Conecte-se conosco

Notícias

Mestrado nos EUA exige planejamento e análise cuidadosa

Alessandra Crisanto, CEO de empresa que presta consultoria a brasileiros interessados em estudar no exterior, explica o que considerar na hora de decidir fazer um mestrado nos Estados Unidos

Publicado

em

22/11/2024 –

Alessandra Crisanto, CEO de empresa que presta consultoria a brasileiros interessados em estudar no exterior, explica o que considerar na hora de decidir fazer um mestrado nos Estados Unidos

Terminada a graduação, é comum que muitos já se preparem para ingressar no mestrado. Para quem deseja estudar fora do Brasil, os Estados Unidos são um destino frequente. Cerca de 30% dos alunos brasileiros que foram ao país norte-americano fazem pós-graduação, segundo dado do relatório da Open Doors.

A decisão de estudar nos Estados Unidos exige uma análise cuidadosa para garantir que a universidade escolhida esteja alinhada com o perfil acadêmico do aluno. É o que afirma Alessandra Crisanto, especialista em carreira internacional e CEO da Study & Work USA, empresa que presta consultoria a brasileiros interessados em estudar no exterior.

Primeiramente, para estar elegível ao mestrado, a pessoa precisa ter completado um bacharelado ou graduação equivalente. Segundo Crisanto, a maioria das instituições exigem curso superior de três anos ou mais para aceitar a matrícula.

Cumprido o primeiro requisito, a orientação é ter uma compreensão clara dos objetivos de carreira, diz a profissional. “Pergunte a si mesmo: quais são suas metas de longo prazo? Você está buscando uma carreira em pesquisa, um cargo em uma grande empresa ou empreender no seu setor? Identificar as aspirações ajudará a filtrar universidades que tenham programas de excelência na área de interesse”, afirma.

Crisanto exemplifica a questão da seguinte forma: se a pessoa tem interesse em engenharia de software, deve buscar universidades com departamentos de ciência da computação renomados e acesso a laboratórios de última geração. Caso a paixão esteja nas ciências humanas, o foco deve ser em instituições que incentivam projetos interdisciplinares e ofereçam uma boa base em pesquisa. 

“Antes de se comprometer com uma universidade, entenda detalhadamente os custos envolvidos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula, hospedagem e alimentação. Pesquise quais universidades oferecem bolsas de estudo e programas de auxílio financeiro para estudantes internacionais. Algumas instituições são conhecidas por seu apoio generoso a alunos estrangeiros, ajudando a aliviar o peso financeiro”, diz.

Conhecimento do inglês

Crisanto esclarece que a fluência no inglês é um requisito importante para ingressar em programas de mestrado nos Estados Unidos ‒ sendo comum, inclusive, a exigência de certificados que demonstrem a proficiência na língua. Entretanto, quem quer fazer um mestrado no país e não tem fluência completa em inglês possui alternativas.

“Algumas instituições nos EUA oferecem cursos de inglês intensivos para estudantes internacionais que desejam aprimorar suas habilidades no idioma antes de ingressar em um programa de mestrado. Esses cursos são chamados de programas de English as a Second Language (ESL) ou cursos preparatórios de inglês”, afirma.

Outra possibilidade é a admissão condicional, opção voltada a estudantes internacionais que atendem a todos os requisitos de admissão, exceto a proficiência no idioma inglês. “Nesse caso, podem ser admitidos com a condição de que concluam com sucesso cursos de inglês intensivos antes de iniciar o programa de mestrado”, diz. As opções, no entanto, não estão disponíveis em todas as instituições.

Trabalho

Crisanto explica que outra dúvida comum é se estudantes internacionais podem trabalhar legalmente nos Estados Unidos enquanto fazem o mestrado. Nesse caso, ela afirma que é necessário ter autorização, sendo que as duas mais comuns são a Curricular Practical Training (CPT) e o Optional Practical Training (OPT).

O CPT permite que estudantes internacionais de mestrado realizem estágios e empregos relacionados ao seu campo de estudo enquanto estão matriculados na universidade. É uma autorização frequentemente utilizada para ganhar experiência prática durante o programa de mestrado, esclarece.

“Para ser elegível ao CPT, o estudante deve atender a requisitos específicos. Dependendo do curso, inclui ter concluído um ano de estudos em tempo integral em um programa acadêmico, e obter a aprovação do Designated School Official [profissional que supervisiona estudantes internacionais] da universidade”, acrescenta Crisanto.

Com o OPT, estudantes internacionais de mestrado conseguem trabalhar fora do campus após a conclusão do programa acadêmico por um período de até 3 anos.

“É importante notar que, tanto no caso do CPT quanto do OPT, o trabalho deve estar relacionado à área de estudo de cada um. Além disso, os estudantes internacionais devem seguir as regulamentações e diretrizes específicas para garantir que estejam em conformidade com as leis de imigração dos Estados Unidos”, ressalta.

LEGAL DISCLAIMER

The information provided on this post does not, and is not intended to, constitute legal advice; instead, all information, content, and materials available on posts DINO are for general informational purposes only.

