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Rabobank analisa relação entre Brasil e China no agronegócio

Em 2023, mais da metade do volume de carne bovina do Brasil foi exportado para China, afirma Wagner Yanaguizawa, especialista em Proteína Animal do Rabobank

Publicado

em

5/4/2024 –

Em 2023, mais da metade do volume de carne bovina do Brasil foi exportado para China, afirma Wagner Yanaguizawa, especialista em Proteína Animal do Rabobank

Cerca de 52% de todo o volume de carne bovina exportado no ano passado teve como destino a China, segundo estudo do Rabobank. O mesmo relatório aponta que, no mercado de carne suína, esse percentual foi de 32%. O gigante asiático também é quem mais importa carne de frango do Brasil, responsável por cerca de 14% do volume de exportações brasileiras em 2023.

“A relação comercial com a China tem um grande impacto para o agronegócio do Brasil, principalmente pelo fato de que existe uma grande dependência nos setores de proteína animal”, avalia o analista de Proteína Animal do Rabobank, Wagner Yanaguizawa. Segundo o especialista, o Brasil vive uma dinâmica em que qualquer alteração da oferta ou demanda chinesa tem impacto direto nas vendas externas brasileiras. 

Relações comerciais continuam com o panorama positivo

Reflexo disso é que no primeiro trimestre foram aprovadas 38 novas plantas de bovinos, de modo que, atualmente, o Brasil conta com 65 plantas habilitadas para exportar para a China. “Isso é um sinal claro de que as carnes brasileiras têm tido boa aceitação no mercado local, criando um ambiente de dependência mútua entre os países. Atualmente a China é o nosso maior importador das três principais proteínas, além de o Brasil ter se tornado o maior fornecedor de carne bovina para o país em 2023 – com cerca de 43% das importações. Cenário que, na nossa visão, deve se manter no curto e médio prazo”, diz.

Cenário econômico em desaceleração

Uma crescente crise econômica aliada ao aumento da produção local pode provocar um menor volume importado do Brasil. De acordo com Yanaguizawa, apesar de 2023 ter sido marcado como o segundo maior volume de carne bovina importado do Brasil pela China na história, houve uma queda de 3,4% nas importações com relação ao ano anterior. Para carne suína, a queda foi de 15,5% no mesmo período. “O canal cinza, padrão exercido pela fiscalização aduaneira que existe via terrestre com Hong Kong, tem sido utilizado novamente, o que explicaria os aumentos de 25% nas importações de carne bovina e 29% de carne suína, mas de fato, houve queda no consumo doméstico na China em 2023”, relembra Wagner.

O analista avalia ainda que, na indústria suína, a rápida recuperação da produção nos últimos anos superou a demanda, acentuada pela instabilidade causada por altos preços da ração e pela Peste Suína Africana (PSA). Isso resultou em preços mais baixos e levou muitos produtores a abater matrizes reprodutoras para reduzir custos, aumentando temporariamente a oferta, mas prejudicando a capacidade de produção futura. Os preços da carne suína reduziram a competitividade da carne bovina, de modo que o aumento na produção em 2023 refletiu no aumento da oferta.

Para o futuro

Com relação ao futuro dessa relação comercial, o próximo ano demanda cautela, de acordo com Yanaguizawa. A perspectiva é que a China continue sendo um parceiro importante para o Brasil, porém será preciso monitorar o movimento de novas habilitações feitas nos últimos meses não somente no Brasil, mas também em outros países. A estratégia chinesa é elevar o número de empresas, e assim, estimular a concorrência para reduzir o preço de importação. ”Para o Brasil, esse cenário é positivo pois aumentam as oportunidades para regiões em que pecuaristas não tinham acesso a bonificação, porém se o setor não se organizar, a entrada dos menores frigoríficos nesse mercado pode pressionar os preços da carne brasileira abaixo da realidade de mercado e impactar negativamente as margens de todo setor”, avalia o analista.

O Rabobank também alerta para o acordo entre a União Europeia e o Mercosul que pode trazer barreiras comerciais para o Brasil, já que o produto nacional é extremamente competitivo e impacta a produção local. “Em um cenário de custos elevados e investimentos mais sustentáveis, a limitação de importação de países como o Brasil pode ser uma alternativa para a Europa. A meta de garantia de rastreabilidade do gado brasileiro a partir de Janeiro/25 também deve ser outra variável de desafio para o setor produtivo. Além disso, questões sanitárias como a Gripe Aviária e a Peste Suína Africana ainda afetam parte da produção global, e o Brasil, até o momento, tem se destacado pela segurança alimentar somada ao potencial de entregar alto volume com um dos menores preços do mercado internacional”, conclui Yanaguizawa.

