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Consórcio ajuda na compra de equipamentos de energia limpa

Empresa instala placas fotovoltaicas, via consórcio, reduz custos e obtém rentabilidade mensal

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Atibaia, SP 20/9/2023 – Atualmente, o valor da parcela mensal da cota é inferior ao montante que pagaria de conta de energia elétrica, diz diretor da Reducino & Tobace

Empresa instala placas fotovoltaicas, via consórcio, reduz custos e obtém rentabilidade mensal

As perspectivas para geração e utilização de energia limpa no Brasil são imensas, especialmente considerando novos modelos de sustentabilidade que conciliem a qualidade de vida com o desenvolvimento econômico. De acordo com a Matriz Elétrica Brasileira, divulgada pela ABSOLAR Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, baseada em dados da ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica, em janeiro de 2023, a potência instalada em operação no país tem sua origem em 81,4% de fontes renováveis. A participação é liderada pela geração hidráulica, com 51,3%, seguida pela solar fotovoltaica, com 11,2%, eólica, com 11,1%, biomassa e biogás, com 7,8%.

Contrariamente ao que acontece em diversos países, cujas matrizes energéticas ainda são muito dependentes de combustíveis fósseis como carvão, gás natural e petróleo, no Brasil, segundo o balanço, a dependência é de 17,7%, com não renováveis, sendo 3,8% importada, além de 0,9%, com a nuclear.

Levantamentos feitos pela assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) sobre consumo de energia constatou que “no país, há atualmente 1,5 milhão de consumidores que utilizam energia solar, sendo que um milhão deles adquiriram seus próprios equipamentos e vêm gerando sua energia”, afirma Luiz Antonio Barbagallo, economista da entidade.

Segundo o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, “na média, só 2% a 3% dos consumidores faz o uso de energia solar, hoje. Então, nós ainda temos um universo imenso para ser explorado, muitas oportunidades de geração de negócio, e também de geração de emprego e renda para população com uso da energia solar, que poderemos desbravar”.

O economista da ABAC detalha ainda que essa matriz cresce e aponta um horizonte de crescimento para os futuros negócios, e que o consórcio pode se tornar o meio simples e econômico para avançar rapidamente neste mercado.

Focada em proteger a biodiversidade e prezar pelos recursos naturais, a empresa Reducino & Tobace Coleta de Resíduos Ltda., especializada em recolhimento de entulhos da construção civil, em Barretos, interior de São Paulo, depois de avaliar as diversas opções de vendas de equipamentos para energia solar, optou por aderir ao consórcio.

Segundo o diretor Sergio da Silva Tobace, “face às experiências vivenciadas anteriormente na aquisição de automóveis e caminhões pelo consórcio, entendemos que a modalidade poderia ser a melhor e mais econômica solução para a nossa empresa”.

Atualmente, já contemplado e com as placas instaladas, Tobace afirma que “valeu a pena ter escolhido o consórcio como meio financiador”. Para comprovar, esclareceu que “atualmente, o valor da parcela mensal da cota é inferior ao montante que pagaria de conta de energia elétrica e que, desta forma, não só está economizando como gerando rentabilidade extra”.

Para ilustrar, Barbagallo simulou uma situação a partir da premissa de uma pessoa jurídica que tem gasto mensal de energia elétrica de R$ 1.000,00. Ao planejar a substituição dessa fonte por placas fotovoltaicas, a empresa aderiu a uma cota de consórcio no valor de R$ 25 mil, com prazo de 60 meses e taxa de administração de 0,29% ao mês. “Após a contemplação e instalação do equipamento, foi possível avaliar que, com o compromisso da parcela mensal de R$ 490,00 do consórcio, além de ser inferior à antiga despesa, haveria economia R$ 510,00, proporcionando ainda realizar novos investimentos no negócio”, exemplificou o economista da ABAC.

Outra comprovação da boa perspectiva pode ser avaliada, por exemplo, pelos dados estaduais como os do Rio de Janeiro que, em abril deste ano, registraram 82,4 mil conexões em telhados e pequenos terrenos. No Mato Grosso, foram outras 70,6 mil, inclusive, com a presença em 100% dos municípios. Em São Paulo, foram mais 282,5 mil, compreendendo também todos os 645 municípios paulistas.

