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Lei de Franquias faz 2 anos com avanço no Terceiro Setor

Nova legislação que rege o funcionamento das franquias no Brasil foi aprovada em dezembro de 2019; para empresário, as chamadas franquias sociais, apesar do crescimento com nova legislação, ainda podem evoluir mais no país

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São Paulo – SP 11/1/2022 – O capitalismo radical está nos levando a uma certa indiferença, onde alguns conseguem se manter em pé e outros ficam no meio do caminho

Nova legislação que rege o funcionamento das franquias no Brasil foi aprovada em dezembro de 2019; para empresário, as chamadas franquias sociais, apesar do crescimento com nova legislação, ainda podem evoluir mais no país

Em dezembro de 2021, completaram-se dois anos da entrada em vigor da nova legislação que rege o funcionamento das franquias no Brasil, alterando as regras anteriores, estabelecidas em 1994. A Lei 13.996/2019, entre as diversas mudanças instituídas à área do franchising, trouxe maior segurança jurídica e normas a serem seguidas a entidades do Terceiro Setor, tanto àquelas que atuam em áreas como educação, saúde e assistência social, quanto às atuantes em áreas ligadas à tecnologia e inovação. 

O modelo de atividade das chamadas franquias sociais, diferentemente do modelo empresarial, não visa a distribuição de lucros, tendo como objetivo principal a expansão, a sustentabilidade e a replicação de ações de cunho social. O conceito é amplamente difundido em outros países, tendo sua definição registrada no IFA (International Franchise Association, ou “Associação Internacional de Franchise”, em tradução livre) no âmbito do “Social Sector Task Force” (“Força-Tarefa do Setor Social”, em português), apresentando informações quanto à estruturação, estratégia e planejamento jurídico de franqueadoras sociais.

Um levantamento recente realizado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), por exemplo, jogou luz a ações realizadas no âmbito da mitigação dos efeitos da pandemia de Covid-19 no Brasil por franquias sociais – foram listadas 25 ações sociais, entre projetos de curto e longo prazo, com foco específico na atual crise sanitária ou em empreendimentos mais amplos que, de alguma forma, também tiveram sua importância no atual contexto social do país. Entre os projetos, foram identificadas iniciativas de doação de alimentos, itens de higiene e saúde, educação, produção emergencial de álcool em gel, apoio a hospitais e outras instituições assistenciais, engajamento no apoio à vacinação, doação de brinquedos, refeições e serviços, além de coleta de materiais reciclados.

Franchising e o Terceiro Setor no país

O franchising têm se aberto cada vez mais para entidades do Terceiro Setor, o desenvolvimento de ações sociais por empresas comerciais ainda engatinha no Brasil. Para Felipe Caxeiro, CEO da Rede It’s Odonto Orthodents e CEO-Founder da YES CONSULTA, “é quase impossível” uma franquia apresentar um caráter social, “exceto em ações da marca no terceiro setor ou em uma franquia 100% social, onde a expertise não é comercializada e sim compartilhada”.

O executivo avalia, porém, ser possível o crescimento de empresas que invertam a lógica do lucro “a todo custo”, oferecendo “oportunidades” em um primeiro momento. “É preciso que se tenha uma sensibilidade de que temos atualmente quase 13 milhões de desempregados e que se não tratarmos em primeiro plano, de trazer essa fatia para o mercado, estaremos fadados a não termos mais consumidores em diversas áreas”, afirma.

Felipe Caxeiro comenta, ainda, o que entende por uma dificuldade enfrentada pela sociedade como um todo atualmente: “Não sou cientista político nem economista mas, o capitalismo radical, está nos levando a uma certa indiferença, como num desafio de guerra, onde alguns conseguem se manter em pé e outros ficam no meio do caminho. Não podemos descartar ou ignorar o potencial de uma parte da população que hoje está às margens do mercado”, pondera.

