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Brasil é 1º em inovação entre 19 países da América Latina

Brasil sobe 5 posições e passa para 49º no Ranking Global de Inovação – IGI. As atuais políticas de neoindustrialização e aumento dos incentivos para inovação no país preveem ascensão e estimulam o setor para os próximos anos

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Curitiba, Paraná, Brasil 20/10/2023 –

Brasil sobe 5 posições e passa para 49º no Ranking Global de Inovação – IGI. As atuais políticas de neoindustrialização e aumento dos incentivos para inovação no país preveem ascensão e estimulam o setor para os próximos anos

O recente Índice Global de Inovação, conduzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO) e divulgado no Brasil em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que o Brasil subiu da 54ª para a 49ª posição em 2023 e agora lidera a lista das economias da América Latina e Caribe, posição antes ocupada pelo Chile.

O índice avalia sete categorias-chave do potencial inovador: Instituições; Recursos Humanos e Pesquisa; Infraestrutura; Sofisticação do Mercado; Sofisticação Empresarial; Produtos de Conhecimento e Tecnologia; e Produtos Criativos. Ele considera tanto os resultados em inovação (outputs) quanto os insumos (inputs), proporcionando uma visão abrangente sobre a capacidade inovadora de cada economia.

Esse crescimento reflete as prioridades do atual Governo, que, alinhadas com a política de neoindustrialização preveem bilhões para o setor nos próximos anos.

A posição do Brasil

Observando a trajetória brasileira nos últimos anos, é possível perceber que, em 2011, o país atingiu sua melhor marca, ocupando a 47ª posição. Entretanto, nos anos que se seguiram, houve um declínio, chegando até a 70ª posição em 2015. Desde então, o país tem mostrado uma retomada progressiva, culminando no salto recente para a 49ª posição.

Apesar do avanço significativo, ao analisar-se os detalhes das notas do IGI, um panorama mais complexo se revela. Apesar do país ter forças específicas e se destacar além do esperado para as economias de renda média alta em seis, dos sete grupos, as notas gerais praticamente não se alteraram, indicando que outros países também estão evoluindo e, em certos aspectos, a um ritmo mais acelerado.

Essa análise detalhada é essencial para entender que, enquanto o Brasil faz avanços absolutos, a competição global em inovação não cessa, principalmente se tratando dos países mais desenvolvidos no setor.

O histórico de inovação do Brasil

Desde o início dos anos 1990, o Brasil tem fortalecido seu sistema de inovação. A Lei de Informática, os incentivos para indústria PDTI e PDTA, e a atuação de agências como a FINEP deram impulso ao cenário brasileiro de inovação. Foi a partir dos anos 2000 que a FINEP e o BNDES desempenharam papéis ainda mais significantes, com políticas e linhas de financiamento dedicadas. Em particular, a Lei do Bem, implementada em 2005, estimulou bilhões em investimentos nos últimos 17 anos, sendo R$35 bilhões somente em 2022, fortalecendo ainda mais o compromisso do país com a inovação.

Entretanto, apesar destes avanços, o país sofreu um processo de desindustrialização acentuado desde os anos 1980. Uma base industrial fraca, combinada com a crescente ênfase no agronegócio, significou que empregos qualificados foram perdidos e a indústria brasileira ficou cada vez mais dependente de importações.

As atuais políticas públicas de Neoindustrialização

A neoindustrialização, defendida como prioridade pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), busca reverter esta tendência. O plano visa modernizar a indústria nacional de maneira sustentável, abrindo novos caminhos para setores que enfrentam desafios. Segundo José Luis Gordon, presidente do BNDES: “Este é o momento com maior soma de recursos voltados à inovação no país, e recursos diferenciados, com taxas de juros atraentes para o setor empresarial […] e uma coordenação de governo focada na atividade de inovação […]”.

