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Mais de 3 milhões de empresas começaram a funcionar em 2023

Levantamento mais recente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação indica queda no fechamento de empreendimentos em setembro

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9/11/2023 – Esse estudo nos permite enxergar se a perspectiva do empreendedorismo por necessidade tem mudado para o de oportunidade, o que pode indicar um futuro promissor

Levantamento mais recente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação indica queda no fechamento de empreendimentos em setembro

O balanço do Mapa de Empresas, painel do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), divulgado na entrada de novembro, mostra que a quantidade de companhias fechadas em setembro deste ano (172.881) diminuiu 7% em relação a agosto (185.872). O levantamento mensal sobre o ambiente de negócios brasileiro disponibilizado pelo MCTI inclui os dados ligados aos Microempreendedores Individuais (MEIs). 

Segundo o governo federal, o número de empresas abertas no Brasil em setembro caiu 16% na comparação com o mês de agosto. Em setembro, foram 305.531 companhias com atividades iniciadas no território nacional – contra 364.568 registros em agosto.

“Esse estudo nos permite enxergar se a perspectiva do empreendedorismo por necessidade tem mudado para o de oportunidade, o que pode indicar um futuro promissor para o país. O Brasil está entre as cinco economias do mundo que mais empreendem”, avalia o CMO da Agilize Contabilidade Online, Marlon Freitas.

“Em função da nossa situação social, a realidade que se sobressai é a do empreendedorismo por necessidade. Por exemplo, a pandemia gerou desemprego, porém fez com que muitos profissionais superqualificados criassem seus próprios negócios”, acrescenta o executivo.

O Mapa de Empresas tem painéis que exibem dados atualizados mensalmente sobre as companhias registradas no país e a quantidade de aberturas e encerramentos, além do tempo médio para regularização, atividades desenvolvidas e localização.

 

Comparações 2023 X 2022: MEIs são as que mais fecham

Entre janeiro e setembro de 2023, o país soma 3.023.035 estabelecimentos abertos (contra 3.069.260 no mesmo período do ano passado), o que representa uma diminuição de 1,5% na comparação com 2022. A quantidade de empresas fechadas nesse mesmo período saltou 26%: de 1.306.139 (em 2022) para 1.650.867 (em 2023).

Um levantamento publicado neste ano pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a partir das bases de dados da Receita Federal e de estudos de campo entre 2018 e 2021, aponta que os MEIs têm a maior taxa de mortalidade na categoria Pequenos Negócios: 29% fecham após cinco anos de atividade.

Os autores do estudo indicaram como fatores que contribuíram para o fechamento de empresas uma menor capacitação técnica, planejamento/gestão deficiente e problemas no ambiente econômico, como a pandemia de Covid-19.

“Como não temos uma cultura muito forte de empreendedorismo por oportunidade, a educação empreendedora no Brasil ainda é fraca. Diversas pessoas começam a empreender intuitivamente e não fazem ideia dos riscos envolvidos. Assim, elas consideram apenas o cenário otimista e acabam não se organizando bem financeiramente”, pontua o CMO da Agilize Contabilidade Online.

 

CNPJs ativos: São Paulo lidera o ranking

O Mapa de Empresas mostra que existem mais de 22 milhões de CNPJs ativos no Brasil, das quais as microempresas representam 88,5%, seguido das companhias de pequeno porte (5,3%) e das de outros tipos (6,2%).

Desse total, São Paulo é o estado com a maior quantidade de empresas ativas: mais de 6,3 milhões. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná aparecem na sequência da lista de unidades federativas. Rondônia tem o menor número de companhias em atividade, com 39.326.

Os setores a seguir têm destaque entre as empresas ativas em 2023:

– Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (com 1.113.711)

– Cabeleireiros, manicure e pedicure (870.373)

– Promoção de vendas (648.888)

– Obras de alvenaria (579.701)

– Comércio varejista de produtos em geral (484.997)

Segundo o Mapa de Empresas, dos últimos 14 anos, o recorde de criação de companhias no Brasil ocorreu em 2021, com 4.030.617 negócios abertos. Por outro lado, o total de estabelecimentos fechados em um ano atingiu o pico em 2018, com 2.433.677 encerramentos.

