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O Women’s Entrepreneurship Accelerator comemora marco do aniversário de três anos em evento em Genebra com lançamento do Desafio de Inovação Digital para startups de mulheres em parceria com a International Telecommunication Union

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Reconhecendo a relação de interseção entre inovação, tecnologia, espaço digital e desigualdade de gênero, o Women’s Entrepreneurship Accelerator (WEA) reuniu representantes seniores de suas parcerias de fundação para marcar seu aniversário de três anos com uma discussão oportuna antes da CSW67 sobre como produzir um impacto mensurável para criar um ecossistema de inovação mais inclusivo de gênero e abordar a lacuna de gênero digital.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20230317005345/pt/

Pela primeira vez desde sua criação, a CSW67 examinou de modo holístico o tema da inovação e tecnologia a partir de uma perspectiva de gênero, ao apresentar uma oportunidade exclusiva para explorar os impactos de gênero da inovação e tecnologia com recomendações que irão definir um rumo para uma economia digital mais inclusiva e equitativa.

Com a missão de abordar as barreiras enfrentadas pelas mulheres empresárias para avançar nas Metas de Desenvolvimento Sustentável (SDGs), o WEA vem trabalhando para criar um ecossistema de inovação digital de capacitação de mulheres empresárias, a fim de garantir que os países colham os benefícios da transformação digital em curso e chegar a um mundo mais inclusivo e sustentável.

Organizado pela International Telecommunication Union (ITU) em Genebra, e reunindo outras cinco parcerias do WEA na ONU, o evento de aniversário do WEA destacou a necessidade de investir em mulheres empresárias mediante aspectos digitais para expandir seus negócios. O evento destacou como a revolução digital oferece enormes oportunidades para avançar o status econômico feminino, ao abrir acesso ao conhecimento e aos mercados internacionais e permitir que as mulheres se envolvam com uma rede mais ampla. O evento também serviu para destacar os riscos representados pela transformação digital em andamento na perpetuação dos padrões existentes de desigualdade de gênero. As principais conclusões do evento incluíram:

  • Os ecossistemas de inovação e startups existentes possuem uma grande carência de diversidade de gênero, sendo caracterizados por uma distribuição desigual de oportunidades e recursos financeiros.
  • As mulheres empresárias são constantemente confrontadas com uma perda de capital e investimentos para escalar seus negócios,1acesso limitadoàconectividade e às tecnologias de informação e comunicação (TICs), bem como oportunidades para aprender habilidades essenciais necessárias para competir na economia digital.2
  • Tecnologias, plataformas e ferramentas digitais também podem reforçar estereótipos de gênero nocivos e discriminar mulheres e meninas, a menos que sejam criadas para serem seguras, inclusivas e acessíveis desde o início. Por exemplo, preconceitos de gênero encontrados em conjuntos de dados e codificados em produtos de algoritmo de IA pode levar a sistemas e serviços que replicam padrões de discriminação.
  • Mulheres e meninas, e sobretudo aquelas que correm maior risco de formas múltiplas e cruzadas de discriminação, também são os alvos primários de violência e abuso online, que as empurram para fora da participação pública, conversas e espaços digitais de modo mais amplo. Estes são apenas alguns dos desafios prementes que exigem soluções inclusivas de gênero na era digital.

Você sabia que:

  • 37% das mulheres no mundo não têm acessoàinternet.3
  • Até 2050, 75% dos empregos estarão relacionados às áreas STEM.4
  • Hoje, as mulheres ocupam apenas 22% dos cargos que trabalham em inteligência artificial e apenas 1 em cada 3 pesquisadores internacionais são mulheres.5
  • Apenas 28% dos graduados em engenharia e 40% dos graduados em ciência da computação são mulheres.6
  • A exclusão feminina do mundo digital eliminou US$ 1 trilhão do produto interno bruto em países de baixa e média renda na última década.7

Lançamento do Desafio de Inovação Digital do WEA

O evento lançou oficialmente o Desafio de Inovação Digital pela ITU com o apoio da Mary Kay Inc, como uma oportunidade-chave de avançar esta agenda. O desafio mundial seleciona as 10 melhores práticas digitais e soluções digitais com potencial de criar um ecossistema mais inclusivo de gênero para startups e scaleups. Os vencedores terão acesso ao Programa Ecossistema de Inovação Digital, onde irão receber treinamento de capacitação para ajudar a refinar ainda mais seus planos de negócios, bem como orientação especializada e acesso a uma rede de agentes de mudança.