André Moro Maieski, especialista em inovação e sócio da Macke Consultoria, observa que, apesar da recente desindustrialização no Brasil, há sinais promissores de mudança. Ele destaca iniciativas como o programa “Mais Inovação Brasil”, que disponibilizará R$ 66 bilhões com taxas reduzidas para projetos de inovação via Finep e BNDES. Esse programa faz parte do Plano Plurianual, que conta com um orçamento de R$ 900 bilhões ao longo dos próximos quatro anos, e prepara o país para uma revolução industrial mais sustentável e inovadora.

Esse investimento massivo, alinhado a outros mecanismos de incentivo como a consolidada Lei do Bem (Lei 1.196/2005), reflete o compromisso do país com a inovação. A visão é clara: construir uma economia diversificada, qualificada, justa e, acima de tudo, sustentável, em linha com as demandas globais e locais do século XXI.

O potencial Brasileiro frente às grandes economias

O Brasil é uma das 10 maiores economias do mundo, e a 49ª posição no Ranking Global de Inovação, embora promissora, não está à altura da potência econômica que representa. Este posicionamento aponta para um paradoxo: enquanto o país é um gigante econômico, ainda há um caminho a ser percorrido na área de inovação.

Como líder global em biodiversidade, o Brasil tem um trunfo inexplorado: a oportunidade de liderar a “ecoinovação“. Esta integração entre inovações tecnológicas e práticas sustentáveis, conforme explica André Maieski, pode ser o divisor de águas para a nação. Maieski acredita que, com os novos desenvolvimentos na política industrial e um foco renovado na inovação, o país tem todas as ferramentas para avançar rapidamente e competir com as maiores economias do mundo.

Grandes economias como Estados Unido, Reino Unido, Canadá e Coreia do Sul exemplificam o poder das políticas públicas voltadas para a educação e inovação. Estas nações demonstram que o investimento em educação, aliado a incentivos fiscais, crédito acessível e colaboração universidade-empresa, são chaves para atrair investimento internacional em P&D.

Os resultados recentes do IGI evidenciam um cenário global em transformação. Em 2022, empresas com grandes orçamentos de P&D alcançaram um investimento recorde de US$ 1,1 trilhão. Além disso, setores como tecnologia da informação, saúde e energia estão em constante evolução. A era digital e as inovações na área de ciências têm crescido rapidamente, com destaque para a adoção de tecnologias em diversos setores.

Reconhecendo seu potencial e alinhado a estratégias de inovação, o Brasil tem grande perspectiva de prosperidade. Celso Pansera, presidente da Finep, afirma que o país caminha para um bom momento da economia, enquanto Maieski destaca que, com a inovação como foco, o Brasil não só crescerá economicamente, mas também será capaz de enfrentar os desafios sociais e ambientais do século XXI.

Website: https://www.mackeconsultoria.com.br/

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Transplante de barba cresce no mercado masculino

Na busca pela barba perfeita, a técnica de transplante capilar se destaca como uma técnica inovadora e eficiente.

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São Paulo 29/11/2023 –

Na busca pela barba perfeita, a técnica de transplante capilar se destaca como uma técnica inovadora e eficiente.

Segundo artigo publicado pela Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC) o transplante de barba é um procedimento cirúrgico minucioso que tem ganhado popularidade nos últimos anos. Sendo indicado para homens que desejam melhorar ou restaurar a densidade da barba, preencher áreas com falhas ou corrigir imperfeições na região facial. Este procedimento é realizado por cirurgiões experientes e envolve a transferência de folículos capilares de uma área doadora, geralmente da região posterior da couro cabeludo, para a área facial tendo como objetivo promover o crescimento dos pelos faciais, proporcionando um visual mais cheio e espesso.

 De acordo com os  dados da International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS),  o transplante de barba representou  1,5% de todos os transplantes capilares realizados em 2012.

A cirurgia é realizada em centro cirúrgico sem a necessidade de anestesia e dura em média de seis a sete horas. Em um único procedimento é possível transplantar até 10.000 fios, quantidade suficiente para cobrir completamente a área calva. 

