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Nova norma técnica dita regras para instalações elétricas de canteiro de obras

De acordo com a COBRECOM, que fabrica fios e cabos elétricos de baixa tensão, a ABNT NBR 17018, que está em vigor desde fevereiro de 2023, apresenta diversos requisitos que devem ser aplicados para garantir a segurança dos trabalhadores da construção e também o correto funcionamento da instalação elétrica do local

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Todo cuidado é pouco quando o assunto é instalação elétrica de canteiro de obras. Isso porque em qualquer tipo de construção (comercial, industrial ou residencial) é fundamental que a elétrica dessas áreas, além de funcionar corretamente, não apresente quaisquer riscos aos profissionais que trabalham no local e ao seu redor.

A grande preocupação com as instalações elétricas em canteiros de obras é com os choques elétricos, pois esses locais se caracterizam por possuir ambientes fechados molhados ou úmidos, e atividades em áreas externas sujeitas a chuvas, o que aumenta os riscos deste tipo de acidente. Além disso, a grande presença de material combustível no canteiro de obra facilita a geração e a propagação de incêndios de origem elétrica.

Com relação aos choques elétricos, segundo dados do Anuário Estatísticos de Acidentes de Origem Elétrica 2023 Ano base 2022 da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), mostram que no ano passado 592 pessoas morreram no país em acidentes envolvendo choques elétricos. 

Em fevereiro deste ano, entrou em vigor a nova ABNT NBR 17018 que especifica os requisitos para as instalações elétricas de canteiros de obras de construção e de demolição, como, por exemplo: construção de novas edificações; reparo, modificação, extensão ou demolição de edificações existentes ou partes destas edificações; obras públicas; e trabalhos de terraplenagem.

“Infelizmente, os canteiros de obras estão entre os locais com maior incidência de acidentes de origem elétrica, como choques e incêndios. Assim, a existência de uma norma técnica de instalações elétricas específica para esses ambientes, se aplicada, pode resultar na diminuição da quantidade e gravidade dessas ocorrências”, revela o engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor técnico da COBRECOM.

Ainda de acordo com Moreno, que também coordenou o grupo de trabalho que elaborou o projeto de texto desta norma, é importante observar que a NBR 17018 não é aplicável às instalações elétricas de locais administrativos dos canteiros de obras (por exemplo, escritórios, vestiários, salas de reuniões, cantinas, restaurantes, dormitórios e banheiros), as quais devem atender a ABNT NBR 5410.

Dispositivos de segurança

Em instalações elétricas de canteiros de obras, os dispositivos de segurança obrigatórios basicamente são os mesmos que em outros tipos de instalações, como disjuntores, fusíveis, DR, DPS, entre outros.

“A diferença é que, nos canteiros de obras, são exigidas algumas condições mais rigorosas para estes dispositivos em consideração à exposição mais perigosa às influências externas que os trabalhadores estão submetidos nesses locais”, aponta Moreno.

Segundo o profissional, no caso de proteção contra choques elétricos, além de tudo o que já consta da NBR 5410, foram aumentadas exigências de uso de DR de alta sensibilidade em circuitos de tomadas e iluminação. No caso do DPS, existe ainda uma recomendação adicional na NBR 17018 para considerar a necessidade de seu uso por conta das manobras em guindastes, elevadores e betoneiras, por exemplo.

Projeto elétrico bem dimensionado

Todo canteiro de obra, independentemente de sua dimensão ou finalidade, deve ter um projeto elétrico completo, sendo que todos os requisitos das normas aplicáveis devem fazer parte desse projeto, como sistema de aterramento completo, dimensionamento adequado dos condutores elétricos, proteção contra choques elétricos e proteção contra sobretensões.

“Essa regra vale para todos os tipos de instalações, seja canteiro de obra ou uma residência, um edifício comercial ou uma enorme indústria siderúrgica”, ressalta Hilton Moreno.

Principais componentes

Toda instalação elétrica de canteiro de obras precisa de componentes como o dispositivo DR, para proteção dos trabalhadores contra choques elétricos; o DPS para salvaguardar os componentes da instalação elétrica e os equipamentos eletroeletrônicos usados na obra, como ferramentas elétricas, motores, entre outros; além de disjuntores ou fusíveis que são necessários para evitar sobrecargas e curtos-circuitos, que podem dar origem a incêndios.

“Além disso, NBR 17018 indica ainda os tipos de tomadas e de quadros elétricos que podem ser utilizados em canteiros de obras, além de prescrever que as instalações elétricas destes locais devem ser inspecionadas com mais frequência do que outros tipos de instalações”, completa Moreno.

Segurança do trabalho

Além de seguir as prescrições técnicas das normas da ABNT NBR 17018, a instalação elétrica de um canteiro de obra está sujeita à regulamentação de segurança da NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Esta norma regulamentadora traz inúmeros requisitos que devem ser observados na operação de uma instalação elétrica que visam à segurança dos trabalhadores que lidam com essa instalação e que utilizam a energia elétrica no local.

“Uma das partes da NR-10 trata exatamente dos vários itens de segurança, incluindo EPI´S, que devem ser seguidos pelos trabalhadores que intervêm na instalação elétrica do canteiro de obra”, esclarece Hilton Moreno.