Extratos do evento de aniversário do WEA:

  • Doreen Bogdan-Martin, Diretora da International Telecommunication Union, falou sobre o impacto econômico comprovado na redução da lacuna de gênero digital, ao perceber como, apenas em 2020, as receitas potenciais que foram perdidas devidoàfalta de acesso das mulheres a oportunidades empreendedoras foram calculadas em US$ 126 bilhões. Bogdan-Martin pediu que mais seja feito para desenvolver um ecossistema digital inclusivo de gênero mediante parcerias com empresas, organizações da sociedade civil, formuladores de políticas, reguladores e agências irmãs da ONU.
  • Deborah Gibbins, Diretora de Operações na Mary Kay, observou que, embora o pivô para o aspecto digital ofereça uma janela de oportunidade exclusiva para as mulheres inovarem e expandirem seus negócios, a aceleração digital também pode perpetuar as desigualdades. Para este fim, Gibbins pediu que as desigualdades fossem abordadas e a criação de um ambiente propício para que as mulheres participassem plenamente da economia digital.

O Desafio de Inovação Digital é a mais recente iniciativa do WEA. Ao longo do evento, as parcerias do WEA destacaram as principais áreas de trabalho que desenvolveram em respaldo ao empreendedorismo feminino desde o início desta parceria transformadora com diversas partes interessadas.

  • Desenvolvimento de Habilidades de Empreendedorismo Online

O International Trade Centre (ITC) destacou o primeiro Programa de Certificado de Empreendedorismo gratuito online, desenvolvido em apoio ao WEA e lançado em janeiro de 2022. O currículo digital em 27 módulosabrange as 7 etapas principais da jornada empreendedora, estando disponível em inglês, espanhol, francês, e em breve, árabe, russo e chinês. O currículo é enriquecido com 200 vídeos e visa ensinar a empreendedores aspirantes e estabelecidos as habilidades para conceber e estabelecer seus negócios. Os participantes aprendem como adotar uma cultura de empreendedorismo, desenvolver ideias de negócios e aprender metodologias de startup, preparar um modelo de negócios, criar uma apresentação, identificar fontes de financiamento, encontrar os parceiros e orientadores certos, bem como formar uma equipe.

  • Defesa do Setor Privado em Compras Específicas ao Gênero

UN Women lembrou seu trabalho de promover compras específicas ao gênero, destacando a publicação do ano passado de um Relatório de Defesa, com o apoio do Pacto Global da ONU, intitulado Valor Estratégico das Compras. Por que compras específicas ao gênero fazem sentido aos negócios. O Relatório apresenta evidências convincentes dos benefícios do reforço da participação feminina em cadeias de fornecimento do setor privado na realização do crescimento econômico inclusivo e do desenvolvimento sustentável.

  • Abordando as barreiras enfrentadas por startups de propriedade e liderança femininas

UN Women na região da Europa e Ásia Central (ECA) falou sobre a primeira EXPO de Empreendedorismo Feminino, um campo de treinamento realizado em toda a região em 2021 para aumentar as capacidades das mulheres empresárias de atrair investimentos. Isto culminou em uma Final de Apresentação a Investidores em abril de 2022, onde 25 mulheres empresárias de 9 países (Turquia, Bósnia e Herzegovina, Geórgia, Cazaquistão, Kosovo, Quirguistão, Macedônia do Norte, Moldávia e Sérvia) apresentaram suas startups em estágio inicial e planos de negócios para abordar um dos maiores desafios que as empresárias enfrentam no crescimento de seus negócios: acesso ao capital. Após suas apresentações, os investidores ofereceram suporte financeiro, orientação e oportunidades de networking às mulheres empresárias para ajudar a expandir seus negócios. Em novembro de 2022, a segunda EXPO de Empreendedorismo Feminino, em parceria com a PricewaterhouseCoopers, o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento e a Yildiz Holding reuniram mulheres empresárias e parceiras de negócios, a fim de mobilizar e levar adiante ações específicas para promover o cenário ao desenvolvimento do empreendedorismo feminino na região da ECA.

