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Segurança de dados na saúde: impacto da LGPD Segurança de dados na saúde: impacto da LGPD

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Segurança de dados na saúde: impacto da LGPD

A LGPD trouxe novas regras para proteger a privacidade dos pacientes e garantir a segurança dos dados na saúde; Veja como isso impacta o setor.

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O uso de prontuários eletrônicos, telemedicina e inteligência artificial revolucionou a forma como hospitais, clínicas e laboratórios armazenam e processam informações. No entanto, a vulnerabilidade desses dados tornou o setor um dos principais alvos de ataques cibernéticos.

Com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), instituições de saúde passaram a ser legalmente responsáveis pela proteção dessas informações.

Mas será que estão realmente preparadas para cumprir as exigências da lei e garantir a segurança dos pacientes?

Como a digitalização expôs os dados médicos a riscos

A adoção de prontuários eletrônicos e sistemas inteligentes tornou os processos médicos mais eficientes. No entanto, essa modernização também ampliou os riscos de vazamento e roubo de informações sigilosas.

Ataques cibernéticos direcionados ao setor de saúde vêm crescendo globalmente. Um levantamento da Check Point Research indicou um aumento de 60% nos ataques de ransomware a instituições médicas nos últimos anos.

O impacto desse tipo de crime vai além da perda financeira, pois pode comprometer o atendimento aos pacientes e gerar problemas éticos e legais para as instituições.

O manuseio inadequado das informações também resulta em violações da privacidade. Funcionários sem treinamento, falhas em sistemas de armazenamento e acessos indevidos são fatores que contribuem para a exposição de dados médicos sensíveis.

O que a LGPD exige das instituições de saúde?

A LGPD trouxe diretrizes para regulamentar o uso e o tratamento de dados pessoais no Brasil, impondo novas responsabilidades às empresas do setor da saúde. Como os dados médicos são classificados como sensíveis, exigem um nível ainda maior de proteção.

Entre as principais exigências da LGPD para hospitais, clínicas e operadoras de planos de saúde estão:

• Consentimento do paciente: as instituições precisam obter autorização expressa para coletar e armazenar informações pessoais.
• Uso restrito dos dados: as informações coletadas só podem ser utilizadas para os fins específicos informados ao paciente.
• Medidas de segurança: é necessário adotar tecnologias e protocolos que protejam contra vazamentos, acessos não autorizados e ataques cibernéticos.
• Encarregado de proteção de dados: toda organização deve nomear um DPO (Data Protection Officer), responsável por garantir a conformidade com a lei.

O não cumprimento da LGPD pode acarretar penalidades severas, incluindo multas de até R$50 milhões por infração, além de impactos negativos na reputação das instituições.

Como fortalecer a segurança dos dados na saúde?

Para atender às exigências da LGPD e minimizar os riscos de ataques cibernéticos, hospitais e clínicas devem adotar medidas de proteção eficazes. Algumas práticas fundamentais incluem:

1. Controle de acesso e criptografia
Garantir que apenas profissionais autorizados possam acessar informações médicas é essencial para evitar vazamentos. O uso de autenticação multifator e a criptografia de dados são soluções eficientes para reduzir os riscos.

2. Treinamento de equipes
Muitos vazamentos ocorrem devido a falhas humanas, como o uso de senhas fracas ou o acesso a e-mails fraudulentos. Investir na capacitação dos funcionários é uma das formas mais eficazes de fortalecer a segurança.

3. Monitoramento contínuo e auditorias regulares
Ferramentas de monitoramento em tempo real podem identificar e bloquear tentativas de invasão antes que causem danos. Auditorias frequentes garantem que as políticas de segurança estejam sendo seguidas corretamente.

4. Armazenamento seguro e backups frequentes
Hospitais e clínicas devem investir em servidores seguros e serviços de nuvem confiáveis. A realização de backups periódicos também é essencial para recuperar dados rapidamente em caso de incidentes.