 

Expectativa para o fim de ano

De acordo com Marlon Freitas, os dois últimos meses do ano costumam ser mais fracos, em geral, na abertura de empresas no Brasil. “Apesar de as pessoas estarem um pouco mais capitalizadas nesse período, pois receberam o 13º salário, elas estão envolvidas com questões do consumo das próprias famílias, tanto é que notamos uma movimentação maior no varejo. Talvez isso seja muito cultural do brasileiro”, afirma.

“Por outro lado, o começo do ano é o momento de destaque no início das atividades das companhias. Avalio que isso também se relaciona com a nossa cultura de fazer planos e ter um otimismo mais elevado no começo do ano”, salienta o executivo.

Website: https://agilize.com.br/

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Garantir a segurança de veículos nas estradas evita acidente

Especialistas da TÜV Rheinland alertam sobre a importância da revisão veicular em carros a combustão e elétricos

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São Paulo 6/12/2023 –

Especialistas da TÜV Rheinland alertam sobre a importância da revisão veicular em carros a combustão e elétricos

Com a proximidade das férias escolares e festas de final de ano, muitas famílias começam a planejar as viagens e reservar hotéis, porém, em meio a esses preparativos, uma questão crucial acaba ficando esquecida: a revisão do veículo. Segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) as rodovias federais registraram uma morte a cada duas horas em 2022, totalizando 5.426 vidas perdidas.

Ainda segundo o órgão, entre 2011 e 2020, mais de 59 mil acidentes foram causados por defeito mecânico no veículo, sendo que 1.300 resultaram em vítimas fatais.

Mas quais são as principais falhas mecânicas que contribuem para esses acidentes? Especialistas da TÜV Rheinland apontam que em primeiro lugar estão relacionados a problemas nos sistemas de freios, seguido por avarias nos pneus.

Por isso, eles pontuam a importância de fazer a revisão mecânica do veículo antes de viajar, além de prestar a devida atenção ao adquirir pneus, assegurando que estes estejam em conformidade com as normas nacionais.

O alerta vale para veículos a combustão ou elétricos. No caso dos freios, é preciso realizar trocas periódicas do fluido de freio, assim como o da direção hidráulica. Em relação aos pneus, a substituição deve ser efetuada sempre que estiverem desgastados, garantindo assim a segurança de todos os ocupantes do veículo.

Pneus: qualidade e manutenção

O processo de fabricação do pneu é complexo, sendo fundamental para garantir o máximo desempenho e segurança. Ele está sujeito a rigorosas especificações técnicas que abrangem desde a preparação da borracha, seja ela de origem natural ou sintética, até a produção dos diversos componentes do pneu, como a banda de rodagem, o corpo e o talão. Nesse contexto, Stela Kos, diretora de mobilidade da TÜV Rheinland, enfatiza a importância de adquirir sempre pneus certificados, de fabricantes reconhecidos no mercado. “Também é importante seguir as recomendações do fabricante, em relação ao tempo de uso, manter a pressão de inflação correta, não misturar pneus de diferentes tamanhos e marcas no mesmo eixo. Com relação ao veículo, é fundamental verificar as recomendações que constam no manual do proprietário para obter mais informações”.

No manual do proprietário, é possível encontrar também as datas recomendadas para a realização de revisões periódicas nas oficinas autorizadas, com a garantia de que os testes serão conduzidos em equipamentos certificados, bem como peças de reposição devidamente certificadas, se necessário.

Além dos riscos associados a possíveis falhas nos próprios pneus, seu estado precário pode afetar outros componentes do veículo, como o sistema de freios, uma vez que ambos interagem constantemente. O mau estado dos pneus pode prejudicar os rolamentos, molas, amortecedores e até mesmo a direção, resultando em vibrações no volante. Portanto, a manutenção adequada desempenha um papel importante na segurança e no desempenho geral do veículo.

