

Regional
Minas Gerais mantém o ritmo e lidera crescimento do turismo no Brasil
Análise realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, com base nos dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, mostra que a atividade turística no estado ficou estável no mês de novembro, (dados mais recentes divulgados pelo IBGE) em relação a outubro com estabilidade (0,0%) no período. No contexto nacional, houve recuo de -1,8% na atividade turística.
Na comparação entre novembro de 2024 e novembro de 2023, o indicador de atividade turística no estado registrou incremento de 4,6%, indicando queda em relação a igual período de 2023, quando houve crescimento de 10,6%. Nesta frente de análise, o indicador evolui positivamente no estado desde 2021. No mesmo período no país, o incremento foi de 10,3%.
De acordo com Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG, Minas Gerais apresenta crescimento acima da média nacional desempenhando em quinto lugar no acumulado dos 12 meses com 4,4%.
“De acordo com Gonçalves, o turismo em Minas Gerais continua a apresentar um desempenho notável, performando entre os cinco melhores do Brasil. Um dos principais fatores que garantem essa estabilidade, é o mercado de trabalho aquecido, além das promoções oferecidas pelas agências de turismo no período do chamado “fora de temporada”.
Essas iniciativas têm possibilitado viagens a outros estados a preços mais acessíveis, juntamente com a promoção de destinos internos. Além disso, as ofertas de roteiros gastronômicos e de ecoturismo têm gerado um impacto positivo, incentivando o crescimento dos setores de turismo, serviços e comércio.” Explica Gonçalves.
Entre janeiro e novembro de 2024, o indicador da atividade turística aponta para crescimento de 4,4% em Minas Gerais e de 2,9%. Ainda conforme a análise, nos últimos 12 meses, o incremento da atividade turística no estado chega a 4,4% e no país a 2,9%.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais. Há 86 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.
Por | Wagner Fernando Liberato – Comunicacão – Fecomércio MG
Regional
Desvalorização do carro usado volta a crescer em março em Minas Gerais, aponta Índice Webmotors
Depreciação para a categoria foi -0,151 ponto percentual maior do que em fevereiro

São Paulo, abril de 2025 – A desvalorização dos veículos usados em Minas Gerais voltou a crescer em março, de acordo com o levantamento do Índice Webmotors. O estudo, que avalia mensalmente a variação dos preços dos automóveis anunciados na plataforma, aponta uma desvalorização de -0,141%. Na comparação com fevereiro, houve uma queda de -0,151 ponto percentual no valor do usado no estado.
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O comportamento identificado em Minas Gerais acompanha a média nacional para o mês. Ainda segundo os dados do Índice Webmotors, a categoria alcançou em março desvalorização de -0,093% considerando a média de usados em todo o Brasil.
“O comportamento registrado em Minas Gerais pode ser explicado por uma demanda menor pelo usado, seja por uma maior busca pelo 0KM ou por um maior estoque de carros anunciados nesta categoria”, analisa Mariana Perez, CPO da Webmotors.
Sobre a Webmotors
A Webmotors (www.webmotors.com.br) foi a primeira marca brasileira a inovar na forma de comprar e vender carros e é o principal ecossistema automotivo, que engloba desde a compra, venda e uso do veículo, oferecendo soluções completas para o segmento no Brasil. Fundada em 1995, Webmotors foi pioneira na inovação do marketplace online automotivo e continua a definir o padrão para compra, venda e pesquisa online automotiva.
Em 2002, o Grupo Santander Brasil se juntou à Webmotors como seu principal parceiro e, em abril de 2013, a empresa deu boas-vindas à carsales.com Ltd., que adquiriu uma participação de 30%. Desde então, a empresa de tecnologia australiana contribuiu para a aceleração do crescimento da Webmotors e, em março de 2023, a carsales.com Ltd. aumentou sua participação acionária na Webmotors para 70%. O Santander mantém os outros 30%, além da exclusividade comercial, sendo o parceiro de crédito, seguros e soluções financeiras para transações feitas por meio da plataforma da Webmotors.
Por | Jaqueline Nunes – RPMA Comunicação
Regional
Comerciantes mineiros mais otimistas para vendas no Dia das Mães

