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Cinco tendências do ensino disruptivo: uma análise frente à transformação digital

De acordo com a Associação Brasileira de Startups, existem quase 450 Edtechs que visam transformar o ensino por meio de recursos digitais no País. Entretanto, ainda que a tecnologia seja uma das principais chaves para a digitalização do ensino, não se pode afirmar que somente ela será responsável

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29/10/2020 –

De acordo com a Associação Brasileira de Startups, existem quase 450 Edtechs que visam transformar o ensino por meio de recursos digitais no País. Entretanto, ainda que a tecnologia seja uma das principais chaves para a digitalização do ensino, não se pode afirmar que somente ela será responsável

Desafiar o ensino convencional e trazer metodologias que transformam o setor de maneira inovadora e disruptiva é um dos pilares que movem a Saint Paul Escola de Negócios. Com o lançamento da plataforma digital LIT em 2018, a instituição conseguiu provar como a Inteligência Artificial, Blockchain, análise de dados e outras tecnologias exponenciais são fundamentais para otimizar as experiências dos alunos e personalizar a educação, atendendo a todos os formatos e necessidades dentro e fora do ambiente digital.

E esse é um dos temas abordados pelo o Prof. Dr. José Cláudio Securato, CEO da Saint Paul Escola de Negócios e Idealizador do LIT, em seu livro Onlearning: Como a educação disruptiva reinventa a aprendizagem. Na obra, publicada em 2017 e lançada recentemente na versão em inglês, o professor apresenta uma metodologia inédita para adaptar e democratizar o ensino de qualidade já colocada em prática com sucesso no LIT, para que a educação disruptiva seja, enfim, experimentada tanto por educadores quanto por diversas gerações de alunos. Abaixo, algumas tendências do setor:

1)  Análise do cenário

No ano de 2020, tendências que já estavam mapeadas foram aceleradas, colocando a transformação digital à frente em todos os segmentos do mercado e, principalmente, no setor da educação: de acordo com a Associação Brasileira de Startups, existem quase 450 Edtechs que visam transformar o ensino por meio de recursos digitais no País. Entretanto, ainda que a tecnologia seja uma das principais chaves para a digitalização do ensino, não se pode afirmar que somente ela será responsável pela disrupção educacional. É preciso olhar para o todo e entender, de fato, como se pode atender às necessidades que emergem na nova sociedade onde grandes transformações sociais, culturais e tecnológicas acontecem em alta velocidade. 

2) Aprendizado “Always On”:

Estar sempre conectado e desenvolver novas habilidades de maneira constante é um dos pilares que fundamentam a metodologia desenvolvida por Securato, denominada “Onlearning”. Segundo o professor, as competências exigidas no novo mundo se transformaram e, com isso, o aprendizado ao longo da vida (lifelong learning), que já era uma tendência no setor, também se reinventa e passa a ser feito de maneira fragmentada, em micromomentos e microcertificações, ganhando destaque ao permitir que os alunos sejam protagonistas e agentes do seu aprendizado, conceito chamado heutagogia. 

3) Ensino híbrido:

Neste cenário de atualizações contínuas, a melhor combinação de aprendizagem está no modelo de ensino híbrido (blended), ou seja, misturando o digital com o presencial. Para entregar o melhor desses dois mundos, é preciso encontrar nas novas tecnologias uma maneira de ampliar a experiência de aprendizagem, trabalhando com novos formatos que aumentam o engajamento em diferentes ambientes. É o caso da aplicação da Inteligência Artificial na customização do ensino, que realiza toda a análise do perfil do aluno, identifica a melhor forma de aprendizagem, e permite que ele tenha o controle remoto para aprender de maneira assíncrona e particular, retornando ou avançando quando for necessário. Essa personalização, quando somada com a imersão dos alunos em atividades práticas e situações reais do mercado, permitem um maior envolvimento dos estudantes, que passam a colaborar entre si, reconhecer e entender a importância do coletivo. 

