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Mulheres lideram soluções climáticas locais no Brasil

Resultados da pesquisa Justiça Climática e Ativismos Feministas, publicada pelo ELAS+ Doar Para Transformar, mostram a relevância das soluções climáticas locais desenvolvidas por organizações de mulheres e as barreiras no acesso a financiamentos para essas soluções. Estudo foi realizado com mais de 1.280 organizações de mais de 500 municípios de todo o país.

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26/11/2024 – São as jovens mulheres negras, indígenas, de terreiro e quilombolas as principais afetadas pelo racismo ambiental e pela crise climática.

Resultados da pesquisa Justiça Climática e Ativismos Feministas, publicada pelo ELAS+ Doar Para Transformar, mostram a relevância das soluções climáticas locais desenvolvidas por organizações de mulheres e as barreiras no acesso a financiamentos para essas soluções. Estudo foi realizado com mais de 1.280 organizações de mais de 500 municípios de todo o país.

Enquanto as mudanças no padrão climático do planeta se intensificam, um novo estudo do Fundo Social ELAS+ Doar Para Transformar revela uma verdade frequentemente ignorada: as mulheres estão na linha de frente da luta pela justiça climática. A pesquisa “Justiça Climática e Ativismos Feministas: impactos e soluções”, destaca que  os movimentos de mulheres cis, trans e outras transidentidades vêm desenvolvendo respostas e soluções para a crise climática, ao mesmo tempo em que enfrentam obstáculos significativos de financiamento que limitam seu alcance e continuidade.

A pesquisa trabalhou com um universo de 1.280 organizações da sociedade civil (OSC), com e sem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), lideradas por mulheres de todas as regiões do Brasil. Foram mais de 500 municípios representados. Os dados refletem as experiências das organizações que participaram do Edital Mulheres em Movimento 2024: Por Democracia, Justiça de Gênero e Climática, e foram extraídos e analisados dos formulários de inscrição no edital.

Um dos resultados que mais se destaca é o de que 485 grupos afirmaram ter sido diretamente afetados por eventos climáticos extremos, como enchentes e longos períodos de seca. No entanto, ao observar os relatos de demais grupos, entende-se que esse número pode ser ainda maior, uma vez que muitas comunidades passaram a normalizar a frequência desses eventos, tornando a percepção de gravidade menos aparente.

Respostas e soluções locais

A pesquisa revela a importância das soluções desenvolvidas a nível local para responder aos impactos das mudanças climáticas: mais da metade dos grupos (54,7%) possui sua abrangência entre o nível comunitário (bairros e comunidades) e o municipal. Foram mapeadas 10 categorias de soluções e respostas à crise climática desenvolvidas majoritariamente nesses níveis, incluindo projetos de agroecologia, reflorestamento e educação e conscientização climática. Em uma das regiões mais afetadas pela seca no nordeste do Brasil, mulheres ativistas lideram um projeto de coleta de água da chuva e produção de alimentos agroecológicos, garantindo a segurança alimentar de suas comunidades e preservando os recursos naturais. Em áreas urbanas, grupos estão promovendo hortas comunitárias e atividades de educação ambiental, fortalecendo a resiliência climática em bairros marginalizados e combatendo a vulnerabilidade social.

Pluralidade de desafios e obstáculos no acesso a recursos

Outro aspecto relevante destacado pela pesquisa é a diversidade e interseccionalidade dos grupos, com a liderança predominante de mulheres negras (79,84%), LBTI+ (55,39%), jovens (40,23%), com deficiência (14,77%) e indígenas (14,61%). Esses grupos enfrentam desafios específicos e variados, refletindo a complexidade das suas realidades. Conforme apontado por um dos grupos. “São as jovens mulheres negras, indígenas, de terreiro e quilombolas as principais afetadas pelo racismo ambiental e pela crise climática. São elas a ocupar as áreas periféricas, vulnerabilizadas pelas enchentes e deslizamentos de terra. Já em contexto de poluição industrial e uso de agrotóxicos, são as que se encarregam do cuidado de seus familiares”. 