  • Política e Defesa do Empreendedorismo Feminino na Região da América Latina

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentou seu trabalho de política e defesa em apoio ao desenvolvimento do empreendedorismo feminino na América Latina. Ao longo de 2020-2021, a OIT realizou e divulgou uma avaliação do Desenvolvimento do Empreendedorismo Feminino (WED) das condições políticas que afetam o empreendedorismo feminino com foco nos setores de comércio e indústria na Cidade do México em apoio ao WEA. A avaliação incluiu uma série de 19 recomendações acionáveis para abordar as lacunas institucionais existentes para mulheres empresárias. No Brasil, a OIT trabalhou com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para defender o desenvolvimento do empreendedorismo feminino através de um pacote de campanhas de comunicação e conscientização, oficinas de capacitação e eventos.

Uma gravação do evento está disponível aqui.

Sobre o Women’s Entrepreneurship Accelerator

O Women’s Entrepreneurship Accelerator (WEA) é uma parceria de diversas partes interessadas sobre o empreendedorismo feminino estabelecida durante a UNGA 74. Ela reúne seis agências da ONU, Organização Internacional do Trabalho (OIT), International Trade Centre (ITC), International Telecommunication Union (ITU), Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP), Pacto Global da ONU (UNGC), UN Women e Mary Kay Inc. para capacitar 5 milhões de mulheres empresárias até 2030.

O alvo final da iniciativa é maximizar o impacto do desenvolvimento do empreendedorismo feminino na realização das Metas de Desenvolvimento Sustentável (SDGs), ao criar um ecossistema propício às mulheres empresárias ao redor do mundo. O WEA exemplifica o poder transformador de uma parceria múltipla de magnitude única para aproveitar o potencial de mulheres empresárias. Saiba mais em we-accelerate. Siga-nos no: Twitter (We_Accelerator), Instagram (@we_accelerator), Facebook (@womensentrepreneurshipaccelerator), LinkedIn (@womensentrepreneurshipaccelerator)

1 Pesquisas sugerem que mulheres empresárias enfrentam déficits de financiamento de US$ 1,5 trilhão. MSME Finance Gap, International Finance Corporation, 2017. https://www.ifc.org/wps/wcm/connect/03522e90-a13d-4a02-87cd-9ee9a297b311/121264-WP-PUBLIC-M SMEReportFINAL.pdf?MOD=AJPERES&CVID=m5SwAQA

2 Dos cerca de 2,9 bilhões de pessoas ainda off-line, a maioria são mulheres e meninas com menor probabilidade de usar um telefone, acessar a Internet ou ter habilidades para aproveitar a tecnologia digital. https://www.gsma.com/r/wp-content/uploads/2022/06/The-Mobile-Gender-Gap-Report-2022.pdf?utm_source=website&utm_medium=download-button&utm_campaign=gender-gap-2022

3 ITU (2022). Fatos e Números 2022 – A divisão digital de gênero (itu.int)

4Uma jogada inteligente (pwc.com.au)

5https://www.unesco.org/reports/science/2021/en/women-digital-revolution

6Precisamos de mais mulheres na ciência. Quais são as três formas pelas quais podemos apoiá-las? (worldbank.org)

7 UN Women. Progresso nas Metas de Desenvolvimento Sustentável. O retrato instantâneo de gênero em 2022.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Comunicações Corporativas da Mary Kay Inc.

marykay.com/newsroom

(+1) 972.687.5332 ou media@mkcorp.com

Fonte: BUSINESS WIRE

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Trocar senhas por biometria de voz vale a pena?

Cada vez mais presente no dia a dia, a biometria de voz se consolida como uma alternativa segura e prática para autenticar usuários e garantir a proteção de dados

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Trocar senhas por biometria de voz vale a pena? Veja os benefícios
Foto: Divulgação

A tecnologia avança em ritmo acelerado e, com ela, surgem novas formas de tornar o cotidiano mais seguro e simples. Um desses avanços é a biometria de voz, recurso que vem ganhando destaque em empresas e instituições que buscam reduzir riscos e facilitar o acesso a serviços.

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Substituir as tradicionais senhas por comandos de voz já é uma realidade em setores como financeiro, telecomunicações e, mais recentemente, na saúde.

A ascensão dessa solução é impulsionada por dois fatores principais: a necessidade crescente de proteger informações sensíveis e o desejo por experiências mais ágeis e descomplicadas. Com dispositivos cada vez mais integrados à nossa rotina, o reconhecimento vocal surge como uma resposta eficiente e segura para essas demandas.

Por que a biometria de voz está ganhando espaço nas empresas?

A busca por métodos de autenticação mais seguros e práticos nunca foi tão intensa. Com o aumento das ameaças digitais, senhas convencionais passaram a ser vistas como frágeis e vulneráveis a ataques. Nesse cenário, a biometria de voz desponta como uma solução capaz de unir segurança e conveniência.