Especialista na técnica FUE e transplante de barba, o Dr. Álvaro Tulio Fortes, cita que muito de seus pacientes buscam o transplante de barba como recurso para sanar problemas de autoestima e sociabilidade.

Ainda segundo o Dr. Álvaro, o processo de transplante de barba segue os seguintes passos:

  1.  Avaliação: antes do procedimento, o paciente passa por uma avaliação médica completa, na qual o cirurgião analisa a qualidade e a quantidade de cabelo na área da doadora e determina a melhor abordagem para alcançar os resultados desejados.

  2. Anestesia: o paciente é anestesiado localmente para garantir conforto durante a cirurgia.

  3. Extração de folículos: os folículos capilares são retirados da área da doadora com uma técnica especial chamada FUE (Extração de Unidade Folicular) ou FUT (Transplante de Unidade Folicular). A escolha entre essas técnicas depende das necessidades individuais do paciente e da avaliação do instrumento.

  4. Preparação dos folículos: após a remoção, os folículos são cuidadosamente preparados para o transplante, garantindo que estejam saudáveis ​​e intactos.

  5. Implantação dos folículos: os folículos capilares preparados são implantados na área da barba, seguindo o desenho e a densidade desejada. O uso realiza pequenos cortes na pele e insere os folículos um por um, criando uma barba natural e simétrica.

  6. Recuperação: após a cirurgia, o paciente pode experimentar desconforto, desconforto e desconforto temporário na área tratada. O tempo de recuperação varia de pessoa para pessoa, mas a maioria dos pacientes pode retomar suas atividades normais dentro de alguns dias por semana.

Ainda segundo o especialista Dr. Álvaro Fortes, o transplante de barba é uma solução eficaz para aqueles que desejam uma barba mais completa e densa, mas que apresentam dificuldades genéticas ou imperfeições naturais na região facial. Vale ressaltar que os resultados finais podem levar meses para se tornarem totalmente visíveis, à medida que os folículos transplantados crescem e se estabelecem.

É importante discutir suas expectativas e opções com um cirurgião experiente antes de optar pelo transplante de barba, para que vse possa entender completamente o procedimento e tomar uma decisão informada.

 

 

 

 

 

Website: https://tuliohairtransplant.com.br/

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Plano de expansão leva cartão de benefícios a 200 mil vidas

Ação da empresa CS Saúde busca reverter o cenário nacional no qual a insatisfação dos brasileiros com o sistema de saúde chega a 35%

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29/11/2023 –

Ação da empresa CS Saúde busca reverter o cenário nacional no qual a insatisfação dos brasileiros com o sistema de saúde chega a 35%

O CS Saúde, empresa que atua com cartão de benefícios, anunciou recentemente que a companhia bateu a marca de 200 mil vidas atendidas. A corporação nasceu em 2018, em São Lourenço (MG), e investiu em um plano de expansão que levou o negócio a nove estados do Brasil, fornecendo uma rede de benefícios de saúde e um clube de vantagens para os assinantes. 

O cartão de benefícios permite que o cidadão tenha acesso a consultas, exames, soluções odontológicas e diversos serviços da área da saúde. Além disso, com o uso cotidiano, o cliente pode consumir itens com descontos em lugares como quintas, açougues, revendedoras de gás de cozinha, postos de gasolina e padarias. O CS Saúde também atua em parceria com diversos e-commerces de grande porte como Netshoes, Polishop, Cacau Show, entre outros e ainda trabalha com o comércio local das cidades onde está presente.  

A solução surge em um panorama em que mais brasileiros têm uma opinião negativa (35%) do que positiva (31%) sobre o sistema de saúde no geral, como demonstra a pesquisa “Global Health Service Monitor 2023”, realizada pelo Instituto Ipsos.

“Ao atingir a marca de 200 mil pessoas, o CS Saúde comemora com um sentimento de gratidão e compromisso em cada passo percorrido ao longo de sua existência”, afirma Rodrigo Mancilha Pivato, sócio-fundador do CS Saúde.