Neste Dia das Mães, data comercial mais importante do ano depois do Natal, 46,4% dos empresários do comércio de Minas Gerais, esperam vender mais do que no ano passado. As informações são da pesquisa Expectativa de Vendas Dia das Mães 2025, realizada pelo Núcleo Pesquisa & Inteligência da Fecomércio MG. O período que envolve o Dia das Mães afeta 79,3% das empresas do comércio varejista de Minas Gerais.
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A estimativa positiva deste ano é maior do que no ano passado quando 31,3% dos comerciantes apostavam em aumento das vendas, em 2025 este valor é de 46,4%. Em contrapartida, neste ano, o percentual de empresas que esperam piora nas vendas na data é de 19,6%, em 2024 somavam 9,5%.
Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG, ressalta que as expectativas para o Dia das Mães de 2025 são promissoras para o comércio varejista mineiro. “Este ano 78,8% dos empresários do comércio varejista de Minas Gerais esperam que as vendas do período que abrange o Dia das Mães sejam iguais ou melhores do que as do ano passado. Esse é um resultado muito positivo, visto que em 2024 já observamos boas vendas. Para aqueles que esperam as vendas melhores, o otimismo e a esperança, seguido do valor afetivo da data e o aquecimento do comércio são os motivos mais apontados. Em contrapartida, os empresários que esperam vendas piores este ano justificam essa expectativa devido a crise econômica, consumidor mais cauteloso, a baixa nas vendas do 1º trimestre e o valor alto dos produtos”, explica Gabriela.
A melhora na expectativa de vendas para o Dia das Mães em 2025 representa uma recuperação do otimismo dos comerciantes para a data, depois da queda em 2024 em relação a 2023, ano em que 61,3% estimavam alta nas vendas em relação ao ano anterior, animados pela consolidação do comércio no pós-pandemia.
A pesquisa verificou que 6,9% dos comerciantes farão contratações temporárias para reforçar o atendimento dos clientes. Em 2024, 8,1% das empresas fizeram contratações. A data do Dia das Mães deste ano mostra o avanço das vendas pela internet, com mais de 70% dos estabelecimentos informando que também irão vender online. O aplicativo Whatsapp concentra 90,7% das empresas e o Instagram, 48,8%.
Para as empresas que apostam em desempenho de vendas superior ao do ano passado, o motivo para o aumento das vendas é otimismo/esperança seguido de valor afetivo da data.
Entre os estabelecimentos que preveem vender menos do que em 2024, os motivos para o desempenho pior são a crise econômica, o comportamento mais cauteloso dos consumidores e a baixa performance do primeiro trimestre. Conforme 48% dos comerciantes, o gasto médio no Dia das Mães deverá ficar entre R$ 70,00 e R$ 200,00.
Numa data em que se destacam as vendas de artigos como vestuário, calçados, adornos pessoais, decoração/lar, artigos do lar e perfumaria, a pesquisa levantou as projeções de vendas por segmento de comércio. Em tecidos e vestuário, as vendas de roupas devem se destacar com 59,6%, seguidas por calçados, com expectativa de participação das vendas do segmento de 19,1%.
No segmento de produtos farmacêuticos, as projeções dos lojistas destacam as vendas de perfumes e cosméticos com 69,4% de participação e cesta de presentes (19,4%). Já supermercados e afins apostam nas vendas puxadas pelas carnes (23,2%) e utensílios domésticos (14,3%).
Entre as ações de vendas a serem empregadas na data, as liquidações/promoções serão adotadas por 26,1% dos empresários, as propagandas por 23,3% e o atendimento diferenciado por 17,3%.
A pesquisa mostra que a região do estado em que o Dia das Mães mais afeta o comércio é a Jequitinhonha/Mucuri (95%) seguida da região Central (90,48%).
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) é a principal entidade representativa do setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado, que abrange mais de 750 mil empresas e 51 sindicatos. Sob a presidência de Nadim Elias Donato Filho, a Fecomércio MG atua como porta-voz das demandas do empresariado, buscando soluções através do diálogo com o governo e a sociedade. Outra importante atribuição da Fecomércio MG é a administração do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas Gerais. A atuação integrada das três casas fortalece a promoção de serviços que beneficiam comerciários, empresários e a comunidade em geral, a partir de suas diversas unidades distribuídas pelo estado.
Desde 2022, a Federação tem se destacado na agenda pública, promovendo discussões sobre a importância do setor para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. A Fecomércio MG trabalha em estreita colaboração com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, para defender os interesses do setor em âmbito municipal, estadual e federal. A Federação busca melhores condições tributárias para as empresas e celebra convenções coletivas de trabalho, além de oferecer benefícios que visam o fortalecimento do comércio. Com 86 anos de atuação, a Fecomércio MG é fundamental para transformar a vida dos cidadãos e impulsionar a economia mineira.
Por | Wagner Fernando Liberato – Fecomércio MG
Regional
Agricultores indígenas de aldeias do estado vão receber recursos inéditos para reforçar produções com apoio do Governo de Minas
Programa de Aquisição de Alimentos destina R$ 1,5 milhão para fortalecer atividade com assistência técnica e acesso garantido ao mercado para comercializar seus produtos