Caxeiro ressalta o caráter social de serviços oferecidos por empresas como a YES CONSULTA, que possibilitam que clientes possam ter benefícios, descontos e gratuidades, além de consultas por meio de vídeo-chamadas, oferecendo acesso médico e odontológico a uma camada da população que, “por mais que tenha um posto de saúde a disposição, eventualmente gasta uma fortuna com locomoção, enquanto poderá fazer tudo no conforto do lar, através de um celular, notebook ou computador com câmera”. Ele pontua, ainda, ações recentes, como a nomeação de mil franqueados sem cobrança de royalties ou taxa de franquia, em uma iniciativa “de caráter filantrópico, formatada como franchising”. 

Sobre a possibilidade de crescimento de franquias sociais no futuro pós-pandêmico, o executivo da YES CONSULTA inicialmente lamenta o “egoísmo” do mercado, em que “grandes empresas disputam clientes oferecendo praticamente a mesma coisa”, raramente estabelecendo “relações saudáveis” com os consumidores. “O cliente, em alguns casos, é humilhado, enquanto deveria ser o protagonista da relação comercial”. 

O profissional, porém, avalia que existem iniciativas de empresas que estão investindo em uma certa proximidade “mais humana” com o cliente. Para ele, o termo “franquia social” deveria ser aplicado em casos de “caráter social de ponta a ponta”, ou seja, “desde o desenvolvedor do projeto até o cliente”.

“Cada qual deve ‘lucrar’ à sua maneira”, afirma ele, detalhando que entende por “lucro” para cada um dos lados envolvidos no negócio. “O cliente que dispõe de um valor mensal irrisório e tem por exemplo, um médico a disposição, está lucrando com isso. Já  a empresa precisa manter essa estrutura e, obviamente, lucra da sua maneira”, diz. “Isso não deixa de ser socialmente sustentável”.

Para saber mais, basta acessar: https://www.yesconsulta.com.br/

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Para especialista, capacitação reduz vulnerabilidade social

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

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São Paulo, SP 14/3/2025 –

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

O número de pessoas em situação de vulnerabilidade social no país ainda é preocupante. De acordo com dados divulgados pelo governo federal, com base no Cadastro Único (CadÚnico) em agosto passado, o percentual cresceu 164% entre 2018 e 2024. Por outro lado, com dados da Lei de Aprendizagem, do Ministério do Trabalho e Emprego, em outubro de 2024, o número de jovens inseridos no mercado de trabalho por meio da aprendizagem alcançou a marca recorde de quase 650 mil beneficiados.

Nesse contexto, Ivan Pereira, vice-presidente da Mind Lab, plataforma com foco em infraestrutura social, defende a importância de incluir a capacitação profissional em mais projetos de grande porte.

“A falta de oportunidade é, sem dúvida, o maior obstáculo para que as pessoas saiam de situações de vulnerabilidade social. E, para isso, é preciso ampliar o debate e tornar a capacitação profissional uma prioridade com o potencial de geração de renda e inclusão produtiva”, afirma Ivan.

Crescimento das PPPs é uma oportunidade, avalia especialista

Para Ivan, o recente crescimento das Parcerias Público-Privadas (PPPs) é uma grande oportunidade para fomentar ferramentas que facilitem a infraestrutura social como fator transformador. “Estamos diante de uma chance de conectar efetivamente pessoas em situação de vulnerabilidade com oportunidades de geração de renda, seja por meio de empregos formais, informais ou empreendedorismo, por exemplo”.

Para Ivan, a inclusão produtiva é capaz de ir além da capacitação profissional. “É um processo muito mais abrangente, que conecta pessoas em situação de vulnerabilidade a diversas oportunidades de geração de renda. E isso se dá através de empregos formais, informais ou também iniciativas empreendedoras. A ideia é oferecer uma base sólida para que seja possível superar o cenário de fragilidade e construir um caminho sustentável”, esclarece.

Desafios e avanços na capacitação profissional

Apesar do avanço de programas de capacitação e do crescimento das PPPs como alternativa para fomentar a inclusão produtiva, ainda existem desafios significativos a serem superados. Um deles, segundo o executivo da Mind Lab, é a necessidade de facilitar o acesso a oportunidades reais de geração de renda.