Sobre o Rabobank

O Rabobank é um banco de atuação global especializado em soluções financeiras para o agronegócio e tem profundo conhecimento em toda a cadeia de alimentos – do campo à mesa do consumidor. Por meio de sua área exclusiva de pesquisas, o RaboResearch, o banco desenvolve conteúdo sobre tendências e previsões sobre o agronegócio no Brasil e no mundo.  

Com sede na Holanda, o Rabobank tem mais de 9 milhões de clientes e está presente em mais de 30 países. A instituição atua no Brasil há mais de 30 anos e conta com 17 agências no interior do país, com uma gama de serviços financeiros que inclui consultoria a empréstimos, gestão de riscos e investimentos para produtores rurais e grandes empresas agroindustriais.

Para mais informações, basta acessar: www.rabobank.com.br.

Assessoria de Imprensa – SMARTPR | rabobank@smartpr.com.br

Website: http://rabobank.com.br

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Com alta dos juros, renda fixa chega aos R$ 4 trilhões

A renda fixa já responde por 57,5% de todos os investimentos dos brasileiros, segundo a Anbima

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12/12/2024 –

A renda fixa já responde por 57,5% de todos os investimentos dos brasileiros, segundo a Anbima

A renda fixa tem atraído um número cada vez maior de investidores diante da alta dos juros. Por isso, já responde por mais da metade de todos os investimentos realizados pelos brasileiros, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Levantamento da Anbima explica que os brasileiros tinham R$ 7,22 trilhões investidos ao final do terceiro trimestre de 2024, mas cerca de 57,5% desse valor estavam alocados em produtos de renda fixa, como títulos públicos, debêntures, CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), LCAs e LCIs (Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário), CRAs e CRIs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio e Imobiliários).

Os investimentos em renda fixa já somam, portanto, R$ 4,16 trilhões. É 13,8% a mais do que o observado ao final de 2023, quando os brasileiros tinham R$ 3,65 trilhões alocados nessa classe de ativos. A taxa de crescimento é mais do que o dobro da observada na renda variável, que concentra os investimentos em ações, fundos e criptomoedas: neste caso, o volume investido pelos brasileiros cresceu 5,3% em 2024, alcançando R$ 1,03 trilhão.

O que explica a alta da renda fixa?

A alta dos juros é um dos principais fatores por trás do crescimento dos investimentos em renda fixa. Isso porque o indicador de referência da renda fixa é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e esta taxa acompanha a Selic, que está em 12,25% e deve alcançar 13,50% em 2025, segundo as projeções de mercado compiladas pelo Boletim Focus. 

“Com a taxa Selic em patamares elevados, o cenário atual oferece uma excelente oportunidade para investidores fortalecerem suas estratégias em renda fixa”, comentou a especialista em Renda Fixa da Valor Investimentos, Viviane Las Casas.

Contudo, a inflação persistente e as incertezas econômicas também têm impulsionado a renda fixa, segundo a especialista. Afinal, os títulos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) protegem o poder de compra do investidor enquanto oferecem retornos reais positivos. Já a bolsa brasileira vem sofrendo com a percepção de risco fiscal, o que faz com que a renda fixa seja vista como uma opção segura de investimento neste momento de incerteza e volatilidade.

“A combinação de juros elevados, inflação persistente e incertezas econômicas faz da renda fixa uma das classes de ativos mais atraentes em 2024”, comentou Viviane Las Casas, que aposta na continuidade desse movimento: “Essa tendência deve se manter, dado o contexto de estabilidade da Selic em dois dígitos e as condições macroeconômicas desafiadoras”.

O que avaliar ao investir na renda fixa?

Apesar desse momento favorável, os investidores devem ter atenção a alguns detalhes ao apostar na renda fixa. Afinal, há muitas opções nesse mercado, como ativos pós-fixados, títulos atrelados ao IPCA+ e produtos com isenção fiscal para pessoas físicas. 

Já existem CDBs oferecendo uma rentabilidade bruta superior a 16% ao ano, como mostram dados do Investidor10. Contudo, esses investimentos têm prazos de resgate de pelo menos três anos. Além disso, nem todos esses CDBs entregam uma rentabilidade líquida maior que 14% ao ano, como alguns títulos isentos de imposto de renda fazem, como os CRIs. 

Outra opção é apostar nos títulos públicos do Tesouro Direto, que têm alcançado taxas recordes nas últimas semanas, ou nas debêntures oferecidas por empresas brasileiras, muitas delas listadas na bolsa.

