Notícias Corporativas
IA avança no Brasil e ganha espaço em eventos nacionais
Especialistas discutem aplicações práticas, regulação e desafios éticos da tecnologia

Com impacto crescente em setores como educação, saúde, segurança e finanças, a inteligência artificial (IA) tem gerado discussões sobre seu uso responsável e os efeitos sociais da automação. O avanço acelerado da tecnologia, somado à ausência de regulamentação específica no país, tem ampliado a atenção de instituições públicas, privadas e educacionais para os potenciais e os riscos associados ao uso da IA.
Na educação, a inteligência artificial tem sido aplicada para personalizar o aprendizado, automatizar tarefas repetitivas, analisar dados e apoiar a gestão escolar. “A IA permite otimizar o tempo dos educadores e focar naquilo que mais importa: o aprendizado do aluno”, afirma Sandro Bonás, CEO da Plataforma AZ de Aprendizagem.
Um dos espaços de debate sobre o tema será o AI Summit Brasil 2025, idealizado pelo Instituto Valor. O evento contará com atividades presenciais e on-line em três cidades: Florianópolis (29 e 30 de maio), Belo Horizonte (5 de junho) e São Paulo (3 e 4 de setembro). Bonás é um dos embaixadores do evento e participará como palestrante, discutindo as possibilidades da inteligência artificial na educação e os impactos no cotidiano escolar.
A programação do AI Summit prevê palestras, painéis e workshops com foco em aplicações reais da IA, além de discussões sobre segurança digital, ética e regulação. O evento pretende reunir profissionais de diferentes áreas, pesquisadores, startups, instituições de ensino e representantes do setor público.
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Tecnologia reduz perdas provocadas por más condições na logística da saúde
Dispositivos da SpotSee apontam oscilações de temperatura ou impactos que podem comprometer a integridade de medicamentos ou cargas sensíveis

O setor da saúde lida diariamente com o transporte e armazenamento de materiais de alto valor e sensibilidade, como medicamentos, vacinas e outros produtos farmacêuticos. A integridade desses itens é crítica para a segurança do paciente e a eficácia dos tratamentos. Variações de temperatura e impactos físicos podem comprometer irremediavelmente esses materiais, gerando perdas significativas e custos elevados.
Durante a feira Hospitalar 2025, que aconteceu na semana passada em São Paulo, a AHM Solution e a SpotSee apresentaram soluções de monitoramento de condição, projetadas para proteger a integridade de produtos sensíveis ao longo da cadeia logística no setor de saúde.
Há mais de 20 anos, a AHM Solution é distribuidora no Brasil da SpotSee, fabricante de dispositivos de monitoramento de condições de materiais, com quase 50 anos de experiência. A empresa oferece uma gama completa de indicadores para monitorar temperatura, impacto, inclinação, vibração, umidade e presença de líquidos. Essas soluções são utilizadas em programas de qualidade no setor de saúde.
Os dispositivos da SpotSee rastreiam as condições de transporte e armazenagem dos produtos mesmo nas etapas mais vulneráveis da cadeia logística. Eles alertam os embarcadores em caso de alterações de temperatura ou impactos que comprometam a qualidade dos materiais.
“Essas soluções são utilizadas para proteger produtos sensíveis, como vacinas e medicamentos. E emitem alertas em tempo real, permitindo ações imediatas para evitar perdas”, explica Afonso Moreira, CEO da AHM Solution no Brasil. A seguir, alguns exemplos de aplicação:
- No monitoramento de vacinas que exigem refrigeração constante, um indicador como o WarmMark ou ColdMark/FreezeSafe pode alertar imediatamente se a temperatura saiu da faixa segura em algum ponto da cadeia, permitindo a identificação e segregação do lote comprometido antes que chegue ao paciente.
- No transporte de equipamentos médicos sensíveis a impacto, um ShockWatch pode indicar se a embalagem sofreu uma queda ou choque severo, sinalizando a necessidade de inspeção antes da instalação ou uso.
- Ao rastrear o transporte de produtos farmacêuticos, registradores como o MaxiLog ou SpotBot GL podem fornecer relatórios completos das condições durante todo o trajeto, assegurando a responsabilidade de cada ente da cadeia.
Segundo a SpotSee, esses dispositivos evitam perdas de produtos de saúde, por falhas de acondicionamento, e garantem a qualidade dos itens entregues, de acordo com as especificações dos fabricantes.
“O monitoramento das condições de produtos de saúde ao longo da cadeia logística identifica e comunica eventuais pontos problemáticos, que podem ser sanados imediatamente”, completa Roberto Pinheiro, head da SpotSee no Brasil.
Abaixo, algumas soluções da SpotSee utilizadas no setor de saúde e suas funcionalidades:
- Indicadores de temperatura:
- WarmMark: mudam de cor quando a temperatura excede um limite máximo aceitável;
- FreezeSafe e ColdMark: mudam de cor quando a temperatura cai abaixo do limite mínimo.
- ColdChain Complete: monitoram os dois extremos da faixa de temperatura suportada.
- Thermax: indicadores para faixas de temperatura entre 29 °C e 290 °C.
- SpotCheck: permitem identificação visual imediata se a temperatura está dentro ou fora de uma faixa-alvo.
- Indicadores de impacto e inclinação:
- ShockWatch 2 e ShockWatch RFID: identificam se o produto sofreu quedas, choques ou movimentação inadequada.
- TiltWatch Plus e TiltWatch XTR: identificam movimentação inadequada ou inclinação.
- Registradores de dados (Data Loggers):
- MaxiLog: armazenam o histórico de temperatura e umidade em formato eletrônico.
- SpotBot GL: fornecem histórico on-line de temperatura e umidade, localização e alertas em tempo real.
Mais informações:
https://www.ahmsolution.com.br/
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No Pará, Lojas Avenida inaugura 195ª unidade
Rede varejista se aproxima da marca de 200 lojas espalhadas por todo o Brasil