This article is for informational purposes only and should not be considered legal advice. It is highly recommended to seek the advice of an immigration lawyer before making any decisions.

Para saber mais, basta acessar: http://www.alecrisanto.com.br

Continuar Lendo
Anúncio
Clieque para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

Tecnologia transforma vendas de fim de ano com automação

Automação e disparos segmentados via WhatsApp ajudam empresas a escalar vendas durante o Natal.

Publicado

em

por

Chapecó – SC 13/12/2024 – O futuro das vendas está na combinação de tecnologia com personalização humana.

Automação e disparos segmentados via WhatsApp ajudam empresas a escalar vendas durante o Natal.

Com a aproximação das festas de fim de ano, empresas brasileiras estão intensificando o uso de tecnologias de automação e disparos segmentados via WhatsApp para atender ao aumento da demanda. Essas estratégias têm se mostrado essenciais para escalar operações, oferecer personalização e aumentar as conversões.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro faturou R$ 185,7 bilhões em 2023, representando um crescimento de 9,5% em relação ao ano anterior.

Para atender às crescentes expectativas dos consumidores, soluções inovadoras como a automação de vendas têm ganhado destaque no mercado.

Daniel Reginatto, CEO da plataforma de automação e disparos segmentados Redrive, destaca: “A automação é indispensável para o sucesso das vendas de fim de ano. Ela não apenas otimiza o tempo das equipes de vendas, mas também permite escalar a comunicação com os clientes de forma personalizada, utilizando ferramentas como o WhatsApp.”

De acordo com um estudo da McKinsey & Company, empresas que implementam personalização em suas estratégias de marketing podem reduzir os custos de aquisição de clientes em até 50% e aumentar as receitas entre 5% e 15%.

A prática permite alcançar públicos de forma segmentada, aumentando a relevância das campanhas e a taxa de conversão.

“Empresas que utilizam a Redrive podem disparar mensagens personalizadas para milhares de consumidores simultaneamente, mantendo um alto nível de qualidade e engajamento. Isso é um divisor de águas em períodos de alta demanda”, afirma Reginatto.

A ABComm reforça que o e-commerce brasileiro deve atingir um faturamento de R$ 204,3 bilhões até 2025, com um crescimento estimado de 10%.

Mercado e consumo

 Além de melhorar a eficiência, a automação ajuda na integração de diferentes canais. Muitas empresas estão combinando o uso de disparos no WhatsApp com redes sociais e e-commerce, criando jornadas de compra mais coesas. “Na Redrive, ajudamos nossos clientes a integrar canais de comunicação e vendas, permitindo que eles ofereçam uma experiência fluida e assertiva para seus consumidores”, explica Reginatto.

No entanto, o uso da tecnologia requer atenção à privacidade. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que mensagens sejam enviadas apenas com o consentimento prévio do consumidor. “É essencial respeitar a privacidade dos dados. Na Redrive, temos processos que garantem a conformidade com a LGPD, fortalecendo a confiança entre empresas e consumidores”, reforça Reginatto.

Relatório da McKinsey & Company aponta que empresas que investem em personalização e segmentação podem aumentar as taxas de crescimento em até 40%.

“O futuro das vendas está na combinação de tecnologia com personalização humana. A Redrive se dedica a fornecer ferramentas que não apenas aumentam as vendas, mas criam experiências que fidelizam os clientes. Essa é a receita para o sucesso a longo prazo”, conclui Reginatto.

Website: http://www.redrive.com.br

Continuar Lendo

Notícias

Público é convidado a escrever cartinhas em nome do Noel

Campanha ‘Papai Noel Existe’ alcança 122 instituições em sete estados e convida as pessoas a escreverem cartinhas em nome do ‘bom velhinho’. Neste Natal, elas serão entregues a crianças junto com brinquedos doados pela EcoRodovias.

Publicado

em

por

São Paulo, SP 13/12/2024 – Por meio dessa campanha, buscamos fortalecer nossa atuação em responsabilidade social nas comunidades de áreas de atuação da EcoRodovias.

Campanha ‘Papai Noel Existe’ alcança 122 instituições em sete estados e convida as pessoas a escreverem cartinhas em nome do ‘bom velhinho’. Neste Natal, elas serão entregues a crianças junto com brinquedos doados pela EcoRodovias.

Até o próximo dia 20 de dezembro, a EcoRodovias distribuirá mais de 30 mil brinquedos em sua tradicional campanha natalina “Papai Noel Existe”. A iniciativa vai além da entrega de presentes: convida qualquer pessoa a participar da ação escrevendo cartinhas personalizadas em nome do Papai Noel, tornando os presentes ainda mais especiais. Para colaborar, basta acessar o site https://papainoelexiste.ecorodovias.com.br para escrever uma das cartas.

