Conecte-se conosco

Notícias

Emissão de vistos dos EUA para brasileiros cai 0,65% em 2024

Pesquisa inédita da consultoria Viva América mostra que, apesar da queda, volume de concessões é o segundo maior da história; crescimento de green card indica fuga de cérebros

Publicado

em

São Paulo, SP 14/3/2025 –

Pesquisa inédita da consultoria Viva América mostra que, apesar da queda, volume de concessões é o segundo maior da história; crescimento de green card indica fuga de cérebros

O Brasil foi o terceiro país que mais recebeu vistos americanos em 2024. Foram 1,151 milhão de autorizações concedidas pelos EUA a cidadãos brasileiros, um leve recuo de 0,65% sobre o volume do ano anterior. Apenas México (2,5 milhões) e Índia (1,4 milhão) registraram mais emissões. China (975 mil) e Colômbia (511 mil) completam as cinco primeiras posições do ranking.

Os dados fazem parte da edição mais recente da pesquisa “Os vistos americanos mais concedidos para brasileiros”, realizada anualmente pela Viva América, consultoria imigratória especializada em serviços para quem quer estudar, trabalhar ou morar nos EUA.

“A emissão de vistos americanos para brasileiros registrou valores bem elevados no primeiro semestre, dando a entender que ultrapassaria o recorde de 2023. Contudo, a média de expedições dos documentos caiu a partir do segundo semestre, impedindo que uma nova máxima histórica fosse registrada”, diz Rodrigo Costa, CEO da Viva América, destacando que as emissões para brasileiros representam 10,3% dos 11,8 milhões de vistos concedidos pelo governo estadunidense no período.

O executivo explica ainda que a queda no segundo semestre não é incomum e não está relacionada à eleição de Donald Trump, cujo resultado foi confirmado em novembro do ano passado. “Não houve mudança na política consular de emissão de vistos no período. Como a variação foi muito pequena, fatores como folgas extras, feriados prolongados e, com certeza, o período de quase dois meses em que o consulado de Porto Alegre ficou fechado por causa das enchentes na região pode ter impactado o resultado”.

A pesquisa foi elaborada a partir de relatórios oficiais do Departamento de Estado americano, que administra a emissão de vistos em todos os consulados e embaixadas dos EUA ao redor do mundo.

Com mais de 568 mil emissões, o consulado de São Paulo foi o terceiro posto diplomático dos EUA que mais processou vistos em 2024, atrás apenas do consulado de Monterrey, no México, e da embaixada na capital mexicana. O consulado do Rio de Janeiro ficou na 16ª colocação, seguido por Brasília (20ª), Porto Alegre (25ª) e Recife (31ª).

Os vistos queridinhos

De acordo com a pesquisa da Viva América, 81 vistos diferentes – entre temporários e imigratórios – foram concedidos a brasileiros em 2024. A liderança, claro, ficou com o visto de turismo e negócios (conhecido como B1/B2), que registrou 1,088 milhão de emissões – maior volume da história e equivalente a 94,5% de todos os vistos dados a nacionais do Brasil.

“O Brasil historicamente é um dos dez países que mais enviam turistas aos EUA. Mesmo com a alta do dólar que vimos nos meses finais do ano passado, não é algo que costuma afetar o apetite do brasileiro pelos destinos norte-americanos”, analisa o CEO da Viva América.

De janeiro a novembro de 2024, segundo os dados mais recentes do Escritório de Turismo e Viagem dos EUA, 1,68 milhão de brasileiros viajaram ao país, passando pelo menos uma noite. Já é um número superior aos 1,62 milhão de 2023 inteiro e o maior volume desde 2019 (2,2 milhões).

Os vistos de intercâmbio (J-1) e de estudante (F-1) foram, respectivamente, o segundo e o terceiro mais concedidos para brasileiros em 2024, com 11,3 mil e 7,2 mil autorizações expedidas.

Com 41.704 alunos matriculados em escolas, universidades e programas de intercâmbio dos Estados Unidos, o Brasil é o quinto país com mais estudantes internacionais em instituições de ensino americanas. Trata-se do maior volume já registrado, segundo um levantamento da Viva América a partir de dados do programa Open Doors. Ao mesmo tempo, o país é o quarto com pesquisadores ou professores convidados atuando em instituições de ensino superior dos EUA, de acordo com dados da AG Immigration. Também é o maior dado da série histórica.

