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Segundo Encontro RPE discute retomada do crédito no varejo

Evento em São Paulo faz recorte do cenário varejista e debate possibilidades que incentivam o consumo consciente de clientes a partir de operações individualizadas de crédito

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São Paulo (SP) 21/9/2023 – Se tem uma variável que afeta o humor do consumidor é a inflação

Evento em São Paulo faz recorte do cenário varejista e debate possibilidades que incentivam o consumo consciente de clientes a partir de operações individualizadas de crédito

Empresários do varejo estiveram reunidos em São Paulo na última semana para debater as melhores possibilidades para a retomada da inclusão de crédito no setor. Essa foi a pauta do 2º Encontro RPE, evento que tentou esclarecer as melhores soluções para um negócio varejista a partir de tecnologias, estatísticas e metodologias adaptadas para ampliar e diversificar métodos de pagamento.

Promovido pela RPE, empresa brasileira de tecnologia que oferece soluções em meios de pagamento para potencializar o mercado varejista, o encontro ocorreu na última quinta-feira, (14), dentro do espaço Itaim do hotel Tivoli Mofarrej. No palco, palestras de nomes como Rony Meisler, cofundador da Reserva, Rodolfo Margato, economic research da XP Investimento, Jorge Gonçalves, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), entre outros especialistas setorizados do segmento.

Quem abriu a sequência de painéis foi o CEO da Dock, Antônio Soares. “Nossa história com o varejo é longa. Essa é a indústria mais dinâmica que existe, é uma indústria dinâmica, com um consumidor sensível, mas ao mesmo tempo é uma indústria que permite errar e acertar. Estamos ajudando não somente com a economia, mas também com a inclusão financeira”, disse em sua participação.

Antônio ainda elencou a atuação da RPE ao lado da Dock. “Dock e RPE, Antônio e Édrei [CEO da RPE], são uma coisa só. Hoje, juntos, estamos por trás de grande parte de diferentes tipos pagamentos do varejo na América Latina”.

Ainda que o cenário para o varejo brasileiro seja atualmente de positivismo – ao menos é o que indicou a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relatando um crescimento de 0,7% em julho de 2023 em relação ao mesmo mês de 2022 -, este é um mercado que pode ir além. É o que destacou o presidente do IDV em sua passagem.

“Hoje nós representamos cerca de 560 bilhões de faturamento anual, sendo 112 bilhões de vendas online. 71 empresas associadas, 36,7 mil lojas, 17,6 milhões de m² de área construída”, adiantou Jorge Gonçalves sobre os parceiros do IDV.  “Varejo sem crédito não existe. Precisamos estar num país que tenha renda e tenha crédito. Se não, não tem varejo. Por isso esse seminário é importante. Para entendermos como incrementa o crédito no varejo”, acrescenta.

Mais a adiante, Breno Costa, diretor de novos produtos da Neurotech, subiu ao púlpito para um diagnóstico geral quanto às personas. “A provocação é pelo preparo das empresas em conceder crédito. Percebo que a maior parte das empresas está ansiosas para soltar crédito. Todo mundo fala que o pior já passou e agora preciso fazer alguma coisa aqui. Mas para saber o que é ideal no momento, precisamos entender para quem estamos concedendo crédito”, salienta.

O cotidiano de compra e venda também foi pauta. Rafael Souza, diretor de negócio da Vuon, Leonardo França, CFO da Cassol Centrelar, e Marcio Mota de Avó, diretor de facilidade e simplicidade D’Avó, se reuniram num painel para discutir em conjunto as dores dos compradores e das empresas, possibilidades e ainda formas de cativar os clientes.

 “Somos um supermercado da Zona Leste de SP. Temos um cartão fidelidade que desenvolvemos com a RPE. O cartão confiança responde por cerca de 30% de participação de nossas vendas. Fora resultado da operação, você ainda tem uma fidelidade entre a loja e o cliente. O nosso cartão confiança surgiu para podermos oferecer produtos financeiros, produtos de odontologia e ainda permitir saques. Estamos até abrindo as portas para conceder crédito”, destaca Marcio Mota de Avó.

