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Inovação impulsiona mercado de aleitamento materno no mundo

A especialista em saúde materno-infantil, Rhamilly Amud Karam, destaca a importância da união entre ciência, inovação e regulamentação para transformar a saúde de mães e bebês de forma sustentável e acessível. Seu trabalho se alinha com iniciativas globais, como a proposta do Brasil na OMS para regulamentar o marketing digital de substitutos do leite materno, visando equilibrar acesso à informação e proteção ao aleitamento materno

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Manaus, Amazonas. 25/3/2025 – Muitas estratégias publicitárias são desenhadas para enfraquecer a confiança das mulheres na sua capacidade de amamentar

A especialista em saúde materno-infantil, Rhamilly Amud Karam, destaca a importância da união entre ciência, inovação e regulamentação para transformar a saúde de mães e bebês de forma sustentável e acessível. Seu trabalho se alinha com iniciativas globais, como a proposta do Brasil na OMS para regulamentar o marketing digital de substitutos do leite materno, visando equilibrar acesso à informação e proteção ao aleitamento materno

Em fevereiro de 2025, na 156ª Sessão do Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil liderou uma iniciativa para atualizar o código internacional de comercialização de substitutos do leite materno. Em parceria com outros países, o Brasil propôs regras específicas para o marketing digital desses produtos, adaptando-se às novas tecnologias e plataformas digitais. O objetivo é proteger a saúde infantil e promover a amamentação, especialmente em países de baixa e média renda, onde as práticas de marketing digital têm sido mais agressivas.

Apesar do Brasil liderar o esforço global pela regulamentação do marketing de fórmulas e a busca pelo fortalecimento da rede de bancos de leite humano, os números internos são um desafio. Os dados de 2024 apontam que apenas 45,8% das crianças brasileiras menores de seis meses passam por amamentação exclusiva e que 35,5% seguem sendo amantadas até os 2 anos de idade. Por isso, o combate às práticas nocivas de marketing da indústria de fórmulas lácteas infantis é fundamental para garantir a saúde do bebê e da mãe.

O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) em 2019 aponta que o marketing iniciado pela indústria de fórmulas coincidiu com o declínio da amamentação e a normalização do uso de fórmulas no Brasil. A enfermeira e consultora em política de saúde materno-infantil e desenvolvimento da primeira infância, Rhamilly Amud Karam, explica que a regulamentação do marketing digital de substitutos do leite materno é essencial para garantir que as mães tenham acesso a informações confiáveis e baseadas em evidências. “Muitas estratégias publicitárias são desenhadas para enfraquecer a confiança das mulheres na sua capacidade de amamentar, o que impacta diretamente as taxas de aleitamento. Nosso papel como especialistas em saúde materno-infantil é reforçar políticas públicas que protejam esse direito e garantam que a decisão das mães seja informada e não influenciada por interesses comerciais”, cita.

Mesmo não alcançando a meta do aleitamento materno da OMS, o Brasil segue reconhecido mundialmente por liderar a maior e mais avançada rede de bancos de leite humano, combinando inovação tecnológica, qualidade e baixo custo. Enfa. Rhamilly, que foi coordenadora de saúde da criança da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) do estado do Amazonas, estado com o maior banco de leite materno da região norte do Brasil, em entrevista ao portal Tarde Nacional – Amazônia, explicou sobre o processo de expansão do banco de leite, sobre as estratégias usadas e sobre as dificuldades sentidas. “Uma única gota de leite doado faz diferença e pode salvar a vida de um recém-nascido prematuro”, Rhamilly frisou.

Além da regulamentação das estratégias de marketing das grandes empresas da indústria alimentícia e do fortalecimento dos bancos de leite que ganha força com uso de tecnologias de baixo custo e parcerias público-privadas, a inovação no setor de nutrição infantil também tem avançado. O crescimento da biotecnologia aplicada à alimentação infantil tem atraído investimentos e acelerado a pesquisa de novas soluções para atender mães que não podem amamentar. A startup Harmony Baby Nutrition, criada por brasileiros e sediada no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, por exemplo, desenvolveu uma fórmula infantil que busca imitar componentes bioativos do leite materno. Esse movimento abre um debate sobre a importância do equilíbrio entre inovação e a manutenção da amamentação como a melhor opção para o desenvolvimento infantil. “Esses avanços são oportunidades para equilibrar a inovação com a promoção contínua do aleitamento materno como a primeira e melhor opção para a nutrição neonatal”, pontua Rhamilly.