A Lojas Avenida segue em expansão, e na próxima sexta, 30 de maio, vai inaugurar sua 195ª unidade no Brasil, em Belém (PA). Localizada na Avenida Governador José Malcher, 3.023, no bairro São Brás, a nova loja representa mais um passo rumo à meta de 200 estabelecimentos no país.
A inauguração na capital paraense será a 8ª unidade da marca na cidade e a 35ª no estado do Pará, seguindo o ritmo acelerado de crescimento implementado pela Pepkor, varejista sul-africana que assumiu o controle das operações da rede em 2022.
Sob a gestão da Pepkor, a expansão da Lojas Avenida ganhou força e promoveu 72 inaugurações entre 2023 e 2024. Apenas nos primeiros cinco meses de 2025, a rede já comemora a abertura de sete novas unidades, contabilizando a loja de Belém.
Atualmente, a Lojas Avenida marca presença em 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal. O catálogo de produtos da Lojas Avenida oferece itens em vestuários masculino, feminino e infantil, além de calçados e artigos para o lar, atendendo às necessidades dos públicos de classe C e D do mercado.
Além do aspecto comercial, a Lojas Avenida tem como filosofia impactar positivamente as regiões onde se instala, promovendo a geração de empregos diretos e indiretos. Este compromisso com o desenvolvimento local se traduz em oportunidades para trabalhadores das comunidades onde as lojas são estabelecidas, contribuindo para o fomento da economia regional.
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Mudanças climáticas impulsionam demanda por martelinho
Técnica cresce com alta de sinistros causados por desastres naturais; brasileiro atua em projetos internacionais de restauração

Com o agravamento das mudanças climáticas e a frequência crescente de eventos extremos, como chuvas de granizo, o setor automotivo e o mercado segurador vêm enfrentando um novo cenário de impacto e oportunidade. Segundo dados divulgados pelo Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização do Estado de São Paulo, a Bradesco Seguros registrou em 2023 um aumento de 370% nos avisos de sinistros relacionados a desastres naturais, em comparação com o ano anterior. O valor das indenizações pagas por perdas causadas por eventos climáticos saltou 400%, passando de R$ 6,7 milhões para quase R$ 30 milhões no mesmo período.
Já em 2024, o cenário se intensificou ainda mais. De acordo com Veja, enchentes no Rio Grande do Sul e fortes chuvas em São Paulo contribuíram para um aumento expressivo nos custos com sinistros. Embora o setor segurador tenha alcançado um faturamento total de R$ 207,6 bilhões (alta de 10,2%), houve uma retração de 4,1% no lucro líquido, reflexo direto do impacto financeiro gerado pelos eventos climáticos extremos.
Dentro desse novo contexto de mudanças climáticas que afetam a estética automotiva, o martelinho de ouro pode ser considerado um serviço para atender a essa demanda. A técnica, conhecida por restaurar a lataria de veículos sem a necessidade de repintura, une eficiência, menor custo, agilidade e sustentabilidade.
Um dos profissionais brasileiros com atuação internacional no setor é Wellington Garcia, que trabalha como restaurador, consultor técnico e estrategista em projetos ligados à restauração veicular em diferentes países.
“Os carros chegam danificados, mas com o martelinho conseguimos devolver sua forma original sem gerar resíduos químicos nem comprometer a pintura. É um processo inteligente, sustentável e necessário”, explica Wellington, que coordenou em 2014 a restauração de 1.500 veículos da Volkswagen em Puebla, no México, após uma tempestade de granizo. E, em 2019, integrou uma das maiores ações de recuperação da história do setor, com 20 mil veículos restaurados na planta da Dodge, em Saltillo/México.
Além do México, Wellington já atuou em países como França, Suíça, Romênia e África do Sul, em parcerias com empresas como a JCR Hail e a alemã KhS Global Automotive Solutions, referência mundial no setor. “Vemos granizo com mais força e mais frequência — e o que antes era sazonal, virou rotina. Isso mudou o perfil do nosso mercado”, afirma.
Sua contribuição vai além da atuação prática. Wellington também tem se dedicado à formação de novos profissionais, ministrando cursos e palestras técnicas no Brasil e na Europa. “Minha missão é ajudar a qualificar o setor com mais precisão, consciência e visão de futuro. A técnica exige habilidade, mas também raciocínio físico e matemático — principalmente com os novos materiais e curvaturas dos carros mais modernos”, explica.
De acordo com o profissional, seguradoras e montadoras, o martelinho de ouro representa não apenas economia, mas também um alinhamento com práticas ESG. “É mais rápido que métodos tradicionais, não precisa de tinta e devolve o carro com a originalidade preservada — algo valioso especialmente para modelos de alto padrão”, afirma.
Com a previsão de aumento nos eventos climáticos extremos, a tendência é que soluções sustentáveis como essa se tornem cada vez mais estratégicas. “Temos uma técnica que resolve problemas urgentes com impacto mínimo. Isso é ouro — no sentido literal e simbólico. E é por isso que o mundo todo está olhando para nós”, conclui Wellington.
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