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Ação do TJ-RS chama a atenção para tokenização imobiliária

Provimento regulamenta lavratura e registro cartorário de escrituras públicas de imóveis quitados com tokens; empresário fala sobre a tendência da tokenização imobiliária

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4/1/2022 – A tokenização pode ser uma forma de investimento. Com a crescente demanda, a regulamentação nacional sobre transações desses ativos pode se tornar fundamental

Provimento regulamenta lavratura e registro cartorário de escrituras públicas de imóveis quitados com tokens; empresário fala sobre a tendência da tokenização imobiliária

A tokenização imobiliária, que consiste em ativos reais que são transformados em porções digitais criptografadas únicas, foi alvo de uma decisão recente da CGJ (Corregedoria Geral de Justiça) do TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul). O Provimento CGJ-RS nº 038/2021 regulamenta a lavratura e o registro cartorário de escrituras públicas de imóveis quitados com tokens.

Para a deliberação gaúcha, teve papel importante a consulta elaborada pela ANOREG-RS (Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul) concernente ao episódio de um ex-proprietário que alienou o seu bem em compensação da expedição de um token virtual representativo do imóvel e versou sobre a possibilidade legal e legitimidade jurídica da lavratura e registro da nova categoria de escritura.

A decisão chama a atenção para a tendência de tokenização no mercado imobiliário, que tem rápida recuperação em plena crise sanitária. Segundo projeção da Ademi (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário), o VGV (Valor Geral de Vendas) deve encerrar este ano em cerca de R$ 99 bilhões no país. Em 2020, o valor vendido ficou na casa de R$ 88 bilhões.

Na análise de Rafael Felcar, CEO da Toke Invest – plataforma de ativos reais -, a baixa histórica na taxa Selic em 2020 contribuiu para a retomada do setor de imóveis neste ano. “Com a nova alta anunciada pelo Copom, que atualiza a taxa básica de juros para 9,25% ao ano, o mercado segue otimista e tem projeção para aumento da demanda”. 

Com efeito, o índice de intenção de compra nos segmentos popular, médio padrão e alto luxo chega a 29% no país, segundo estudo da Datastore, empresa de pesquisas do setor.

“Os números demonstram que mais de 14,5 milhões de famílias planejam comprar um imóvel nos próximos dois anos. Neste sentido, a tokenização se mostra uma possibilidade de investimento”, afirma. “E, com a crescente demanda, a regulamentação nacional sobre transações desses ativos, conforme indica a recente decisão do TJ-RS, pode se tornar fundamental”.

Tokenização ainda gera dúvidas

Felcar explica que o token imobiliário é um contrato automatizado para aquisição de frações de imóveis que são selecionados, via de regra, pela curadoria de uma empresa especializada, por estarem inseridos em um cenário de forte ganho de capital. “Os contratos automatizados são uma tendência global que democratiza o acesso a negócios imobiliários lucrativos, mercado que deve crescer exponencialmente nos próximos anos”.

O CEO da Toke Invest destaca que, embora se trate de um processo simples, muitos ainda têm dúvidas a respeito do imóvel tokenizado ser usado como garantia de contratos de locação.

“Como o Token Imobiliário é uma fração de imóvel bem selecionado, pode ser utilizado para caucionar em imóveis contratos de locação, trazendo soluções para o locador, eis que o viés de ganho de capital é superior ao índice de correção do contrato de locação”, pontua. “O que impede o perecimento da garantia – e é muito atrativo para o locatário, já que seu patrimônio imobiliário valoriza em patamar superior aos dos produtos usualmente utilizados como caução. Todo o processo de caução pode ser feito pelas partes em poucos minutos, assim como a liquidação da garantia em caso de extinção da locação”, afirma.

Na análise do empresário, o serviço ainda é pouco conhecido do público em geral, portanto o potencial de crescimento é significativo. “Lembrando que os tokens imobiliários podem ter aplicações no mercado, como construção de patrimônio imobiliário, caucionamento de contratos, além de ser entregue como cashback e gift no mercado em geral”.

