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Transição energética cria oportunidades de investimentos

Estudo da Leggio Consultoria indica que substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis ocorrerá em duas ondas distintas até 2060 no Brasil

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Rio de Janeiro 18/9/2023 – “O modelo de energia renovável mais aderente à realidade brasileira vai efetivamente liderar este movimento”, afirma Marcus D´Elia, sócio da Leggio Consultoria

Estudo da Leggio Consultoria indica que substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis ocorrerá em duas ondas distintas até 2060 no Brasil

A substituição energética de combustíveis fósseis por fontes sustentáveis vai criar novos mercados que guardam oportunidades de investimento: de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil deve ampliar sua capacidade de geração de energia em 83% nos próximos anos com os renováveis. O tema está na agenda do governo federal, que acaba de lançar o Projeto de Lei do Programa Combustível do Futuro, com o objetivo de promover a mobilidade sustentável de baixo carbono.

Muito além dos carros elétricos e dos biocombustíveis, há diversos estudos com veículos híbridos – elétrico/etanol, elétrico/gás –, veículos com células de combustível a etanol, motorização a hidrogênio e inclusão do diesel verde (HVO) na matriz. Construir essa nova realidade requer investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para as motorizações e adaptação dos veículos em si, das linhas de produção, em alguns casos com a adaptação de refinarias, novas unidades de produção de combustível e criação de cadeias de suprimento.

“Hoje, o cenário ainda está indefinido, com estudos pulverizados, o que representa oportunidades: quem conseguir desenvolver o modelo de energia renovável mais aderente à realidade brasileira vai efetivamente liderar este movimento. Há dois fatores essenciais para o desenvolvimento deste mercado: a regulamentação das novas fontes renováveis pelo poder público e estudos aprofundados, que avaliem os cenários futuros para a entrada de novas fontes de energia e embasem um planejamento assertivo dos investimentos neste setor”, explica Marcus D´Elia, sócio-diretor da Leggio Consultoria, especializada em Petróleo, Gás e Energia Renovável.

Estudo indica substituição energética em duas ondas distintas

Para aprofundar o tema, a Leggio Consultoria realizou um estudo que apontou uma substituição energética gradual do diesel para fontes de energia limpa, que ocorrerá em duas ondas distintas, até a década de 2060. O trabalho foi desenvolvido através de metodologia própria da Leggio Consultoria, que adota tecnologias avançadas para cruzar informações de um robusto banco de dados – com informações estratégicas, tanto públicas como privadas – através de modelagens matemáticas desenvolvidas especificamente para o segmento. As projeções consideram a dinâmica de mercado das cadeias de suprimento do setor, projetos futuros já previstos, como novas unidades de produção em construção, e o impacto da regulação no segmento. Este estudo avaliou diferentes possibilidades de substituição energética, ou seja, novas tecnologias de motorização e de combustíveis para as aplicações atuais.

As projeções indicam que o máximo de consumo para diesel ocorrerá na década de 2040, no cenário apresentado em 2047, pois o crescimento do transporte de produtos e passageiros seguirá ocorrendo no país, assim como o uso em equipamentos agrícolas, responsáveis por cerca de 80% e 15% do consumo, respectivamente. Além disso, as formas de motorização neste período ainda utilizarão o diesel com intensidade, mesmo com a obrigação de compensar suas emissões de carbono. Após o ponto máximo espera-se que a redução de consumo ainda seja gradual, em função da velocidade de entrada de novas tecnologias que buscarão emissão zero.

“Portanto, a expectativa é que haja duas ondas distintas para substituição energética do diesel, na primeira onda, até a década de 2040, a substituição energética do diesel terá como principal propósito a redução parcial das emissões de CO2 associada a instrumentos de compensação de emissões no transporte. Em uma segunda onda, a introdução de novas motorizações com o objetivo de eliminar as emissões de CO2 deverá prevalecer, impondo o uso de outras soluções tecnológicas que irão se consolidar ao longo da década de 2040 para introdução com maior intensidade na década de 2050”, explica Marcus D´Elia.

