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Portal do governo traz riscos de segurança, alerta entidade

Acesso ao Gov.br sem criptografia e concentração de diversos serviços em um único portal preocupa diante de ataques hackers em órgãos públicos, dizem especialistas

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Uma das iniciativas do Governo Federal em desburocratizar e digitalizar os serviços públicos oferecidos aos cidadãos foi a criação do portal Gov.br, instituído pelo Decreto nº 9.756, de 11 de abril de 2019. Desde a publicação do ato, foram implementados novos serviços e níveis de acesso diferenciados. A Lei 14.063, de 23 de setembro de 2020, regulamentou o uso de assinaturas eletrônicas em interações com entes públicos, em atos de pessoas jurídicas e em questões de saúde e estabeleceu três tipos de assinaturas digitais: simples, avançada e qualificada.

A assinatura eletrônica simples permite identificar quem está assinando e anexa ou associa seus dados a outros dados. A assinatura eletrônica avançada utiliza certificados não emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil ou outro meio de comprovação da autoria em forma eletrônica, desde que admitido pelas partes como válido. É o caso da assinatura Gov.br. Já a assinatura eletrônica qualificada utiliza certificado digital ICP-Brasil, nos termos do § 1º do art. 10 da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.

Recentemente, um novo pacote de aplicações integradas ao Portal e-CAC disponibilizou novas formas de acesso aos serviços digitais da Receita Federal com a conta Gov.br, que antes eram acessados exclusivamente mediante o uso de certificado digital. Agora MEIs, empresários e procuradores, uma vez autenticados, já podem acessar todas as informações e utilizar serviços em nome de suas empresas e clientes, independentemente da forma de acesso (CPF e senha, por exemplo).

Segundo o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), Edmar Araújo, há risco na assinatura eletrônica avançada, como a inexistência de obrigatoriedade de processos claros e credenciamento de empresas certificadoras pelo Estado. “Qualquer empresa ou mesmo pessoa pode disponibilizar sistema de assinaturas eletrônicas avançadas”, diz. “É exatamente a ausência do estado brasileiro neste universo de assinaturas eletrônicas avançadas que põe em risco a celebração de negócios jurídicos complexos, como a transferência de veículos e a compra e venda de imóveis”.

As assinaturas avançadas, apesar de seu reconhecimento pela legislação, têm limitações em relação às qualificadas, diz o empresário e diretor da Associação, Bruno Linhares. “O forte arcabouço legal e técnico das assinaturas qualificadas não é utilizado na emissão das assinaturas avançadas, reduzindo o nível de segurança alcançado”.

Sequestro de dados

Outra preocupação é a concentração de grande quantidade de informações sensíveis de milhares de pessoas e empresas. Em agosto de 2022, o Tribunal de Contas da União concluiu, em um levantamento, que mais da metade dos órgãos públicos federais estão vulneráveis a ciberataques. A apuração menciona o aumento de ataques de ransomware e nas atividades de botnets. O resultado da investigação do Tribunal está no Acórdão 1768/22.

Reportagem da revista VEJA em junho de 2020 citou a vulnerabilidade dos sistemas públicos diante dos hackers. Segundo levantamento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), apenas em 2019, foram registrados 2.404 casos de invasão e tentativas de invasão aos computadores oficiais — uma média de seis incidentes por dia. Na opinião de especialistas ouvidos pelo portal UOL, os órgãos públicos viraram alvos recentes porque não recebem grandes investimentos em segurança da informação, dão acesso a um vasto banco de dados, e esses dados podem ser monetizados rapidamente.

Alguns órgãos importantes do governo já foram vítimas de hackers, como os tribunais regionais federais das 1ª e 3ª regiões, STJ, STF e Tesouro Nacional. Todas as ações impediram o acesso aos sistemas e processos ou mesmo ficaram fora do ar em 13 estados, como no caso do TRF-1. O Ministério da Saúde foi o caso mais emblemático. Em 2021, a emissão do certificado de vacinação ficou indisponível por dias, pois o ConectSUS foi o principal sistema prejudicado.

