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Brasil cai e mídia brasileira sobe em ranking de influência global

O Brasil perdeu seis posições em influência mundial, aponta estudo da Brand Finance. A gestão da pandemia no país foi vista como a 2ª pior do mundo. E a Alemanha desbancou os Estados Unidos como nação mais influente do mundo e mandou os americanos para o 6º lugar.

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Londres 25/2/2021 –

O Brasil perdeu seis posições em influência mundial, aponta estudo da Brand Finance. A gestão da pandemia no país foi vista como a 2ª pior do mundo. E a Alemanha desbancou os Estados Unidos como nação mais influente do mundo e mandou os americanos para o 6º lugar.

O Brasil caiu seis posições e deixou de figurar entre os Top 30 do Índice Global de Soft Power, a pesquisa mais abrangente sobre o poder de cada país de influenciar a atuação dos demais utilizando-se de recursos como cultura, comércio e relações internacionais, em vez do hard power, forma de atingir os objetivos por meios menos sutis, como o poder militar.

Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (25/2) em Londres pela Brand Finance, maior consultoria global de avaliação de marcas, e analisados pelo site especializado em jornalismo e mídia MediaTalks by J&Cia. Foram ouvidas mais de 75 mil pessoas de mais de 100 países em 53 idiomas. O país caiu para a 35ª posição entre os 105 países avaliados, mas se manteve como um dos dez mais influentes em Cultura e conquistou um lugar entre os 30 mais influentes em Mídia e Comunicação, tirando a liderança que era do Chile na América Latina.

No topo do ranking, a Alemanha desbancou os Estados Unidos e se tornou a nova superpotência do soft power, além ver o reconhecimento de Angela Merkel como a líder mais respeitada do mundo. Japão e Reino Unido completam o pódio do cenário pós-pandemia.

Pela primeira vez, o índice incorporou o exemplo dado na gestão da Covid-19 como uma de suas métricas e os países que mais inspiraram nesse quesito melhoraram sua posição. A Nova Zelândia foi a que adicionou mais pontos (5,9), subindo da 22ª à 16ª posição e os Estados Unidos foram os que mais perderam (11,2), despencando da liderança para o sexto lugar. A China também deixou o grupo dos cinco primeiros e caiu para o oitavo lugar. Entre os 30 países mais influentes, 60% são europeus e com a queda do Brasil nenhum é da América Latina. 

Este ano a pesquisa englobou mais 45 países. Dos 60 avaliados no ano passado, apenas 13 diminuíram os seus índices, entre eles o Brasil, que viu seu índice recuar 1,3 ponto, para 38,1 de 100 possíveis. O recuo se deve principalmente à baixa performance em governança e ao segundo pior índice do mundo na percepção global de sua gestão da pandemia, logo depois dos Estados Unidos.

Todos os outros cinco líderes regionais melhoraram seu índice geral em relação ao ano passado. Apesar da queda, o Brasil manteve-se com o maior soft power da América Latina e Caribe, mas viu a diferença para o segundo colocado cair pela metade. De 3,8 pontos para o México, que este ano caiu para o terceiro lugar, viu essa folga diminuir para apenas 2 pontos, com o crescimento da Argentina.

Cada entrevistado era apresentado a um conjunto de nações e falava sobre a familiaridade que tinha com cada um deles. Para os países que conhecia, era solicitada uma avaliação sobre a reputação, o exemplo de sua gestão da pandemia, a influência exercida sobre seu país e no cenário mundial e seu desempenho nos sete pilares do soft power para exercer essa influência: cultura (filmes e séries, por exemplo), negócios e comércio (como marcas e produtos desejados), governança (liderança política), relações internacionais (poder em organismos multilaterais), media e comunicação (veículos e divulgação influentes), educação e ciência (liderança em tecnologia e inovação) e pessoas e valores (modelo inspiracional).