“Temos um perfil de cliente que está na jornada da obra. Faturamos R$ 1,3 bi ano e distribuímos 31 lojas. No nosso caso, trazemos como proposta de valor do produto financeiro a transformação da casa do cliente em um lar. Sabemos que ele está numa jornada que não é fácil. Dentro do nosso ecossistema estamos integrando os profissionais da construção, ajudando-os a empreender e ensinado-os a comprar equipamento”, completa Leonardo França.

 “Somos uma empresa familiar varejista que deve faturar R$ 13 bi esse ano. Para atender a demanda nas lojas, a gente trouxe a base de crédito do cartão próprio para operação. Temos, inclusive, categorias de produtos com até 30% de desconto dentro desta base. Hoje, o cartão Vuon representa uma média de 20% das vendas do grupo. O private label é associado com o cliente C e D. Então temos que ser muito democráticos nessa construção para poder desenvolver produtos eficazes para essas pessoas. Existimos como instituição financeira para fomentar a venda no varejo”, finaliza Rafael Souza.

Já Rodolfo Margato, trouxe um apanhado que debate o cenário macro observado pela XP Investimentos. “Falando para o varejo, não acho que teremos um crescimento a curto prazo, mas não teremos também uma queda no volume. O que teremos é um crescimento modesto. A economia global tem suas incertezas, mas o pior momento de pressão inflacionária ficou para trás. 2024 vai ser um ano para opções mais claras e um corte de juros evoluído”, contextualiza.

O especialista ainda traz ao contexto a personalidade do cliente. “Se tem uma variável que afeta o humor do consumidor é a inflação. Inflação alta gera uma espiral negativa. Então precisamos observar sinais positivos em relação à inflação. Retirando itens de produtos mais voláteis chegou a 12% em 2022, hoje estão em 4%”, destaca.

Ao final, Rony Meisler trouxe um pouco de seu conhecimento e compartilhou as estratégias e ideias que tornaram a Reserva um case nacional entre marcas do vestuário. “A palavra do momento é propósito. Todo mundo quer ter um propósito para chamar de seu. E propósito não se inventa, se vislumbra. Nós estamos no varejo e aqui quem não se preocupa com as pessoas, não prospera. Varejista é gente. Nós precisamos de uma equipe motivada.Temos que acreditar nas pessoas”.

Mais de 200 pessoas participaram do 2º Encontro RPE. Lideranças, especialistas, entusiastas e tomadores de decisão do setor vieram das cinco regiões do Brasil para assistir à extensa programação de palestras.

Website: https://www.rpe.tech

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Brasil avança na maturidade em cibersegurança, aponta UIT

O relatório, publicado em setembro de 2024, classifica o país como o segundo mais maduro em cibersegurança nas Américas.

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São Bernardo do Campo, SP 11/10/2024 –

O relatório, publicado em setembro de 2024, classifica o país como o segundo mais maduro em cibersegurança nas Américas.

O Brasil registrou um avanço significativo na maturidade em cibersegurança, de acordo com o Índice Global de Cibersegurança (GCI) da União Internacional de Telecomunicações (UIT). O relatório, publicado em setembro de 2024, classifica o país como o segundo mais maduro em cibersegurança nas Américas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A UIT destaca que esse progresso reflete os esforços contínuos do governo brasileiro em aprimorar suas políticas de segurança digital, fortalecer sua infraestrutura e melhorar a cooperação internacional na área.

O ranking destaca as políticas públicas implementadas pelo Brasil, com a participação de órgãos como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A agência, em conjunto com outras entidades governamentais, tem sido responsável pela coordenação de ações que visam proteger a sociedade contra ameaças cibernéticas. Entre as principais iniciativas estão a criação da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), além da adesão à Convenção de Budapeste, um tratado internacional que padroniza o combate a crimes cibernéticos.

A UIT destacou ainda que a classificação do Brasil no Grupo 1, considerado um modelo em cibersegurança, reflete as ações estratégicas que o país vem tomando. Entre essas medidas, destacam-se também o desenvolvimento de centros de resposta a incidentes e a criação de regulamentações específicas para garantir a proteção de infraestruturas críticas. 

Além disso, Markswell Coelho, coordenador da IBSEC – Instituto Brasileiro de Cibersegurança, afirma que “a cooperação internacional desempenha um papel fundamental nesse avanço. O Brasil tem colaborado com organizações como a União Internacional de Telecomunicações, fortalecendo laços para a troca de informações e práticas de segurança cibernética”.