O papel da tecnologia na proteção de dados na saúde

O avanço tecnológico trouxe soluções inovadoras para reforçar a segurança digital no setor da saúde. Sistemas de inteligência artificial já são utilizados para detectar padrões suspeitos e prevenir ataques antes que eles ocorram.

A tecnologia blockchain tem se mostrado uma alternativa para o armazenamento seguro de informações médicas. Sua estrutura descentralizada e altamente criptografada reduz os riscos de adulteração ou vazamento de dados, garantindo maior transparência e confiabilidade.

Ferramentas como o reconhecimento de voz médico estão sendo adotadas para agilizar o preenchimento de prontuários sem comprometer a segurança. Essa inovação reduz a necessidade de interação manual com os sistemas, minimizando erros humanos e vulnerabilidades no armazenamento de dados.

Como a segurança digital na saúde impacta a confiança dos pacientes?

A implementação da LGPD não se trata apenas de uma exigência legal, mas de um compromisso das instituições de saúde com a privacidade e o bem-estar dos pacientes. Com o aumento dos ataques cibernéticos e o crescimento da digitalização, proteger os dados médicos tornou-se uma prioridade absoluta.

Hospitais, clínicas e laboratórios que investem em segurança digital não apenas evitam penalidades e prejuízos financeiros, mas também constroem uma relação de confiança com seus pacientes.

Em um cenário onde a privacidade das informações é cada vez mais valorizada, garantir a proteção dos dados pode ser um diferencial estratégico para o sucesso das instituições de saúde.

 

Por | Maria Eduarda Oliveira Cortez – SEO Marketing

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Use a IA para aprimorar suas habilidades nos negócios

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Use a IA para aprimorar suas habilidades
Leonardo Chucrute

Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum

A tecnologia é uma ferramenta que usamos a nosso favor para vencer dificuldades ou inovar. Diante de um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, quem deseja ser bem-sucedido nos negócios precisa buscar novas formas de aprender e evoluir. A Inteligência Artificial (IA) pode ser uma poderosa aliada, quando usada com sabedoria.

Uma das formas é a otimização do tempo que a IA oferece. Por exemplo, é possível processar muitas informações em poucos segundos, identificando padrões de comportamento do consumidor, tendências de mercado e até pedir sugestões de melhorias. Isso pode contribuir para decisões mais seguras, reduzindo riscos e aumentando as chances de sucesso.

É também uma grande porta para o conhecimento. A informação nunca esteve tão acessível. Por meio de pesquisas, é possível não só aprender, como também personalizar a sua busca por melhores respostas. Pode-se pedir recomendações de cursos, artigos, vídeos e mentorias de acordo com o seu interesse. Use isso para desenvolver competências específicas, como liderança, gestão financeira, inovação e marketing.

Outra possibilidade fabulosa é pedir para a IA avaliar uma apresentação, um pitch ou um modelo de negócio. Há a possibilidade ainda de criar um prompt para testar ideias mais rapidamente, desenvolver protótipos com custos menores e adaptar seus serviços com agilidade. Startups e grandes corporações já estão utilizando esta ferramenta para criar soluções inéditas em saúde, educação, finanças, transporte e diversos outros setores.

A IA também é uma ferramenta valiosa no desenvolvimento de habilidades interpessoais. Há aplicações que simulam interações com clientes, treinam discursos e oferecem feedbacks sobre postura, linguagem e clareza de comunicação. Imagine você poder treinar seus vendedores ou atendentes com mais eficácia e ainda apontar onde seu time pode melhorar?

Por mais que a tecnologia seja algo de grande valor, ninguém conseguirá substituir a criatividade, empatia ou mesmo a visão humana. São qualidades que só as pessoas têm. Por isso, devemos encarar a IA como uma ferramenta para potencializar nossas qualidades e oferecer novas ideias. Quem souber integrar esta ferramenta ao cotidiano terá mais agilidade, precisão e capacidade de adaptação diante dos desafios do mercado.

(*) Leonardo Chucrute CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.