Das categorias pesquisadas no ano passado, o Brasil ganhou pontos em sete, ficou com o mesmo índice em uma (familiaridade) e perdeu pontos em Cultura e Governança. Contudo, a perda de pontos em Cultura não impediu que o país mantivesse sua posição entre os 10 mais influentes do mundo nesse quesito, ostentando a 8ª posição, a mesma do ano passado. O País ficou entre os Top 30 em Familiaridade (12º, subindo uma posição), Pessoas e Valores (19º, subindo sete posições), Influência (22º, caindo uma posição), Reputação (27º, subindo cinco posições), Mídia e Comunicação (29º, subindo nove posições) e Comércio (30º, subindo cinco posições). As de pior avaliação foram Relações Internacionais (33º, subindo quatro posições), Educação e Ciência (37º, caindo duas posições) e Governança (58º, caindo 18 posições), além da gestão da Covid-19.

A categoria de dia e Comunicação foi aquela em que o Brasil conquistou a maior ascensão. A escalada de nove posições garantiu um lugar entre os Top 30 do mundo, na 29ª colocação, e a liderança na América Latina, desbancando o Chile. Outra virada aconteceu em Pessoas e Valores, em que o Brasil superou o México. Assim, o Brasil passou a liderar na América Latina e Caribe em todas as 10 categorias, à exceção da Governança. Nessa, não houve reversão e o país caiu para o quinto lugar, atrás de República Dominicana, Uruguai, Paraguai e Costa Rica.

A análise e o relatório completo podem ser vistos em MediaTalks by J&Cia.  Coordenado a partir de Londres e integrante da Jornalistas Editora (responsável pelo Portal dos Jornalistas e J&Cia), o site oferece uma newsletter gratuita com notícias, ideias e tendências internacionais em jornalismo e mídias sociais.

Website: https://mediatalks.com.br/pt/2021/02/25/governanca-e-gestao-da-pandemia-rebaixam-brasil-no-soft-power-index-brand-finance/

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Brasil tem terceiro pior índice de saúde mental global

Desafios no bem-estar mental impactam produtividade e geração de oportunidades nas empresas

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São Paulo 10/10/2024 –

Desafios no bem-estar mental impactam produtividade e geração de oportunidades nas empresas

O Brasil ocupa o terceiro pior índice de saúde mental em um ranking de 64 países, superando o Reino Unido e a África do Sul, e está 11 pontos abaixo da média global. Essa informação é revelada no relatório “The Mental State of the World in 2023” – O Estado Mental do Mundo em 2023, em português – na página 6. O estudo destaca que a população ainda não se recuperou do declínio psíquico observado durante a pandemia de covid-19 e traz alertas sobre a saúde mental também no ambiente empresarial.

Diante desse cenário, o mundo corporativo pode enfrentar desafios nas iniciativas de geração de empregos e oportunidades, especialmente no que diz respeito à promoção de jovens nas empresas. Segundo o estudo, na página 17, a população jovem é a mais impactada em termos de saúde mental, com indivíduos entre 18 e 24 anos apresentando uma probabilidade cinco vezes maior de relatar problemas nesse aspecto em comparação com a geração de seus avós.

Já a Organização Internacional do Trabalho (OIT) destaca, em seu relatório “Workplace Stress: A Collective Challenge” – Estresse no ambiente de trabalho: um desafio coletivo, em português – na página 2, que mais de 40 milhões de pessoas enfrentam estresse relacionado ao trabalho. Além disso, estima que o custo da depressão associada ao trabalho chega a 617 bilhões de euros. Embora o relatório reconheça a necessidade de mais dados e análises, essas cifras ressaltam a urgência do problema.

Daniel Maximilian Da Costa, fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), ressalta a crescente importância de priorizar o bem-estar psicológico no ambiente corporativo, que se torna cada vez mais desafiador. Ele observa que, diante da pressão por resultados e das altas demandas de trabalho, muitos profissionais enfrentam dificuldades que impactam sua saúde mental, resultando em problemas como estresse e ansiedade.

“Datas como o Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, destacam a importância das empresas em promover um ambiente de trabalho saudável. Essas organizações têm um papel fundamental não apenas ao reconhecer os desafios da saúde mental, mas também ao agir proativamente na prevenção de problemas relacionados a esse tema”, conclui.

