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Inteligência Artificial impulsiona avanços e impõe desafios na saúde
Especialista destaca como a IA tem revolucionado a área da saúde, os desafios éticos e regulatórios, e a necessidade de garantir a supervisão humana nas decisões médicas

A inteligência artificial (IA) tem impulsionado avanços significativos na área da saúde, desde diagnósticos mais precisos até a otimização de processos hospitalares. No entanto, sua implementação exige atenção especial a aspectos como segurança de dados, viés algorítmico e autonomia profissional.
De acordo com a pesquisa TIC Saúde 2024, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 17% dos médicos no Brasil já utilizam tecnologias de IA generativa em suas rotinas, demonstrando a rápida adoção da tecnologia no setor. Além disso, globalmente, o mercado de IA na medicina foi avaliado em US$ 11,66 bilhões em 2024, com projeções para atingir US$ 36,79 bilhões até 2029.
Para Daniele Lopes, vice-presidente Jurídica Regional para África, América Latina e Oriente Médio do Grupo BBraun, o crescimento da IA na saúde precisa ser acompanhado de medidas que garantam sua aplicação ética. “A IA pode oferecer diagnósticos mais rápidos e otimizar processos, mas é essencial que a supervisão humana esteja sempre presente para garantir que as decisões médicas respeitem os valores éticos e a individualidade dos pacientes”, afirma.
A segurança da informação também representa um ponto crítico. Vazamentos de dados médicos podem comprometer a privacidade dos pacientes e gerar impactos éticos e legais. Segundo a TIC Saúde 2024, a adoção de medidas como criptografia de arquivos cresceu de 46% para 54% em um ano, enquanto a implementação de planos de resposta a incidentes foi adotada por 45% dos estabelecimentos privados e 14% dos públicos. No entanto, desafios como a capacitação de profissionais e os custos de implementação ainda representam entraves à disseminação da tecnologia no setor.
Outro aspecto de atenção recai sobre o viés algorítmico, capaz de comprometer a precisão dos diagnósticos. Caso os dados utilizados para treinar os algoritmos não sejam representativos da diversidade populacional, existe o risco de reforço das desigualdades no acesso à saúde. “A inteligência artificial deve ser constantemente auditada para evitar vieses que possam comprometer a qualidade do atendimento médico. A tecnologia deve ser uma aliada na busca por equidade na saúde, e não um fator que amplifique desigualdades”, destaca Daniele Lopes.
A supervisão humana permanece como princípio fundamental nas diretrizes sobre IA estabelecidas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela União Europeia. Ambas reforçam que as decisões finais devem sempre pertencer aos seres humanos, garantindo que a IA seja utilizada para potencializar capacidades, sem substituir a autonomia dos profissionais.
Daniele Lopes acrescenta que, diante desse cenário, torna-se essencial que as empresas do setor de saúde estabeleçam diretrizes internas para o uso ético da IA, priorizando a transparência, a segurança dos dados e o respeito aos direitos humanos. Além disso, a conscientização e o treinamento contínuo dos profissionais serão decisivos para assegurar que a incorporação da IA ocorra de maneira responsável.
Ela conclui: “A inteligência artificial traz oportunidades inéditas para o setor de saúde, mas sua implementação deve preservar a essência do cuidado ao paciente. O equilíbrio entre inovação e ética será fundamental para garantir que a tecnologia trabalhe a favor da saúde e do bem-estar da sociedade”.
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Nomus anuncia novas funcionalidades para aprimorar a gestão
Atualizações estão em fase final de homologação e prometem ganhos em eficiência, controle e integração para indústrias

A Nomus, empresa que desenvolve sistemas de gestão para o setor industrial, anunciou a homologação de novas funcionalidades no Nomus ERP Industrial. As atualizações estão em fase final de testes e serão disponibilizadas em breve para os usuários do sistema.
Entre as novas funcionalidades, destaca-se a possibilidade de atualizar os tempos do roteiro de produção com base nos apontamentos realizados nas ordens de produção. Também será possível clonar produtos, incluindo roteiros e listas de materiais até o último nível da estrutura, recurso que facilita a criação de novos cadastros baseados em produtos existentes.
Outra atualização inclui uma nova tela para conferência de pedidos de compra, bem como a inclusão de campos para definição de instrumentos de medição no plano de inspeção, com registro dos instrumentos utilizados durante a execução das inspeções.
Na área de comunicação, o sistema passa a permitir o envio de e-mails por meio de um servidor SMTP configurado pela própria empresa usuária, possibilitando integração com infraestruturas já utilizadas internamente.