Empresas de diversos segmentos já enxergam valor na tecnologia. Call centers, por exemplo, usam o recurso para validar rapidamente a identidade dos clientes, reduzindo o tempo de atendimento. Instituições financeiras também adotaram a solução para minimizar fraudes e garantir transações mais seguras. Até mesmo o varejo explora a biometria vocal para personalizar experiências e agilizar processos de compra.

Além de garantir proteção, a biometria de voz contribui para melhorar a percepção do consumidor, que passa a ter interações mais fluidas e menos burocráticas com as marcas.

Benefícios da substituição de senhas pela biometria vocal

O reconhecimento por voz vai além da segurança. Ele oferece vantagens que impactam diretamente na experiência dos usuários e na eficiência das operações.

Mais praticidade no dia a dia

Esquecer senhas é um problema comum e fonte constante de frustração. A biometria de voz elimina essa barreira. Com ela, basta falar para ter acesso a serviços, autorizar pagamentos ou validar identidades. Essa simplicidade torna as interações mais rápidas e reduz a necessidade de suporte técnico.

Outro ponto positivo é a acessibilidade. Pessoas com dificuldades motoras ou visuais se beneficiam do uso da voz como ferramenta de autenticação, o que torna a tecnologia inclusiva e adaptável a diferentes perfis.

Redução de fraudes e invasões

Cada voz é única, com características específicas que tornam a falsificação extremamente difícil. Diferente de senhas que podem ser compartilhadas ou descobertas, a biometria vocal oferece um nível superior de proteção.

Empresas que adotam a tecnologia relatam quedas significativas em tentativas de fraude. Como o reconhecimento de voz analisa aspectos como tom, velocidade e frequência, até mesmo gravações ou imitações têm pouca chance de burlar o sistema.

Aplicações em diferentes áreas

A versatilidade é outro grande atrativo. A biometria de voz não se limita a ambientes corporativos. Ela já é usada em dispositivos domésticos, serviços bancários, no setor de telecomunicações e, com destaque especial, na área da saúde.

Hospitais e clínicas começaram a explorar o recurso para otimizar atendimentos e proteger informações sensíveis. Pacientes podem ser identificados rapidamente, profissionais acessam prontuários de forma segura e processos burocráticos são simplificados.

Já usamos biometria de voz e nem sabemos?

Muita gente nem percebe, mas já usa biometria de voz no dia a dia. Assistentes virtuais como a Siri, da Apple, e o Google Assistente reconhecem a voz do usuário para oferecer respostas personalizadas e garantir mais segurança.

A Siri, por exemplo, só ativa certas funções quando identifica a voz do dono do aparelho. O mesmo acontece com o “Ok Google”, que aprende o jeito de falar de cada pessoa para evitar comandos acidentais.

Estes sistemas mostram como a tecnologia de reconhecimento de voz já está presente de forma natural na rotina.

A voz como chave de acesso

A biometria de voz é mais do que uma tendência tecnológica. Ela representa uma mudança na forma como lidamos com a segurança e a experiência do usuário. Substituir senhas por esse recurso é apostar em um futuro mais prático e protegido.

Além de aumentar a segurança e facilitar o acesso, a biometria de voz vem ganhando espaço em setores como o da saúde, com soluções de reconhecimento de voz médico que agilizam atendimentos, protegem dados pessoais e elevam a experiência dos pacientes a outro nível.

Com os avanços contínuos na área e a aceitação crescente por parte dos consumidores, tudo indica que ouvir será, cada vez mais, a chave para garantir segurança e simplicidade no dia a dia.

 

Por | Giovanna Angeli – SEO Marketing

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Tireoide: médica explica sobre nódulos, riscos e tratamentos

Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro

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27/3/2025 –

Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 750 milhões de pessoas no mundo sofram de alguma patologia relacionada à tireoide, sendo que cerca de 60% sequer sabe da sua própria condição. Essa glândula, uma das maiores do corpo, produz hormônios e regula funções de órgãos como coração, rins, cérebro e fígado, como explica o Ministério da Saúde.

Olivia Grimaldi, médica patologista especializada em doenças de tireoide, afirma que a estimativa da OMS é preocupante por diversas razões. Uma delas é o fato de que alterações na tireoide, mesmo as subclínicas (com sintomas leves), podem afetar significativamente a qualidade de vida, o metabolismo, a saúde cardiovascular, a função cognitiva e o bem-estar emocional da pessoa.