 

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O Empire State Building sedia a Corrida Vertical, apresentada pela Starbucks e impulsionada pela Challenged Athletes Foundation

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NOVA YORK 10/10/2024 –

O Empire State Building (ESB) sediou a 46ª Corrida Vertical do Empire State Building, apresentada pela Starbucks e promovida pela Challenged Athletes Foundation (CAF). Em várias baterias designadas, mais de 650 corredores de todo o mundo subiram as 1.576 escadas do edifício para alcançar a linha de chegada no icônico 86º andar do Observatório.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20241009355202/pt/

(Photo: Business Wire)

(Photo: Business Wire)

“A corrida até o topo do Empire State Building, a atração número um do mundo, é um evento de lista de desejos e uma conquista significativa para atletas de todos os níveis, vindos de várias partes do mundo”, disse Tony Malkin, presidente e CEO da Empire State Realty Trust. “Parabenizamos todos os que participaram deste teste definitivo de resistência”.

Ryoji Watanabe, do Japão, ficou em primeiro lugar na Elite Masculina com o tempo de 10:34, logoàfrente de Wai Ching Soh, da Malásia, em segundo lugar, e Fabio Ruga, da Itália, em terceiro.

“Esse percurso foi muito difícil, mas eu queria vencer”, disse Watanabe. “Consegui e estou muito feliz”.

Monica Carl, da Alemanha, ficou em primeiro lugar na bateria da Elite Feminina com o tempo de 13:30,àfrente de Yuko Tateishi, do Japão, em segundo, e Verena Schmitz, da Alemanha, em terceiro.

“Esta é a corrida de escadas mais antiga e [o ESB] é a minha torre favorita”, disse Carl. “Era um sonho muito grande vencer esta corrida, e agora ele se tornou realidade”.

Outros participantes da corrida incluíram locatários do Empire State Building, membros da mídia e corretores das principais empresas imobiliárias.

A empresa de café Starbucks, sediada em Seattle, atuou pela primeira vez como patrocinadora apresentadora. O Empire State Building abriga a mais nova loja principal da Starbucks Reserve®, que ocupa três andares e 23.000 pés quadrados.

A CAF é uma organização sem fins lucrativos dedicada a aumentar o acesso a esportes e atividades físicas para pessoas de todas as idades com deficiências físicas permanentes. A CAF retornou como parceira beneficente oficial da ESBRU com uma divisão designada que incluiu atletas com deficiências físicas permanentes e apoiadores da CAF que arrecadaram fundos para fortalecer vidas por meio do esporte.

À noite, o Empire State Building acendeu as luzes de sua torre mundialmente famosa em verde para comemorar a 46ª edição anual da Corrida Vertical.

Imagens e vídeos em alta resolução podem ser baixados aqui.

Mais informações sobre a Corrida Vertical do Empire State Building podem ser encontradas on-line.

Sobre o Empire State Building

O Empire State Building, o ‘Edifício Mais Famoso do Mundo’, de propriedade da Empire State Realty Trust, Inc. (ESRT: NYSE), eleva-se a 1.454 pés acima de Midtown Manhattan, da baseàantena. A repaginação de US$ 165 milhões do Empire State Building Observatory Experience criou uma experiência totalmente nova com uma entrada dedicada aos visitantes, um museu interativo com nove galerias e um Observatório no 102º andar redesenhado com janelas do chão ao teto. A jornada até o mundialmente famoso Observatório do 86º andar, o único observatório ao ar livre de 360 ​​graus com vistas de Nova York e além, orienta os visitantes para toda a sua experiência na cidade de Nova York e cobre tudo, desde a história icônica do edifício até o seu lugar atual na cultura pop. O Empire State Building Observatory Experience recebe milhões de visitantes todos os anos e foi declarada a atração nº 1 do Mundo – e a atração nº 1 dos EUA pelo terceiro ano consecutivo – nos prêmios Tripadvisor’s Travelers’ Choice Awards: Best of the Best Things to Do, ‘America’s Favorite Building’ pelo American Institute of Architects, o destino de viagem mais popular do mundo pela Uber, e a atração nº 1 da cidade de Nova York na Ultimate Travel List da Lonely Planet.

Desde 2011, o edifício recebe totalmente energia eólica renovável com seus diversos andares abrigando uma grande variedade de locatários de escritórios, como LinkedIn e Shutterstock, bem como opções de varejo como STATE Grill and Bar, Tacombi e Starbucks. Para mais informação e ingressos ao Observatory Experience, acesse esbnyc.com ou siga o Facebook, X (anteriormente Twitter), Instagram, Weibo, YouTube ou TikTok.