“O levantamento do TCU e os casos que vieram a público deveriam preocupar as autoridades e os especialistas em segurança da informação para o que pode vir acontecer não no futuro, mas a qualquer momento. Até ataques terroristas cibernéticos, que visam desestabilizar a infraestrutura deveriam dar o alerta”, diz Bruno Linhares. “Os ataques de ransomware são muito preocupantes, mas não podemos esquecer que a derrubada de um sistema também traz sérios prejuízos, tendo em vista que a dependência dos serviços centralizados em uma única ferramenta pode inviabilizar os negócios das empresas e a vida do cidadão. Em agosto de 2022, por exemplo, a Prefeitura do Rio de Janeiro sofreu um ataque hacker. Foram mais de dois meses com 37 sistemas fora do ar. Como se calcula um prejuízo deste para a população?”, lembra Linhares.

Login único

O próprio Governo Federal, através do Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos, recomendou, neste mês de janeiro, uma série de ações às autarquias e órgãos públicos para evitar vazamento de credenciais e senhas. Entre as medidas para mitigar os riscos está a adesão ao projeto login único do Serpro no portal Gov.br.

“Como os próprios autores da recomendação reconhecem, sistemas baseados em login e senha são inseguros. Então, recomendam a adoção de uma mesma solução que visam combater. Exceto pelo acesso nível ouro, o Gov.br mantém a mesma fragilidade e em casos de fraude nesse sistema teremos efeitos amplificados”, diz o diretor da AARB.

“Não há dúvida que a facilidade de acesso aos serviços digitais traz ganhos para a economia e na vida da população, mas é preciso que este avanço venha atrelado com a segurança. Infelizmente o mundo virtual também se tornou inseguro, mas temos ferramentas eficazes, seguras, com validade jurídica e não repúdio como o certificado digital ICP-Brasil”, diz Edmar Araújo.

Segundo ele, o custo-benefício precisa ser calculado diante dos prejuízos com a falta de investimento em segurança. “Não é uma crítica que fazemos, e sim um alerta para que o poder público, que concentra a vida de milhares de cidadãos, não seja pego de surpresa. É preciso ampliar os serviços com segurança e não ampliar os acessos baseados em login e senha, há muito ultrapassados pelas novas ameaças”, finaliza.

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Curso da ABIMAQ aborda as principais Técnicas de Vendas

O curso será ministrado pelo administrador de empresas Fábio Tozzini

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Com o objetivo de ampliar a percepção negocial dos participantes, e propiciar um vasto conhecimento das principais técnicas de prospecção e fechamento de vendas, a ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) realizará no dia 04 de abril (terça-feira), o curso Vendas de alto impacto por telefone.

Aplicado de forma prática e dinâmica, envolvendo situações do cotidiano industrial, a aula, voltada a profissionais diretamente envolvidos com o atendimento e vendas por telefone, mostrará a importância de um atendimento diferenciado de qualidade, fundamental para incrementar o fechamento de negócios

O conteúdo ministrado pelo administrador de empresas e diretor da TCA – Tozzini Consultores Associados, Fábio Tozzini, abordará os seguintes temas:

Como Fidelizar Marcas Fortes

– Conhecimento e identificação das marcas fortes;

– O valor da sua marca no mercado em que atua;

– A cultura da empresa e sua tradição comercial;

– Vendendo valor e não preço: O diferencial competitivo das marcas.

Sondagens Comerciais

– Levantamento das expectativas do cliente;

– Abertura da venda e a sondagem comercial;

– Pós-compra e pós-vendas: Qual a diferença?;

– O conceito do “Ajudante de Compras”.

Como Superar Objeções

– O cliente não comprou. O que fazer?;

– Argumentar e contra-argumentar sempre;

– Os 5 passos da argumentação às objeções.

Atitudes Pro-ativas do Televendedor

– Perguntas de verificação: Como identificar a real objeção;

– Propondo soluções para a conclusão da venda.

Fechamento de Vendas

– O momento mágico: Quando ele ocorre;

– Tipos de clientes e como eles pensam;

– Melhorando o índice de finalizações com qualidade;

– Como “pedir o pedido” e fechar a venda ao telefone.

Serviço – Vendas de alto impacto por telefone

Data: 04 de abril (terça-feira)

Horário: 9h às 17h

Carga horária: 6h

Local: online, via plataforma zoom

Mais informações: (11) 5582-6321/6326 ou https://abimaq.org.br/cursos/142/vendas-de-alto-impacto-por-telefon

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Especialista ensina como aparecer nas primeiras posições do Google

Aparecer na primeira posição nos resultados do Google aumenta a visibilidade, credibilidade e alcance das empresas.

