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Planos de saúde para idosos apresentam desafios

Diferentes modalidades, diferentes regulamentações e reajustes: especialista explica por que é tão desafiante encontrar planos de assistência médica suplementar após os 60 anos.

Publicado

em

24/4/2024 –

Diferentes modalidades, diferentes regulamentações e reajustes: especialista explica por que é tão desafiante encontrar planos de assistência médica suplementar após os 60 anos.

O processo de envelhecimento da população brasileira já começou. Os resultados dos últimos Censos Demográficos mostram que o número de pessoas com 60 anos ou mais no país foi de 10,8% em 2010 para 15,8% em 2022. 

Um dos reflexos desses dados é o aumento do número de idosos entre os beneficiários dos planos de saúde no Brasil. Segundo o Panorama da Saúde Suplementar divulgado pela ANS (Agência Nacional da Saúde Suplementar), os beneficiários com 60 anos ou mais em planos de assistência médica saltaram de 11,3% para 14,3% no mesmo período.

Marcelo Pontes, diretor comercial da Tenet Benefícios, vê esse aumento do número de beneficiários idosos na saúde suplementar com preocupação. “Novamente cairemos nos excessos de regulamentações praticados pela ANS, que aparentemente, parece beneficiar os usuários da rede hospitalar privada”.

Como os planos de saúde funcionam 

Segundo a Lei dos Planos de Saúde, a idade não pode ser fator impeditivo para a contratação de um plano de assistência médica suplementar, sob pena de multa para as operadoras. Contudo, o que se vê atualmente são valores considerados por muitos impraticáveis e mesmo entraves à contratação e na portabilidade para este público.

Atualmente, existem três modalidades de contratação de planos de saúde mais comuns: planos individuais, coletivos empresariais e por adesão, com diferentes taxas de reajuste. O plano individual é o mais conhecido, e também o mais caro, pois além de oferecer maior cobertura, é a ANS que estabelece a regulamentação dos reajustes.

Os planos individuais podem realizar dois tipos de reajustes. Um deles é determinado pela ANS e ocorre todo ano, a fim de cobrir a variação de custos ao longo do período. Em 2023, o reajuste médio determinado pela Agência foi de 14,38%, independente de quantos anos tenha o usuário. A este aumento, soma-se o relativo à idade, quando o beneficiário muda de faixa etária.

Já os planos coletivos ou por adesão são os mais comuns entre os idosos. Geralmente o plano é feito por meio de um vínculo com alguma entidade representativa profissional. O preço da mensalidade inicial costuma ser mais baixo, no entanto os reajustes tendem a ser maiores.

O plano empresarial depende de um CNPJ ativo e geralmente pode ser contratado a partir de dois beneficiários. Assim como o coletivo, a mensalidade inicial é mais barata, contudo, não há limitação para reajustes.

Por fim, há uma modalidade que começa a se destacar, que são os planos vinculados a hospitais. Ou seja, são planos com uma rede própria de cobertura, o que ajuda na gestão de recursos e redução de custos.

O desafio de equilibrar custos para a operadora e os reajustes para os beneficiários

Um recente estudo do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) revelou que o número de idosos em planos de saúde bateu recorde de vínculos no último ano. Em novembro de 2023, haviam mais de 7,5 milhões de beneficiários com 60 anos ou mais.

Considerando as diferentes modalidades de contratação, o estudo demonstra que nos planos coletivos empresariais, o aumento do número de idosos foi de 3 milhões em 2022 para 3,2 milhões em 2023, um crescimento de 5,9%. 

Para Marcelo Nogueira, mesmo o plano empresarial sofre com as interferências externas. “Essas infinidades de regulamentações obrigam as operadoras e seguradoras a cumprirem um quadro imenso de procedimentos médicos/hospitalares, que vai de consultas até transplantes, acabam estrangulando economicamente as empresas de medicina privada”.

Ele explica que isso restringe cada vez mais o ingresso de idosos no plano de saúde, “usando a negativa de que não existe interesse técnico na contratação”.  

Já os planos individuais ou familiares cresceram 3,1%, com 2,7 milhões de seniores. Por fim, os planos coletivos, conhecidos como por adesão, possuem 1,6 milhão de beneficiários, com um crescimento de 4,3% no período.

A lei determina que, nos planos individuais, a última faixa etária – acima de 59 anos – custe, no máximo, seis vezes mais que o valor da primeira faixa para o mesmo produto. Ou seja, um usuário com 60 anos e outro com 80 pagarão o mesmo de base, com o valor sendo corrigindo somente de acordo com a taxa anual da ANS.