Aplicação de token imobiliário como garantia de contratos de locação

Entre as possibilidades de investimento no setor, o CEO destaca que o m2 (token) de terreno já inserido em um contrato de permuta em que os ativos se tornarão imóveis futuros é uma opção. “Este processo garante que o cliente obtenha ganho de capitais interessantes para o capital alocado na compra. Neste sentido, há até mesmo ofertas de aplicação prática do produto para ser garantia de contratos de locação – ou contratos em geral”.

O empresário destaca que o m2 reúne características atrativas para o locador, já que o ganho de capital imobiliário permite que sua garantia cresça em proporção maior do que as obrigações dos locatários. “O m2 também é bom para o locatário, pois imobiliza seu capital em produto com rentabilidade atrativa, deixando de ser uma perda de oportunidade como o título ou apresentar custo elevado, como no caso do seguro fiança. Além do mais, a modalidade preserva o desgaste de relacionamentos pessoais”.

Segundo Felcar, uma vez vinculados os m2 como garantia contratual, o sistema da empresa contratada deve travar sua custódia e negociação, aguardando a extinção do contrato subjacente. “Extinto o contrato, os m2 podem ser destinados para a parte credora no total ou em parte, sendo que o beneficiário pode manter os m2 em sua carteira ou vendê-los recebendo em espécie.”

Para mais informações, basta acessar: https://tokeimoveis.com.br

Website: https://tokeimoveis.com.br

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Para especialista, capacitação reduz vulnerabilidade social

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

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São Paulo, SP 14/3/2025 –

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

O número de pessoas em situação de vulnerabilidade social no país ainda é preocupante. De acordo com dados divulgados pelo governo federal, com base no Cadastro Único (CadÚnico) em agosto passado, o percentual cresceu 164% entre 2018 e 2024. Por outro lado, com dados da Lei de Aprendizagem, do Ministério do Trabalho e Emprego, em outubro de 2024, o número de jovens inseridos no mercado de trabalho por meio da aprendizagem alcançou a marca recorde de quase 650 mil beneficiados.

Nesse contexto, Ivan Pereira, vice-presidente da Mind Lab, plataforma com foco em infraestrutura social, defende a importância de incluir a capacitação profissional em mais projetos de grande porte.

“A falta de oportunidade é, sem dúvida, o maior obstáculo para que as pessoas saiam de situações de vulnerabilidade social. E, para isso, é preciso ampliar o debate e tornar a capacitação profissional uma prioridade com o potencial de geração de renda e inclusão produtiva”, afirma Ivan.

Crescimento das PPPs é uma oportunidade, avalia especialista

Para Ivan, o recente crescimento das Parcerias Público-Privadas (PPPs) é uma grande oportunidade para fomentar ferramentas que facilitem a infraestrutura social como fator transformador. “Estamos diante de uma chance de conectar efetivamente pessoas em situação de vulnerabilidade com oportunidades de geração de renda, seja por meio de empregos formais, informais ou empreendedorismo, por exemplo”.

Para Ivan, a inclusão produtiva é capaz de ir além da capacitação profissional. “É um processo muito mais abrangente, que conecta pessoas em situação de vulnerabilidade a diversas oportunidades de geração de renda. E isso se dá através de empregos formais, informais ou também iniciativas empreendedoras. A ideia é oferecer uma base sólida para que seja possível superar o cenário de fragilidade e construir um caminho sustentável”, esclarece.

Desafios e avanços na capacitação profissional

Apesar do avanço de programas de capacitação e do crescimento das PPPs como alternativa para fomentar a inclusão produtiva, ainda existem desafios significativos a serem superados. Um deles, segundo o executivo da Mind Lab, é a necessidade de facilitar o acesso a oportunidades reais de geração de renda.