As atualizações também abrangem aspectos operacionais e contábeis. O ERP passará a considerar a data de entrega dos itens na geração das parcelas de pagamento ou recebimento em pedidos de venda e compra. Além disso, foram incluídas opções de visualização dos lançamentos contábeis nas principais telas do sistema.
Houve ainda a padronização das telas de pesquisa em módulos como documentos de entrada, recebimentos, pagamentos, contas a pagar, produtos, usuários, inventários e documentos de compra de serviço. Também foi adicionada a possibilidade de visualizar registros sem necessidade de abrir a tela de edição, e realizar rateio entre centros de custo diretamente na criação ou edição de solicitações de compra.
Segundo Rafael Netto, CEO da Nomus: “As novidades foram pensadas para resolver demandas operacionais frequentes nas rotinas das indústrias e ampliar as possibilidades de controle e integração no sistema”.
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Construção sustentável ganha força no Brasil
A construção civil no Brasil avança com práticas sustentáveis, como energia solar e materiais ecológicos

A construção civil no Brasil tem avançado rumo à sustentabilidade, impulsionada pelo uso crescente de energia limpa e práticas construtivas. Segundo a CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção, em 2024, o setor cresceu 4,1% e gerou mais de 230 mil empregos formais até outubro, elevando o número de trabalhadores com carteira assinada para 2,98 milhões.
As vendas de cimento atingiram 64,5 milhões de toneladas no período de dezembro de 2023 a novembro de 2024, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. O mercado imobiliário também apresentou resultados expressivos, com alta de 20% nas vendas de apartamentos novos e crescimento de 17,3% nos lançamentos.
O financiamento habitacional via FGTS alcançou 516.207 unidades nos dez primeiros meses do ano, movimentando R$ 107,3 bilhões — um aumento de 37,8%. Tendências como o uso de energia fotovoltaica, materiais ecológicos e eficiência energética refletem a evolução do setor, que busca conciliar crescimento econômico com menor impacto ambiental.
“Para 2025, as perspectivas são ainda mais promissoras. Espera-se a ampliação do uso de fontes renováveis, principalmente da energia solar, impulsionada pela queda nos custos de instalação e incentivos governamentais”, afirma o empresário Thiago Santana de Souza. À frente da construtora e administradora T&T Imóveis, com sede em Campo Grande (MS), Thiago tem apostado na sustentabilidade como diferencial e ferramenta de impacto social.
Segundo o FGV, tecnologias como BIM, Internet das Coisas e automação continuarão a transformar as obras em projetos mais inteligentes e sustentáveis. A busca por certificações ambientais, como LEED e AQUA-HQE, deve crescer, reforçando a responsabilidade ambiental como um novo padrão do mercado. A construção sustentável já não é tendência: é um caminho sem volta.
A nova era da construção sustentável
Segundo o empresário Thiago Santana de Souza, as tendências da construção civil sustentável no Brasil estão cada vez mais alinhadas com os princípios de economia circular, redução de emissões e eficiência energética.
Entre as práticas em ascensão destacam-se:
- Uso de energia fotovoltaica: sistemas solares se tornaram mais acessíveis e são incorporados tanto em residências quanto em empreendimentos comerciais, promovendo autonomia energética e economia.
- Materiais ecológicos: o uso de tijolos ecológicos, tintas à base d’água, telhas recicláveis e outros insumos de baixo impacto ambiental cresce a cada ano.
- Redução de resíduos e reuso de materiais: obras inteligentes investem em planejamento detalhado e tecnologias que permitem reduzir o desperdício de materiais, como BIM (Modelagem da Informação da Construção).
“Desde o primeiro imóvel que construí, percebi que a sustentabilidade seria um pilar essencial. É bom para a cidade, para o meio ambiente e para o negócio”, afirma o empresário. Atualmente, a T&T Imóveis implementa o uso de energia solar fotovoltaica, tijolos ecológicos, menor uso de aço e madeira, e processos construtivos mais limpos.
Hoje, segundo Thiago, todos os imóveis da empresa estão alugados — muitos antes mesmo da pintura final. A combinação de localização com eficiência energética e consciência ambiental se tornou um diferencial na região.
Geração de empregos e impacto urbano
“A construção não gera apenas empregos, mas também receita para o município, com o pagamento de IPTU, alvarás e a valorização dos bairros onde atuamos”, explica Thiago.
Essa movimentação ajuda a enfrentar um dos principais desafios urbanos de Campo Grande: os imóveis comerciais ociosos, de acordo com o Campo Grande News. A aposta em projetos modernos, sustentáveis e funcionais contribui para a revitalização de regiões da cidade e incentiva a instalação de novos negócios.