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Na era da informação, ter um site com uma classificação alta nos mecanismos de pesquisa pode ser crucial para o sucesso de um negócio. O Google, mecanismo de pesquisa mais popular do mundo segundo dados da Similar Web, detém a chave para milhões de visitantes online e garantir o primeiro lugar em sua página de resultados de pesquisa pode fornecer um aumento significativo no tráfego e na visibilidade de um site.

De acordo com o próprio Google, a compatibilidade com dispositivos móveis é um fator de classificação. Ademais, um site que carrega rapidamente e tem um design otimizado pode aumentar o engajamento do usuário e diminuir a taxa de rejeição, o que acaba sinalizando para o Google que o site oferece uma experiência positiva ao usuário.

O que é SEO e o que é SEM?

As técnicas de SEO (Search Engine Optimization) e SEM (Search Engine Marketing) são utilizadas para aumentar a visibilidade da marca na internet, com o objetivo de atrair novos clientes e evitar que as empresas se percam em meio à concorrência. A diferença entre os dois é que SEO é uma estratégia gratuita que visa posicionar um site nos primeiros lugares dos resultados de busca, enquanto o SEM se refere a campanhas publicitárias que permitem que um site apareça nos anúncios das primeiras posições do buscador.

Últimas atualizações do Google sobre SEO e SEM

Buscando a melhora da plataforma, o Google otimiza seus algoritmos, adicionando constantes atualizações, introduzindo regularmente alterações para aprimorar sua compreensão e classificação de conteúdo. Com essas atualizações, o Google pretende fornecer resultados de pesquisa cada vez mais relevantes e de alta qualidade.

No entanto, com essas atualizações, vêm mudanças na forma como o Google avalia e classifica os websites, o que significa que os profissionais de SEO e os proprietários de sites devem se manter informados e adaptar suas estratégias.

No dia 15 de março, o Google lançou um de seus ”core updates”, uma atualização fundamental em seus algoritmos que afetam como o ranqueamento nessa plataforma é feito. Ainda que a atualização não esteja completa, já é possível reconhecer as possíveis mudanças que ocorrerão no mecanismo.

De acordo com o Search Engine Journal, alguns tópicos devem ser o foco:

O tempo é essencial: os efeitos das atualizações do algoritmo principal não são perceptíveis imediatamente. Pode levar dias ou semanas para os rastreadores do Google indexar e reavaliar a web.

Análise de tráfego: o tráfego de pesquisa orgânica e as classificações de palavras-chave do site são métricas que ajudam a avaliar o impacto da atualização e identificar possíveis áreas de melhoria.

Otimização do site: os aspectos técnicos de um site, como velocidade, compatibilidade com dispositivos móveis e indexação adequada, desempenham um papel enorme na determinação da classificação geral.

Para empresas que possuem um site e querem posicioná-lo na primeira página do Google, atentar-se às alterações dos algoritmos faz parte da rotina. As empresas que buscam a criação de um site devem considerar os algoritmos do próprio mecanismo para otimizar suas páginas online.

A importância das palavras-chave para alcançar posições mais altas

O especialista em SEO, Rand Fishkin oferece alguns insights sobre o uso de palavras-chave, em seu blog Moz, Fishkin comenta sobre identificar as principais palavras-chave (aquelas frases que os clientes em potencial digitam no Google para as quais você gostaria de aparecer na página um dos resultados da pesquisa). E indica o próprio Google Adwords para fazer isso.

Em uma entrevista para o site Reputation, Fishkin destaca a importância de prestar muita atenção em como os clientes buscam os produtos e serviços que uma empresa oferece. “Provavelmente, a melhor coisa que você pode fazer é entender melhor seus clientes, suas fontes de influência e o que ressoa com eles. Em seguida, coloque o dinheiro para trabalhar maximizando o ROI dos canais e fontes específicas aos quais os clientes prestam atenção.”

Como escolher as “palavras-chave” certas de acordo um especialista de SEO

Na execução da estratégia, Fishkin destaca um ponto crucial. Ele esclarece que é preciso selecionar as palavras-chave certas. Para isso, segundo o especialista, é necessário conhecer o público-alvo e saber o que eles buscam. “Um problema é que, nos estágios iniciais de desenvolvimento de uma estratégia de marketing, quase todas as empresas identificam quais são os clientes certos e quais não são. (…) à medida que as empresas amadurecem, elas quase nunca voltam e fazem esse processo novamente, embora reconheçam que seus mercados são muito dinâmicos.”