“O investimento em capacitação precisa ser contínuo e contar com a abrangência a diferentes públicos, levando em consideração fatores como o perfil da população mais vulnerável e as exigências de um mercado cada vez mais dinâmico”, explica. Para Ivan, a qualificação profissional não pode ser um processo isolado ou pontual. “É essencial que ela esteja conectada com a realidade econômica e social do país, de forma que os participantes consigam aplicar o conhecimento adquirido e, a partir de então, transformar suas vidas. É nesse contexto que as iniciativas de PPPs podem ter grande êxito”, enfatiza.

Outro ponto fundamental, segundo ele, é a ampliação do acesso a programas de qualificação, especialmente para grupos historicamente mais impactados pela vulnerabilidade social, como jovens em situação de risco, mulheres chefes de família e trabalhadores informais. “Investir na formação dessas pessoas gera impactos positivos não apenas na renda individual, mas também no desenvolvimento das famílias e comunidades em que vivem”.

Perspectivas para o futuro

O avanço das PPPs e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a inclusão produtiva representam um caminho promissor para reduzir a vulnerabilidade social no Brasil. No entanto, segundo Ivan, para que esses esforços tenham um impacto duradouro, é necessário um alinhamento entre governo e setor privado. “Essa união garantirá que os programas de qualificação sejam eficazes e realmente levem a oportunidades concretas de inserção produtiva aos brasileiros”.

“A inclusão produtiva não pode ser encarada como uma ação pontual, mas como um compromisso de longo prazo. A construção de um país mais justo e economicamente equilibrado passa, necessariamente, pela capacitação profissional e pelo acesso a oportunidades”, completa.

Projetos pelo Brasil sinalizam para esse caminho

Alguns projetos com foco na inclusão produtiva já são desenvolvidos no Brasil. Um deles é a “Praça da Cidadania”, do Governo de São Paulo, lançado em 2019 e com sete unidades implantadas e outras 13 em criação. A iniciativa foi criada pelo Fundo Social de São Paulo e instituído pelo Governo do Estado de São Paulo, e tem como objetivo promover espaços destinados à proteção e inclusão social, ao aperfeiçoamento profissional e à participação comunitária de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Já no Recife, o “Morar no Centro” é o projeto de moradia considerado a primeira PPP de locação social do país. De acordo com a Prefeitura do Recife, o objetivo é ampliar as políticas públicas de habitação, além da promoção e ocupação do centro da cidade. Ivan faz uma observação com o intuito de impulsionar o projeto: “Aqui vemos uma oportunidade real de incorporar ao escopo um conjunto de ações voltadas à inclusão produtiva como responsabilidade da concessionária. Esse é um programa que tem potencial para se tornar uma referência nacional, especialmente se abraçar, também, ofertas de capacitação e geração de renda aos beneficiados”.

Website: http://www.mindlab.com.br/

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PipeRun apresenta estratégias de vendas em masterclass

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

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Porto Alegre – RS 14/3/2025 –

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

Na próxima quarta-feira (19), às 11h, o Chief Revenue Officer (CRO) da CRM PipeRun, Fausto Reichert, e o fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, apresentarão uma masterclass exclusiva e gratuita sobre vendas e como eliminar indicadores de tempo médio do primeiro contato. O evento, em formato on-line, será transmitido ao vivo do Linkedin da PipeLovers e é gratuito, mediante inscrição. 

A masterclass vai tratar de tópicos sobre como a estruturação e automatização de processos eliminam gargalos no atendimento dos leads e na gestão de vendas. Além disso, esclarecerá porque a automação resolve de vez o problema do tempo médio do primeiro contato e discutirá estratégias para aumentar as vendas, sem perder tempo com tarefas operacionais.

Convidado para ministrar a aula sobre o assunto, o CRO da PipeRun, Fausto Reichert, ressalta que o ponto principal será a demonstração na prática de como um sistema de CRM pode facilitar o dia a dia das empresas. “A gente vai mostrar o produto funcionando na prática. Vão eliminar dúvidas sobre os indicadores, processo de venda, métricas e vou mostrar essa operação funcionando, o que é um grande diferencial”, explica. 

O fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, afirma que a masterclass é aberta para qualquer interessado no assunto. “Mas sem dúvidas é uma aula fundamental, principalmente para quem busca levar sua operação comercial para outro nível e focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, destaca. 

As inscrições para a masterclass estão abertas neste link

Sobre a PipeRun

PipeRun – A PipeRun é uma startup especializada em gestão de relacionamento com clientes, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e WhatsApp oficial. Atualmente, a carteira de clientes da startup soma mais de 1.600 empresas e 15.000 vendedores em todo o país.

Website: https://crmpiperun.com/

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Resultado do PIB de 2024 é positivo, mas futuro é incerto

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

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São Paulo 14/3/2025 –

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 alcançou crescimento de 3,4%, mostrando uma atividade econômica pujante, mas o desempenho do último trimestre fez acender a luz amarela.

O resultado do ano coloca o Brasil na 16ª colocação no ranking de maior crescimento entre os 60 países que já divulgaram o índice. Porém, entre outubro e dezembro, a economia cresceu apenas 0,2%, abaixo das expectativas do mercado que apontavam algo próximo a 0,5%.

“De positivo, deve-se ressaltar, que os dados indicaram um crescimento espalhado, com maior peso do setor de serviços, que avançou 3,7% e da indústria, que cresceu 3,3%”, diz José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Colpar Brasil, grupo que atua em diversos segmentos industriais e do agronegócio. A agropecuária, por sua vez, registrou queda de 3,2%, em função de fatores climáticos que impactaram culturas importantes como soja e milho.

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também mostram que o PIB per capita atingiu R$ 55.247,45, um avanço, em termos reais, de 3% em comparação com o ano anterior. Além disso, os investimentos aumentaram 7,3% já descontada a inflação e houve uma alta de 4,8% no consumo das famílias.

Segundo o IBGE, este resultado expressivo no consumo das famílias é fruto da conjunção de alguns fatores, como os programas de transferência de renda do governo, a continuação da melhoria do mercado de trabalho e os juros que foram, em média, mais baixos do que em 2023. A taxa de desemprego de 2024 fechou em 6,2%, menor percentual registrado para este período desde o início da série histórica.

Vale destacar a performance da indústria de transformação, que cresceu 3,8%, após dois anos seguidos de queda (-0,5%, em 2022, e -1,3%, em 2023). Esta recuperação se deve ao desempenho positivo da produção de bens de capital e também de bens de consumo duráveis, que cresceram, respectivamente, 9,1% e 10,6%, em 2024.

O último trimestre, porém, registrou desaceleração acima do esperado, com ligeira alta de 0,2% na comparação com o terceiro trimestre. Entre os setores, a indústria variou 0,3% e os serviços 0,1%. Já a agropecuária recuou 2,3%.

“Esta desaceleração do último trimestre já traz o impacto do aperto monetário iniciado pelo Banco Central em setembro”, diz José Roberto Colnaghi, lembrando que os efeitos da elevação da Selic vêm ao longo do tempo. “A continuidade da subida dos juros neste ano será um freio na atividade econômica”, completou Colnaghi.

Diante desses dados, o cenário de desaceleração deverá se consolidar ao longo de 2025. Isso porque a política monetária continuará apertada, as condições financeiras estarão mais restritivas, haverá menor impulso fiscal por parte do governo, além da grande incerteza da situação global.

O Ministério da Fazenda prevê um crescimento do PIB de 2,3% este ano, percentual superior ao projetado pelo mercado, que é 2%. No entanto, a expectativa de inflação segue avançando, semana após semana, e já encostou em 5,7%. Com isso, as estimativas para a taxa básica de juros para o fim de 2025 estão em 15%.

“A Selic neste patamar é um freio no crescimento da economia”, diz José Roberto Colnaghi. “É preciso endereçar a questão fiscal de forma efetiva para auxiliar o Banco Central no combate à inflação. Se isso ocorrer, as taxas poderão começar a cair mais cedo, beneficiando a atividade econômica como um todo”, finaliza Colnaghi.

Website: https://ecco.inf.br

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