Para o empresário, terrenos baldios e prédios vazios representam um entrave ao desenvolvimento. “Meu objetivo é contribuir para a modernização da Capital, promovendo crescimento com responsabilidade”, reforça.
O futuro da construção no Brasil
Segundo o Sebrae, o cenário da construção sustentável no Brasil ainda é desafiador, mas promissor. A combinação de incentivos públicos, evolução e mudança cultural abre espaço para novas soluções.
Nos próximos anos, espera-se uma ampliação do uso de energias renováveis, principalmente a solar, impulsionada pela queda nos custos dos sistemas e incentivos regulatórios.
Ao mesmo tempo, tecnologias como inteligência artificial aplicada à engenharia, Internet das Coisas (IoT) em edifícios inteligentes, e automação de processos construtivos deverão ganhar espaço.
Programas públicos como o Minha Casa, Minha Vida, agora em nova fase, também podem ser grandes aliados para disseminar boas práticas sustentáveis em larga escala, especialmente nas moradias populares. Outro avanço importante está na educação técnica e profissionalizante, com mais instituições preparando engenheiros, arquitetos e técnicos para o mercado verde.
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Jornada de Inovação Bancorbrás Social premia iniciativas de turismo sustentável
Lançado em 2024, o projeto tinha como objetivo apoiar iniciativas em todo o Brasil voltadas à promoção do turismo sustentável

Duas organizações sociais foram reconhecidas, em abril, com um prêmio de R$45 mil cada, após se destacarem na Jornada de Inovação Bancorbrás Social — um projeto criado pelo Instituto Bancorbrás em parceria com a Phomenta para apoiar ideias inovadoras no turismo sustentável.
As premiadas foram a Fábrica dos Sonhos, de São Lourenço (MG), e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), de Curitiba (PR). As duas participaram da jornada desde o início, em 2024, passando por oficinas, mentorias e testes das ideias que criaram.
“Apoiamos projetos que geram impacto concreto nas comunidades, promovendo autonomia local e a valorização do território, ao mesmo tempo em que contribuem para a proteção dos nossos ecossistemas”, afirma Roberta Abreu, Gerente Executiva do Instituto Bancorbrás.
Um projeto acessível e colaborativo
O projeto foi gratuito, realizado on-line e aberto para todo o Brasil. Mais de 200 organizações se inscreveram. Dessas, cinco chegaram à fase final e colocaram suas ideias em prática com o apoio de um capital semente de R$2 mil cada.
Projetos finalistas:
- Centro Cidadania (PB) – criou roteiros culturais no Sertão paraibano;
- Instituto Juruá (AM) – desenvolveu vivências de turismo científico na Amazônia;
- Despertar Trancoso (BA) – organizou roteiros culturais feitos por jovens da comunidade;
- Fábrica dos Sonhos (MG) – promove o turismo afetivo e comunitário na Serra da Mantiqueira;
- SPVS (PR) – oferece visitas educativas em reservas naturais no litoral do Paraná.
Em dezembro de 2024, durante o evento de encerramento, cada organização apresentou sua ideia e os resultados dos testes. As duas iniciativas com maior destaque — Fábrica dos Sonhos e SPVS — foram escolhidas para receber o investimento final, que vai ajudar a colocar os projetos em prática de forma mais estruturada.
“É um misto de emoções”, comentou Mariana Bassouto, representante da SPVS, durante o evento. “São mais de 40 anos de instituição e mais de 24 anos atuando no território, então é muito importante para nós esse reconhecimento. Tenho certeza que é o primeiro passo dessa jornada”, finalizou. “Obrigado ao Instituto Bancorbrás, obrigado a Phomenta. Estamos todos muito felizes. Vai ter Roça no Turismo”, disse Herbert Santo, da Fábrica dos Sonhos.
Próximos passos
As cinco OSCs finalistas agora seguem acompanhadas por mentorias especializadas e as vencedoras do aporte também receberão visitas de campo ao longo de 2025. O objetivo é apoiar a implementação estruturada dos projetos e ampliar alcance e impacto.
“Durante a jornada tivemos projetos que ainda eram ideais bem embrionárias, até projetos já robustos e em pleno funcionamento. E conseguimos, de forma conjunta, aprender juntos, testar juntos e avançar. Tudo isso com olhar atento ao território, com o impacto positivo sendo o norte de cada ação”, aponta Ci Freitas, da Phomenta.
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