Além disso, a falta de diagnóstico e de tratamento, em determinados casos, leva a complicações graves no futuro, já que os sintomas são inespecíficos e passíveis de serem confundidos com outras condições.

Um exemplo de complicação é o hipotireoidismo, caracterizado pela baixa produção dos hormônios T3 e T4. “Pode resultar em mixedema (inchaço da pele e dos tecidos moles como gordura e músculos, uma condição rara, mas potencialmente fatal), problemas cardíacos, infertilidade e comprometimento do desenvolvimento neurológico em bebês de mães não tratadas”, ressalta Dra. Olivia Grimaldi.

Outra preocupação é o hipertireoidismo, quando há a produção dos hormônios acima do que o corpo precisa. A pessoa pode sofrer com arritmias cardíacas, osteoporose e crise tireotóxica (“tempestade tireoidiana”, quando os hormônios tireoidianos são liberados no sangue em altíssima quantidade), considerada uma emergência médica.

“Gestantes e mulheres em idade fértil são particularmente vulneráveis, pois as alterações na função tireoidiana têm a possibilidade de afetar a fertilidade, a gravidez e o desenvolvimento fetal”, explica a médica. 

A fadiga, a depressão e outros sintomas associados às doenças da tireoide podem afetar a capacidade de trabalho e a produtividade, prejudicando a qualidade de vida e o bem-estar emocional do indivíduo, salienta Dra. Olivia Grimaldi.

Nódulos

Um nódulo na tireoide é o resultado de crescimento anormal de células dentro da glândula, com a formação de uma pequena massa ou caroço. 

“A grande maioria dos nódulos é benigna, mas sinalizam desequilíbrios no organismo – desde fatores hormonais até deficiências nutricionais, intoxicações, obesidade, síndrome metabólica. Olhar para as causas resolve a questão e previne nódulos em outros órgãos. Por exemplo, quantas mulheres têm nódulos na mama e tireoide? Será que não estão relacionados?”, diz.

Apesar de a maioria dos nódulos ser benigna, uma pequena porcentagem é cancerosa. “Características como crescimento rápido, consistência dura, fixação a tecidos adjacentes, rouquidão ou linfonodos aumentados no pescoço levantam suspeitas”, adverte.

Há ainda os nódulos autônomos, que produzem hormônios tireoidianos independentemente do controle do hormônio tireoestimulante (TSH). Eles são uma das causas do hipertireoidismo, com risco de complicações cardíacas e ósseas.

Nódulos grandes também podem comprimir estruturas adjacentes, como a traqueia ou o esôfago, causando dificuldade para respirar ou engolir, salienta Dra. Olivia Grimaldi. 

“A punção aspirativa com agulha fina é o método de escolha para definir a urgência do tratamento. Enquanto a ultrassonografia avalia as características do nódulo, a punção é recomendada para aqueles com características suspeitas ou maiores que 1 centímetro”, esclarece.

Os resultados da punção após análise do material no microscópio são classificados de acordo com o sistema de Bethesda, que funciona como uma escala de malignidade – ou seja, fornece uma estimativa do risco e orienta as decisões de acompanhamento ou tratamento imediato.

Tratamentos para nódulos na tireoide

Dra. Olivia Grimaldi diz que o tratamento das doenças da tireoide deve ser individualizado, levando em consideração os sintomas do paciente, os resultados dos exames laboratoriais e a presença de outras condições de saúde.

No caso do tratamento clínico, o médico investiga e aborda cada um dos fatores envolvidos na formação do nódulo, como deficiência nutricional, intoxicação ambiental, desequilíbrios hormonais, síndrome metabólica, resistência insulínica e inflamação (doença de Hashimoto, por exemplo), afirma.

Segundo a médica, o iodo radioativo, medicamento à base de iodo que emite radiação,  é usado para nódulos hiperfuncionantes que causam hipertireoidismo, mas atualmente pode ser substituído pela ablação para preservar a função da glândula ‒ desde que sob supervisão médica.

“A ablação por radiofrequência ou microondas é um procedimento minimamente invasivo para reduzir o tamanho de nódulos benignos sintomáticos. Também indicada para nódulos malignos de até 1 centímetro, a depender das características ultrassonográficas”, esclarece a médica.

“A cirurgia de remoção da tireoide, chamada de tireoidectomia, é indicada para nódulos malignos, grandes que causam compressão ou com suspeita de malignidade que não podem ser esclarecidos por biópsia”, complementa.