Se por um lado, Rodrigo Sauaia, da ABSOLAR, aponta que o crescimento acelerado dos projetos fotovoltaicos em residências, pequenos negócios, produtores rurais e prédios públicos ligados, são motivados por fatores como o alto custo da energia elétrica no país, por outro, Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, sinaliza que, “face às suas características e peculiaridades, o consórcio viabiliza a instalação dos equipamentos com custo final baixo, prazos longos e parcelas acessíveis, atualização de crédito, apoiados em planejamento, que tornam o sistema econômico e adequado às necessidades dos consumidores, em um mercado futuro a ser explorado”.

Entre os projetos possíveis de instalação, além dos mencionados, estão os condomínios, estabelecimentos comerciais, indústrias, usinas, escolas, entre outros, que necessitam de mecanismos adequados para financiar os equipamentos necessários.

A implantação de um sistema fotovoltaico envolve investimentos significativos. Os custos para a instalação em uma residência, por exemplo, podem variar de R$ 15.000,00 a R$ 25.000,00. “São valores que exigem uma tomada de decisão de forma consciente e planejada”, alerta Barbagallo.

Simulações financeiras estimam que o tempo de retorno desse investimento, o payback, é próximo a 4 anos.  “Vale destacar que para este cálculo é fundamental envolver, além da conta de energia, que não mais será paga, os custos envolvidos na aquisição dos equipamentos”, detalha o economista. “Para aqueles que não possuem o capital para a compra à vista, o Sistema de Consórcios é uma alternativa face aos baixos custos envolvidos”, completa.

A vida útil estimada para uso desses equipamentos é de 25 anos. “Portanto, após a recuperação do capital investido, de acordo com o cálculo do payback, haverá ganhos, seja para o consumidor residencial, que poderá transformar os valores que desembolsava com energia elétrica em investimentos pessoais ou seja para aquele que utilizará as economias no seu negócio, prestação de serviços, comércio ou indústria”, esclarece Barbagallo. Em qualquer atividade profissional, haverá menos desperdícios e mais sustentabilidade e eficiência.

Website: https://abac.org.br/

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Garantir a segurança de veículos nas estradas evita acidente

Especialistas da TÜV Rheinland alertam sobre a importância da revisão veicular em carros a combustão e elétricos

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São Paulo 6/12/2023 –

Especialistas da TÜV Rheinland alertam sobre a importância da revisão veicular em carros a combustão e elétricos

Com a proximidade das férias escolares e festas de final de ano, muitas famílias começam a planejar as viagens e reservar hotéis, porém, em meio a esses preparativos, uma questão crucial acaba ficando esquecida: a revisão do veículo. Segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) as rodovias federais registraram uma morte a cada duas horas em 2022, totalizando 5.426 vidas perdidas.

Ainda segundo o órgão, entre 2011 e 2020, mais de 59 mil acidentes foram causados por defeito mecânico no veículo, sendo que 1.300 resultaram em vítimas fatais.

Mas quais são as principais falhas mecânicas que contribuem para esses acidentes? Especialistas da TÜV Rheinland apontam que em primeiro lugar estão relacionados a problemas nos sistemas de freios, seguido por avarias nos pneus.

Por isso, eles pontuam a importância de fazer a revisão mecânica do veículo antes de viajar, além de prestar a devida atenção ao adquirir pneus, assegurando que estes estejam em conformidade com as normas nacionais.

O alerta vale para veículos a combustão ou elétricos. No caso dos freios, é preciso realizar trocas periódicas do fluido de freio, assim como o da direção hidráulica. Em relação aos pneus, a substituição deve ser efetuada sempre que estiverem desgastados, garantindo assim a segurança de todos os ocupantes do veículo.

Pneus: qualidade e manutenção

O processo de fabricação do pneu é complexo, sendo fundamental para garantir o máximo desempenho e segurança. Ele está sujeito a rigorosas especificações técnicas que abrangem desde a preparação da borracha, seja ela de origem natural ou sintética, até a produção dos diversos componentes do pneu, como a banda de rodagem, o corpo e o talão. Nesse contexto, Stela Kos, diretora de mobilidade da TÜV Rheinland, enfatiza a importância de adquirir sempre pneus certificados, de fabricantes reconhecidos no mercado. “Também é importante seguir as recomendações do fabricante, em relação ao tempo de uso, manter a pressão de inflação correta, não misturar pneus de diferentes tamanhos e marcas no mesmo eixo. Com relação ao veículo, é fundamental verificar as recomendações que constam no manual do proprietário para obter mais informações”.

