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Reforma Tributária: tecnologia é o caminho para a adaptação

Sistemas integrados de gestão (ERP) e ferramentas inovadoras apoiam a adaptação das empresas brasileiras nessa importante atualização no cenário fiscal do país

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Reforma Tributária: tecnologia é o caminho para a adaptação

A Reforma Tributária agora é realidade. Com a publicação da Lei Complementar 214/2025, e a instituição dos novos tributos previstos pela EC 132/2023, o Brasil caminha para um novo sistema tributário mais simplificado, que substituirá o atual modelo que é considerado complexo e ultrapassado. As mudanças incluem a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), do Imposto Seletivo (IS) e da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS). A legislação indica que as empresas que se restringirem a este assunto e esperarem a chegada de 2026 para se preocupar, poderão se surpreender com o impacto causado em seus negócios.

De acordo com a Lei Complementar 214/2025, a transição irá de 2026 até 2032. O convívio do modelo antigo com o novo exigirá precisão na gestão tributária, sob pena de erros que podem drenar o fluxo de caixa e comprometer a competitividade dos negócios, uma vez que planilhas manuais e sistemas ultrapassados não serão capazes de atender às novas exigências. A legislação sinaliza de que é preciso estar pronto para operar totalmente com os novos tributos em 2033.

“A Reforma Tributária não é apenas uma mudança de impostos, é uma transformação na forma como as empresas gerenciam suas operações fiscais. Sistemas legados e processos manuais não serão suficientes para lidar com a complexidade do novo cenário e, principalmente, do período de transição. Por isso, é primordial que as empresas enxerguem a digitalização como um caminho necessário, investindo em soluções que garantam a conformidade, a eficiência e, acima de tudo, a continuidade dos negócios. A inércia agora pode significar a crise no futuro, que não está muito distante”, afirma Rodrigo Sartorio, diretor-executivo de produtos da TOTVS, empresa brasileira de tecnologia especialista em softwares de gestão empresarial (ERP).

Um dos maiores desafios que as empresas enfrentarão é a classificação fiscal de produtos e serviços, visto que um erro de cálculo no IBS, que substituirá o ICMS e o ISS; ou na CBS, que substitui tributos como PIS e a COFINS, pode gerar multas e distorcer completamente a precificação.

“Estamos comprometidos em ajudar nossos clientes a se adaptarem à Reforma Tributária com o menor impacto possível em suas operações. Nossos sistemas de gestão e time de especialistas estão à disposição para oferecer o suporte necessário, desde a análise dos impactos da Reforma até a configuração e implementação das novas regras fiscais nos softwares de gestão, permitindo que nossos clientes possam planejar suas estratégias com mais previsibilidade”, destaca o diretor da TOTVS.

Ainda em complemento às atualizações dos ERPs, existem soluções tecnológicas que endereçam diretamente as complexidades da classificação fiscal. Em parceria com a Systax, empresa de inteligência fiscal e detentora de uma base com mais de 28 milhões de regras tributárias atualizadas diariamente, a TOTVS oferece uma ferramenta de monitoramento de regras fiscais federais e estaduais, incluindo as novas regras da reforma. De acordo com a TOTVS, a solução ajuda as empresas a manterem o compliance das operações e executarem o planejamento fiscal com controle da vigência das regras tributárias, simplificando o processo de configuração fiscal.

“O intuito é que as empresas tenham acesso ao melhor em inteligência fiscal, e isso acontece graças à automação e atualização constante das regras tributárias na ferramenta”, explica Emerson Bueno, diretor de Alianças da Systax. “É preciso se planejar, pois, dessa vez, as empresas não poderão deixar para se adaptar ao novo modelo em cima da hora. É importante trabalhar desde já”, complementa.

“A adaptação à Reforma Tributária é um processo contínuo e profundo, que exige planejamento, investimento em tecnologia e o apoio de parceiros estratégicos. A TOTVS visa oferecer soluções e a expertise necessárias para que as empresas brasileiras estejam preparadas para os desafios e as oportunidades da nova realidade tributária a partir de 2026”, finaliza Rodrigo Sartorio.

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Nomus anuncia novas funcionalidades para aprimorar a gestão

Atualizações estão em fase final de homologação e prometem ganhos em eficiência, controle e integração para indústrias

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Nomus anuncia novas funcionalidades para aprimorar a gestão

A Nomus, empresa que desenvolve sistemas de gestão para o setor industrial, anunciou a homologação de novas funcionalidades no Nomus ERP Industrial. As atualizações estão em fase final de testes e serão disponibilizadas em breve para os usuários do sistema.

Entre as novas funcionalidades, destaca-se a possibilidade de atualizar os tempos do roteiro de produção com base nos apontamentos realizados nas ordens de produção. Também será possível clonar produtos, incluindo roteiros e listas de materiais até o último nível da estrutura, recurso que facilita a criação de novos cadastros baseados em produtos existentes.