 

Por | Joyce Nogueira – Agência Drumond – Assessoria de Comunicação

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Transtornos mentais em crianças: Saiba identificar os sinais

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Transtornos mentais
Transtornos mentais em crianças Saiba identificar os sinais / Foto: Freepik
Luciana Brites

*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento / Crédito – Samara Garcia

Durante a infância, as crianças adquirem habilidades, ganham segurança e começam a conhecer mais o ambiente que as cerca. Durante esse período também podem surgir transtornos psicológicos devido à dificuldade de lidar com emoções desconhecidas.

Pode ser desafiador para pais e professores conseguirem identificar se a criança está com algum transtorno mental. Vale ressaltar que podem aparecer em qualquer idade. Preste atenção aos sinais, como mudanças no comportamento, como aumento da irritabilidade, tristeza profunda ou desinteresse por atividades que antes gostava.

Alguns indícios de condição psicológica incluem alterações de humor, isolamento social, dificuldades de concentração, mudanças no apetite, entre outros.

Observe se esses sintomas são persistentes e afetam o comportamento da criança em diversas situações. Eles podem ser indicativos de um transtorno como transtorno de ansiedade ou até mesmo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Na escola pode surgir o aumento da dificuldade do pequeno com os exercícios em sala de aula, distanciamento dos colegas, maior irritabilidade, comportamentos agressivos com os colegas de sala, agressão física ou ameaças, apatia, entre outros.

Transtornos mentais

Transtornos mentais em crianças / Imagem: Freepik

O diagnóstico deve ser feito por um psicólogo ou psiquiatra. O profissional de saúde vai ajudar a criança a expressar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos. Procure atendimento ao perceber dificuldades da criança ao lidar com suas emoções.

O tratamento inclui psicoterapia. A medicação vai depender do transtorno apresentado e, muitas vezes, nem se faz necessário. Busque ajuda profissional para obter o tratamento adequado. Além disso, crie um ambiente saudável, seguro e em que a criança possa expressar seus sentimentos.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br

 

Por | Joyce Nogueira – Agência Drumond – Assessoria de Comunicação

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Recuperação pós-bariátrica: o que vem depois da cirurgia?

Depois da bariátrica, começa uma nova fase cheia de adaptações físicas, emocionais e estéticas. Entenda o que esperar e como se cuidar.

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Recuperação pós-bariátrica
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A cirurgia bariátrica é um marco na vida de quem convive com a obesidade, oferecendo uma oportunidade concreta de mudança na saúde e no estilo de vida. Mas o sucesso do procedimento vai além do ato cirúrgico. O período de recuperação é fundamental para consolidar os resultados e requer atenção multidisciplinar.

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Como o corpo reage após a bariátrica

A perda de peso costuma acontecer de maneira rápida nos primeiros meses após a cirurgia. Essa transformação é motivo de celebração, mas também traz uma série de desafios físicos que exigem preparo e paciência.

Perda de peso acelerada e seus impactos

Quando o organismo passa a ingerir e absorver menos calorias, o peso corporal diminui rapidamente. Esse emagrecimento pode ultrapassar 40% do peso inicial em alguns casos. Embora esse resultado seja positivo do ponto de vista da saúde metabólica, ele também pode afetar a composição corporal e a disposição física.

É comum que pacientes relatem sensação de fraqueza, perda de massa muscular e mudanças na textura da pele. O corpo precisa de tempo para se readaptar à nova realidade metabólica, o que torna o acompanhamento médico essencial, especialmente com um nutrólogo ou endocrinologista.

Flacidez, cicatrizes e outros efeitos visíveis

Com a rápida redução de gordura, a pele pode não acompanhar o ritmo do emagrecimento. Isso resulta em sobras de pele, especialmente nas regiões do abdômen, braços, coxas e mamas. Esses efeitos costumam gerar desconforto estético, além de problemas como assaduras, infecções de pele e limitação de movimentos.