Veículos elétricos requerem novos cuidados

O carro elétrico está conquistando uma posição de destaque no gosto dos consumidores. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em 2022, foram emplacados 49.245 veículos elétricos, representando um aumento de 41% em comparação com o ano anterior (34.990).

Embora a manutenção de veículos elétricos seja geralmente mais simples do que a dos veículos a combustão, devido à menor quantidade de componentes, não se pode negligenciar a importância da segurança. A bateria de um carro elétrico possui uma vida útil que pode variar entre 15 e 20 anos, mas alguns cuidados são cruciais para maximizar seu ciclo de vida, como manter a carga entre 20% e 80% e evitar a descarga total.

Além disso, saber onde há estações para carga da bateria precisa estar no radar dos motoristas ao planejarem viagens mais longas. Segundo a ABVE, ao final de agosto já estavam disponíveis 3.800 pontos de recarga públicos e semipúblicos, que podem ser localizados por serviços como o PlugShare ou Google Maps – digite o termo “pontos de recarga elétrica”, entre outros.

“Não adianta investir em veículos altamente seguros e não atentar para estes detalhes básicos. Seja um veículo à combustão ou elétrico, a segurança precisa estar sempre em primeiro lugar. E as revisões periódicas e os componentes certificados contribuem significativamente para isso”, enfatiza Stela.

Website: https://www.tuv.com/brasil/br/

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Acelerar soluções de saneamento no Brasil é um dos grandes desafios para 2024

Setor está otimista com cenário favorável a novos investimentos, diz o executivo Francisco Carlos Colnaghi

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São Paulo 6/12/2023 –

Setor está otimista com cenário favorável a novos investimentos, diz o executivo Francisco Carlos Colnaghi

Os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) , de 2021, apontam que 84% dos brasileiros têm cobertura de água e apenas 56% estão ligados à rede de esgoto. Isso representa que 33 milhões de pessoas vivem sem acesso à água tratada e 93 milhões ainda não têm acesso à coleta de esgoto. Dentre as principais consequências desse quadro estão as centenas de hospitalizações por doenças, além de reflexos econômicos, educacionais e sociais negativos.

Como muitos problemas no Brasil, a questão não está na legislação, mas nas dificuldades de colocar em prática o que está no papel. A Lei . 14.026, de 2020, estabeleceu o Novo Marco Legal do Saneamento, com o objetivo principal de aumentar investimentos através de universalizar os serviços até 2033 por meio de concessões ou Parceria Público-Privada (PPP) com prestadores regionais, garantindo que 99% da população do país tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto.

Desde que o marco entrou em vigor, ocorreram processos licitatórios significativos no país – com destaque para os projetos de concessão dos serviços de saneamento nos seguintes estados: Amapá, Rio de Janeiro, Ceará e Alagoas. Somados, os projetos já em curso preveem investimentos de quase R$ 68 bilhões, com cobertura para mais de 31 milhões de pessoas.

PAC 2023

Lançado em agosto deste ano, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê R$ 34 bilhões nos próximos três anos para melhorias em sistemas de água e esgoto, incluindo iniciativas de conservação e educação ambiental, além de obras, o que anima o setor. “É urgente que haja uma composição entre os setores público e privado para atrair mais investimentos e fazer deslanchar de vez esse desafio que está no dia a dia da vida dos brasileiros”, ressalta Francisco Carlos Colnaghi, vice-presidente do Conselho de Administração da Asperbras Brasil e diretor-geral da Asperbras Tubos e Conexões e Asperbras Rotomoldagem, que reúne empresas do setor agropecuário, alimentação e infraestrutura. “Temos que lidar com o fato de que há realidades diferentes nas diversas regiões do país e priorizar ações em estados onde essa carência causa inúmeros problemas básicos, como de saúde e de educação”, complementa Colnaghi.

