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Arie Halpern: debate regulatório não tira disrupção do foco das big techs

Rotatividade na lista das maiores de tecnologia é indicador da força da inovação no setor.

Publicado

em

21/1/2021 – As empresas de tecnologia têm 25% mais probabilidade de sofrerem os efeitos da disrupção do que as de serviços financeiros e 12% mais do que as de varejo

Rotatividade na lista das maiores de tecnologia é indicador da força da inovação no setor.

O cenário para gigantes de tecnologia está cada vez mais desafiador. Desde o ano passado, é grande a pressão e o foco em torno dos simultâneos processos que alegam práticas antitruste. As diversas investigações por parte dos governos, que escrutinam as práticas de negócios de grandes empresas, como Amazon, Apple, Google e Facebook, indicam mudanças regulatórias que devem provocar uma revolução – e, para alguns, até inviabilizar — no modelo de negócios que embasou seu sucesso.

Além disso, os aspectos regulatórios estão evoluindo para além das questões de concentração de mercado e passando a incluir a discussão em torno da coleta e do uso de dados e privacidade dos usuários, assim como interesses e temas de segurança nacional.

Não é difícil mudar o foco e se concentrar exclusivamente na ampla discussão sobre práticas antitruste devido à complexidade do tema e às diversas percepções e variáveis em jogo. No entanto, embora, num primeiro momento, as questões regulatórias pareçam o grande risco a desafiar as big techs, o que vai determinar seu lugar no ranking e garantir sua competitividade é a capacidade de lidar com a disrupção. Inovar continuamente e se adequar o mais rápido possível às novas demandas e comportamentos continua sendo a regra de ouro em 2021.

Embora esteja correto ficar atento às discussões regulatórias e aos efeitos que elas trarão ao tabuleiro, o principal foco deve ser permanecer à frente da concorrência. A acelerada capacidade de inovação no setor de tecnologia é também o motor do que é chamado destruição criativa. E essa dinâmica não depende de regulações e normas.

As empresas de tecnologia têm 25% mais probabilidade de sofrerem os efeitos da disrupção do que as de serviços financeiros e 12% mais do que as de varejo, segundo uma pesquisa da consultoria Bain&Company, que analisou 1,3 mil empresas. Ressaltando que esses são dois setores bastante impactados por grandes mudanças nas últimas décadas.

A rotatividade na lista das 15 maiores empresas de tecnologia do mundo, em valor de mercado, oferece um bom indicador das forças que direcionam o setor. Somente empresas se mantêm na lista nas últimas duas décadas: Microsoft, Intel, Cisco e Oracle. Na primeira década dos anos 2000, os novos negócios galgaram lugar, destronando metade das empresas que estavam na lista em 1999. E, na década seguinte, boa parte delas voltaram ao pódio. Provavelmente, por terem percebido e reagido, recuperando o ritmo para de adequar às mudanças em curso.

O vencedor leva tudo

Os efeitos das disrupções são maiores e mais nocivos nas empresas de tecnologia. Isso faz com que, ao perderem posições, seja mais difícil retomá-las. Especialmente devido à velocidade e à intensidade com que as mudanças vêm ocorrendo.

A ampla infraestrutura de computação em nuvem e a possibilidade de conexão em qualquer lugar do mundo possibilita a uma plataforma de tecnologia não só atender uma quantidade de pessoas sem precedentes, como aumentar essa escala com certa facilidade. Ou seja, em muito menos tempo e significativamente menos recursos do que uma empresa que opere com produtos físicos. E, uma vez que fique para trás nessa corrida, é difícil recuperar terreno.

Três principais fatores explicam o desafio de manter a competitividade: a velocidade cada vez maior da evolução tecnológica, o efeito “o vencedor leva tudo”, a característica de mercado em que os líderes capturam grande parte dos benefícios e a grande mobilidade dos profissionais.

Para se manter na elite do ranking, os líderes de tecnologia terão de manter o foco nas mudanças da sociedade e na evolução das tecnologias traçando planos em torno dos pontos fortes da empresa ao mesmo tempo em que estimulam a inovação.