“Enquanto os alunos vão estudar com os vistos F ou M, esses pesquisadores geralmente entram nos EUA com o visto J”, explica Costa. 

Aparecem ainda nas primeiras colocações os vistos L-1 – destinados a executivos de empresas brasileiras que são transferidos para os EUA ou empreendedores que vão abrir um negócio em solo americano – e L-2, para os dependentes (cônjuge e filhos) de L-1.

Fuga de cérebros

Em 2024, foram registrados recordes na emissão de 20 tipos de vistos para brasileiros. Chama atenção no levantamento da Viva que metade destes vistos são permanentes, ou seja, concedem o green card ao portador. É o caso do EB-2, destinado a profissionais com habilidades acima da média, e o EB-1, para pessoas com habilidades extraordinárias. Foram emitidos, respectivamente, 2.302 e 491 vistos. “É um cenário de fuga de cérebros que já vínhamos observando”, pontua Costa.

Entre os vistos que tiveram emissão recorde também estão o H-1B, destinado a talentos em áreas que exigem alto nível de especialização profissional, e o O-1, para imigrantes com habilidades extraordinárias. 

“Diferentemente do EB-2 e o EB-1, os vistos H-1B e O-1 são temporários, ou seja, permitem que o estrangeiro fique uma quantidade determinada de anos nos EUA. Contudo, sabemos que a maioria deles acaba depois pedindo o green card e ficando de vez no país”, observa o CEO da Viva América, que há mais de dez anos vive na Flórida.

Vistos dos EUA mais emitidos para brasileiros em 2024

  1. B1/B2 (turismo e negócios): 1.088.407
  2. J-1 (intercâmbio): 11.350
  3. F-1 (estudo): 7.266
  4. L-2 (dependentes de L-1): 6.843
  5. L-1 (transferência de executivos e abertura de empresas): 4.868
  6. C-1/D (tripulantes): 4.814
  7. A-2 (diplomatas): 3.326
  8. B-1 (negócios): 3.071
  9. EB-2 (habilidades acima da média): 2.302
  10. H-1B (profissionais altamente especializados): 1.947
  11. O-1 (habilidades extraordinárias): 1.722
  12. J-2 (dependentes de J-1): 1.512
  13. F-2 (dependentes de F1): 1.287
  14. H-4 (dependentes de H-1B): 1.181
  15. K-1 (noivos de cidadãos americanos): 1.104


A pesquisa completa dos vistos americanos mais concedidos para brasileiros em 2024 pode ser acessada no site do Viva América.

Continuar Lendo
Anúncio
Clieque para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

Para especialista, capacitação reduz vulnerabilidade social

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

Publicado

em

por

São Paulo, SP 14/3/2025 –

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

O número de pessoas em situação de vulnerabilidade social no país ainda é preocupante. De acordo com dados divulgados pelo governo federal, com base no Cadastro Único (CadÚnico) em agosto passado, o percentual cresceu 164% entre 2018 e 2024. Por outro lado, com dados da Lei de Aprendizagem, do Ministério do Trabalho e Emprego, em outubro de 2024, o número de jovens inseridos no mercado de trabalho por meio da aprendizagem alcançou a marca recorde de quase 650 mil beneficiados.

Nesse contexto, Ivan Pereira, vice-presidente da Mind Lab, plataforma com foco em infraestrutura social, defende a importância de incluir a capacitação profissional em mais projetos de grande porte.

“A falta de oportunidade é, sem dúvida, o maior obstáculo para que as pessoas saiam de situações de vulnerabilidade social. E, para isso, é preciso ampliar o debate e tornar a capacitação profissional uma prioridade com o potencial de geração de renda e inclusão produtiva”, afirma Ivan.

Crescimento das PPPs é uma oportunidade, avalia especialista

Para Ivan, o recente crescimento das Parcerias Público-Privadas (PPPs) é uma grande oportunidade para fomentar ferramentas que facilitem a infraestrutura social como fator transformador. “Estamos diante de uma chance de conectar efetivamente pessoas em situação de vulnerabilidade com oportunidades de geração de renda, seja por meio de empregos formais, informais ou empreendedorismo, por exemplo”.

Para Ivan, a inclusão produtiva é capaz de ir além da capacitação profissional. “É um processo muito mais abrangente, que conecta pessoas em situação de vulnerabilidade a diversas oportunidades de geração de renda. E isso se dá através de empregos formais, informais ou também iniciativas empreendedoras. A ideia é oferecer uma base sólida para que seja possível superar o cenário de fragilidade e construir um caminho sustentável”, esclarece.