Além da flacidez, é possível que cicatrizes de antigas cirurgias, como cesáreas ou outras intervenções, se tornem mais evidentes, e algumas áreas do corpo adquiram uma aparência desproporcional. Esse conjunto de alterações costuma ter um impacto significativo na autoestima dos pacientes.

O papel do suporte médico e psicológico

A transformação após a bariátrica não é apenas física. A saúde mental também merece atenção nesse processo. Muitos pacientes relatam sentimentos contraditórios durante a recuperação, variando da euforia pela perda de peso à insegurança com o novo corpo.

Acompanhamento nutricional e clínico

Logo após a cirurgia, a alimentação passa por fases bem definidas, começando com líquidos e evoluindo para pastosos e sólidos. A adesão rigorosa a essa progressão é fundamental para evitar complicações como obstruções intestinais e deficiências nutricionais.

Com o tempo, o foco passa a ser a reeducação alimentar, com ênfase no consumo de proteínas e vitaminas. Suplementações costumam ser indicadas com base nos exames periódicos, que monitoram níveis de ferro, vitamina B12, cálcio e outros nutrientes.

O suporte de um nutricionista é indispensável para criar estratégias que evitem o retorno do peso, o que pode acontecer com cerca de 20% dos pacientes ao longo dos anos, principalmente quando não há acompanhamento contínuo.

Saúde mental e adaptação à nova rotina

A bariátrica também exige uma reestruturação de hábitos, rotinas e até da identidade pessoal. Algumas pessoas se sentem pressionadas a corresponder a um novo padrão estético, enquanto outras enfrentam dificuldades para se reconhecer no espelho.

O acompanhamento psicológico pode ajudar na adaptação emocional e no desenvolvimento da autoestima, além de prevenir quadros de ansiedade, compulsão alimentar ou depressão. É comum que antigos mecanismos de compensação, como o uso de comida para aliviar o estresse, precisem ser substituídos por novas formas de lidar com as emoções.

Grupos de apoio e terapia individual ou em grupo são altamente recomendados durante todo o processo de reabilitação.

Recuperação pós-bariátrica

Foto: Divulgação

Procedimentos complementares e cuidados estéticos

Depois da estabilização do peso, que costuma ocorrer entre 12 e 18 meses após a cirurgia bariátrica, muitos pacientes buscam procedimentos para remover o excesso de pele e recuperar o contorno corporal.

Quando pensar em cirurgias reparadoras

As cirurgias plásticas pós-bariátricas têm um papel funcional e estético. Elas não se limitam ao desejo de melhora visual, mas também aliviam desconfortos físicos, facilitam a prática de atividades físicas e contribuem para a higiene pessoal.

O momento ideal para considerar esses procedimentos é quando o peso já estiver estabilizado por pelo menos seis meses e o paciente tiver um bom estado geral de saúde. As áreas mais procuradas para correção incluem abdômen, braços, coxas, seios e face.

Essas cirurgias são avaliadas individualmente, considerando o histórico médico do paciente, suas expectativas e os resultados obtidos após a bariátrica. A decisão deve ser sempre compartilhada com um cirurgião plástico experiente nesse tipo de demanda.

Procedimentos que podem contribuir no processo

Um dos procedimentos mais comuns nesse contexto é a abdominoplastia, indicada para remover o excesso de pele e tecido adiposo do abdômen inferior, além de reforçar a musculatura da parede abdominal. Essa cirurgia pode melhorar significativamente a mobilidade e o bem-estar do paciente, além de proporcionar um contorno corporal mais harmonioso.

Para pacientes que passaram por uma grande perda de peso, a abdominoplastia pode representar o fechamento de um ciclo, ajudando a consolidar as conquistas alcançadas com a bariátrica. Além disso, quando realizada em conjunto com outras técnicas, como lipoaspiração ou lifting de coxas, pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios.

A recuperação dessa cirurgia envolve o uso de cintas compressivas, repouso relativo e retorno gradual às atividades físicas. O suporte de uma equipe multidisciplinar é importante para garantir segurança e otimização dos resultados.

Por | Isabella – SEO Marketing

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