Janaina Rochido / Seapa
Pela primeira vez, agricultores familiares indígenas de 35 aldeias de São João das Missões, no Norte de Minas, e de outros nove municípios de diferentes regiões do estado vão receber R$ 1,5 milhão via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
A disponibilização do recurso para atendimento exclusivo a este público é inédita e, neste contexto, a atuação do Governo de Minas se mostra fundamental para garantir, em nível estadual, por meio do Sistema Agricultura, a devida assistência técnica e suporte para fortalecimento da produção e melhoria da produtividade.
Transformação
De acordo com o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, a novidade é muito bem-vinda, sobretudo porque os agricultores indígenas têm dificuldade de acessar grandes mercados e costumam encontrar resistência na hora de comercializar seus produtos.
“O PAA é uma iniciativa importante e valiosa que pode transformar a realidade dessas pessoas”, reforça Thales Fernandes.
Exatamente por isso, a inserção no PAA tem animado o indígena Lucas Ferreira da Silva, agricultor familiar e morador da Aldeia Picuru, em São João das Missões.
“Poderemos entregar a produção de uma vez só e receber uma quantidade maior de dinheiro por isso, o que vai nos ajudar bastante”, comenta.
Isso porque, a partir do momento que o agricultor se cadastra no programa, tem a garantia de que vai comercializar a produção e receber por ela.
Em sua propriedade de apenas dois hectares, Lucas produz feijão, milho, melancia, abóbora, tomate, coentro e cebolinha. Cultivos que melhoraram muito com as orientações do técnico da Emater-MG Renato Lopes (foto). É com a ajuda dele que Lucas está estudando a instalação de placas solares e melhorias no sistema de irrigação.

Lucas da Silva (esq.), agricultor familiar na Aldeia Picuru, está otimista com a chance de entregar a produção de uma só vez (Foto: Janaina Rochido / Seapa)
Segundo Renato, o grande desafio do trabalho é a limitação de água no município, mas, ainda assim, ele acredita que a produção será satisfatória e vai atender à missão do programa.
Para ele, o impacto na vida destes agricultores é bastante positivo. “É mais uma janela de mercado para esses produtores. E, para aquelas aldeias que não têm a oportunidade de produzir por falta de água, é mais uma alternativa de alimento”, afirma.
Emater tem papel fundamental
Em Minas Gerais, o PAA é executado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Emater-MG, por meio do Termo de Adesão Estadual junto ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), com recursos do Governo Federal.
À Emater-MG, cabe oferecer assistência aos agricultores familiares para que produzam mais e com mais qualidade. A empresa vinculada à Seapa também é um dos órgãos emissores de documentos como DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) e CAF (Cadastro da Agricultura Familiar) que atestam que um determinado produtor é, de fato, um agricultor familiar.
Os alimentos adquiridos dos agricultores familiares cadastrados no PAA são doados a entidades socioassistenciais e famílias em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa contempla produtores de diversos municípios e alcança 99,5% de eficiência na execução dos recursos. Atualmente, são oferecidos, em média, 67 gêneros alimentícios distintos por município.
Já à Seapa, cabe fazer as capacitações dos gestores municipais e dos extensionistas da Emater. De 2018 a 2024, foram 5,6 mil agricultores familiares beneficiados e 212 municípios contemplados. Os repasses para os agricultores contabilizaram R$ 43,5 milhões, com mais de 13,5 mil toneladas de alimentos doados.
O vice-governador Mateus Simões enfatiza a importância da soma de esforços para ajudar a fazer a diferença não apenas na vida daquelas famílias que vivem da terra, mas também daquelas comunidades em situação de vulnerabilidade que recebem esses alimentos.
“Com os recursos do programa direcionados para um atendimento exclusivo, e a assistência técnica de referência das nossas equipes estaduais do Sistema Agricultura, podemos contribuir diretamente para que estas famílias alcancem mais mercados e aproveitem melhor o seu potencial”, destaca Mateus Simões.
Municípios com maior concentração de indígenas
A assessora técnica da Seapa, Mariana Moret, explica que a destinação da verba inédita surgiu após os coordenadores do programa constatarem a baixa participação de povos e comunidades tradicionais no programa, apesar de ser uma população que tem prioridade para estar na iniciativa.

Janaina Rochido / Seapa
“Selecionamos municípios com a maior concentração de indígenas e agricultores com boa produção e interesse em participar do programa”, contextualiza.
“Essa verba reforça a importância do atendimento do poder público a esses produtores e, com isso, torna-se um incentivo para que os indígenas expandam a produção e cheguem a outros mercados”, analisa Mariana.
O coordenador técnico estadual de Comercialização e Gestão da Emater-MG, Raul Machado, ressalta que o trabalho de assistência técnica e orientação da empresa com os povos indígenas é muito específico, em função de seus costumes, hábitos alimentares e formas de produzir. Por isso, é importante repassar novas técnicas de cultivo e manejo, levando-se em consideração, os ensinamentos milenares dos antepassados indígenas.
Por | Agência Minas
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