Website: http://www.ariehalpern.com.br/debate-regulatorio-nao-tira-disrupcao-do-foco-das-big-techs/

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Com alta dos juros, renda fixa chega aos R$ 4 trilhões

A renda fixa já responde por 57,5% de todos os investimentos dos brasileiros, segundo a Anbima

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12/12/2024 –

A renda fixa já responde por 57,5% de todos os investimentos dos brasileiros, segundo a Anbima

A renda fixa tem atraído um número cada vez maior de investidores diante da alta dos juros. Por isso, já responde por mais da metade de todos os investimentos realizados pelos brasileiros, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Levantamento da Anbima explica que os brasileiros tinham R$ 7,22 trilhões investidos ao final do terceiro trimestre de 2024, mas cerca de 57,5% desse valor estavam alocados em produtos de renda fixa, como títulos públicos, debêntures, CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), LCAs e LCIs (Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário), CRAs e CRIs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio e Imobiliários).

Os investimentos em renda fixa já somam, portanto, R$ 4,16 trilhões. É 13,8% a mais do que o observado ao final de 2023, quando os brasileiros tinham R$ 3,65 trilhões alocados nessa classe de ativos. A taxa de crescimento é mais do que o dobro da observada na renda variável, que concentra os investimentos em ações, fundos e criptomoedas: neste caso, o volume investido pelos brasileiros cresceu 5,3% em 2024, alcançando R$ 1,03 trilhão.

O que explica a alta da renda fixa?

A alta dos juros é um dos principais fatores por trás do crescimento dos investimentos em renda fixa. Isso porque o indicador de referência da renda fixa é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e esta taxa acompanha a Selic, que está em 12,25% e deve alcançar 13,50% em 2025, segundo as projeções de mercado compiladas pelo Boletim Focus. 

“Com a taxa Selic em patamares elevados, o cenário atual oferece uma excelente oportunidade para investidores fortalecerem suas estratégias em renda fixa”, comentou a especialista em Renda Fixa da Valor Investimentos, Viviane Las Casas.

Contudo, a inflação persistente e as incertezas econômicas também têm impulsionado a renda fixa, segundo a especialista. Afinal, os títulos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) protegem o poder de compra do investidor enquanto oferecem retornos reais positivos. Já a bolsa brasileira vem sofrendo com a percepção de risco fiscal, o que faz com que a renda fixa seja vista como uma opção segura de investimento neste momento de incerteza e volatilidade.

“A combinação de juros elevados, inflação persistente e incertezas econômicas faz da renda fixa uma das classes de ativos mais atraentes em 2024”, comentou Viviane Las Casas, que aposta na continuidade desse movimento: “Essa tendência deve se manter, dado o contexto de estabilidade da Selic em dois dígitos e as condições macroeconômicas desafiadoras”.

O que avaliar ao investir na renda fixa?

Apesar desse momento favorável, os investidores devem ter atenção a alguns detalhes ao apostar na renda fixa. Afinal, há muitas opções nesse mercado, como ativos pós-fixados, títulos atrelados ao IPCA+ e produtos com isenção fiscal para pessoas físicas. 

Já existem CDBs oferecendo uma rentabilidade bruta superior a 16% ao ano, como mostram dados do Investidor10. Contudo, esses investimentos têm prazos de resgate de pelo menos três anos. Além disso, nem todos esses CDBs entregam uma rentabilidade líquida maior que 14% ao ano, como alguns títulos isentos de imposto de renda fazem, como os CRIs. 

Outra opção é apostar nos títulos públicos do Tesouro Direto, que têm alcançado taxas recordes nas últimas semanas, ou nas debêntures oferecidas por empresas brasileiras, muitas delas listadas na bolsa.

Viviane Las Casas diz, então, que o ideal para equilibrar segurança, liquidez e retorno real é diversificar a carteira com ativos pós-fixados e IPCA+, além de alinhar os prazos dos investimentos aos objetivos financeiros, priorizar emissores com bom histórico e ratings elevados e considerar os títulos isentos de imposto de renda, especialmente no longo prazo.

Ou seja, os investidores que querem aproveitar a alta dos juros para multiplicar o seu patrimônio com os juros compostos da renda fixa devem estudar as opções disponíveis no mercado, observando não só a rentabilidade, mas também o prazo, a tributação, a liquidez e o emissor de cada ativo.