Desafios e avanços na capacitação profissional

Apesar do avanço de programas de capacitação e do crescimento das PPPs como alternativa para fomentar a inclusão produtiva, ainda existem desafios significativos a serem superados. Um deles, segundo o executivo da Mind Lab, é a necessidade de facilitar o acesso a oportunidades reais de geração de renda.

“O investimento em capacitação precisa ser contínuo e contar com a abrangência a diferentes públicos, levando em consideração fatores como o perfil da população mais vulnerável e as exigências de um mercado cada vez mais dinâmico”, explica. Para Ivan, a qualificação profissional não pode ser um processo isolado ou pontual. “É essencial que ela esteja conectada com a realidade econômica e social do país, de forma que os participantes consigam aplicar o conhecimento adquirido e, a partir de então, transformar suas vidas. É nesse contexto que as iniciativas de PPPs podem ter grande êxito”, enfatiza.

Outro ponto fundamental, segundo ele, é a ampliação do acesso a programas de qualificação, especialmente para grupos historicamente mais impactados pela vulnerabilidade social, como jovens em situação de risco, mulheres chefes de família e trabalhadores informais. “Investir na formação dessas pessoas gera impactos positivos não apenas na renda individual, mas também no desenvolvimento das famílias e comunidades em que vivem”.

Perspectivas para o futuro

O avanço das PPPs e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a inclusão produtiva representam um caminho promissor para reduzir a vulnerabilidade social no Brasil. No entanto, segundo Ivan, para que esses esforços tenham um impacto duradouro, é necessário um alinhamento entre governo e setor privado. “Essa união garantirá que os programas de qualificação sejam eficazes e realmente levem a oportunidades concretas de inserção produtiva aos brasileiros”.

“A inclusão produtiva não pode ser encarada como uma ação pontual, mas como um compromisso de longo prazo. A construção de um país mais justo e economicamente equilibrado passa, necessariamente, pela capacitação profissional e pelo acesso a oportunidades”, completa.

Projetos pelo Brasil sinalizam para esse caminho

Alguns projetos com foco na inclusão produtiva já são desenvolvidos no Brasil. Um deles é a “Praça da Cidadania”, do Governo de São Paulo, lançado em 2019 e com sete unidades implantadas e outras 13 em criação. A iniciativa foi criada pelo Fundo Social de São Paulo e instituído pelo Governo do Estado de São Paulo, e tem como objetivo promover espaços destinados à proteção e inclusão social, ao aperfeiçoamento profissional e à participação comunitária de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Já no Recife, o “Morar no Centro” é o projeto de moradia considerado a primeira PPP de locação social do país. De acordo com a Prefeitura do Recife, o objetivo é ampliar as políticas públicas de habitação, além da promoção e ocupação do centro da cidade. Ivan faz uma observação com o intuito de impulsionar o projeto: “Aqui vemos uma oportunidade real de incorporar ao escopo um conjunto de ações voltadas à inclusão produtiva como responsabilidade da concessionária. Esse é um programa que tem potencial para se tornar uma referência nacional, especialmente se abraçar, também, ofertas de capacitação e geração de renda aos beneficiados”.

Website: http://www.mindlab.com.br/

Continuar Lendo

Notícias

PipeRun apresenta estratégias de vendas em masterclass

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

Publicado

em

por

Porto Alegre – RS 14/3/2025 –

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

Na próxima quarta-feira (19), às 11h, o Chief Revenue Officer (CRO) da CRM PipeRun, Fausto Reichert, e o fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, apresentarão uma masterclass exclusiva e gratuita sobre vendas e como eliminar indicadores de tempo médio do primeiro contato. O evento, em formato on-line, será transmitido ao vivo do Linkedin da PipeLovers e é gratuito, mediante inscrição. 

A masterclass vai tratar de tópicos sobre como a estruturação e automatização de processos eliminam gargalos no atendimento dos leads e na gestão de vendas. Além disso, esclarecerá porque a automação resolve de vez o problema do tempo médio do primeiro contato e discutirá estratégias para aumentar as vendas, sem perder tempo com tarefas operacionais.