Outra atualização inclui uma nova tela para conferência de pedidos de compra, bem como a inclusão de campos para definição de instrumentos de medição no plano de inspeção, com registro dos instrumentos utilizados durante a execução das inspeções.

Na área de comunicação, o sistema passa a permitir o envio de e-mails por meio de um servidor SMTP configurado pela própria empresa usuária, possibilitando integração com infraestruturas já utilizadas internamente.

As atualizações também abrangem aspectos operacionais e contábeis. O ERP passará a considerar a data de entrega dos itens na geração das parcelas de pagamento ou recebimento em pedidos de venda e compra. Além disso, foram incluídas opções de visualização dos lançamentos contábeis nas principais telas do sistema.

Houve ainda a padronização das telas de pesquisa em módulos como documentos de entrada, recebimentos, pagamentos, contas a pagar, produtos, usuários, inventários e documentos de compra de serviço. Também foi adicionada a possibilidade de visualizar registros sem necessidade de abrir a tela de edição, e realizar rateio entre centros de custo diretamente na criação ou edição de solicitações de compra.

Segundo Rafael Netto, CEO da Nomus: “As novidades foram pensadas para resolver demandas operacionais frequentes nas rotinas das indústrias e ampliar as possibilidades de controle e integração no sistema”.

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Construção sustentável ganha força no Brasil

A construção civil no Brasil avança com práticas sustentáveis, como energia solar e materiais ecológicos

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Construção sustentável ganha força no Brasil

A construção civil no Brasil tem avançado rumo à sustentabilidade, impulsionada pelo uso crescente de energia limpa e práticas construtivas. Segundo a CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção, em 2024, o setor cresceu 4,1% e gerou mais de 230 mil empregos formais até outubro, elevando o número de trabalhadores com carteira assinada para 2,98 milhões.

As vendas de cimento atingiram 64,5 milhões de toneladas no período de dezembro de 2023 a novembro de 2024, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. O mercado imobiliário também apresentou resultados expressivos, com alta de 20% nas vendas de apartamentos novos e crescimento de 17,3% nos lançamentos.

O financiamento habitacional via FGTS alcançou 516.207 unidades nos dez primeiros meses do ano, movimentando R$ 107,3 bilhões — um aumento de 37,8%. Tendências como o uso de energia fotovoltaica, materiais ecológicos e eficiência energética refletem a evolução do setor, que busca conciliar crescimento econômico com menor impacto ambiental.

“Para 2025, as perspectivas são ainda mais promissoras. Espera-se a ampliação do uso de fontes renováveis, principalmente da energia solar, impulsionada pela queda nos custos de instalação e incentivos governamentais”, afirma o empresário Thiago Santana de Souza. À frente da construtora e administradora T&T Imóveis, com sede em Campo Grande (MS), Thiago tem apostado na sustentabilidade como diferencial e ferramenta de impacto social. 

Segundo o FGV, tecnologias como BIM, Internet das Coisas e automação continuarão a transformar as obras em projetos mais inteligentes e sustentáveis. A busca por certificações ambientais, como LEED e AQUA-HQE, deve crescer, reforçando a responsabilidade ambiental como um novo padrão do mercado. A construção sustentável já não é tendência: é um caminho sem volta.

A nova era da construção sustentável

Segundo o empresário Thiago Santana de Souza, as tendências da construção civil sustentável no Brasil estão cada vez mais alinhadas com os princípios de economia circular, redução de emissões e eficiência energética. 

Entre as práticas em ascensão destacam-se:

  • Uso de energia fotovoltaica: sistemas solares se tornaram mais acessíveis e são incorporados tanto em residências quanto em empreendimentos comerciais, promovendo autonomia energética e economia.
  • Materiais ecológicos: o uso de tijolos ecológicos, tintas à base d’água, telhas recicláveis e outros insumos de baixo impacto ambiental cresce a cada ano.
  • Redução de resíduos e reuso de materiais: obras inteligentes investem em planejamento detalhado e tecnologias que permitem reduzir o desperdício de materiais, como BIM (Modelagem da Informação da Construção).

“Desde o primeiro imóvel que construí, percebi que a sustentabilidade seria um pilar essencial. É bom para a cidade, para o meio ambiente e para o negócio”, afirma o empresário. Atualmente, a T&T Imóveis implementa o uso de energia solar fotovoltaica, tijolos ecológicos, menor uso de aço e madeira, e processos construtivos mais limpos.

Hoje, segundo Thiago, todos os imóveis da empresa estão alugados — muitos antes mesmo da pintura final. A combinação de localização com eficiência energética e consciência ambiental se tornou um diferencial na região.

Geração de empregos e impacto urbano

“A construção não gera apenas empregos, mas também receita para o município, com o pagamento de IPTU, alvarás e a valorização dos bairros onde atuamos”, explica Thiago.