Fonte: Empire State Realty Trust

Categoria: OBS

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Empire State Realty Trust

Brock Talbot

btalbot@esrtreit.com

Fonte: BUSINESS WIRE

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Publicação aponta dados de indicadores industriais

O estudo apontou que os indicadores como o faturamento real, o número de horas trabalhadas na produção e o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação não registraram grandes oscilações em comparação ao mês de julho de 2024.

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Brasil 9/10/2024 – A indústria da construção no Brasil tem mostrado uma trajetória de estabilidade.

O estudo apontou que os indicadores como o faturamento real, o número de horas trabalhadas na produção e o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação não registraram grandes oscilações em comparação ao mês de julho de 2024.

Segundo os dados apresentados no relatório Indicadores Industriais, publicado no site do Portal da Indústria, a atividade industrial brasileira manteve-se estável em agosto de 2024. O estudo apontou que os indicadores como o faturamento real, o número de horas trabalhadas na produção e o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação não registraram grandes oscilações em comparação ao mês de julho de 2024.

Conforme informado na publicação, os dados relacionados ao mercado de trabalho na indústria continuam a apresentar crescimento. O emprego no setor industrial registrou alta de 0,4% em agosto de 2024, marcando o 11º mês consecutivo sem variação negativa. Na comparação com o mesmo período de 2023, o crescimento acumulado foi de 3,1%, o que demonstra um aquecimento contínuo do mercado de trabalho. Além disso, a massa salarial real avançou 1,5% no mês de agosto, reforçando a recuperação do poder aquisitivo dos trabalhadores.

O relatório aponta que, entre janeiro e agosto de 2024, houve crescimento em todos os principais indicadores industriais em relação ao mesmo período de 2023. O faturamento real da indústria, por exemplo, apresentou alta de 3,7% no acumulado do ano, refletindo a resiliência do setor. Na comparação mensal, entre julho e agosto de 2024, o estudo mostra que o faturamento registrou um crescimento leve de 0,7%, mantendo a trajetória de estabilidade já observada nos meses anteriores.

A utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria de transformação permaneceu estável em agosto de 2024, com 79,3%. Esse dado, conforme a análise da CNI, está praticamente inalterado em relação a julho, mas, comparando com agosto de 2023, houve uma elevação de 0,7 pontos percentuais. Esse aumento demonstra uma leve recuperação no uso da infraestrutura industrial, mesmo que de forma modesta.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquias Trans Obra, afirmou que a indústria da construção no Brasil tem mostrado uma trajetória de estabilidade, conforme os últimos dados do relatório Indicadores Industriais. José Antônio continuou dizendo que essa estabilidade, principalmente no faturamento real e na utilização da capacidade instalada, indica que o setor está se consolidando em um patamar de operação consistente, mesmo diante de desafios econômicos. “É importante observar que os indicadores relacionados ao mercado de trabalho, como o aumento do emprego e da massa salarial, trazem uma visão mais otimista, demonstrando que o setor está, de fato, criando oportunidades e aquecendo a economia”.

Em relação ao rendimento médio real dos trabalhadores, o documento revela que houve um avanço de 1,1% na comparação mensal entre julho e agosto de 2024. Entretanto, na comparação com agosto de 2023, o rendimento médio apresentou uma queda de 1,3%. Mesmo assim, segundo o relatório, o acumulado de janeiro a agosto de 2024 mostra uma recuperação de 1,4%, o que indica uma melhora no cenário geral de remuneração dentro do setor industrial.

Perguntado sobre os dados divulgados, José Antônio afirmou que a estabilidade nas horas trabalhadas e na capacidade instalada sugere que as empresas estão utilizando suas infraestruturas de forma mais eficiente, o que é um sinal positivo para o médio prazo. “Caso haja estabilidade no ambiente macroeconômico e incentivos governamentais, a indústria da construção poderá desempenhar um papel crucial na retomada do crescimento econômico, principalmente em projetos de infraestrutura que são essenciais para o desenvolvimento do país”.

Website: https://franquiatransobra.com.br/

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