Viviane Las Casas diz, então, que o ideal para equilibrar segurança, liquidez e retorno real é diversificar a carteira com ativos pós-fixados e IPCA+, além de alinhar os prazos dos investimentos aos objetivos financeiros, priorizar emissores com bom histórico e ratings elevados e considerar os títulos isentos de imposto de renda, especialmente no longo prazo.

Ou seja, os investidores que querem aproveitar a alta dos juros para multiplicar o seu patrimônio com os juros compostos da renda fixa devem estudar as opções disponíveis no mercado, observando não só a rentabilidade, mas também o prazo, a tributação, a liquidez e o emissor de cada ativo.

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Voarmais.com anuncia campanha para final de ano

Com foco em profissionais que buscam uma transição de carreira ou desejam alcançar liberdade financeira e geográfica, destacando as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com

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São Paulo, SP 12/12/2024 –

Com foco em profissionais que buscam uma transição de carreira ou desejam alcançar liberdade financeira e geográfica, destacando as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com

A Voarmais.com, rede de franquias com atuação internacional em mais de 170 agências distribuídas por 12 países, apresenta uma iniciativa voltada para profissionais em transição de carreira ou interessados em alcançar maior liberdade financeira e geográfica. A proposta é destacar as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com, oferecendo um modelo de negócios que permite atuação remota no mercado de turismo.

O foco da Voarmais.com é atender à crescente demanda de empreendedores brasileiros que buscam flexibilidade para atuar de forma independente, especialmente em um momento de transformação no mercado de trabalho. A rede de franquias disponibiliza uma estrutura que inclui treinamentos de capacitação, ferramentas de marketing, condições diferenciadas de mercado e um portfólio abrangente de produtos e serviços turísticos. Entre os produtos estão pacotes turísticos, seguros de viagem e chips de internet para viagens internacionais.

De acordo com Djelly Girelli, CEO da Voarmais.com, o modelo de franquias proposto oferece suporte técnico e administrativo para os franqueados, além de promover o desenvolvimento de habilidades como negociação e atendimento ao cliente. Girelli reforça que a proposta busca atender às necessidades de quem deseja iniciar um novo ciclo profissional com maior autonomia. “Trata-se de um modelo estruturado que possibilita a entrada no setor de turismo de forma planejada e estratégica, garantindo as ferramentas necessárias para o sucesso do negócio”, destaca.

A transição de carreira tem se tornado uma escolha frequente entre profissionais que buscam maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de oportunidades para empreender com flexibilidade. A Voarmais.com procura atender a esse público, oferecendo um modelo de negócios adaptado às tendências do trabalho remoto e à crescente digitalização no setor de turismo.

Com sua atuação internacional e mais de 170 agências em 12 países, a Voarmais.com reafirma seu compromisso em expandir o mercado de franquias de turismo e oferecer oportunidades para empreendedores em busca de novos horizontes profissionais.

Website: https://voarmaisfranquia.com/

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Rede SIM patrocina dupla Gre-Nal em parceria inédita

Neste novo formato de incentivo, quanto mais o sócio-torcedor abastecer, mais recursos serão revertidos aos times para investimentos

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Caxias do Sul, RS 12/12/2024 –

Neste novo formato de incentivo, quanto mais o sócio-torcedor abastecer, mais recursos serão revertidos aos times para investimentos

A SIM Rede de Postos, uma das empresas da Argenta, com sede em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, acaba de firmar uma parceria com a dupla Gre-Nal, oferecendo aos sócios-torcedores a oportunidade de apoiar seus times do coração enquanto abastecem seus veículos.

A ação, válida em todos os postos da rede, inclusive fora do Rio Grande do Sul, funciona por meio do aplicativo SIM Rede, no qual uma porcentagem do valor de cada litro abastecido é revertida para o Grêmio ou Internacional, conforme o time do sócio-torcedor.

Os sócios de Grêmio e Internacional que possuem o app da SIM Rede já fazem parte da campanha automaticamente. Quem ainda não tem, pode baixá-lo e, no momento do cadastro, o sistema identificará se o usuário é sócio de um dos clubes. Após a conclusão do cadastro, já é possível participar da ação. Além de contribuir diretamente para os clubes, os torcedores que participarem terão descontos e vantagens exclusivas no app SIM Rede.

“O principal objetivo desta parceria é fortalecer o vínculo entre marcas que compartilham valores e raízes no Rio Grande do Sul, Estado onde a SIM nasceu. Tanto Grêmio quanto Internacional possuem torcidas apaixonadas, e queremos nos unir a esse movimento”, destaca Gustavo Altreiter, gerente de Marketing da SIM Rede de Postos.       

Website: https://www.simrede.com.br/

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