Além disso, é fundamental que a rede elétrica esteja longe dos locais onde são feitas as misturas de argamassas na qual a água é elemento importante.

Cabos PP são proibidos em instalações fixas

Independentemente de ser ou não um canteiro de obra, a NBR 17018 e a NBR 5410 proíbem o uso dos cabos PP (classe de tensão 500 V ou 750 V) nas chamadas instalações fixas, como aquelas que saem dos quadros e chegam nas tomadas, luminárias, motores, entre outros, por meio de condutos como eletrodutos e eletrocalhas.

“Os cabos PP 500 ou 750 V são permitidos apenas como cabos de ligação dos equipamentos (pertencentes ao equipamento) e extensões. Neste último caso, é muito comum a utilização de extensões em canteiros de obras e, portanto, apenas quando incorporados às extensões, os cabos PP 500 ou 750 V podem ser utilizados”, explica Hilton Moreno.

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Sustentabilidade ganha espaço na tatuagem

A sustentabilidade é um tema cada vez mais importante na sociedade atual. Com o aumento da população e o consequente aumento do consumo, é fundamental pensar em formas de utilizar os recursos naturais de maneira consciente, preservando o meio ambiente para as gerações futuras.

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A sustentabilidade é um tema cada vez mais importante na sociedade atual. Com o aumento da população e o consequente aumento do consumo, é fundamental pensar em formas de utilizar os recursos naturais de maneira consciente, preservando o meio ambiente para as gerações futuras. Nesse sentido, o empreendedorismo tem um papel importante, uma vez que os empreendedores podem criar soluções inovadoras e sustentáveis para diversos setores.

O combate à destruição do meio ambiente é um tema que rege a humanidade há anos. Segundo o relatório da ONU Meio Ambiente “Single-use Plastics: A roadmap for Sustainability”, publicado em 2018, cerca de 300 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente em todo o mundo. Desse total, aproximadamente 50% são de produtos descartáveis, que são utilizados apenas uma vez e depois descartados.

Ainda, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil lança 3,44 milhões de toneladas de lixo plástico no mar por ano. E não é só isso, um estudo realizado pela WWF, em 2019, revelou que mais de 104 milhões de toneladas de plástico irão poluir o ecossistema até 2030, caso nenhuma providência seja tomada.

O plástico é prejudicial ao meio ambiente por diversas razões. Primeiramente, ele leva centenas de anos para se decompor e, quando descartado de maneira incorreta, pode poluir rios, mares e solos, prejudicando a fauna e a flora. Além disso, sua produção requer grandes quantidades de energia e recursos naturais, como petróleo, gás e água.

A preocupação da população em relação ao tema tem crescido nos últimos anos, conforme apontado pelo estudo “Percepções dos consumidores sobre plásticos e embalagens”, realizado pela empresa britânica Unilever em 2019. Segundo a pesquisa, 96% dos entrevistados acreditam que é importante reduzir o uso de plástico e 90% estão dispostos a mudar seus hábitos de consumo para ajudar a resolver o problema.

Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja cada vez mais preocupada com o tema da sustentabilidade. Um levantamento realizado pela Opinion Box revelou que aproximadamente 82% dos brasileiros têm preferência por empresas sustentáveis.

Esses dados mostram que a sustentabilidade deixou de ser uma preocupação de uma minoria engajada e está se tornando uma demanda crescente da sociedade. As empresas que não se adaptarem a essa nova realidade podem correr o risco de perder clientes.

No Brasil, o problema ganha proporções ainda maiores. Isso porque uma pesquisa realizada pelo WFF (Fundo Mundial para a Natureza), desenvolvida com base em dados do Banco Mundial, aponta o Brasil como o 4.° maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas dos EUA, China e Índia.

TATUAGEM E O USO EXCESSIVO DE PLÁSTICO

O ramo das tatuagens é um setor que tem despertado a atenção para a sustentabilidade nos últimos anos. A prática de tatuar é antiga, mas a utilização de plástico filme para cobrir a tatuagem é uma prática relativamente recente. Esse material é utilizado para proteger a tatuagem do contato com sujeiras e possíveis atritos.

No caso dos tatuadores, a utilização de técnicas sustentáveis pode ser um diferencial competitivo e um fator de fidelização dos clientes que se preocupam com a preservação do meio ambiente. 

De acordo com dados do Portal do Empreendedor, atualmente, existem cerca de 150 mil estúdios de tatuagem e colocação de piercing no Brasil. É importante ressaltar também, que o mercado de tatuagem e piercing no Brasil é bastante pulverizado, com muitos profissionais atuando informalmente ou em pequenos estabelecimentos sem registro formal.

O que especialistas da pele dizem sobre o uso do plástico na tattoo

Segundo a CEO da MBoah Tattoo, Thaísa Boaventura, “Se cada tatuador ou tatuadora fizesse, em média, uma tatuagem por dia, gastando minimamente 20 cm de plástico em cada uma, estaríamos despejando como lixo não reciclável em torno 50 mil quilos de plástico por dia. Isso porque o plástico ou adesivo usado no pós tattoo é contaminado por material biológico e não pode ser reciclado. Usar o No Plastic é simplesmente deixar de jogar esse lixo no planeta. E olha que estamos falando somente do cenário nacional, imagine isso em escala mundial.’’