No manual do proprietário, é possível encontrar também as datas recomendadas para a realização de revisões periódicas nas oficinas autorizadas, com a garantia de que os testes serão conduzidos em equipamentos certificados, bem como peças de reposição devidamente certificadas, se necessário.

Além dos riscos associados a possíveis falhas nos próprios pneus, seu estado precário pode afetar outros componentes do veículo, como o sistema de freios, uma vez que ambos interagem constantemente. O mau estado dos pneus pode prejudicar os rolamentos, molas, amortecedores e até mesmo a direção, resultando em vibrações no volante. Portanto, a manutenção adequada desempenha um papel importante na segurança e no desempenho geral do veículo.

Veículos elétricos requerem novos cuidados

O carro elétrico está conquistando uma posição de destaque no gosto dos consumidores. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em 2022, foram emplacados 49.245 veículos elétricos, representando um aumento de 41% em comparação com o ano anterior (34.990).

Embora a manutenção de veículos elétricos seja geralmente mais simples do que a dos veículos a combustão, devido à menor quantidade de componentes, não se pode negligenciar a importância da segurança. A bateria de um carro elétrico possui uma vida útil que pode variar entre 15 e 20 anos, mas alguns cuidados são cruciais para maximizar seu ciclo de vida, como manter a carga entre 20% e 80% e evitar a descarga total.

Além disso, saber onde há estações para carga da bateria precisa estar no radar dos motoristas ao planejarem viagens mais longas. Segundo a ABVE, ao final de agosto já estavam disponíveis 3.800 pontos de recarga públicos e semipúblicos, que podem ser localizados por serviços como o PlugShare ou Google Maps – digite o termo “pontos de recarga elétrica”, entre outros.

“Não adianta investir em veículos altamente seguros e não atentar para estes detalhes básicos. Seja um veículo à combustão ou elétrico, a segurança precisa estar sempre em primeiro lugar. E as revisões periódicas e os componentes certificados contribuem significativamente para isso”, enfatiza Stela.

Website: https://www.tuv.com/brasil/br/

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Acelerar soluções de saneamento no Brasil é um dos grandes desafios para 2024

Setor está otimista com cenário favorável a novos investimentos, diz o executivo Francisco Carlos Colnaghi

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São Paulo 6/12/2023 –

Setor está otimista com cenário favorável a novos investimentos, diz o executivo Francisco Carlos Colnaghi

Os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) , de 2021, apontam que 84% dos brasileiros têm cobertura de água e apenas 56% estão ligados à rede de esgoto. Isso representa que 33 milhões de pessoas vivem sem acesso à água tratada e 93 milhões ainda não têm acesso à coleta de esgoto. Dentre as principais consequências desse quadro estão as centenas de hospitalizações por doenças, além de reflexos econômicos, educacionais e sociais negativos.

Como muitos problemas no Brasil, a questão não está na legislação, mas nas dificuldades de colocar em prática o que está no papel. A Lei . 14.026, de 2020, estabeleceu o Novo Marco Legal do Saneamento, com o objetivo principal de aumentar investimentos através de universalizar os serviços até 2033 por meio de concessões ou Parceria Público-Privada (PPP) com prestadores regionais, garantindo que 99% da população do país tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto.

Desde que o marco entrou em vigor, ocorreram processos licitatórios significativos no país – com destaque para os projetos de concessão dos serviços de saneamento nos seguintes estados: Amapá, Rio de Janeiro, Ceará e Alagoas. Somados, os projetos já em curso preveem investimentos de quase R$ 68 bilhões, com cobertura para mais de 31 milhões de pessoas.

PAC 2023

Lançado em agosto deste ano, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê R$ 34 bilhões nos próximos três anos para melhorias em sistemas de água e esgoto, incluindo iniciativas de conservação e educação ambiental, além de obras, o que anima o setor. “É urgente que haja uma composição entre os setores público e privado para atrair mais investimentos e fazer deslanchar de vez esse desafio que está no dia a dia da vida dos brasileiros”, ressalta Francisco Carlos Colnaghi, vice-presidente do Conselho de Administração da Asperbras Brasil e diretor-geral da Asperbras Tubos e Conexões e Asperbras Rotomoldagem, que reúne empresas do setor agropecuário, alimentação e infraestrutura. “Temos que lidar com o fato de que há realidades diferentes nas diversas regiões do país e priorizar ações em estados onde essa carência causa inúmeros problemas básicos, como de saúde e de educação”, complementa Colnaghi.