Apesar de todo o potencial e importância das ações e respostas desenvolvidas pelos grupos e organizações de mulheres, a pesquisa evidencia que eles enfrentam grandes desafios. De acordo com a análise, 97% relataram que a falta de recursos financeiros é um dos maiores entraves para a implementação e ampliação de suas iniciativas. Além disso, 63% identificaram o excesso de exigências e a burocracia de doadores como o principal obstáculo para acessar recursos. A grande maioria (72%) executou um orçamento anual de até R$50 mil em 2023.

A dificuldade de acesso ao financiamento climático internacional foi um ponto de debate entre especialistas durante o evento de lançamento da pesquisa, uma vez que esse financiamento é marcado por exigências burocráticas, critérios rígidos de elegibilidade (como a formalização através de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ) e a priorização de ações de mitigação, revelando um desalinhamento entre as  prioridades dos financiadores internacionais e as prioridades dos grupos e organizações comunitárias, além do não reconhecimento do valor transformador das soluções locais lideradas por mulheres. 

Os dados coletados mostram ainda que, além da falta de recursos, 68% dos grupos afirmaram não conseguir acessar financiamentos de longo prazo, o que impede a consolidação e expansão de seus projetos. Savana Brito, diretora executiva do ELAS+, ressaltou a importância do financiamento para fortalecimento dessas iniciativas: “As soluções estão sendo construídas pelas mãos de mulheres que conhecem profundamente as realidades de suas comunidades, que vivenciam diretamente os impactos da crise climática. O debate climático deve ser pautado em termos de gênero e raça, a partir de soluções desenvolvidas nos territórios, para que seja possível uma transição justa. Entretanto, sem o apoio financeiro adequado, essas iniciativas enfrentam obstáculos para crescer e manter a continuidade de suas ações”.

“A publicação do ELAS+ aponta uma oportunidade para financiadores, governos e investidores sociais apoiarem essas soluções desenvolvidas nas comunidades, territórios e cidades. Ao fazer isso, não apenas combatem a crise climática, mas também promovem a justiça social, fortalecendo as comunidades mais vulneráveis aos impactos ambientais e possibilitando respostas e soluções climáticas mais efetivas. O reconhecimento e o apoio às iniciativas lideradas por mulheres são fundamentais para que a justiça climática seja efetivamente alcançada”, enfatiza.

A pesquisa Justiça Climática e Ativismos Feministas: impactos soluções contou com apoio da Rede Comuá e do MamaCash e foi lançada em um Webinário promovido pelo ELAS+ para especialistas, ativistas e potenciais financiadores. Entre as convidadas, estiveram Alice Amorim (Instituto Clima e Sociedade), Juliana Strobel (Fundación Avina), Esme Stout (OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Yasmin Moraes (Instituto Ibirapitanga), Rosilene Souza (Grupo de Mulheres Indígenas Tupinambá de Acuípe de Baixo – Kuiã Atã), Vanessa Purper (Fundo Casa Socioambiental) e Jonathas Azevedo (Rede Comuá).

Website: https://fundosocialelas.org/justica-climatica-e-ativismos-feministas/

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Tecnologia transforma vendas de fim de ano com automação

Automação e disparos segmentados via WhatsApp ajudam empresas a escalar vendas durante o Natal.

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Chapecó – SC 13/12/2024 – O futuro das vendas está na combinação de tecnologia com personalização humana.

Automação e disparos segmentados via WhatsApp ajudam empresas a escalar vendas durante o Natal.

Com a aproximação das festas de fim de ano, empresas brasileiras estão intensificando o uso de tecnologias de automação e disparos segmentados via WhatsApp para atender ao aumento da demanda. Essas estratégias têm se mostrado essenciais para escalar operações, oferecer personalização e aumentar as conversões.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro faturou R$ 185,7 bilhões em 2023, representando um crescimento de 9,5% em relação ao ano anterior.

Para atender às crescentes expectativas dos consumidores, soluções inovadoras como a automação de vendas têm ganhado destaque no mercado.

Daniel Reginatto, CEO da plataforma de automação e disparos segmentados Redrive, destaca: “A automação é indispensável para o sucesso das vendas de fim de ano. Ela não apenas otimiza o tempo das equipes de vendas, mas também permite escalar a comunicação com os clientes de forma personalizada, utilizando ferramentas como o WhatsApp.”