O avanço do Brasil na regulamentação do marketing de fórmulas infantis e na consolidação de bancos de leite humano posiciona o país como um dos líderes globais em estratégias para a nutrição infantil. Segundo a enfermeira e consultora em amamentação, Rhamilly Karam, a regulamentação do marketing e o fortalecimento dos bancos de leite garantem o suporte necessário para mães que desejam ou precisam amamentar. “A prioridade deve ser o fortalecimento da amamentação. No entanto, é essencial que alternativas seguras estejam disponíveis para casos específicos em que o leite materno não possa ser oferecido”, afirma. Rhamilly explica que as mães que procuram sua consultoria de amamentação já estão convencidas da importância do aleitamento materno. “As mães que me procuram estão conscientes dos benefícios do leite materno e do contato pele a pele com o bebê. Elas estão dispostas a encontrar soluções para problemas como mastite, baixa produção de leite e fissuras no mamilo. Além disso, buscam meu auxílio profissional para resistir à pressão da indústria alimentícia, que, de certa forma, as coage a usar fórmulas para evitar que seus bebês passem fome”, relata.

Para Rhamilly Karam, reconhecida internacionalmente por coordenar o Projeto Primeira Infância Ribeirinha (PIR), desenvolvido pela Fundação Amazonas Sustentável (FAZ) em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) e a Secretaria de Estado da Saúde (Susam), financiado pela Fundação Bernard Van Leer, finalista do prêmio nacional da Fundação Banco do Brasil (FBB) de Tecnologia Social de 2019, conforme conta o portal G1, “essa regulamentação pode representar desafios e ajustes estratégicos para as empresas. Mas, a combinação de ciência, inovação e regulação gera a expectativa de ampliação do impacto positivo na saúde neonatal e infantil, redução de índices de mortalidade e favorecimento de um ambiente de negócios mais transparente e sustentável no setor alimentício infantil”, expõe.

Por mais que os pais estejam expostos ao marketing agressivo da indústria alimentícia láctea, pesquisa mostra que eles querem mais saudabilidade no mercado infantil. Enfa. Rhamilly, que é mestre em enfermagem no contexto amazônico, já coordenou iniciativas voltadas ao incentivo do aleitamento e à ampliação da doação de leite humano, reforça tal urgência. “Precisamos garantir que mamães e bebês tenham suporte a políticas públicas e privadas que assegurem a proteção e o incentivo à amamentação, enquanto incentivamos um mercado internacional equilibrado e ético”, finaliza.

Website: https://www.linkedin.com/in/rhamilly-amud-karam-8118486b/

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Tireoide: médica explica sobre nódulos, riscos e tratamentos

Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro

Publicado

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27/3/2025 –

Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 750 milhões de pessoas no mundo sofram de alguma patologia relacionada à tireoide, sendo que cerca de 60% sequer sabe da sua própria condição. Essa glândula, uma das maiores do corpo, produz hormônios e regula funções de órgãos como coração, rins, cérebro e fígado, como explica o Ministério da Saúde.

Olivia Grimaldi, médica patologista especializada em doenças de tireoide, afirma que a estimativa da OMS é preocupante por diversas razões. Uma delas é o fato de que alterações na tireoide, mesmo as subclínicas (com sintomas leves), podem afetar significativamente a qualidade de vida, o metabolismo, a saúde cardiovascular, a função cognitiva e o bem-estar emocional da pessoa.

Além disso, a falta de diagnóstico e de tratamento, em determinados casos, leva a complicações graves no futuro, já que os sintomas são inespecíficos e passíveis de serem confundidos com outras condições.

Um exemplo de complicação é o hipotireoidismo, caracterizado pela baixa produção dos hormônios T3 e T4. “Pode resultar em mixedema (inchaço da pele e dos tecidos moles como gordura e músculos, uma condição rara, mas potencialmente fatal), problemas cardíacos, infertilidade e comprometimento do desenvolvimento neurológico em bebês de mães não tratadas”, ressalta Dra. Olivia Grimaldi.