Contudo, é esta faixa que mais utiliza os serviços. E é este gargalo que faz com que muitas operadoras sequer emitam contratos de planos de medicina suplementar para pessoas com mais de 65 anos. 

“Com esse tipo de regulamentação, quase todas as operadoras e seguradoras deixaram de comercializar o produto pessoa física. E as que trabalham, tem uma série de restrições para a população com mais de 60 anos, tal como a impossibilidade da compra de carência contratual do beneficiário advindo de outra operadora”, explica Marcelo.

Por fim, Nogueira reflete que, hoje em dia, devido ao custo, apenas uma pequena parte da população acima dos 60 anos pode contratar um plano de saúde. “Na minha concepção, se não houvesse esse excesso de regulamentações, exigências de procedimentos e controle de reajustes, teríamos, com toda a certeza, muitas outras empresas com diferentes tipos de atendimento e com valores menores, pois o mercado se auto regulamentaria”.

Para mais informações, basta acessar: http://www.tenetbeneficios.com.br

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Com alta dos juros, renda fixa chega aos R$ 4 trilhões

A renda fixa já responde por 57,5% de todos os investimentos dos brasileiros, segundo a Anbima

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12/12/2024 –

A renda fixa já responde por 57,5% de todos os investimentos dos brasileiros, segundo a Anbima

A renda fixa tem atraído um número cada vez maior de investidores diante da alta dos juros. Por isso, já responde por mais da metade de todos os investimentos realizados pelos brasileiros, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Levantamento da Anbima explica que os brasileiros tinham R$ 7,22 trilhões investidos ao final do terceiro trimestre de 2024, mas cerca de 57,5% desse valor estavam alocados em produtos de renda fixa, como títulos públicos, debêntures, CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), LCAs e LCIs (Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário), CRAs e CRIs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio e Imobiliários).

Os investimentos em renda fixa já somam, portanto, R$ 4,16 trilhões. É 13,8% a mais do que o observado ao final de 2023, quando os brasileiros tinham R$ 3,65 trilhões alocados nessa classe de ativos. A taxa de crescimento é mais do que o dobro da observada na renda variável, que concentra os investimentos em ações, fundos e criptomoedas: neste caso, o volume investido pelos brasileiros cresceu 5,3% em 2024, alcançando R$ 1,03 trilhão.

O que explica a alta da renda fixa?

A alta dos juros é um dos principais fatores por trás do crescimento dos investimentos em renda fixa. Isso porque o indicador de referência da renda fixa é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e esta taxa acompanha a Selic, que está em 12,25% e deve alcançar 13,50% em 2025, segundo as projeções de mercado compiladas pelo Boletim Focus. 

“Com a taxa Selic em patamares elevados, o cenário atual oferece uma excelente oportunidade para investidores fortalecerem suas estratégias em renda fixa”, comentou a especialista em Renda Fixa da Valor Investimentos, Viviane Las Casas.

Contudo, a inflação persistente e as incertezas econômicas também têm impulsionado a renda fixa, segundo a especialista. Afinal, os títulos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) protegem o poder de compra do investidor enquanto oferecem retornos reais positivos. Já a bolsa brasileira vem sofrendo com a percepção de risco fiscal, o que faz com que a renda fixa seja vista como uma opção segura de investimento neste momento de incerteza e volatilidade.

“A combinação de juros elevados, inflação persistente e incertezas econômicas faz da renda fixa uma das classes de ativos mais atraentes em 2024”, comentou Viviane Las Casas, que aposta na continuidade desse movimento: “Essa tendência deve se manter, dado o contexto de estabilidade da Selic em dois dígitos e as condições macroeconômicas desafiadoras”.

O que avaliar ao investir na renda fixa?

Apesar desse momento favorável, os investidores devem ter atenção a alguns detalhes ao apostar na renda fixa. Afinal, há muitas opções nesse mercado, como ativos pós-fixados, títulos atrelados ao IPCA+ e produtos com isenção fiscal para pessoas físicas. 

Já existem CDBs oferecendo uma rentabilidade bruta superior a 16% ao ano, como mostram dados do Investidor10. Contudo, esses investimentos têm prazos de resgate de pelo menos três anos. Além disso, nem todos esses CDBs entregam uma rentabilidade líquida maior que 14% ao ano, como alguns títulos isentos de imposto de renda fazem, como os CRIs. 

Outra opção é apostar nos títulos públicos do Tesouro Direto, que têm alcançado taxas recordes nas últimas semanas, ou nas debêntures oferecidas por empresas brasileiras, muitas delas listadas na bolsa.