Agenda 2030 e responsabilidade social

Nesse sentido, outro fator importante foi a fundação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, um apelo global que conta com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas), em prol das melhorias e transformações sócio-ambientais.

O objetivo é encontrar soluções inovadoras em conjunto a empresas e a população mundial, visando combater a pobreza, os danos ao meio ambiente e garantir que pessoas de todas as nacionalidades e culturas, tenham sua integridade e segurança preservadas, com acesso à qualidade de vida e prosperidade. A concretização desses objetivos é vista pela ONU como uma meta a ser atingida até a Agenda 2030 no Brasil.

Nas palavras da diretora técnica da MBoah Tattoo, Mônica Boaventura, ‘’Se cada um de nós colaborar um pouco, um pouquinho que seja, teremos com certeza um ambiente mais saudável e mais favorável à vida. À vida humana, inclusive. Pense nisso antes de descartar plásticos não biodegradáveis no ambiente.’’

Para saber mais, basta acessar: MBoah Tattoo

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M3Corp e Privacy Tools anunciam parceria para proteção de dados

A M3Corp, empresa de tecnologia, se une à Privacy Tools, uma PrivacyTech, com o objetivo de auxiliar as empresas a enfrentarem os desafios das legislações de privacidade, como a LGPD e a GDPR.

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A M3Corp, uma empresa de soluções de tecnologia, anuncia parceria com a Privacy Tools, uma PrivacyTech voltada para apoiar a conformidade regulatória em privacidade e proteção de dados das organizações com forte dependência de dados pessoais. A plataforma desenvolvida pela Privacy Tools tem como objetivo ajudar as empresas a lidar com os desafios da conformidade com as legislações globais de privacidade, como LGPD e GDPR.

A parceria entre a M3Corp e a Privacy Tools representa uma união estratégica de duas empresas do mercado da tecnologia e privacidade. A plataforma da Privacy Tools é conhecida por oferecer módulos adaptáveis para diferentes segmentos do mercado. Já a M3Corp, por sua vez, oferece soluções tecnológicas para empresas de diversos setores.

Por meio dessa parceria, a M3Corp e a Privacy Tools têm como propósito, auxiliar organizações com as crescentes exigências regulatórias relacionadas à privacidade e proteção de dados. As empresas possuem soluções de tecnologia, e com a parceria visam oferecer uma abordagem abrangente para atender as necessidades específicas de cada organização, capacitando-as a estabelecerem uma base sólida de conformidade, promovendo segurança dos dados e a confiança dos clientes.

Para marcar esse momento importante, a M3Corp e a Privacy Tools organizaram um webinar de lançamento da marca no portfólio M3Corp, que ocorreu no dia 12 de maio de 2023. Durante a transmissão, Adelor Junior, Diretor Comercial da M3Corp, e Diego Bork, Head Comercial da Privacy Tools, apresentaram as soluções oferecidas pela plataforma e os benefícios da parceria.

A parceria entre a M3Corp e a Privacy Tools reforça a importância da privacidade e da proteção de dados em empresas. De acordo com o Head Comercial da Privacy Tools, Diego Bork, é necessário que haja atenção e adaptação para garantir a conformidade das empresas. “As organizações precisam estar atentas às exigências regulatórias e se adaptarem a elas para garantir a segurança e privacidade de seus clientes e colaboradores.”, complementa.

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ABB vai modernizar planta da ArcelorMittal na França

Suíço-sueca especializada em automação vai implantar sistemas de gestão de manufatura e de controle de qualidade na instalação

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A suíço-sueca ABB vai modernizar os sistemas de automação da fábrica de bobinas de aço da ArcelorMittal Construction em Contrisson, França. Em comunicado, as empresas disseram ter firmado um contrato para equipar a unidade com novos sistemas de gestão de manufatura, além de controles de qualidade e de medidas, com implantação a ser concluída no primeiro trimestre de 2024.

“Na perspectiva da ArcelorMittal Construction da França, [a modernização] vai permitir oferecer a nossos clientes produtos ainda mais inovadores, descarbonizados e sustentáveis”, afirmou no texto Frédéric Geoffroy, responsável pelo departamento de automação e processos da empresa.

Entre os sistemas que a unidade vai receber está o controle de manufatura baseado em analytics ABB Ability™ MOM4Metals. A solução foi desenvolvida especificamente para organizar as rotinas de produção, coletar e compartilhar dados e monitorar equipamentos das linhas de fabricação de diferentes tipos de metais.

A fábrica de Contrisson também vai receber soluções RGC, de prevenção a falhas de continuidade em lâminas de aço, e AGC, de padronização de medidas, para modernizar os controles de qualidade da instalação.

Há mais de um século, a ABB fornece soluções para a indústria de metais entre equipamentos elétricos, sistemas de automação e de gestão de processos de manufatura. 

A empresa já modernizou anteriormente outras unidades da ArcelorMittal.

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