Outra preocupação é o hipertireoidismo, quando há a produção dos hormônios acima do que o corpo precisa. A pessoa pode sofrer com arritmias cardíacas, osteoporose e crise tireotóxica (“tempestade tireoidiana”, quando os hormônios tireoidianos são liberados no sangue em altíssima quantidade), considerada uma emergência médica.

“Gestantes e mulheres em idade fértil são particularmente vulneráveis, pois as alterações na função tireoidiana têm a possibilidade de afetar a fertilidade, a gravidez e o desenvolvimento fetal”, explica a médica. 

A fadiga, a depressão e outros sintomas associados às doenças da tireoide podem afetar a capacidade de trabalho e a produtividade, prejudicando a qualidade de vida e o bem-estar emocional do indivíduo, salienta Dra. Olivia Grimaldi.

Nódulos

Um nódulo na tireoide é o resultado de crescimento anormal de células dentro da glândula, com a formação de uma pequena massa ou caroço. 

“A grande maioria dos nódulos é benigna, mas sinalizam desequilíbrios no organismo – desde fatores hormonais até deficiências nutricionais, intoxicações, obesidade, síndrome metabólica. Olhar para as causas resolve a questão e previne nódulos em outros órgãos. Por exemplo, quantas mulheres têm nódulos na mama e tireoide? Será que não estão relacionados?”, diz.

Apesar de a maioria dos nódulos ser benigna, uma pequena porcentagem é cancerosa. “Características como crescimento rápido, consistência dura, fixação a tecidos adjacentes, rouquidão ou linfonodos aumentados no pescoço levantam suspeitas”, adverte.

Há ainda os nódulos autônomos, que produzem hormônios tireoidianos independentemente do controle do hormônio tireoestimulante (TSH). Eles são uma das causas do hipertireoidismo, com risco de complicações cardíacas e ósseas.

Nódulos grandes também podem comprimir estruturas adjacentes, como a traqueia ou o esôfago, causando dificuldade para respirar ou engolir, salienta Dra. Olivia Grimaldi. 

“A punção aspirativa com agulha fina é o método de escolha para definir a urgência do tratamento. Enquanto a ultrassonografia avalia as características do nódulo, a punção é recomendada para aqueles com características suspeitas ou maiores que 1 centímetro”, esclarece.

Os resultados da punção após análise do material no microscópio são classificados de acordo com o sistema de Bethesda, que funciona como uma escala de malignidade – ou seja, fornece uma estimativa do risco e orienta as decisões de acompanhamento ou tratamento imediato.

Tratamentos para nódulos na tireoide

Dra. Olivia Grimaldi diz que o tratamento das doenças da tireoide deve ser individualizado, levando em consideração os sintomas do paciente, os resultados dos exames laboratoriais e a presença de outras condições de saúde.

No caso do tratamento clínico, o médico investiga e aborda cada um dos fatores envolvidos na formação do nódulo, como deficiência nutricional, intoxicação ambiental, desequilíbrios hormonais, síndrome metabólica, resistência insulínica e inflamação (doença de Hashimoto, por exemplo), afirma.

Segundo a médica, o iodo radioativo, medicamento à base de iodo que emite radiação,  é usado para nódulos hiperfuncionantes que causam hipertireoidismo, mas atualmente pode ser substituído pela ablação para preservar a função da glândula ‒ desde que sob supervisão médica.

“A ablação por radiofrequência ou microondas é um procedimento minimamente invasivo para reduzir o tamanho de nódulos benignos sintomáticos. Também indicada para nódulos malignos de até 1 centímetro, a depender das características ultrassonográficas”, esclarece a médica.

“A cirurgia de remoção da tireoide, chamada de tireoidectomia, é indicada para nódulos malignos, grandes que causam compressão ou com suspeita de malignidade que não podem ser esclarecidos por biópsia”, complementa.

Cuidados no dia a dia

Uma pessoa diagnosticada com doença na tireoide deve tomar no dia a dia alguns cuidados, orienta Dra. Olivia Grimaldi. Primeiramente, deve seguir a medicação prescrita pelo médico e manter uma dieta equilibrada, evitando excesso de iodo (especialmente em casos de Hashimoto) e garantindo a ingestão adequada de selênio, zinco e ferro.