Neste caso, mesmo no longo prazo, a preocupação com a garantia do suprimento de diesel se renova. A formulação de políticas públicas que venham a garantir a substituição energética esperada nas duas ondas no período de 2025 – 2060 deverá ser o principal instrumento utilizado para solucionar a questão da demanda por diesel no longo prazo, reduzindo efetivamente seu consumo mesmo com o aumento da movimentação de produtos e produção agrícola. A curva original apresentada na projeção indica um crescimento de 48% no período, caso se mantenham as condições de mercado e regulatórias atuais, valores que aumentariam substancialmente o risco de suprimento para o país.

Ações necessárias

Considerando o cenário apresentado, o especialista listou seis ações necessárias para iniciar a primeira onda de substituição energética por tipo de aplicação, reduzindo o consumo de diesel A, que seriam:

1- Incentivos ao desenvolvimento e maior participação de biocombustíveis (biodiesel e HVO) no transporte de cargas e passageiros;

2- Incentivo para a migração da frota de veículos de carga e passageiros em longa distância para motorizações híbridas;

3- Incentivo para migração da frota de caminhões leves em aplicação urbana para motorizações elétricas ou híbridas;

4- Incentivo para migração da frota de ônibus urbanos para motorizações elétricas ou híbridas.

5- Incentivo para migração da frota de equipamentos agrícolas para motorizações a biometano.

6- Definição de metas de descarbonização para o transporte rodoviário de cargas e passageiros, individualizada e por percurso realizado.

“No caso da segunda onda de substituição energética do diesel, que deverá ocorrer somente a partir da década de 2040, o incentivo a tecnologias plenamente comerciais neste período que garantam a emissão zero de CO2  para transporte rodoviário e para equipamentos agrícolas deverá ser o último grupo de medidas que efetivamente levará à redução do consumo de diesel, finalizando o processo de substituição do produto, que será gradual ao longo das décadas seguintes”, indica D´Elia.

Website: https://www.leggio.com.br/

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Queda no desempenho compromete a alfabetização no Brasil

Pesquisa do Inep mostra que 11% a menos das crianças foram alfabetizadas em 2021. Metas do Plano Nacional de Educação não vêm sendo cumpridas

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27/9/2023 –

Pesquisa do Inep mostra que 11% a menos das crianças foram alfabetizadas em 2021. Metas do Plano Nacional de Educação não vêm sendo cumpridas

No mês em que é celebrado o Dia Mundial da Alfabetização, especialistas e educadores seguem acompanhando o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), cuja vigência vai até 2024. No entanto, dados mostram que houve queda no desempenho da alfabetização, o que compromete a qualidade do ensino no país. De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), a análise das provas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) revelam que 49,4% das crianças avaliadas foram consideradas alfabetizadas em 2021, uma queda de 11% em relação a última pesquisa, realizada em 2019.

O Saeb considera alfabetizadas as crianças que conseguem atingir a nota mínima de 743, o que as tornam aptas para ler palavras, frases e pequenos textos; localizar informações na superfície textual; escrever ortograficamente palavras com regularidades diretas entre fonemas e letras, além de escrever textos que circulam na vida cotidiana, ainda que com desvios ortográficos e de segmentação. O PNE destaca também como sua quinta meta que a alfabetização de todas as crianças deve ocorrer, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental.

“As metas de universalização da educação, alfabetização, elevação da escolaridade, de política nacional de formação dos profissionais de educação, de implementação do Sistema Nacional de Educação (SNE), entre outras, não foram cumpridas”, lamentou Heleno, que preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). “O que nos resta é fazer valer os objetivos a serem estabelecidos para a próxima década e que o Estado brasileiro cumpra o seu dever de garantir o direito à educação para todas as pessoas”. 