Viviane Las Casas diz, então, que o ideal para equilibrar segurança, liquidez e retorno real é diversificar a carteira com ativos pós-fixados e IPCA+, além de alinhar os prazos dos investimentos aos objetivos financeiros, priorizar emissores com bom histórico e ratings elevados e considerar os títulos isentos de imposto de renda, especialmente no longo prazo.

Ou seja, os investidores que querem aproveitar a alta dos juros para multiplicar o seu patrimônio com os juros compostos da renda fixa devem estudar as opções disponíveis no mercado, observando não só a rentabilidade, mas também o prazo, a tributação, a liquidez e o emissor de cada ativo.

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Voarmais.com anuncia campanha para final de ano

Com foco em profissionais que buscam uma transição de carreira ou desejam alcançar liberdade financeira e geográfica, destacando as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com

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São Paulo, SP 12/12/2024 –

Com foco em profissionais que buscam uma transição de carreira ou desejam alcançar liberdade financeira e geográfica, destacando as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com

A Voarmais.com, rede de franquias com atuação internacional em mais de 170 agências distribuídas por 12 países, apresenta uma iniciativa voltada para profissionais em transição de carreira ou interessados em alcançar maior liberdade financeira e geográfica. A proposta é destacar as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com, oferecendo um modelo de negócios que permite atuação remota no mercado de turismo.

O foco da Voarmais.com é atender à crescente demanda de empreendedores brasileiros que buscam flexibilidade para atuar de forma independente, especialmente em um momento de transformação no mercado de trabalho. A rede de franquias disponibiliza uma estrutura que inclui treinamentos de capacitação, ferramentas de marketing, condições diferenciadas de mercado e um portfólio abrangente de produtos e serviços turísticos. Entre os produtos estão pacotes turísticos, seguros de viagem e chips de internet para viagens internacionais.

De acordo com Djelly Girelli, CEO da Voarmais.com, o modelo de franquias proposto oferece suporte técnico e administrativo para os franqueados, além de promover o desenvolvimento de habilidades como negociação e atendimento ao cliente. Girelli reforça que a proposta busca atender às necessidades de quem deseja iniciar um novo ciclo profissional com maior autonomia. “Trata-se de um modelo estruturado que possibilita a entrada no setor de turismo de forma planejada e estratégica, garantindo as ferramentas necessárias para o sucesso do negócio”, destaca.

A transição de carreira tem se tornado uma escolha frequente entre profissionais que buscam maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de oportunidades para empreender com flexibilidade. A Voarmais.com procura atender a esse público, oferecendo um modelo de negócios adaptado às tendências do trabalho remoto e à crescente digitalização no setor de turismo.

Com sua atuação internacional e mais de 170 agências em 12 países, a Voarmais.com reafirma seu compromisso em expandir o mercado de franquias de turismo e oferecer oportunidades para empreendedores em busca de novos horizontes profissionais.

Website: https://voarmaisfranquia.com/

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Rede SIM patrocina dupla Gre-Nal em parceria inédita

Neste novo formato de incentivo, quanto mais o sócio-torcedor abastecer, mais recursos serão revertidos aos times para investimentos

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Caxias do Sul, RS 12/12/2024 –

Neste novo formato de incentivo, quanto mais o sócio-torcedor abastecer, mais recursos serão revertidos aos times para investimentos

A SIM Rede de Postos, uma das empresas da Argenta, com sede em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, acaba de firmar uma parceria com a dupla Gre-Nal, oferecendo aos sócios-torcedores a oportunidade de apoiar seus times do coração enquanto abastecem seus veículos.

A ação, válida em todos os postos da rede, inclusive fora do Rio Grande do Sul, funciona por meio do aplicativo SIM Rede, no qual uma porcentagem do valor de cada litro abastecido é revertida para o Grêmio ou Internacional, conforme o time do sócio-torcedor.

Os sócios de Grêmio e Internacional que possuem o app da SIM Rede já fazem parte da campanha automaticamente. Quem ainda não tem, pode baixá-lo e, no momento do cadastro, o sistema identificará se o usuário é sócio de um dos clubes. Após a conclusão do cadastro, já é possível participar da ação. Além de contribuir diretamente para os clubes, os torcedores que participarem terão descontos e vantagens exclusivas no app SIM Rede.

“O principal objetivo desta parceria é fortalecer o vínculo entre marcas que compartilham valores e raízes no Rio Grande do Sul, Estado onde a SIM nasceu. Tanto Grêmio quanto Internacional possuem torcidas apaixonadas, e queremos nos unir a esse movimento”, destaca Gustavo Altreiter, gerente de Marketing da SIM Rede de Postos.       

Website: https://www.simrede.com.br/

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