“O acompanhamento médico regular é fundamental. Isto é, realizar exames de sangue periódicos para monitorar a função tireoidiana e ajustar a dose da medicação, suplementação e dieta, se necessário, sempre com acompanhamento profissional”, diz a médica.

Em relação ao estilo de vida, o paciente deve gerenciar o estresse, um dos fatores que afetam a função imunológica e tireoidiana. “Praticar atividade física regularmente ajuda a melhorar o metabolismo e o bem-estar geral. Recomendo a realização de exercícios após recuperar a disposição”, pondera.

“A pessoa não pode esquecer de informar ao médico sobre todos os medicamentos e suplementos que está tomando, pois alguns podem interferir na absorção ou metabolismo dos hormônios tireoidianos”, recomenda Dra. Olivia Grimaldi.

Para mais informações, basta acessar: https://draoliviagrimaldi.com.br/ 

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Pesquisa da Eitri aponta que 64% dos apps decepcionam usuários

Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade

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27/3/2025 –

Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade

Os apps estão se tornando cada vez mais integrados ao cotidiano das pessoas, seja para realizar compras, estudar ou fazer amigos. Entretanto, a ampla disponibilidade não garante satisfação dos users. Uma pesquisa interna da Eitri, utilizando dados de revisões e avaliações dos usuários de mais de 200 mil aplicativos em geral, incluindo apps de e-commerce, revelou informações significativas: 64% desapontam os usuários, enquanto apenas 18% atingem excelência em qualidade; aplicações de shopping lideram em excelência. 

Vale destacar que, dos 205.230 apps analisados, 131.799 não possuíam avaliações suficientes para uma classificação precisa. As categorias com maior percentual de excelência são Livros e Referências (33,72%), Clima (29,60%) e Compras (29,43%). Em contrapartida, enfrentam maiores desafios em relação à satisfação dos users: Jogos de Corrida (4,94%), Jogos Educacionais (4,75%) e Dating (2,16%). 

Pontos fortes e fracos dos apps 

Os clientes destacam como aspectos positivos a experiência de compra quando tudo funciona corretamente (18%), a conveniência como alternativa às lojas físicas (11%), a facilidade de uso (10,3%) e a qualidade dos produtos (9%). Isso demonstra que eles apreciam, sobretudo, uma jornada que seja fácil, conveniente e ofereça bons produtos.  

Entre os principais pontos fracos foram apontados a instabilidade e o desempenho insatisfatório dos apps (15%), seguidos por problemas no processo de compra (13%), falhas relacionadas a cupons e descontos (9%) e inconsistências nos fretes (6%). Essas questões técnicas e funcionais impactam negativamente, representando barreiras para a retenção de users em ambientes de e-commerce

O que os usuários mais valorizam? 

Aplicações que permitem encontrar produtos e concluir compras de forma rápida e sem complicações são valorizadas pelos usuários, que tendem a separar a qualidade dos itens da experiência com o aplicativo, indicando que a marca é apreciada independentemente do canal de venda. Quando os apps funcionam conforme o esperado, a eficiência logística se destaca como diferencial importante. Além disso, economia e oportunidades de desconto são fatores relevantes na decisão de comprar um produto. 

A amplitude do catálogo também é um aspecto apreciado, assim como um bom suporte, que contribua para a fidelização dos clientes. O canal digital é percebido como alternativa relevante às lojas físicas, e a flexibilidade nas opções de finalização do pedido é valorizada. Por fim, o aplicativo é visto como extensão da experiência geral com a marca, reforçando a importância de uma plataforma eficiente e bem estruturada. 

“Nossa pesquisa revelou que o mercado de apps de qualidade permanece amplamente inexplorado, apresentando uma clara distinção entre aplicações bem desenvolvidas e as que são ruins. Essa diferenciação não apenas destaca a necessidade de inovação e excelência no setor, mas também evidencia que apps bem avaliados tendem a obter maior visibilidade nas lojas de aplicativos, influenciando diretamente as decisões dos usuários”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri. 