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Voarmais.com anuncia campanha para final de ano

Com foco em profissionais que buscam uma transição de carreira ou desejam alcançar liberdade financeira e geográfica, destacando as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com

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São Paulo, SP 12/12/2024 –

Com foco em profissionais que buscam uma transição de carreira ou desejam alcançar liberdade financeira e geográfica, destacando as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com

A Voarmais.com, rede de franquias com atuação internacional em mais de 170 agências distribuídas por 12 países, apresenta uma iniciativa voltada para profissionais em transição de carreira ou interessados em alcançar maior liberdade financeira e geográfica. A proposta é destacar as vantagens de se tornar um franqueado da Voarmais.com, oferecendo um modelo de negócios que permite atuação remota no mercado de turismo.

O foco da Voarmais.com é atender à crescente demanda de empreendedores brasileiros que buscam flexibilidade para atuar de forma independente, especialmente em um momento de transformação no mercado de trabalho. A rede de franquias disponibiliza uma estrutura que inclui treinamentos de capacitação, ferramentas de marketing, condições diferenciadas de mercado e um portfólio abrangente de produtos e serviços turísticos. Entre os produtos estão pacotes turísticos, seguros de viagem e chips de internet para viagens internacionais.

De acordo com Djelly Girelli, CEO da Voarmais.com, o modelo de franquias proposto oferece suporte técnico e administrativo para os franqueados, além de promover o desenvolvimento de habilidades como negociação e atendimento ao cliente. Girelli reforça que a proposta busca atender às necessidades de quem deseja iniciar um novo ciclo profissional com maior autonomia. “Trata-se de um modelo estruturado que possibilita a entrada no setor de turismo de forma planejada e estratégica, garantindo as ferramentas necessárias para o sucesso do negócio”, destaca.

A transição de carreira tem se tornado uma escolha frequente entre profissionais que buscam maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de oportunidades para empreender com flexibilidade. A Voarmais.com procura atender a esse público, oferecendo um modelo de negócios adaptado às tendências do trabalho remoto e à crescente digitalização no setor de turismo.

Com sua atuação internacional e mais de 170 agências em 12 países, a Voarmais.com reafirma seu compromisso em expandir o mercado de franquias de turismo e oferecer oportunidades para empreendedores em busca de novos horizontes profissionais.

Website: https://voarmaisfranquia.com/

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Rede SIM patrocina dupla Gre-Nal em parceria inédita

Neste novo formato de incentivo, quanto mais o sócio-torcedor abastecer, mais recursos serão revertidos aos times para investimentos

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Caxias do Sul, RS 12/12/2024 –

Neste novo formato de incentivo, quanto mais o sócio-torcedor abastecer, mais recursos serão revertidos aos times para investimentos

A SIM Rede de Postos, uma das empresas da Argenta, com sede em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, acaba de firmar uma parceria com a dupla Gre-Nal, oferecendo aos sócios-torcedores a oportunidade de apoiar seus times do coração enquanto abastecem seus veículos.

A ação, válida em todos os postos da rede, inclusive fora do Rio Grande do Sul, funciona por meio do aplicativo SIM Rede, no qual uma porcentagem do valor de cada litro abastecido é revertida para o Grêmio ou Internacional, conforme o time do sócio-torcedor.

Os sócios de Grêmio e Internacional que possuem o app da SIM Rede já fazem parte da campanha automaticamente. Quem ainda não tem, pode baixá-lo e, no momento do cadastro, o sistema identificará se o usuário é sócio de um dos clubes. Após a conclusão do cadastro, já é possível participar da ação. Além de contribuir diretamente para os clubes, os torcedores que participarem terão descontos e vantagens exclusivas no app SIM Rede.

“O principal objetivo desta parceria é fortalecer o vínculo entre marcas que compartilham valores e raízes no Rio Grande do Sul, Estado onde a SIM nasceu. Tanto Grêmio quanto Internacional possuem torcidas apaixonadas, e queremos nos unir a esse movimento”, destaca Gustavo Altreiter, gerente de Marketing da SIM Rede de Postos.       

Website: https://www.simrede.com.br/

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