Com esses resultados, o Brasil se posiciona como um líder regional em segurança digital, servindo como referência para outras nações da América Latina. Markswell Coelho conclui: “A continuidade de políticas públicas robustas e o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas serão cruciais para garantir que o país permaneça à frente no combate aos crimes cibernéticos”.

Mais informações: IBSEC

Website: https://ibsec.com.br/

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Manpower abre 607 vagas de Auxiliar de Loja

Manpower em parceria com empresa referência no mercado de beleza e cosméticos no Brasil, abre mais de 600 vagas temporárias para o cargo de Auxiliar de Loja. As oportunidades são para todo o Brasil, e os profissionais interessados precisam ter Ensino Médio completo e disponibilidade de horário.

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Brasil 11/10/2024 –

Manpower em parceria com empresa referência no mercado de beleza e cosméticos no Brasil, abre mais de 600 vagas temporárias para o cargo de Auxiliar de Loja. As oportunidades são para todo o Brasil, e os profissionais interessados precisam ter Ensino Médio completo e disponibilidade de horário.

O ManpowerGroup Brasil, uma consultoria de soluções de Recursos Humanos, que atua em todo o território nacional, está apoiando o Grupo Boticário, empresa referência no mercado de beleza e cosméticos no Brasil, com o recrutamento de 607 vagas temporárias para o cargo de Auxiliar de Loja.

A empresa busca por pessoas interessadas em ingressar no mercado de trabalho. As oportunidades são abertas para todos os públicos, e os profissionais interessados têm até o dia 04 de novembro para se candidatar a essas oportunidades de emprego.

As oportunidades são para as cidades de Aracaju, ​Belém, Ananindeua, Fortaleza, ​Maracanaú, João Pessoa, ​Recife, ​Jaboatão dos Guararapes, ​Teresina, Belo Horizonte, ​Ipatinga, Rio de Janeiro, Seropédica, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti, São Paulo, Santo André, Diadema, Osasco, Carapicuíba, São Bernardo do Campo, Salvador, Lauro de Freitas, Vila Velha, Guarapari, Vitória Curitiba, Maringá, Londrina, Blumenau, Porto Alegre e Brasília

Para serem elegíveis, os trabalhadores precisam ter Ensino Médio completo, disponibilidade de horário, disponibilidade para atuar de forma temporária por até 30 dias e será um grande diferencial possuir experiência na área comercial, lojas de varejo e conhecimento do pacote office.

Entre os benefícios oferecidos aos colaboradores estão vale transporte, vale refeição e seguro de vida.

Os profissionais interessados podem conferir outras informações e fazer um cadastro, até dia 04 de novembro, por meio do link: https://forms.office.com/r/jN0Hg2vesy.

Para mais informações sobre as oportunidades: https://bit.ly/4eBhBZj.

E para acessar outras oportunidades de emprego, basta acessar o portal de vagas e conferir todas as opções disponíveis: https://vagas.manpowergroup.com.br/.

Website: https://vagas.manpowergroup.com.br/

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Sustentabilidade pode auxiliar evolução de grandes empresas

Como as corporações podem adotar o empreendedorismo sustentável e gerar impacto positivo no planeta sem abrir mão da lucratividade

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São Paulo/SP 11/10/2024 – As grandes empresas devem criar relatórios de sustentabilidade que sejam auditáveis e acessíveis ao público, demonstrando claramente suas metas.

Como as corporações podem adotar o empreendedorismo sustentável e gerar impacto positivo no planeta sem abrir mão da lucratividade

Em tempos de mudanças climáticas e pressão por responsabilidade social, o empreendedorismo sustentável surge como um dos principais pilares para o sucesso e a longevidade das grandes empresas. Incorporar práticas que levem em consideração o impacto ambiental, social e econômico tem deixado de ser uma opção para se tornar uma necessidade competitiva no mercado global.

Um estudo da Union + Webster, agência norte-americana de pesquisas, e que foi pauta no portal Tecmundo, revelou que 87% da população brasileira prefere comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Já 70% dos participantes não se importariam em pagar mais por isso. 