Ao todo, 31.162 pessoas serão contempladas com brinquedos educativos, entre as quais 2.183 adultos com deficiências, incluindo 42 idosos – os brinquedos, desenvolvidos com materiais sustentáveis, contribuem positivamente em suas rotinas. A campanha atenderá 122 instituições de ensino e acolhimento em 46 municípios dos estados de Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

A iniciativa reforça o compromisso da EcoRodovias com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 10, que trata da redução das desigualdades. “A EcoRodovias busca, por meio dessa campanha, fortalecer sua atuação em responsabilidade social, contribuindo diretamente para as comunidades de sua área de influência”, destaca Moisés Basilio, gerente de Sustentabilidade da companhia.

A campanha “Papai Noel Existe” está em sua 19ª edição. A ação começou em 2006, quando a empresa decidiu, em vez de presentear seus parceiros de negócios, fornecedores e colaboradores, convidá-los a se tornarem ajudantes do Papai Noel. Desde o início da campanha, mais de 250 mil crianças já foram atendidas e presenteadas com os brinquedos.

Sobre a EcoRodovias

A EcoRodovias administra 11 concessões de rodovias que somam 4,7 mil quilômetros de extensão em oito estados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. A companhia está presente em corredores rodoviários de escoamento da produção agrícola e industrial, bem como em relevantes eixos turísticos do país. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável, a EcoRodovias mantém metas para alcançar novos patamares em reduções nas emissões de CO2, segurança, diversidade, equidade e inclusão. Como resultado de suas práticas, a empresa integra importantes carteiras da B3 relacionadas a práticas ESG, tais como índices de Sustentabilidade, Diversidade e Governança.

Website: http://www.ecorodovias.com.br

Continuar Lendo

Notícias

Neurociência brasileira destaca-se no cenário global

A Universidade de São Paulo se consolida como um polo global de pesquisa em neurociência, com programas avançados e colaborações internacionais.

Publicado

em

por

São Paulo 13/12/2024 – “Estamos apenas começando a explorar todo o potencial da neurociência. Há muito a ser descoberto”.

A Universidade de São Paulo se consolida como um polo global de pesquisa em neurociência, com programas avançados e colaborações internacionais.

A neurociência tem sido um campo em constante expansão, e a Universidade de São Paulo (USP) tem se destacado como um dos principais polos de pesquisa no Brasil e no mundo. Dados do Simpósio Internacional sobre Linguagem e Cognição da USP mostram que a instituição atrai especialistas globais para discutir avanços e colaborações na área, fortalecendo sua posição internacional. Programas de pós-graduação, como o de Neurociências e Comportamento, incentivam parcerias com laboratórios estrangeiros, ampliando o impacto de suas pesquisas.

Entre os protagonistas dessa projeção internacional está o Médico João Paulo Mota Telles. Ele foi o primeiro aluno da Faculdade de Medicina da USP a concluir simultaneamente a graduação e o doutorado em neurologia (MD-PhD), aos 25 anos. Apenas dois anos depois, completou seu pós-doutorado na mesma área. Hoje, aos 28 anos, atua como professor do Departamento de Neurologia da USP e já acumula mais de 70 artigos científicos publicados em revistas internacionais, com mais de 300 citações.

“A USP cria um ambiente único para o desenvolvimento da pesquisa de ponta. A combinação de rigor acadêmico, infraestrutura e parcerias internacionais permite que nossos estudos tenham um impacto global,” explica Telles. Além de suas conquistas acadêmicas, ele atua como revisor de prestigiadas publicações científicas internacionais, como revistas do grupo Nature e The Lancet.

Sua contribuição para a ciência vai além da pesquisa. João Paulo é coordenador pedagógico do Estratégia MED, um curso preparatório para médicos que já ajudou mais de 10 mil alunos a se destacarem em residências médicas, concursos públicos e no Revalida. Ele também fundou a Axis Científica, uma consultoria que assessora pesquisadores no desenvolvimento de artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado, além de realizar análises estatísticas.

“A pesquisa no Brasil enfrenta desafios como falta de financiamento e estrutura comparados a países como os EUA e a Europa, mas é possível inovar e superar essas barreiras com dedicação e colaboração,” destaca.

A trajetória de Telles reflete o compromisso da USP em formar profissionais e pesquisadores de alto impacto. Sua capacidade de integrar pesquisa acadêmica, ensino e inovação pedagógica é um exemplo de como o Brasil pode se posicionar como um player relevante na neurociência global. Ele afirma: “Nosso foco é desenvolver soluções e gerar conhecimento que contribuam não apenas para o avanço da ciência, mas também para a qualidade de vida das pessoas.”

A influência de pesquisadores como Telles também reflete o potencial transformador da neurociência em áreas aplicadas. Suas pesquisas têm explorado desde os mecanismos que regulam o cérebro até os impactos de doenças neurológicas na sociedade.

A internacionalização da USP, aliada ao empenho de pesquisadores de destaque, cria um ciclo virtuoso que beneficia tanto o avanço da ciência quanto a reputação do país no cenário acadêmico global. “Estamos apenas começando a explorar todo o potencial da neurociência. Há muito a ser descoberto, e eu acredito que o Brasil, com seus talentos e criatividade, pode liderar contribuições significativas nos próximos anos,” projeta Telles.

 

Continuar Lendo

Em Alta

...