Uma coisa que a pandemia nos mostrou é o quanto estamos não só preocupados com o risco de contaminação, mas também estressados, cansados e tantos outros deprimidos. Mas esse problema não atinge só adultos. As crianças estão sendo muito afetadas. Algumas se tornaram mais agressivas, outras ficaram mais tristes ou com variações de humor.
Sabemos o quanto os pais estão transtornados com a demanda de trabalho em casa. O home office pode ter deixada as famílias no mesmo recinto, com a sensação de que estão mais próximos. No entanto, nem sempre isso significa que os pais estão dando a atenção na qual as crianças acham necessárias. Com isso, os filhos confundem a presença do adulto com a atenção em que gostariam de receber, afetando suas emoções na pandemia.

Foto: Freepik
Família, amigos e colegas são fatores fundamentais que formam a sociedade, mas têm sido atravessadas pelo momento atual. Com as crianças, não são diferentes. Elas não sabem como lidar com algo que não se tem entendimento. Ainda é muito confuso para nós, adultos, imagina para eles?

Psicóloga Airam Chaves
Por exemplo, uma pesquisa conduzida, recentemente, pelo Children’s Hospital of Chicago, nos Estados Unidos, veiculada na revista médica JAMA Network Open, mostrou dados preocupantes sobre a saúde mental das crianças e adolescentes americanas e como foram afetadas pelo ensino à distância na pandemia.
Das consultadas, uma parte, cerca de 25%, mostrou-se estressada, ansiosa e irritada. Outras, cerca de 33%, sentiram-se solitárias. Além disso, uma outra parte das crianças, cerca de 30%, que antes mostravam-se felizes, começaram a desenvolver sentimentos como raiva, ficaram deprimidas, sentindo-se solitárias ou estressadas no período em que suas escolas não recebiam os alunos fisicamente.
Isso confirma o quanto as crianças e adolescentes necessitam de uma troca afetiva entre amigos e professores. Vale lembrar que esse contato físico na primeira infância está ligado às funções emocionais cognitivas do cérebro. É nesse “ambiente família” que a escola constrói a identidade social do ser humano.
O fato delas estarem isoladas dentro de casa colabora para que a criança passe a não interagir com outras crianças, nem mesmo com os adultos. Isso ainda gera comportamento agressivo, birras intensas, timidez exagerada, redução no desempenho escolar entre outros conflitos emocionais.
Portanto, pais e professores, mesmo que à distância, precisam prestar atenção na forma como os jovens se expressam e algumas atitudes que possam manifestar, pois podem ser sinalizações ou respostas de como estão se sentindo. Sempre que puderem, tirem um tempo de qualidade para conversar com eles, deem atenção e mostrem o quanto eles são importantes para vocês. Isso pode fazer toda a diferença!
(*) Psicóloga Airam Chaves é formada em psicologia, pós-graduada em psiquiatria e saúde mental da infância e adolescência. CRP: 05/62734
Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação
Regional
MAM Baby alerta para riscos no uso de bombas extratoras de leite irregulares
Marca ressalta obrigatoriedade de Anvisa e Inmetro no Brasil para garantir segurança de mães e bebês.

São Paulo, junho de 2025 – Em meio à crescente oferta de produtos para o público materno-infantil – especialmente no ambiente digital -, a MAM Baby, referência em cuidados infantis, faz um alerta importante: bombas extratoras de leite que não seguem os padrões exigidos por lei podem representar riscos sérios à saúde da mãe e do bebê.
Produtos sem certificação podem causar falhas na extração, contaminação do leite e até exposição a materiais tóxicos. “É essencial que as famílias estejam atentas à procedência e às exigências legais desses itens, antes de efetuar a compra”, destaca Júlia Grzybowski, gerente de Assuntos Regulatórios da MAM Baby.
No Brasil, as bombas extratoras só podem ser comercializadas se forem notificadas na Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – conforme estabelece a RDC 751/2022. Além disso, equipamentos eletromédicos devem apresentar o selo do Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – em conformidade com a Portaria Inmetro 384/2020. Por isso, é extremamente importante que o consumidor verifique a presença desse selo na embalagem antes da compra.
Na MAM Baby, o consumo responsável começa com o compromisso em oferecer produtos que seguem os mais altos padrões de qualidade e segurança. Quando o assunto é amamentação, uma fase essencial para o vínculo entre mãe e bebê, cada detalhe importa. Por isso, a MAM se destaca ao garantir que toda sua linha de Bombas Extratora seja notificada na Anvisa, certificada pelo Inmetro e desenvolvida seguindo rigorosos protocolos de testes e rotulagem. Esses cuidados refletem o compromisso da marca com a saúde e a tranquilidade das mães.