Parte integrante do ESG (ambiental, social e governança, traduzida a sigla para o português), a sustentabilidade sempre esbarrou na busca por lucro nas grandes empresas. Agora, para o gerente de negócios especialista em sustentabilidade Anderson de Oliveira Garrido Barbosa, as estradas caminham juntas. Dono de mais de 15 anos de experiência na área, o gestor aponta os principais vértices que grandes companhias aplicam em seus negócios para conseguir conciliar a agenda verde com o crescimento econômico:

  1. Revisão da cadeia de suprimentos

Um dos principais pontos de transformação para o empreendedorismo sustentável é a cadeia de suprimentos. Empresas podem repensar o processo de fabricação de seus produtos, priorizando fornecedores que utilizem materiais recicláveis, com menor emissão de carbono, e que respeitem os direitos dos trabalhadores. Além de reduzir o impacto ambiental, essas ações também promovem uma relação de transparência e confiança com os consumidores, que cada vez mais valorizam produtos sustentáveis.

  1. Economia circular

Outro ponto essencial para adotar o empreendedorismo sustentável é a transição para um modelo de economia circular. Em vez de simplesmente consumir recursos e descartar resíduos, as empresas podem desenvolver produtos que tenham ciclos de vida prolongados, reaproveitando materiais e incentivando o consumo consciente. Essa prática reduz o volume de lixo produzido e diminui a demanda por matérias-primas virgens, além de estimular a inovação no desenvolvimento de novos produtos.

  1. Investimento em energias renováveis

Investir em fontes de energia renováveis é uma das formas mais eficientes de reduzir a pegada de carbono de uma grande corporação. A transição de fontes tradicionais para energia solar, eólica ou de biomassa não apenas reduz os custos operacionais a longo prazo, como também demonstra um compromisso com a sustentabilidade. Grandes empresas, como Google e Microsoft, já estão liderando esse movimento, utilizando 100% de energia renovável em suas operações globais, servindo de exemplo para outras corporações.

  1. Cultura empresarial voltada para a sustentabilidade

Para que o empreendedorismo sustentável seja realmente eficaz, é necessário que ele faça parte da cultura da empresa. Isso envolve desde a conscientização dos colaboradores até a criação de metas sustentáveis claras e mensuráveis. Programas de capacitação e recompensas para funcionários que propõem soluções inovadoras e ecológicas podem incentivar a adoção de práticas verdes em todos os níveis da organização.

  1. Adoção de tecnologias verdes

O uso de novas tecnologias também desempenha um papel fundamental no processo de transformação sustentável. Soluções como big data, inteligência artificial e blockchain podem ajudar empresas a monitorar e otimizar o uso de recursos, identificar ineficiências e reduzir desperdícios. Além disso, a digitalização dos processos e a substituição de métodos analógicos por alternativas mais ecológicas contribuem diretamente para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

  1. Transparência e relatórios de sustentabilidade

Por fim, a transparência é crucial para garantir que as iniciativas de empreendedorismo sustentável sejam levadas a sério. “As grandes empresas devem criar relatórios de sustentabilidade que sejam auditáveis e acessíveis ao público, demonstrando claramente suas metas, avanços e desafios. Essa prática fortalece a confiança dos stakeholders e reforça o compromisso da empresa com um futuro mais sustentável”, complementa Anderson.

Pequenas empresas que visam crescer também estão de olho nesse filão de mercado. “Uma pesquisa realizada pelo Sebrae em julho de 2024 aponta que 43% dos empreendedores gaúchos entendem a importância da sustentabilidade e da economia regenerativa para preparar os negócios para as mudanças climáticas”, informa Barbosa.

O empreendedorismo sustentável, além de ser um caminho inevitável diante da atual crise ambiental, também pode ser altamente lucrativo. Empresas que adotam práticas verdes tendem a ser mais resilientes a riscos futuros, além de conquistar a fidelidade de consumidores e investidores preocupados com o meio ambiente. “É uma jornada que, ao ser iniciada com planejamento e comprometimento, pode garantir um futuro próspero e mais justo para todos”, finaliza o especialista.

Website: https://www.linkedin.com/in/anderson-de-oliveira-garrido-barbosa

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