Desenvolvimento sustentável

O debate sobre as diferentes realidades regionais e suas necessidades peculiares também foi tema da edição deste ano da Feira Nacional de Saneamento (Fenasan), maior evento do gênero na América Latina, realizada em São Paulo: “Saneamento Ambiental na Globalização do Desenvolvimento Sustentável”. Diversos palestrantes lembraram enfaticamente que o saneamento básico não inclui somente o abastecimento de água potável e esgoto sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais, mas também limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, como define a Lei 11.445, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Um terço dos municípios ainda mantém lixões a céu aberto. Ainda há cerca de 3 mil unidades assim no país. O primeiro prazo para erradicá-los terminou em 2014. O Marco Legal do Saneamento Básico, de 2020, prorrogou esse prazo nas capitais e regiões metropolitanas para 2021, em cidades com menos de 50 mil moradores, para 2024. “Tal cenário representa condições muito ruins de vida para a população, comprometendo o futuro do País”, reforça Francisco Carlos Colnaghi.

Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos é a 6ª meta dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Se o Brasil não acelerar os investimentos nessa área, será mais uma meta não cumprida dentre várias que não saem do papel”, alerta Francisco Carlos Colnaghi, lembrando que um dos pontos do objetivo é melhorar a qualidade de água nos corpos hídricos, reduzindo a poluição, eliminando rejeitos e minimizando o lançamento de substâncias perigosas. “Devemos começar do começo: sem água, não há qualquer forma de vida na Terra, então não há outro caminho a não ser arregaçar as mangas e trabalhar para cuidar desse recurso básico e essencial, de todas as maneiras possíveis, urgentemente, de modo a possibilitar uma vida mais digna para as pessoas” conclui Colnaghi.

Website: http://ecco.inf.br

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Celltrion tem lucro recorde no terceiro trimestre

Lucro operacional de cerca de 205 milhões de dólares representa o melhor desempenho trimestral na história da empresa

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São Paulo 6/12/2023 – Até 2025, a Celltrion ampliará seu portfólio para 11 produtos, incluindo medicamentos para doenças autoimunes, degeneração macular e dermatológicos

Lucro operacional de cerca de 205 milhões de dólares representa o melhor desempenho trimestral na história da empresa

A Celltrion, biofarmacêutica sul-coreana especializada no desenvolvimento e produção de biossimilares e novas moléculas, anunciou os resultados financeiros do terceiro trimestre, período no qual obteve lucro operacional preliminar de cerca de US$ 205 milhões, um aumento de 25,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Foi registrado aumento também na receita da empresa de julho a setembro de 2023, que atingiu aproximadamente US$ 509 milhões, com aumento de 4,13% sobre o trimestre de 2022. O lucro líquido totalizou US$ 169,9 milhões, acumulando um crescimento de 32,58%.

As vendas da Celltrion cresceram 4,1% no período, em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, por conta da expansão dos produtos biofarmacêuticos nos mercados globais, como os dos Estados Unidos e da Europa. Além de os principais biossimilares, como o infliximabe, manterem forte participação no mercado, produtos recém-lançados, como o infliximabe subcutâneo, tiveram um rápido crescimento.

De acordo com a pesquisa de mercado farmacêutico fornecida pela IQVIA, a fatia de mercado combinada de infliximabe intravenoso e infliximabe subcutâneao nos cinco principais países europeus atingiu 69,8%, no segundo trimestre, enquanto a cota de mercado somente da formulação subcutânea ultrapassou os 18,8%, registrando  rápido crescimento e conquistando uma fatia de 36% na Alemanha e 25% na França. Nos Estados Unidos, a infliximabe manteve sua posição de liderança entre os biossimilares, com 29,9% do mercado no terceiro trimestre deste ano.

“Até 2025, a Celltrion ampliará seu portfólio para 11 produtos, incluindo medicamentos para doenças autoimunes, degeneração macular e dermatológicos”, informa a empresa.

A subsidiária da Celltrion – Celltrion Healthcare – registrou lucro operacional preliminar de US$ 38,7 milhões no terceiro trimestre, com queda de 30,35% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A receita cresceu 30,45% no período, para US$ 497 milhões, mas o lucro líquido apresentou queda de 67,44%, para US$ 34,3 milhões.

Website: https://www.celltrion.com/en-us/home/index

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