Além disso, a MAM adota um rigoroso processo de controle de qualidade em seus produtos, com testes que avaliam aspectos como impacto, tração, resistência a temperaturas extremas e ciclos intensos de lavagem. Esse alto padrão já foi reconhecido internacionalmente em 2019, com Menção Honrosa pela Comissão Europeia do EU Product Safety Awards por definir e exceder as normas de segurança para chupetas e equipamentos de alimentação, com reconhecimento do papel de liderança no desenvolvimento de normas relevantes, que aumentaram o nível de segurança em todo o setor de puericultura leve. A marca também se destaca pela escolha de materiais seguros, como polipropileno e silicone de grau médico, e pela política de tolerância zero a substâncias como BPA e BPS – sendo uma das pioneiras a eliminá-los já em 2008, três anos antes da proibição entrar em vigor no Brasil. Além disso, evita o uso de PVC e plásticos reciclados de origem duvidosa, reforçando um compromisso que vai além das exigências legais.
Sobre a MAM Baby
Fundada em 1976, na Áustria, e com presença em mais de 60 países, a MAM Baby é reconhecida mundialmente por sua dedicação à saúde, segurança, qualidade e design. A marca combina design inovador e cuidado médico comprovado para facilitar o dia a dia das famílias e proporcionar o que há de melhor para o desenvolvimento dos bebês, sendo referência global em chupetas, mamadeiras, bicos e bombas extratoras de leite. Em 2019, recebeu a Menção Honrosa pela Comissão Europeia do EU Product Safety Awards por definir e exceder as normas de segurança para chupetas e equipamentos de alimentação, com reconhecimento de seu papel de liderança no desenvolvimento de normas relevantes, que aumentaram o nível de segurança em todo o setor de puericultura leve. Em 2023, reafirmou seu compromisso com a sustentabilidade e inovação ao utilizar em seus produtos uma alternativa mais sustentável ao plástico de origem fóssil: o PP Biocircular, também conhecido como polipropileno biocircular, totalmente rastreável e com a Certificação Internacional de Sustentabilidade e Carbono (Cisc plus). Como parte de sua estratégia de sustentabilidade, a MAM colabora ativamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) das Nações Unidas, impulsionando iniciativas que promovem um futuro mais sustentável até 2030. Com raízes familiares e um forte compromisso com o bem-estar das próximas gerações, a MAM segue firme em seu propósito de ‘construir o futuro juntos’.
Por | Ana Claudia de A. Soares – RPMA Comunicação
Regional
Como incentivar crianças e jovens a ler desde cedo
Estudos mostram que o estímulo à leitura na infância transforma não apenas o desempenho escolar, mas também a empatia, a criatividade e o senso crítico ao longo da vida.

A criação de hábitos de leitura entre crianças e jovens vai muito além da sala de aula: passa por exemplos em casa, acesso a livros e o envolvimento afetivo com as histórias.
Famílias e educadores têm um papel fundamental nessa construção, que pode impactar para sempre a relação dos pequenos com o conhecimento e com o mundo.
Por que o hábito da leitura começa antes mesmo das palavras?
Antes mesmo de saber ler, a criança já vivencia o mundo dos livros. As imagens, as vozes que narram histórias e os gestos carregados de emoção criam uma experiência sensorial poderosa.
Quando o adulto se senta com ela para explorar um livro, constrói-se um vínculo afetivo que associa a leitura a momentos de afeto e acolhimento.
Nessa fase, o conteúdo é menos importante do que o ritmo e o tom da leitura. Histórias curtas, com ilustrações vivas, que repetem sons ou palavras, são ideais para cativar a atenção dos pequenos.
Segundo um estudo da Universidade de Nova York, a leitura compartilhada nos primeiros anos de vida aumenta o vocabulário e estimula a curiosidade natural das crianças.
A importância da leitura compartilhada na primeira infância
Crianças que têm contato com livros desde o berço desenvolvem mais facilmente habilidades cognitivas e emocionais. Ouvir histórias lidas por um adulto fortalece a compreensão de linguagem e promove o desenvolvimento da escuta ativa. Além disso, é um momento de troca que fortalece os laços familiares.
O papel do exemplo familiar
A leitura não pode ser uma cobrança isolada: ela precisa ser vista em ação. Quando pais, avós ou irmãos mais velhos dedicam tempo para ler, demonstram que o livro faz parte da rotina, e não é apenas uma obrigação escolar.