Convidado para ministrar a aula sobre o assunto, o CRO da PipeRun, Fausto Reichert, ressalta que o ponto principal será a demonstração na prática de como um sistema de CRM pode facilitar o dia a dia das empresas. “A gente vai mostrar o produto funcionando na prática. Vão eliminar dúvidas sobre os indicadores, processo de venda, métricas e vou mostrar essa operação funcionando, o que é um grande diferencial”, explica. 

O fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, afirma que a masterclass é aberta para qualquer interessado no assunto. “Mas sem dúvidas é uma aula fundamental, principalmente para quem busca levar sua operação comercial para outro nível e focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, destaca. 

As inscrições para a masterclass estão abertas neste link

Sobre a PipeRun

PipeRun – A PipeRun é uma startup especializada em gestão de relacionamento com clientes, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e WhatsApp oficial. Atualmente, a carteira de clientes da startup soma mais de 1.600 empresas e 15.000 vendedores em todo o país.

Website: https://crmpiperun.com/

Continuar Lendo

Notícias

Resultado do PIB de 2024 é positivo, mas futuro é incerto

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

Publicado

em

por

São Paulo 14/3/2025 –

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 alcançou crescimento de 3,4%, mostrando uma atividade econômica pujante, mas o desempenho do último trimestre fez acender a luz amarela.

O resultado do ano coloca o Brasil na 16ª colocação no ranking de maior crescimento entre os 60 países que já divulgaram o índice. Porém, entre outubro e dezembro, a economia cresceu apenas 0,2%, abaixo das expectativas do mercado que apontavam algo próximo a 0,5%.

“De positivo, deve-se ressaltar, que os dados indicaram um crescimento espalhado, com maior peso do setor de serviços, que avançou 3,7% e da indústria, que cresceu 3,3%”, diz José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Colpar Brasil, grupo que atua em diversos segmentos industriais e do agronegócio. A agropecuária, por sua vez, registrou queda de 3,2%, em função de fatores climáticos que impactaram culturas importantes como soja e milho.

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também mostram que o PIB per capita atingiu R$ 55.247,45, um avanço, em termos reais, de 3% em comparação com o ano anterior. Além disso, os investimentos aumentaram 7,3% já descontada a inflação e houve uma alta de 4,8% no consumo das famílias.

Segundo o IBGE, este resultado expressivo no consumo das famílias é fruto da conjunção de alguns fatores, como os programas de transferência de renda do governo, a continuação da melhoria do mercado de trabalho e os juros que foram, em média, mais baixos do que em 2023. A taxa de desemprego de 2024 fechou em 6,2%, menor percentual registrado para este período desde o início da série histórica.

Vale destacar a performance da indústria de transformação, que cresceu 3,8%, após dois anos seguidos de queda (-0,5%, em 2022, e -1,3%, em 2023). Esta recuperação se deve ao desempenho positivo da produção de bens de capital e também de bens de consumo duráveis, que cresceram, respectivamente, 9,1% e 10,6%, em 2024.

O último trimestre, porém, registrou desaceleração acima do esperado, com ligeira alta de 0,2% na comparação com o terceiro trimestre. Entre os setores, a indústria variou 0,3% e os serviços 0,1%. Já a agropecuária recuou 2,3%.

“Esta desaceleração do último trimestre já traz o impacto do aperto monetário iniciado pelo Banco Central em setembro”, diz José Roberto Colnaghi, lembrando que os efeitos da elevação da Selic vêm ao longo do tempo. “A continuidade da subida dos juros neste ano será um freio na atividade econômica”, completou Colnaghi.

Diante desses dados, o cenário de desaceleração deverá se consolidar ao longo de 2025. Isso porque a política monetária continuará apertada, as condições financeiras estarão mais restritivas, haverá menor impulso fiscal por parte do governo, além da grande incerteza da situação global.

O Ministério da Fazenda prevê um crescimento do PIB de 2,3% este ano, percentual superior ao projetado pelo mercado, que é 2%. No entanto, a expectativa de inflação segue avançando, semana após semana, e já encostou em 5,7%. Com isso, as estimativas para a taxa básica de juros para o fim de 2025 estão em 15%.

“A Selic neste patamar é um freio no crescimento da economia”, diz José Roberto Colnaghi. “É preciso endereçar a questão fiscal de forma efetiva para auxiliar o Banco Central no combate à inflação. Se isso ocorrer, as taxas poderão começar a cair mais cedo, beneficiando a atividade econômica como um todo”, finaliza Colnaghi.

Website: https://ecco.inf.br

Continuar Lendo

Em Alta

...
Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.