Desenvolvimento sustentável

O debate sobre as diferentes realidades regionais e suas necessidades peculiares também foi tema da edição deste ano da Feira Nacional de Saneamento (Fenasan), maior evento do gênero na América Latina, realizada em São Paulo: “Saneamento Ambiental na Globalização do Desenvolvimento Sustentável”. Diversos palestrantes lembraram enfaticamente que o saneamento básico não inclui somente o abastecimento de água potável e esgoto sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais, mas também limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, como define a Lei 11.445, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Um terço dos municípios ainda mantém lixões a céu aberto. Ainda há cerca de 3 mil unidades assim no país. O primeiro prazo para erradicá-los terminou em 2014. O Marco Legal do Saneamento Básico, de 2020, prorrogou esse prazo nas capitais e regiões metropolitanas para 2021, em cidades com menos de 50 mil moradores, para 2024. “Tal cenário representa condições muito ruins de vida para a população, comprometendo o futuro do País”, reforça Francisco Carlos Colnaghi.

Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos é a 6ª meta dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Se o Brasil não acelerar os investimentos nessa área, será mais uma meta não cumprida dentre várias que não saem do papel”, alerta Francisco Carlos Colnaghi, lembrando que um dos pontos do objetivo é melhorar a qualidade de água nos corpos hídricos, reduzindo a poluição, eliminando rejeitos e minimizando o lançamento de substâncias perigosas. “Devemos começar do começo: sem água, não há qualquer forma de vida na Terra, então não há outro caminho a não ser arregaçar as mangas e trabalhar para cuidar desse recurso básico e essencial, de todas as maneiras possíveis, urgentemente, de modo a possibilitar uma vida mais digna para as pessoas” conclui Colnaghi.

Website: http://ecco.inf.br

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Celltrion tem lucro recorde no terceiro trimestre

Lucro operacional de cerca de 205 milhões de dólares representa o melhor desempenho trimestral na história da empresa

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São Paulo 6/12/2023 – Até 2025, a Celltrion ampliará seu portfólio para 11 produtos, incluindo medicamentos para doenças autoimunes, degeneração macular e dermatológicos

Lucro operacional de cerca de 205 milhões de dólares representa o melhor desempenho trimestral na história da empresa

A Celltrion, biofarmacêutica sul-coreana especializada no desenvolvimento e produção de biossimilares e novas moléculas, anunciou os resultados financeiros do terceiro trimestre, período no qual obteve lucro operacional preliminar de cerca de US$ 205 milhões, um aumento de 25,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Foi registrado aumento também na receita da empresa de julho a setembro de 2023, que atingiu aproximadamente US$ 509 milhões, com aumento de 4,13% sobre o trimestre de 2022. O lucro líquido totalizou US$ 169,9 milhões, acumulando um crescimento de 32,58%.

As vendas da Celltrion cresceram 4,1% no período, em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, por conta da expansão dos produtos biofarmacêuticos nos mercados globais, como os dos Estados Unidos e da Europa. Além de os principais biossimilares, como o infliximabe, manterem forte participação no mercado, produtos recém-lançados, como o infliximabe subcutâneo, tiveram um rápido crescimento.

De acordo com a pesquisa de mercado farmacêutico fornecida pela IQVIA, a fatia de mercado combinada de infliximabe intravenoso e infliximabe subcutâneao nos cinco principais países europeus atingiu 69,8%, no segundo trimestre, enquanto a cota de mercado somente da formulação subcutânea ultrapassou os 18,8%, registrando  rápido crescimento e conquistando uma fatia de 36% na Alemanha e 25% na França. Nos Estados Unidos, a infliximabe manteve sua posição de liderança entre os biossimilares, com 29,9% do mercado no terceiro trimestre deste ano.

“Até 2025, a Celltrion ampliará seu portfólio para 11 produtos, incluindo medicamentos para doenças autoimunes, degeneração macular e dermatológicos”, informa a empresa.

A subsidiária da Celltrion – Celltrion Healthcare – registrou lucro operacional preliminar de US$ 38,7 milhões no terceiro trimestre, com queda de 30,35% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A receita cresceu 30,45% no período, para US$ 497 milhões, mas o lucro líquido apresentou queda de 67,44%, para US$ 34,3 milhões.

Website: https://www.celltrion.com/en-us/home/index

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