O hábito do exemplo tem grande peso. Crianças tendem a repetir comportamentos que veem como naturais no ambiente em que vivem.
Escola + família: a parceria que faz leitores nascerem
A leitura não deve ser limitada à sala de aula. Famílias e escolas precisam atuar em conjunto para oferecer às crianças um ambiente propício à formação de leitores.
As bibliotecas devem ser espaços vivos, acessíveis, com acervos diversificados e projetos que estimulem a autonomia e a criatividade dos alunos.
Como educadores podem inovar na leitura em sala
Atividades lúdicas, rodas de leitura e dramatizações são excelentes formas de aproximar os estudantes das obras.
Professores que leem com entusiasmo e se envolvem com as histórias tornam-se referências inspiradoras. Além disso, a escolha de obras que trazem temas atuais e relevantes para o cotidiano das crianças facilita o engajamento.
Gêneros e temas que despertam o gosto pela leitura
O primeiro passo para aproximar os jovens dos livros é apresentar opções que dialoguem com seus interesses e inquietações. Narrativas de aventura, ficção científica, mitologia, mistério e histórias de superação são algumas das favoritas entre crianças e adolescentes. Mas não se trata apenas de entreter: é possível trabalhar valores, empatia e compreensão do mundo por meio da literatura.
Identificação é chave: oferecer temas que dialogam com as emoções
A leitura se torna mais envolvente quando o leitor se reconhece nas páginas. Histórias que retratam dilemas familiares, amizades, mudanças e descobertas são essenciais, especialmente na pré-adolescência. Ao perceber que seus sentimentos e vivências são representados, o jovem cria um vínculo com os personagens e encontra no livro um espaço seguro para reflexão e expressão.
A transição da leitura obrigatória para o prazer de ler
Muitos alunos associam leitura à obrigação escolar, o que pode afastá-los da prática. Por isso, é fundamental apresentar opções de leitura que não estejam atreladas a avaliações ou relatórios. Criar espaços onde os jovens possam ler por prazer, sem cobrança, é essencial para reverter essa visão. Clubes do livro, feiras literárias e trocas de livros entre colegas são formas eficazes de incentivar essa liberdade.
Leitura com propósito: valores, conhecimentos e ética desde cedo
Ler não é apenas um exercício intelectual; é também uma oportunidade de crescimento humano.
Obras que exploram temas como solidariedade, respeito, espiritualidade e responsabilidade social oferecem conteúdos que enriquecem o senso ético das crianças e dos jovens.
É importante incluir livros que tratem dessas questões de maneira acessível, convidando o leitor à reflexão sem impor verdades.
Além disso, livros informativos, biografias e títulos sobre ciência e natureza despertam a curiosidade e ampliam o repertório cultural.
O contato com diversos tipos de texto permite que a criança compreenda o valor da leitura em diferentes esferas da vida, desde a formação pessoal até o preparo para o futuro profissional.
Incentivo contínuo e envolvimento afetivo são o caminho
Promover a leitura é um trabalho constante, que exige escuta, paciência e envolvimento. É preciso compreender que cada criança tem seu tempo e seu estilo de leitura. O importante é criar experiências positivas com os livros, para que eles deixem de ser vistos como obrigação e passem a ser companheiros de vida.
Nesse contexto, obras que oferecem reflexões sobre a espiritualidade, o autoconhecimento e os valores humanos têm conquistado espaço entre pais e educadores que buscam oferecer uma formação integral.
Muitas famílias têm encontrado nos livros espíritas uma ferramenta rica para trabalhar temas como empatia, respeito à diversidade, perdão e evolução pessoal, dialogando de forma natural com as questões do cotidiano infantil e juvenil.
Por | Giovanna Angeli – SEO Marketing
Regional
Comerciantes acreditam em vendas melhores nas festas juninas

Pesquisa Expectativa de Vendas Festas Juninas 2025, realizada pelo Núcleo de Pesquisa & Inteligência da Fecomércio MG, mostra que 64,1% das empresas do ramo de produtos alimentícios do estado são afetadas positivamente no período. Para 34,5% dos estabelecimentos, não há impacto nem positivo nem negativo, sendo que apenas 1,5% do total reporta impacto negativo nas vendas.
Neste ano, 43,0% dos comerciantes esperam vendas melhores, 47,4% apostam em vendas iguais às do ano anterior e 9,3% projetam vendas piores; 0,4% não soube ou não quis avaliar.
Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG, destaca a importância do período que abrange as festas juninas para o comércio varejista de produtos alimentícios no estado. “As festas juninas é um importante período para o estado de Minas Gerais. Essas festas promovem não apenas as tradições culturais mineiras, mas também fortalecem o turismo e impulsionam as vendas do comércio e do setor de serviços. Os impactos esperados pelos empresários este ano reforçam ainda mais a importância do período para a economia regional”, explica Martins.
As justificativas apontadas para as vendas melhores nas festas de junho são: expressividade da data (38,7%) e o otimismo (33,9%), seguidos pelo aquecimento do comércio (7,1%) e ações promocionais (6,5%). O ticket médio por cliente deve variar entre 50,00 e 100,00 conforme 49,1% dos entrevistados.
Para os comerciantes que não se mostram entusiasmados com as vendas no período, a crise econômica, citada por 35,1% dos respondentes, é o que mais pesa. Outros motivos apontados são: queda nas vendas (18,9%), valores altos dos produtos (13,5%) e consumidor mais cauteloso (10,8%).
Os comerciantes ouvidos indicam que as vendas à vista devem predominar no período de festas com destaque para o Pix, citado por 32,5%, cartão de crédito à vista, 23,8% e cartão de débito à vista, 20,4%. A opção de pagamento com o cartão de crédito parcelado é indicada por 14,0% entrevistados.
A canjica figura como o principal produto a receber investimento em 2025 conforme 67,0% das empresas. Em seguida aparece amendoim, com investimentos de 65,0% dos comerciantes, pipoca, com 44,7%, milho, 39,6% e farofa, citada para investimento por 28,4% das empresas.
Conforme a pesquisa, a maioria dos empresários (57,7%) confirmou que realizará divulgações para incentivar as vendas. O WhatsApp é o principal canal de divulgação aparecendo como opção de 74,2% das empresas, seguido do Instagram, com 73,5%. Também são mencionados o Facebook (14,8%) e o rádio (11,0%). A campanha boca a boca (3,2%), engenhos de divulgação (1,9%) e influencers (1,9%) complementam as ações de marketing.
De acordo com 43,6% dos entrevistados, os estabelecimentos farão vendas online enquanto a maioria deles, 56,4%, venderá nas lojas físicas. Entre os que realizam vendas online, o WhatsApp se destaca como o principal canal de vendas, sendo utilizado por 68,8%. O Instagram aparece em segundo lugar, com 13,8%, seguido pelos aplicativos de entrega (10,1%) e o site próprio (6,5%). O Facebook é utilizado por uma pequena parcela de 0,7%. A predominância do WhatsApp sugere uma forte aposta na comunicação direta e pessoal para impulsionar as vendas digitais.
Entre as regiões de Minas que mais têm impacto positivo com as vendas destacam-se a Central (78,9%), Rio Doce, (73,8%) e Centro-Oeste (73,2%). No período em que a pesquisa foi realizada, 30 de maio a 09 de junho, 64,4% das empresas já haviam feito os investimentos necessários para o período de vendas e outras 24,8% ainda não tinham investido e 8,5% afirmaram que ainda iam investir.
A pesquisa Expectativa de Vendas Festas Juninas 2025 ouviu 411 empresas, havendo pelo menos 39 em cada região de planejamento (Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha-Mucuri, Zona da Mata, Noroeste, Norte, Rio Doce, Sul de Minas e Triângulo). A amostra avaliada perfaz uma margem de erro da ordem de 5,0%, a um intervalo de confiança de 95%.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) é a principal entidade representativa do setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado, que abrange mais de 750 mil empresas e 51 sindicatos. Sob a presidência de Nadim Elias Donato Filho, a Fecomércio MG atua como porta-voz das demandas do empresariado, buscando soluções através do diálogo com o governo e a sociedade. Outra importante atribuição da Fecomércio MG é a administração do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas Gerais. A atuação integrada das três casas fortalece a promoção de serviços que beneficiam comerciários, empresários e a comunidade em geral, a partir de suas diversas unidades distribuídas pelo estado.
Desde 2022, a Federação tem se destacado na agenda pública, promovendo discussões sobre a importância do setor para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. A Fecomércio MG trabalha em estreita colaboração com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, para defender os interesses do setor em âmbito municipal, estadual e federal. A Federação busca melhores condições tributárias para as empresas e celebra convenções coletivas de trabalho, além de oferecer benefícios que visam o fortalecimento do comércio. Com 86 anos de atuação, a Fecomércio MG é fundamental para transformar a vida dos cidadãos e impulsionar a economia mineira.
Por | Wagner Fernando Liberato – Fecomércio MG