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Tecnologia pode impulsionar o mercado de locação imobiliária

Dados apontam que ao menos 20% dos brasileiros moram de aluguel. Especialista da Confiax afirma que tecnologia pode desempenhar papel essencial na modernização deste processo

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27/3/2025 –

Dados apontam que ao menos 20% dos brasileiros moram de aluguel. Especialista da Confiax afirma que tecnologia pode desempenhar papel essencial na modernização deste processo

O mercado imobiliário de locação no Brasil tem experimentado transformações significativas graças à integração de novas tecnologias e inovações. Dados do último censo demográfico do IBGE, divulgados pelo portal G1, apontam que um em cada cinco brasileiros (20,9%) vive de aluguel, o que destaca a importância de soluções que facilitem a relação entre inquilinos, proprietários e empresas do setor.

Nesse contexto, o seguro fiança locatícia tem despontado como uma modalidade que vem ganhando força no mercado. Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) mostra crescimento de 195% entre 2020 e 2024, saltando de R$ 44 milhões para R$ 130 milhões.

De acordo com Flávio Gomes, diretor da Confiax Seguros, os números reforçam a importância do seguro fiança como uma solução que beneficia tanto as imobiliárias e os proprietários, quanto os inquilinos. “Esta é uma modalidade que elimina a necessidade de fiador ou depósito caução, tornando o processo mais acessível para o inquilino. Também garante ao locatário o recebimento do aluguel em caso de inadimplência, além de oferecer coberturas adicionais”.

“Outro benefício é que o seguro fiança reduz burocracias ao agilizar a formalização do contrato, tornando o mercado de locação mais dinâmico. Com mais pessoas optando pelo aluguel, essa forma de seguro tem se tornado um diferencial estratégico, trazendo previsibilidade financeira e confiança para ambas as partes”, acrescenta.

Informações da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam ainda que os prêmios acumulados desta modalidade atingiram R$ 1,29 bilhão entre janeiro e setembro de 2024, um aumento de 25,5% em relação ao mesmo período de 2023. “O aumento do número de brasileiros morando em imóveis alugados impulsiona a busca por garantias mais acessíveis e eficientes”, avalia Gomes.

“Em contrapartida, os locadores estão mais atentos aos riscos de inadimplência e buscam soluções que garantam o recebimento do aluguel. Com isso, as seguradoras têm diversificado os serviços, oferecendo coberturas adicionais como pagamento de contas em atraso, proteção contra danos ao imóvel e assistência emergencial”, completa.

Ferramentas digitais tornam contratos mais eficientes

Plataformas especializadas têm se tornado essenciais na modernização do processo de contratação do seguro fiança locatícia. Ao integrar processos como análise de crédito, elaboração de contratos e gestão de pagamentos, essas tecnologias permitem maior agilidade e eficiência, reduzindo custos operacionais e oferecendo mais segurança para as partes envolvidas.

Para o diretor, ferramentas de inteligência artificial e big data, por exemplo, permitem uma avaliação mais rápida e precisa da capacidade financeira do inquilino, reduzindo o tempo de aprovação. Além disso, algumas plataformas e aplicativos permitem que todo o processo – desde a cotação até a emissão da apólice – seja feito online, eliminando os processos manuais e a necessidade de papeladas.

“O uso de APIs para integração entre seguradoras e plataformas imobiliárias facilita a recomendação do seguro no momento da locação, agilizando a experiência do usuário”, relata Gomes.

Com o objetivo de desburocratizar os processos enfrentados pelo setor, a Confiax Seguros desenvolveu uma plataforma que conecta pessoas, seguradoras e negócios. A ferramenta integra análise de dados em tempo real, avaliação de riscos e automação de dados, buscando garantir mais agilidade e eficiência.

Embora a modernização do mercado ainda enfrente desafios que impactam a experiência dos usuários e a adoção de novas soluções, devido a alta regulação do setor e o receio de proprietários e imobiliárias em adotar processos digitais, Gomes afirma que é essencial considerar alguns pontos na hora de desenvolver uma plataforma. “A experiência e jornada do cliente deve ser simples, intuitiva e rápida, garantindo que ele navegue e conclua ações sem dificuldades.

“Também é necessário oferecer um suporte eficiente para dúvidas e resolução de problemas em tempo real. Com automação e inteligência de dados também é possível validar documentos e fazer uma verificação preliminar das informações, facilitando as análises de crédito das seguradoras. Além de garantir a segurança de dados para proteger as informações dos clientes”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: http://www.confiaxseguros.com.br

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