Conhecer o público-alvo é o diferencial nas campanhas de marketing, Fishkin dá continuidade e acrescenta. “A dinâmica e a composição do público mudam ao longo dos anos, mas raramente voltam ao básico e perguntam: “Quem é meu público? Quem é o público errado? Onde meu público passa o tempo e sai? A quem eles prestam atenção? Que publicações eles leem? O que ressoa com eles? Que tipos de histórias devo contar a eles?”.

De acordo com o especialista em SEO, reconhecer a audiência é o fator principal para uma estratégia bem-sucedida. Em uma entrevista para o podcast The Small Business Big Marketing, Fishkin oferece algumas dicas para pequenas empresas crescerem por meio de práticas de SEO. Um dos diferenciais na área social media é o uso das redes sociais para melhorar as posições nos mecanismos de pesquisa.

A gestão de redes sociais para empresas cria e publica conteúdo nessas mídias, de forma personalizada para um público específico. Através de planos de redes sociais, as empresas têm acesso a estratégias de digital marketing e conteúdo, que de acordo com uma pesquisa do Hubspot, 54% dos consumidores indicam como um fator que influencia na decisão de compra. Recorrer a diferentes recursos para ranquear a empresa entre as primeiras posições do Google pode ajudar no marketing da empresa, uma vez que cerca de 75% das pessoas não passam da primeira página, conforme dados da Intergrowth.

 

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Como funcionam os cursos de imersão em língua inglesa?

Willians Simões de Sousa, coordenador dos cursos da English Club, explica as principais características de um curso imersivo e suas vantagens com relação aos cursos tradicionais

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Segundo estimativas recentes, cerca de 700 milhões de pessoas falam inglês como língua oficial, e mais de 978 milhões o utilizam como segundo idioma. Para muitos, falar inglês é  importante porque dá acesso a uma quantidade significativa de informações disponíveis em livros, artigos, websites e outras fontes de informação.

Além disso, falar inglês pode ajudar a expandir os horizontes culturais, permitindo acessar filmes, músicas, literatura e outras formas de expressão artística da cultura anglófona e ampliar as oportunidades profissionais.

Hoje, é possível trabalhar para uma empresa do exterior mesmo morando no Brasil. Segundo um levantamento exclusivo da Husky, plataforma que facilita o recebimento de transferências internacionais, o número de profissionais que atuam desta forma cresceu 491% entre 2020 e 2022

A propósito, falar inglês pode significar um diferencial no mercado dos “nômades digitais” – profissionais que atuam no ambiente virtual, sem limitação geográfica. Mais de 35 milhões de pessoas já trabalham por meio do sistema em todo o mundo, soma que pode chegar a um bilhão em 2035, conforme o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen, empresa especializada em serviços de imigração mundial.

Nesse panorama, muitas pessoas interessadas no aprendizado de um segundo idioma se perguntam como se aprofundar no estudo de inglês de forma assertiva, considerando duas opções: cursos regulares ou imersões em língua inglesa. É o que afirma Willians Simões de Sousa, coordenador dos cursos de imersão da English Club – curso de imersão em inglês.

De acordo com Sousa, a principal diferença entre as imersões e os cursos tradicionais está na carga horária. “Em um curso tradicional, a carga horária é muito reduzida. Já em um curso imersivo, a dedicação aos estudos é intensiva em um curto espaço de tempo. O aluno estuda por período integral e fica imerso na língua durante esse período”, explica.

Segundo o coordenador dos cursos de imersão da English Club, outra diferença significativa entre as duas modalidades consiste no fato de que, em um curso tradicional, o estudante tem um tempo de intervalo muito grande entre uma aula e outra, o que pode prejudicar o aprendizado, pois facilita o esquecimento.

“Para se ter ideia, em um curso de imersão em inglês, o aluno elimina alguns semestres de uma escola de idiomas tradicional em apenas alguns dias. O curso é 100% prático e o aluno é estimulado a falar inglês o tempo todo”, descreve. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.englishclub.com.br/

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