Para a mestre e especialista em Educação, Claudia Levinsohn, o desafio na alfabetização no Brasil é fazer com que todos entendam e trabalhem juntos para aumentar o número de crianças que completam esse ciclo de forma adequada. “Os professores fazem a sua parte, mas é preciso contar com políticas educacionais adequadas e que funcionem para que a escola tenha suporte e os pais possam contar com uma formação mais qualificada”, afirma ela.

O Dia Mundial da Alfabetização foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em 1967, com o objetivo de promover a discussão sobre a importância da alfabetização, principalmente em países que ainda têm índices consideráveis de analfabetismo.

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Empresas apostam no gerenciamento de redes sociais

Impulsionadas pelo aumento do consumo e da interação nas redes sociais, empresas investem em ferramentas de gestão de mídias sociais para otimizar resultados

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São Paulo, SP 27/9/2023 – As empresas que estão trabalhando para aumentar sua presença online e atrair novos clientes, devem estar atentas aos dados

Impulsionadas pelo aumento do consumo e da interação nas redes sociais, empresas investem em ferramentas de gestão de mídias sociais para otimizar resultados

Com a relevância das redes sociais sendo pauta cotidianamente, através de casos que se tornam virais, estudos sobre o impacto cultural e de consumo, além de pesquisas e relatórios divulgados, diversas empresas passaram a apostar em ferramentas de gerenciamento para as redes sociais, a fim de desenvolver o potencial criativo das equipes, buscando a humanização das marcas e a otimização dos processos operacionais. 

Tendo a categoria Social Media como destaque no consumo multiplataforma digital, estando à frente da categoria de Serviços e Entretenimento, no relatório apresentado pela Comscore, o estudo aponta um aumento constante no uso de redes sociais em todo o mundo. Especificamente no Brasil, considerado o terceiro país mais conectado, o uso de plataformas como o Instagram, YouTube e TikTok, seguem em crescimento.

As redes sociais para uso empresarial

Segundo dados recentes da Opinion Box, levantados entre julho e agosto de 2023, indicam que 70% dos usuários de redes sociais têm o hábito de seguir empresas. Além disso, o mesmo percentual de pessoas escolhem o Instagram como plataforma principal, caso precisassem optar por apenas uma para seguir as marcas.

Gustavo César, coordenador de social media da empresa Letras, traz uma perspectiva sobre o uso de ferramentas de gestão, baseada na importância dos dados nas análises. Para o profissional, o gerenciamento das redes sociais otimizam a interpretação dos dados, conseguindo olhar para a estratégia de marketing, agilizando o processo de tomada de decisão, principalmente ao analisar a performance dos conteúdos.

Para Mónica Medina, especialista em Marketing e Country Manager da LiveDune, ferramenta de gerenciamento de redes sociais, esse é um fator representativo para as marcas, que buscam estabelecer uma relação de confiança com o público através do engajamento com o conteúdo. Segundo a especialista, as empresas que estão trabalhando para aumentar sua presença online e atrair novos clientes, devem estar atentas aos dados.

A otimização dos processos

As ações realizadas nas redes sociais no ano de 2022, superaram o número de 15,6 bilhões, um crescimento de 17% em relação ao período anterior, conforme é notado pela pesquisa da Comscore. Seja para ampliar a visibilidade, aprimorar o posicionamento da marca, ou criar maiores vínculos com os clientes, o aumento da interação do público com os conteúdos, está fazendo com que as marcas aproveitem a oportunidade para fortalecer o branding e aumentar o alcance de potenciais clientes.

“Estamos sempre buscando ferramentas que potencializam o trabalho da equipe, porque entendemos que, com a automatização de determinados processos, conseguimos tornar a rotina das equipes mais confortável”, comenta Ricardo Neves, fundador da Agência InLov.

Independente do nicho de mercado, empresas de diversos segmentos buscam a atualização e otimização dos processos, além de utilizar as ferramentas para realizar pesquisas de benchmarking. “Uma das vantagens é a praticidade em ter os dados para analisar a concorrência. Analisar os dados dos concorrentes é sempre crucial para entender se a nossa estratégia vem sendo assertiva ou não, de acordo com a performance das publicações”, ressalta Vitor Quinhoneiro, do time de Marketing do Terra Parque Eco Resort.