De acordo com um estudo da McKinsey & Company, empresas que implementam personalização em suas estratégias de marketing podem reduzir os custos de aquisição de clientes em até 50% e aumentar as receitas entre 5% e 15%.

A prática permite alcançar públicos de forma segmentada, aumentando a relevância das campanhas e a taxa de conversão.

“Empresas que utilizam a Redrive podem disparar mensagens personalizadas para milhares de consumidores simultaneamente, mantendo um alto nível de qualidade e engajamento. Isso é um divisor de águas em períodos de alta demanda”, afirma Reginatto.

A ABComm reforça que o e-commerce brasileiro deve atingir um faturamento de R$ 204,3 bilhões até 2025, com um crescimento estimado de 10%.

Mercado e consumo

 Além de melhorar a eficiência, a automação ajuda na integração de diferentes canais. Muitas empresas estão combinando o uso de disparos no WhatsApp com redes sociais e e-commerce, criando jornadas de compra mais coesas. “Na Redrive, ajudamos nossos clientes a integrar canais de comunicação e vendas, permitindo que eles ofereçam uma experiência fluida e assertiva para seus consumidores”, explica Reginatto.

No entanto, o uso da tecnologia requer atenção à privacidade. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que mensagens sejam enviadas apenas com o consentimento prévio do consumidor. “É essencial respeitar a privacidade dos dados. Na Redrive, temos processos que garantem a conformidade com a LGPD, fortalecendo a confiança entre empresas e consumidores”, reforça Reginatto.

Relatório da McKinsey & Company aponta que empresas que investem em personalização e segmentação podem aumentar as taxas de crescimento em até 40%.

“O futuro das vendas está na combinação de tecnologia com personalização humana. A Redrive se dedica a fornecer ferramentas que não apenas aumentam as vendas, mas criam experiências que fidelizam os clientes. Essa é a receita para o sucesso a longo prazo”, conclui Reginatto.

Website: http://www.redrive.com.br

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Público é convidado a escrever cartinhas em nome do Noel

Campanha ‘Papai Noel Existe’ alcança 122 instituições em sete estados e convida as pessoas a escreverem cartinhas em nome do ‘bom velhinho’. Neste Natal, elas serão entregues a crianças junto com brinquedos doados pela EcoRodovias.

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São Paulo, SP 13/12/2024 – Por meio dessa campanha, buscamos fortalecer nossa atuação em responsabilidade social nas comunidades de áreas de atuação da EcoRodovias.

Campanha ‘Papai Noel Existe’ alcança 122 instituições em sete estados e convida as pessoas a escreverem cartinhas em nome do ‘bom velhinho’. Neste Natal, elas serão entregues a crianças junto com brinquedos doados pela EcoRodovias.

Até o próximo dia 20 de dezembro, a EcoRodovias distribuirá mais de 30 mil brinquedos em sua tradicional campanha natalina “Papai Noel Existe”. A iniciativa vai além da entrega de presentes: convida qualquer pessoa a participar da ação escrevendo cartinhas personalizadas em nome do Papai Noel, tornando os presentes ainda mais especiais. Para colaborar, basta acessar o site https://papainoelexiste.ecorodovias.com.br para escrever uma das cartas.

Ao todo, 31.162 pessoas serão contempladas com brinquedos educativos, entre as quais 2.183 adultos com deficiências, incluindo 42 idosos – os brinquedos, desenvolvidos com materiais sustentáveis, contribuem positivamente em suas rotinas. A campanha atenderá 122 instituições de ensino e acolhimento em 46 municípios dos estados de Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

A iniciativa reforça o compromisso da EcoRodovias com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 10, que trata da redução das desigualdades. “A EcoRodovias busca, por meio dessa campanha, fortalecer sua atuação em responsabilidade social, contribuindo diretamente para as comunidades de sua área de influência”, destaca Moisés Basilio, gerente de Sustentabilidade da companhia.

A campanha “Papai Noel Existe” está em sua 19ª edição. A ação começou em 2006, quando a empresa decidiu, em vez de presentear seus parceiros de negócios, fornecedores e colaboradores, convidá-los a se tornarem ajudantes do Papai Noel. Desde o início da campanha, mais de 250 mil crianças já foram atendidas e presenteadas com os brinquedos.