Essa movimentação ajuda a enfrentar um dos principais desafios urbanos de Campo Grande: os imóveis comerciais ociosos, de acordo com o Campo Grande News. A aposta em projetos modernos, sustentáveis e funcionais contribui para a revitalização de regiões da cidade e incentiva a instalação de novos negócios. 

Para o empresário, terrenos baldios e prédios vazios representam um entrave ao desenvolvimento. “Meu objetivo é contribuir para a modernização da Capital, promovendo crescimento com responsabilidade”, reforça.

O futuro da construção no Brasil

Segundo o Sebrae, o cenário da construção sustentável no Brasil ainda é desafiador, mas promissor. A combinação de incentivos públicos, evolução e mudança cultural abre espaço para novas soluções.  

Nos próximos anos, espera-se uma ampliação do uso de energias renováveis, principalmente a solar, impulsionada pela queda nos custos dos sistemas e incentivos regulatórios. 

Ao mesmo tempo, tecnologias como inteligência artificial aplicada à engenharia, Internet das Coisas (IoT) em edifícios inteligentes, e automação de processos construtivos deverão ganhar espaço.

Programas públicos como o Minha Casa, Minha Vida, agora em nova fase, também podem ser grandes aliados para disseminar boas práticas sustentáveis em larga escala, especialmente nas moradias populares. Outro avanço importante está na educação técnica e profissionalizante, com mais instituições preparando engenheiros, arquitetos e técnicos para o mercado verde.

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Jornada de Inovação Bancorbrás Social premia iniciativas de turismo sustentável

Lançado em 2024, o projeto tinha como objetivo apoiar iniciativas em todo o Brasil voltadas à promoção do turismo sustentável

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Jornada de Inovação Bancorbrás Social premia iniciativas de turismo sustentável

Duas organizações sociais foram reconhecidas, em abril, com um prêmio de R$45 mil cada, após se destacarem na Jornada de Inovação Bancorbrás Social — um projeto criado pelo Instituto Bancorbrás em parceria com a Phomenta para apoiar ideias inovadoras no turismo sustentável.

As premiadas foram a Fábrica dos Sonhos, de São Lourenço (MG), e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), de Curitiba (PR). As duas participaram da jornada desde o início, em 2024, passando por oficinas, mentorias e testes das ideias que criaram.

“Apoiamos projetos que geram impacto concreto nas comunidades, promovendo autonomia local e a valorização do território, ao mesmo tempo em que contribuem para a proteção dos nossos ecossistemas”, afirma Roberta Abreu, Gerente Executiva do Instituto Bancorbrás.

Um projeto acessível e colaborativo

O projeto foi gratuito, realizado on-line e aberto para todo o Brasil. Mais de 200 organizações se inscreveram. Dessas, cinco chegaram à fase final e colocaram suas ideias em prática com o apoio de um capital semente de R$2 mil cada.

Projetos finalistas:

  • Centro Cidadania (PB) – criou roteiros culturais no Sertão paraibano;
  • Instituto Juruá (AM) – desenvolveu vivências de turismo científico na Amazônia;
  • Despertar Trancoso (BA) – organizou roteiros culturais feitos por jovens da comunidade;
  • Fábrica dos Sonhos (MG) – promove o turismo afetivo e comunitário na Serra da Mantiqueira;
  • SPVS (PR) – oferece visitas educativas em reservas naturais no litoral do Paraná.

Em dezembro de 2024, durante o evento de encerramento, cada organização apresentou sua ideia e os resultados dos testes. As duas iniciativas com maior destaque — Fábrica dos Sonhos e SPVS — foram escolhidas para receber o investimento final, que vai ajudar a colocar os projetos em prática de forma mais estruturada.

“É um misto de emoções”, comentou Mariana Bassouto, representante da SPVS, durante o evento. “São mais de 40 anos de instituição e mais de 24 anos atuando no território, então é muito importante para nós esse reconhecimento. Tenho certeza que é o primeiro passo dessa jornada”, finalizou. “Obrigado ao Instituto Bancorbrás, obrigado a Phomenta. Estamos todos muito felizes. Vai ter Roça no Turismo”, disse Herbert Santo, da Fábrica dos Sonhos. 

Próximos passos

As cinco OSCs finalistas agora seguem acompanhadas por mentorias especializadas e as vencedoras do aporte também receberão visitas de campo ao longo de 2025. O objetivo é apoiar a implementação estruturada dos projetos e ampliar alcance e impacto.

“Durante a jornada tivemos projetos que ainda eram ideais bem embrionárias, até projetos já robustos e em pleno funcionamento. E conseguimos, de forma conjunta, aprender juntos, testar juntos e avançar. Tudo isso com olhar atento ao território, com o impacto positivo sendo o norte de cada ação”, aponta Ci Freitas, da Phomenta. 

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