Ele conta que, desde o início de sua trajetória, a missão da empresa é fornecer serviços de saúde acessíveis a todos que buscam assistência. “A equipe trabalhou para garantir que essa missão se tornasse uma realidade. Hoje, a instituição agradece não apenas à equipe que possui, mas também aos profissionais de saúde e a todos os parceiros que fazem parte desse time”, diz Pivato.

Além disso, o CS Saúde oferece produtos de diferentes segmentos como o CS Farma, CS Telemedicina, CS Energy, CS Bem Estar, CS Bank, entre outras modalidades que fazem parte do CS Grupo.

“Entre os planos para o futuro, o CS Saúde quer chegar a cada vez mais pessoas e continuar fornecendo saúde, bem-estar e economia para todos”, afirma o empresário. “Nossa meta é atingir 1 milhão de pessoas até 2030”, revela.

Para mais informações, basta acessar: https://www.conveniosocialsaude.com.br/

Website: https://www.conveniosocialsaude.com.br/

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Restor garante concessão de US$ 1,9 milhão pelo Google

Recentes avanços científicos revelam que 61% da captura de carbono pelas florestas pode
ser alcançada por meio da proteção das florestas existentes, com o Brasil tendo o potencial
de contribuir com quase 12% da redução global de carbono por florestas.
Restor recebe doação de US$ 1,9 milhão do Google.org, reforçando sua capacidade de transformar a ciência em ação, capacitando governos, incluindo o do Brasil

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São Paulo – SP 29/11/2023 –

Recentes avanços científicos revelam que 61% da captura de carbono pelas florestas pode
ser alcançada por meio da proteção das florestas existentes, com o Brasil tendo o potencial
de contribuir com quase 12% da redução global de carbono por florestas.
Restor recebe doação de US$ 1,9 milhão do Google.org, reforçando sua capacidade de transformar a ciência em ação, capacitando governos, incluindo o do Brasil

Um novo estudo do laboratório de pesquisas que fundou o Restor, o Crowther Lab da ETH Zürich, reforça que florestas nativas biodiversas têm papel chave no cumprimento das metas globais de clima e de biodiversidade. O estudo revelou que as florestas nativas biodiversas têm o surpreendente potencial de capturar aproximadamente 226 Gt de carbono, equivalente a 30% das metas de redução de carbono globais. A maior parte desse potencial, 61%, pode ser efetivada por meio de iniciativas lideradas pela comunidade para proteger as florestas naturais existentes. Os restantes 88 Gt (39%) podem ser alcançados por meio de iniciativas lideradas pelas comunidades para reconectar florestas fragmentadas e restaurar áreas florestais degradadas.

O Restor foi desenvolvido para facilitar milhões de iniciativas de biodiversidade lideradas por comunidades em todo o mundo. Atualmente, o Restor oferece visibilidade e conectividade a 130.000 projetos em mais de 140 países. Ele fornece dados científicos para acompanhar o progresso em relação a carbono, água e biodiversidade, além de imagens de satélite de alta resolução que mostram mudanças ao longo do tempo.

A iniciativa do Restor oferece uma solução viável, capacitando governos, como o do Brasil, a frear e reverter a perda de biodiversidade até 2030. O Restor transforma ciência em ação, tendendo iniciativas lideradas pela comunidade, governos, organizações comunitárias e empresas. Para reforçar a capacidade da plataforma, o Restor recebeu uma doação adicional de US$1,9 milhão do Google.org para fortalecer sua capacidade de monitorar e acompanhar o progresso em relação às metas globais de biodiversidade.

Apesar de as paisagens florestais representarem 59,4% da cobertura da terra do Brasil, o país enfrentou uma realidade impactante em 2022, representando 43% do desmatamento tropical global. Isso resultou na perda de quase 2 milhões de hectares na Floresta Amazônica, sendo a maior perda não relacionada a incêndios desde 2005, representando uma ameaça significativa à rica biodiversidade da região, que abriga mais de 50.000 plantas, 1.300 aves, 2.700 peixes e inúmeros insetos, colocando espécies únicas em risco.