Sobre a EcoRodovias

A EcoRodovias administra 11 concessões de rodovias que somam 4,7 mil quilômetros de extensão em oito estados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. A companhia está presente em corredores rodoviários de escoamento da produção agrícola e industrial, bem como em relevantes eixos turísticos do país. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável, a EcoRodovias mantém metas para alcançar novos patamares em reduções nas emissões de CO2, segurança, diversidade, equidade e inclusão. Como resultado de suas práticas, a empresa integra importantes carteiras da B3 relacionadas a práticas ESG, tais como índices de Sustentabilidade, Diversidade e Governança.

Website: http://www.ecorodovias.com.br

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Neurociência brasileira destaca-se no cenário global

A Universidade de São Paulo se consolida como um polo global de pesquisa em neurociência, com programas avançados e colaborações internacionais.

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São Paulo 13/12/2024 – “Estamos apenas começando a explorar todo o potencial da neurociência. Há muito a ser descoberto”.

A Universidade de São Paulo se consolida como um polo global de pesquisa em neurociência, com programas avançados e colaborações internacionais.

A neurociência tem sido um campo em constante expansão, e a Universidade de São Paulo (USP) tem se destacado como um dos principais polos de pesquisa no Brasil e no mundo. Dados do Simpósio Internacional sobre Linguagem e Cognição da USP mostram que a instituição atrai especialistas globais para discutir avanços e colaborações na área, fortalecendo sua posição internacional. Programas de pós-graduação, como o de Neurociências e Comportamento, incentivam parcerias com laboratórios estrangeiros, ampliando o impacto de suas pesquisas.

Entre os protagonistas dessa projeção internacional está o Médico João Paulo Mota Telles. Ele foi o primeiro aluno da Faculdade de Medicina da USP a concluir simultaneamente a graduação e o doutorado em neurologia (MD-PhD), aos 25 anos. Apenas dois anos depois, completou seu pós-doutorado na mesma área. Hoje, aos 28 anos, atua como professor do Departamento de Neurologia da USP e já acumula mais de 70 artigos científicos publicados em revistas internacionais, com mais de 300 citações.

“A USP cria um ambiente único para o desenvolvimento da pesquisa de ponta. A combinação de rigor acadêmico, infraestrutura e parcerias internacionais permite que nossos estudos tenham um impacto global,” explica Telles. Além de suas conquistas acadêmicas, ele atua como revisor de prestigiadas publicações científicas internacionais, como revistas do grupo Nature e The Lancet.

Sua contribuição para a ciência vai além da pesquisa. João Paulo é coordenador pedagógico do Estratégia MED, um curso preparatório para médicos que já ajudou mais de 10 mil alunos a se destacarem em residências médicas, concursos públicos e no Revalida. Ele também fundou a Axis Científica, uma consultoria que assessora pesquisadores no desenvolvimento de artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado, além de realizar análises estatísticas.

“A pesquisa no Brasil enfrenta desafios como falta de financiamento e estrutura comparados a países como os EUA e a Europa, mas é possível inovar e superar essas barreiras com dedicação e colaboração,” destaca.

A trajetória de Telles reflete o compromisso da USP em formar profissionais e pesquisadores de alto impacto. Sua capacidade de integrar pesquisa acadêmica, ensino e inovação pedagógica é um exemplo de como o Brasil pode se posicionar como um player relevante na neurociência global. Ele afirma: “Nosso foco é desenvolver soluções e gerar conhecimento que contribuam não apenas para o avanço da ciência, mas também para a qualidade de vida das pessoas.”

A influência de pesquisadores como Telles também reflete o potencial transformador da neurociência em áreas aplicadas. Suas pesquisas têm explorado desde os mecanismos que regulam o cérebro até os impactos de doenças neurológicas na sociedade.

A internacionalização da USP, aliada ao empenho de pesquisadores de destaque, cria um ciclo virtuoso que beneficia tanto o avanço da ciência quanto a reputação do país no cenário acadêmico global. “Estamos apenas começando a explorar todo o potencial da neurociência. Há muito a ser descoberto, e eu acredito que o Brasil, com seus talentos e criatividade, pode liderar contribuições significativas nos próximos anos,” projeta Telles.

 

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