Neste mesmo cenário, empresas como WeWork e Revista Raça, também estão apostando em ferramentas de gerenciamento para agregar em suas estratégias digitais, na criação de conteúdos relevantes, engajamento do público e na construção de uma rede de relacionamento de confiança através das redes.

Com o uso de redes sociais sendo uma estratégia essencial para as empresas que buscam se destacar no mercado digital, as empresas estão desmistificando o uso das mesmas e indo além, não mais apenas identificando o potencial de mercado que existe por trás do ambiente digital, mas estruturando a estratégia e buscando a otimização com o apoio de plataformas de gerenciamento de redes sociais.

Website: http://www.livedune.com/br

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Queda de cabelo: mulheres são 40% dos pacientes

Apesar de afetar majoritariamente homens, a alopecia também causa queda de cabelo em mulheres. Entre os diferentes tipos de tratamento, o transplante capilar feminino é uma opção. Médico cirurgião especialista em transplante capilar, o Dr. Álvaro Fortes fala sobre a especialidade.

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São Paulo 27/9/2023 – “O transplante capilar feminino é uma solução permanente para a queda de cabelo”

Apesar de afetar majoritariamente homens, a alopecia também causa queda de cabelo em mulheres. Entre os diferentes tipos de tratamento, o transplante capilar feminino é uma opção. Médico cirurgião especialista em transplante capilar, o Dr. Álvaro Fortes fala sobre a especialidade.

A alopecia é uma condição que afeta homens e mulheres e ocorre por diversos fatores. Sejam genéticos, decorrentes de questões hormonais ou ambientais. De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), as mulheres já representam cerca de 40% dos pacientes que buscam tratamento. Informações da publicação Anais Brasileiros de Dermatologia dão conta que a incidência aumenta de acordo com a idade, sendo de 8% entre 20 e 29 anos e 32,2% das mulheres entre 60 e 75 anos.

Ainda segundo o estudo, fatores como sedentarismo, vida em regiões urbanas e hipertensão arterial agravam a condição. O Portal do Ministério da Saúde informa que é possível prevenir ou evitar a alopecia com a melhora na qualidade de vida e com alguns medicamentos, utilizados sob supervisão de um especialista, mas que há casos em que o Implante é a solução mais adequada.

Médico cirurgião especialista em transplante capilar, o Dr. Álvaro Fortes explica que o transplante capilar feminino é um procedimento seguro e minimamente invasivo. As técnicas avançadas permitem que os cirurgiões removam unidades foliculares saudáveis ​​de áreas doadoras, geralmente na parte de trás da cabeça, selecionando os fios aptos ao transplante e consequentemente os implantando na área receptora.

“Os folículos transplantados são cuidadosamente selecionados para garantir que correspondam ao tipo e textura do cabelo original, gerado em um aspecto natural e harmonioso. O transplante capilar feminino é uma solução permanente para a queda de cabelo”, afirma o médico.

O Ministério da Saúde informa também que a utilização de medicamentos ou produtos sem orientação médica pode trazer efeitos adversos e é necessário procurar um especialista caso o paciente observe fatores como aumento na queda de cabelos, couro cabeludo com ardência, vermelhidão ou coceira e sinais de caspa aparente nos fios e roupas.

Por fim, o Dr. Álvaro Fortes reforça a precaução quanto à escolha pelo transplante: “o transplante capilar feminino é um procedimento confiável e amplamente realizado por profissionais preparados. No entanto, é fundamental que as mulheres interessadas no transplante capilar busquem orientação médica especializada e escolham uma clínica renomada, garantindo assim um resultado seguro e orientado”.

Para saber mais sobre os procedimentos de transplante capilar feminino, basta acessar: https://www.tuliohairtransplant.com.br/a-clinica

Website: https://tuliohairtransplant.com.br/

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