O cumprimento dos compromissos do Acordo de Paris exige um investimento substancial de R$228 bilhões de fontes públicas e privadas, com o objetivo de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. No entanto, conservando, restaurando e gerenciando de forma sustentável suas florestas, o Brasil pode contribuir com 11,2% (25,4 Gt de carbono) da redução global de carbono por florestas, conforme demonstrado na pesquisa mais recente do Crowther Lab.

O estudo ainda enfatiza que esse potencial florestal não pode ser alcançado por meio de plantações de monoculturas de árvores. Na verdade, requer um desenvolvimento equitativo, incluindo políticas de gestão de terras que priorizem os direitos e o bem-estar das comunidades locais, dos povos indígenas e de produtores rurais que promovam a biodiversidade em todo o mundo.

Empresas:

Ao apoiar iniciativas locais em todo o mundo, o Restor também ajuda empresas e instituições financeiras a acompanhar compromissos de conservação e a demonstrar seu impacto na natureza. Para um impacto positivo na natureza, as organizações devem primeiro analisar suas próprias cadeias de suprimentos para acabar com o desmatamento dentro delas. O Restor pode auxiliar nesse processo ao exibir taxas de desmatamento nas regiões de fornecimento. Além disso, pode favorecer o desenvolvimento equitativo ao investir em portfólios de esforços liderados pelas comunidades que promovam a biodiversidade, milhares dos quais podem ser encontrados na rede Restor.

Governos:

O Restor também é capaz de apoiar os governos no acompanhamento e em relatos de progresso de seus compromissos de biodiversidade. Com dados provenientes de sua rede de iniciativas lideradas localmente, o Restor pode rastrear metas climáticas e de biodiversidade delineadas em compromissos como o Acordo de Paris, a Declaração dos Líderes de Glasgow sobre Florestas e Uso da Terra e o Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal. Ele fornece aos formuladores de políticas os dados necessários para tomar decisões, acompanhar o progresso e acelerar os esforços.

Com uma frente de união entre comunidades, governos e empresas para frear a perda de biodiversidade, esses objetivos podem ser alcançados.

“Os povos indígenas guardam 22% das florestas do mundo e protegem 80% da biodiversidade da Terra”, diz Thomas Crowther, fundador do Restor e autor sênior da pesquisa. “Os sistemas políticos e financeiros devem promover e capacitar esses guardiões da natureza, os quais nos protegem contra as ameaças da perda de biodiversidade e das mudanças climáticas.”

“Com o Restor, qualquer pessoa pode explorar as implicações deste novo estudo para sua empresa, país ou ambiente local”, diz Thomas Elliott, CEO do Restor. “Nossa missão é conectar os guardiões da natureza a uma rede global de atores que podem facilitar a proteção e restauração da biodiversidade em todo o mundo”.

“Essa ciência reafirma como um clima futuro seguro para todos exige a proteção e a restauração de nossas florestas, juntamente com reduções acentuadas nas emissões de combustíveis fósseis”, diz a Dra. Susan Cook-Patton, cientista sênior de restauração florestal da The Nature Conservancy. “Para trabalhar em direção a um futuro equitativo, precisamos reduzir nossas emissões e investir na natureza”.

“Embora as florestas não possam substituir as reduções de emissões, nossos resultados apoiam a ideia de que a conservação, a recuperação e o manejo sustentável de diversas florestas oferecem contribuições valiosas para atingir as metas globais de clima e biodiversidade”, enfatiza o Dr. Pedro Brancalion, professor da Universidade de São Paulo e coautor do estudo. “A perda de florestas no Brasil mais do que dobrou desde 2015, passando de 8.288 km² naquele naquele ano para 17.726 km² em 2022, um salto de 113,8%. Precisamos de uma frente unida para evitar as piores consequências da perda de biodiversidade e das mudanças climáticas, além de todos os impactos sociais negativos que elas têm causado”.

Website: http://www.restor.eco

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