Cuidados no dia a dia

Uma pessoa diagnosticada com doença na tireoide deve tomar no dia a dia alguns cuidados, orienta Dra. Olivia Grimaldi. Primeiramente, deve seguir a medicação prescrita pelo médico e manter uma dieta equilibrada, evitando excesso de iodo (especialmente em casos de Hashimoto) e garantindo a ingestão adequada de selênio, zinco e ferro.

“O acompanhamento médico regular é fundamental. Isto é, realizar exames de sangue periódicos para monitorar a função tireoidiana e ajustar a dose da medicação, suplementação e dieta, se necessário, sempre com acompanhamento profissional”, diz a médica.

Em relação ao estilo de vida, o paciente deve gerenciar o estresse, um dos fatores que afetam a função imunológica e tireoidiana. “Praticar atividade física regularmente ajuda a melhorar o metabolismo e o bem-estar geral. Recomendo a realização de exercícios após recuperar a disposição”, pondera.

“A pessoa não pode esquecer de informar ao médico sobre todos os medicamentos e suplementos que está tomando, pois alguns podem interferir na absorção ou metabolismo dos hormônios tireoidianos”, recomenda Dra. Olivia Grimaldi.

Para mais informações, basta acessar: https://draoliviagrimaldi.com.br/ 

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Pesquisa da Eitri aponta que 64% dos apps decepcionam usuários

Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade

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27/3/2025 –

Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade

Os apps estão se tornando cada vez mais integrados ao cotidiano das pessoas, seja para realizar compras, estudar ou fazer amigos. Entretanto, a ampla disponibilidade não garante satisfação dos users. Uma pesquisa interna da Eitri, utilizando dados de revisões e avaliações dos usuários de mais de 200 mil aplicativos em geral, incluindo apps de e-commerce, revelou informações significativas: 64% desapontam os usuários, enquanto apenas 18% atingem excelência em qualidade; aplicações de shopping lideram em excelência. 

Vale destacar que, dos 205.230 apps analisados, 131.799 não possuíam avaliações suficientes para uma classificação precisa. As categorias com maior percentual de excelência são Livros e Referências (33,72%), Clima (29,60%) e Compras (29,43%). Em contrapartida, enfrentam maiores desafios em relação à satisfação dos users: Jogos de Corrida (4,94%), Jogos Educacionais (4,75%) e Dating (2,16%). 

Pontos fortes e fracos dos apps 

Os clientes destacam como aspectos positivos a experiência de compra quando tudo funciona corretamente (18%), a conveniência como alternativa às lojas físicas (11%), a facilidade de uso (10,3%) e a qualidade dos produtos (9%). Isso demonstra que eles apreciam, sobretudo, uma jornada que seja fácil, conveniente e ofereça bons produtos.  

Entre os principais pontos fracos foram apontados a instabilidade e o desempenho insatisfatório dos apps (15%), seguidos por problemas no processo de compra (13%), falhas relacionadas a cupons e descontos (9%) e inconsistências nos fretes (6%). Essas questões técnicas e funcionais impactam negativamente, representando barreiras para a retenção de users em ambientes de e-commerce

O que os usuários mais valorizam? 

Aplicações que permitem encontrar produtos e concluir compras de forma rápida e sem complicações são valorizadas pelos usuários, que tendem a separar a qualidade dos itens da experiência com o aplicativo, indicando que a marca é apreciada independentemente do canal de venda. Quando os apps funcionam conforme o esperado, a eficiência logística se destaca como diferencial importante. Além disso, economia e oportunidades de desconto são fatores relevantes na decisão de comprar um produto. 

A amplitude do catálogo também é um aspecto apreciado, assim como um bom suporte, que contribua para a fidelização dos clientes. O canal digital é percebido como alternativa relevante às lojas físicas, e a flexibilidade nas opções de finalização do pedido é valorizada. Por fim, o aplicativo é visto como extensão da experiência geral com a marca, reforçando a importância de uma plataforma eficiente e bem estruturada. 

“Nossa pesquisa revelou que o mercado de apps de qualidade permanece amplamente inexplorado, apresentando uma clara distinção entre aplicações bem desenvolvidas e as que são ruins. Essa diferenciação não apenas destaca a necessidade de inovação e excelência no setor, mas também evidencia que apps bem avaliados tendem a obter maior visibilidade nas lojas de aplicativos, influenciando diretamente as decisões dos usuários”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri. 

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