“O investimento em capacitação precisa ser contínuo e contar com a abrangência a diferentes públicos, levando em consideração fatores como o perfil da população mais vulnerável e as exigências de um mercado cada vez mais dinâmico”, explica. Para Ivan, a qualificação profissional não pode ser um processo isolado ou pontual. “É essencial que ela esteja conectada com a realidade econômica e social do país, de forma que os participantes consigam aplicar o conhecimento adquirido e, a partir de então, transformar suas vidas. É nesse contexto que as iniciativas de PPPs podem ter grande êxito”, enfatiza.

Outro ponto fundamental, segundo ele, é a ampliação do acesso a programas de qualificação, especialmente para grupos historicamente mais impactados pela vulnerabilidade social, como jovens em situação de risco, mulheres chefes de família e trabalhadores informais. “Investir na formação dessas pessoas gera impactos positivos não apenas na renda individual, mas também no desenvolvimento das famílias e comunidades em que vivem”.

Perspectivas para o futuro

O avanço das PPPs e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a inclusão produtiva representam um caminho promissor para reduzir a vulnerabilidade social no Brasil. No entanto, segundo Ivan, para que esses esforços tenham um impacto duradouro, é necessário um alinhamento entre governo e setor privado. “Essa união garantirá que os programas de qualificação sejam eficazes e realmente levem a oportunidades concretas de inserção produtiva aos brasileiros”.

“A inclusão produtiva não pode ser encarada como uma ação pontual, mas como um compromisso de longo prazo. A construção de um país mais justo e economicamente equilibrado passa, necessariamente, pela capacitação profissional e pelo acesso a oportunidades”, completa.

Projetos pelo Brasil sinalizam para esse caminho

Alguns projetos com foco na inclusão produtiva já são desenvolvidos no Brasil. Um deles é a “Praça da Cidadania”, do Governo de São Paulo, lançado em 2019 e com sete unidades implantadas e outras 13 em criação. A iniciativa foi criada pelo Fundo Social de São Paulo e instituído pelo Governo do Estado de São Paulo, e tem como objetivo promover espaços destinados à proteção e inclusão social, ao aperfeiçoamento profissional e à participação comunitária de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Já no Recife, o “Morar no Centro” é o projeto de moradia considerado a primeira PPP de locação social do país. De acordo com a Prefeitura do Recife, o objetivo é ampliar as políticas públicas de habitação, além da promoção e ocupação do centro da cidade. Ivan faz uma observação com o intuito de impulsionar o projeto: “Aqui vemos uma oportunidade real de incorporar ao escopo um conjunto de ações voltadas à inclusão produtiva como responsabilidade da concessionária. Esse é um programa que tem potencial para se tornar uma referência nacional, especialmente se abraçar, também, ofertas de capacitação e geração de renda aos beneficiados”.

Website: http://www.mindlab.com.br/

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PipeRun apresenta estratégias de vendas em masterclass

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

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Porto Alegre – RS 14/3/2025 –

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

Na próxima quarta-feira (19), às 11h, o Chief Revenue Officer (CRO) da CRM PipeRun, Fausto Reichert, e o fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, apresentarão uma masterclass exclusiva e gratuita sobre vendas e como eliminar indicadores de tempo médio do primeiro contato. O evento, em formato on-line, será transmitido ao vivo do Linkedin da PipeLovers e é gratuito, mediante inscrição. 

A masterclass vai tratar de tópicos sobre como a estruturação e automatização de processos eliminam gargalos no atendimento dos leads e na gestão de vendas. Além disso, esclarecerá porque a automação resolve de vez o problema do tempo médio do primeiro contato e discutirá estratégias para aumentar as vendas, sem perder tempo com tarefas operacionais.

Convidado para ministrar a aula sobre o assunto, o CRO da PipeRun, Fausto Reichert, ressalta que o ponto principal será a demonstração na prática de como um sistema de CRM pode facilitar o dia a dia das empresas. “A gente vai mostrar o produto funcionando na prática. Vão eliminar dúvidas sobre os indicadores, processo de venda, métricas e vou mostrar essa operação funcionando, o que é um grande diferencial”, explica. 

O fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, afirma que a masterclass é aberta para qualquer interessado no assunto. “Mas sem dúvidas é uma aula fundamental, principalmente para quem busca levar sua operação comercial para outro nível e focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, destaca. 

As inscrições para a masterclass estão abertas neste link

Sobre a PipeRun

PipeRun – A PipeRun é uma startup especializada em gestão de relacionamento com clientes, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e WhatsApp oficial. Atualmente, a carteira de clientes da startup soma mais de 1.600 empresas e 15.000 vendedores em todo o país.

Website: https://crmpiperun.com/

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Resultado do PIB de 2024 é positivo, mas futuro é incerto

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

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São Paulo 14/3/2025 –

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 alcançou crescimento de 3,4%, mostrando uma atividade econômica pujante, mas o desempenho do último trimestre fez acender a luz amarela.

O resultado do ano coloca o Brasil na 16ª colocação no ranking de maior crescimento entre os 60 países que já divulgaram o índice. Porém, entre outubro e dezembro, a economia cresceu apenas 0,2%, abaixo das expectativas do mercado que apontavam algo próximo a 0,5%.

“De positivo, deve-se ressaltar, que os dados indicaram um crescimento espalhado, com maior peso do setor de serviços, que avançou 3,7% e da indústria, que cresceu 3,3%”, diz José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Colpar Brasil, grupo que atua em diversos segmentos industriais e do agronegócio. A agropecuária, por sua vez, registrou queda de 3,2%, em função de fatores climáticos que impactaram culturas importantes como soja e milho.

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também mostram que o PIB per capita atingiu R$ 55.247,45, um avanço, em termos reais, de 3% em comparação com o ano anterior. Além disso, os investimentos aumentaram 7,3% já descontada a inflação e houve uma alta de 4,8% no consumo das famílias.

Segundo o IBGE, este resultado expressivo no consumo das famílias é fruto da conjunção de alguns fatores, como os programas de transferência de renda do governo, a continuação da melhoria do mercado de trabalho e os juros que foram, em média, mais baixos do que em 2023. A taxa de desemprego de 2024 fechou em 6,2%, menor percentual registrado para este período desde o início da série histórica.

Vale destacar a performance da indústria de transformação, que cresceu 3,8%, após dois anos seguidos de queda (-0,5%, em 2022, e -1,3%, em 2023). Esta recuperação se deve ao desempenho positivo da produção de bens de capital e também de bens de consumo duráveis, que cresceram, respectivamente, 9,1% e 10,6%, em 2024.

O último trimestre, porém, registrou desaceleração acima do esperado, com ligeira alta de 0,2% na comparação com o terceiro trimestre. Entre os setores, a indústria variou 0,3% e os serviços 0,1%. Já a agropecuária recuou 2,3%.

“Esta desaceleração do último trimestre já traz o impacto do aperto monetário iniciado pelo Banco Central em setembro”, diz José Roberto Colnaghi, lembrando que os efeitos da elevação da Selic vêm ao longo do tempo. “A continuidade da subida dos juros neste ano será um freio na atividade econômica”, completou Colnaghi.

Diante desses dados, o cenário de desaceleração deverá se consolidar ao longo de 2025. Isso porque a política monetária continuará apertada, as condições financeiras estarão mais restritivas, haverá menor impulso fiscal por parte do governo, além da grande incerteza da situação global.

O Ministério da Fazenda prevê um crescimento do PIB de 2,3% este ano, percentual superior ao projetado pelo mercado, que é 2%. No entanto, a expectativa de inflação segue avançando, semana após semana, e já encostou em 5,7%. Com isso, as estimativas para a taxa básica de juros para o fim de 2025 estão em 15%.

“A Selic neste patamar é um freio no crescimento da economia”, diz José Roberto Colnaghi. “É preciso endereçar a questão fiscal de forma efetiva para auxiliar o Banco Central no combate à inflação. Se isso ocorrer, as taxas poderão começar a cair mais cedo, beneficiando a atividade econômica como um todo”, finaliza Colnaghi.

Website: https://ecco.inf.br

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