm aproximadamente um minuto de informação e o motorista pode assistir a eles a qualquer momento de sua cabine. “O Programa VIDA, iniciado em 2021, já teve a participação de mais de 100 transportadores e aproximadamente 7.000 motoristas treinados. Registra-se que os motoristas que concluíram os quatro módulos tiveram envolvimento em apenas 0,04% de acidentes e, de todos os que passaram por reciclagens, não registraram novas ocorrências”, explica Monteiro.
Além do trabalho minucioso na redução de sinistros, o Programa VIDA também reforça a importância do enfrentamento da ESCA. “Sabemos que a ESCA não é um problema restrito às estradas, ela abrange o município e se alastra pelas rodovias, impactando a população local”, elucida Monteiro.
Segundo ele, essa é uma preocupação de embarcadores que trabalham com a Pamcary, alguns, inclusive, fazem ações focadas em comunidades próximas de pontos onde embarcam e desembarcam seus produtos, devido ao receio de que esses locais se tornem uma região de ESCA e circulação e venda de drogas.
Como funciona o Programa VIDA
Os motoristas que aderem ao Programa VIDA e que realizarem os quatro módulos obrigatórios são reconhecidos como MSR, podendo ter uma elevação em seu status no perfil de motoristas da empresa parceira Telerisco S.A. e permanecem bem-cotados para viagens.
Na Sala de Cultura, os caminhoneiros e caminhoneiras têm à disposição um tutor para conduzir esses encontros virtuais, nos quais é discutido um tópico sobre motivos de acidentes em cada um deles, com estudos de caso, causas identificadas e consequências. O Polo de Apoio ao Motorista (PAM), por sua vez, tem voluntários que agem como se fossem anjos da guarda, entrando em contato com os motoristas ao identificar riscos quando o veículo entra em regiões com grande incidência de acidentes. Ao observarem que o motorista fez pausa para descansar, esses profissionais ligam e transmitem as orientações necessárias.
“Destacamos também a importante contribuição do Programa VIDA nos indicadores de acidentes da Pamcary. Constatamos, nos últimos três anos, uma redução de mais de 50% no índice de acidentes para dez mil embarques nos clientes da Pamcary”, arremata Regina.
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NICE firma acordo de colaboração estratégica com a AWS
Parceria foca em iniciativas conjuntas para aplicação de IA e automação em ambientes corporativos

A NICE (Nasdaq: NICE) firmou um novo Acordo de Colaboração Estratégica (SCA, na sigla em inglês) com a Amazon Web Services (AWS) com o objetivo de integrar tecnologias de nuvem, inteligência artificial (IA) e automação voltadas à modernização dos serviços de atendimento ao cliente.
O acordo inclui a disponibilidade do CXone Mpower no AWS Marketplace, reunindo funcionalidades da plataforma de IA da NICE com serviços de IA e machine learning da AWS, como o Amazon Bedrock e o Amazon Q Business. A proposta é apoiar empresas na reorganização de workflows, por meio de soluções integradas que permitem maior eficiência operacional.
A colaboração prevê iniciativas conjuntas em inovação, mercado e integração tecnológica. NICE e AWS também desenvolverão estratégias para apoiar organizações na implementação de modelos automatizados e escaláveis de atendimento, alinhados a demandas variáveis dos negócios.
Segundo as empresas, a parceria busca facilitar o acesso a soluções baseadas em IA para o ambiente corporativo, com ênfase na redução de complexidade e na agilidade de implantação. A abordagem contempla uma estrutura unificada e nativa da nuvem para os processos de atendimento ao cliente.
“Estamos reunindo recursos de IA e nuvem para apoiar empresas na automação de workflow em atendimento, com foco em velocidade, flexibilidade e escalabilidade”, afirma Barry Cooper, presidente da divisão de Customer Experience da NICE.
“A combinação da experiência da NICE em atendimento ao cliente com os serviços de nuvem e IA da AWS contribui para a transformação das operações empresariais. A entrada do CXone Mpower no AWS Marketplace reforça esse movimento e amplia as possibilidades de integração técnica”, comenta Chris Grusz, diretor-geral de Parcerias Tecnológicas da AWS.
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Panduit lança programa para canais no Brasil
Implementação do Panduit ONE Partner integra plano de expansão da empresa no país, que espera crescer 20% em 2025
A Panduit, fabricante americana de soluções de infraestrutura elétrica e de redes, prevê um crescimento de 20% no mercado brasileiro em 2025, dobrando o faturamento registrado em 2023. Um dos pilares para alcançar essa meta é a ampliação de sua rede de canais, e a implantação do programa de parceiros Panduit ONE Partner visa impulsioná-la em todo o país.
Desenvolvido para apoiar e recompensar provedores de soluções premium que projetam, constroem, instalam e prestam serviços para infraestrutura de rede física, o Panduit ONE Partner oferece capacitação por meio de cursos on-line e treinamentos presenciais, além de certificações em competências-chave para ampliar as habilidades técnicas e comerciais dos parceiros.
“Com o Panduit ONE Partner queremos dobrar nossa rede de canais ainda este ano e chegar a 500 parceiros certificados”, afirma Douglas Ozanan, diretor da Groz, representante oficial da Panduit no Brasil.
Por meio do programa, os integradores conseguem não apenas habilitação para utilizar a marca Panduit, como também oferecer garantia em projetos com as soluções da fabricante, acesso a ferramentas exclusivas e participação em fundos de desenvolvimento de parceiros para certificações e marketing cooperativo.
Além disso, ao firmar parceria com a Panduit, os integradores brasileiros têm a oportunidade de participar de um programa de crescimento estruturado em níveis, que oferece recompensas adicionais conforme o comprometimento e a expansão dos negócios.
“A aposta da Panduit na ampliação de sua rede de canais no Brasil reflete a importância do país no fortalecimento da operação latino-americana da empresa, expandindo nosso ecossistema de soluções de infraestrutura na região”, conclui Ozanan.
Mais informações sobre o programa Panduit One Partner estão disponíveis no site: https://www.panduit.com/en/about/panduit-partners/panduit-one-partner-program.html.
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