4) Aprendizagem baseada em dados: 

Valorizar a experiência do usuário é uma tendência em diversos setores — e o conceito se reproduz na educação: incluir os dados e o comportamento do aluno no desenvolvimento das estratégias deve ser um pensamento aplicado em qualquer área da educação e traz ganhos tanto para a instituição, quanto para o aluno. Um exemplo prático do conceito aplicado no ensino são os cursos do LIT, que, a partir de uma análise da personalidade do usuário, conseguem entregar uma UX personalizada de acordo com o estilo e jornada do estudante. Como resultado, há um conteúdo que passa a ser direcionado de forma assertiva e uma oferta customizada para o estudante.

5) Investimentos em educação mais acessível:

É notório como a integração dos dados, os traços de personalidade e tecnologias como a IA são indispensáveis na personalização de conteúdo para aprender mais e melhor. Igualmente importante, é conseguir garantir o acesso ao conhecimento dos melhores professores, antes restrito a um seleto grupo de pessoas, para um número infinito de alunos. A soma do melhor uso das tecnologias emergentes com um novo papel do educador, fazem com que a educação disruptiva vá além da tradicional e tenha um potencial exponencial, possibilitando então uma verdadeira democratização da aprendizagem, chegando ao aluno de maneira acessível.

Outros conceitos como esses são abordados no livro que já está disponível para compra nas versões português e inglês na Amazon.

Ficha técnica:
Título: Onlearning 

Subtítulo: Como a educação disruptiva reinventa a aprendizagem

Autor: José Cláudio Securato

Editora: Saint Paul Editora

Número de páginas: 446
Preço: livro físico por R$109,99 e o ebook R$39,90.

Biografia do autor:

José Cláudio, Ph.D é empreendedor, professor e autor de dez livros, entre eles o Onlearning – Como a Educação Disruptiva Reinventa a Aprendizagem.

Seu grande feito foi ter fundado e consolidado a Saint Paul Escola de Negócios, com mais de 10 mil alunos por ano e cerca de 400 professores. Eleita cinco vezes uma das melhores escolas para executivos do mundo (Financial Times), primeira colocada na categoria educação no ranking de maturidade digital McKinsey & Valor Econômico (2018) e considerada a empresa mais inovadora de educação com uso de tecnologia pela IT Mídia (2019).

Transformar a vida de milhares de pessoas pelo conhecimento parecia suficiente. Mas a certeza de que os alunos impactados eram um número ínfimo de pessoas quando comparados aos milhões de brasileiros sem acesso à aprendizagem de qualidade, o fizeram sonhar ainda mais alto: como democratizar a aprendizagem de qualidade? Em dezembro de 2016 veio a resposta: uma plataforma disruptiva de aprendizagem: LIT.

Website: https://saintpaul.com.br/

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Brasil: 44% das empresas pretendem contratar em 2025

O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking global de países com maior intenção de contratar, com uma expectativa de emprego de +27% para o 1º trimestre de 2025. Apesar da redução de 5% em relação ao trimestre anterior (+32%), o mercado segue otimista, especialmente no Paraná (32%) e em Minas Gerais (29%). Entre os setores, Tecnologia da Informação (39%) e Energia & Serviços de Utilidade Pública (35%) se destacam

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São Paulo – SP 16/1/2025 – “Apesar de uma pequena queda na expectativa de emprego em comparação ao trimestre anterior, as perspectivas para o início de 2025 seguem positivas.”

O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking global de países com maior intenção de contratar, com uma expectativa de emprego de +27% para o 1º trimestre de 2025. Apesar da redução de 5% em relação ao trimestre anterior (+32%), o mercado segue otimista, especialmente no Paraná (32%) e em Minas Gerais (29%). Entre os setores, Tecnologia da Informação (39%) e Energia & Serviços de Utilidade Pública (35%) se destacam

A Pesquisa de Expectativa de Emprego para o 1º trimestre de 2025, estudo exclusivo realizado trimestralmente pelo ManpowerGroup, aponta que 44% das empresas brasileiras têm a intenção de ampliar suas equipes até março de 2025. Esse dado aponta para um cenário promissor no mercado de trabalho, com perspectivas de novas oportunidades de emprego. 

Em comparação com o trimestre anterior, houve um aumento de 1%. O levantamento mostra que a expectativa de emprego líquida no Brasil para o período — calculada subtraindo-se empregadores que planejam fazer reduções na equipe daqueles que planejam contratar — é de +27%, uma diminuição de cinco pontos percentuais no comparativo com o trimestre anterior (+32%). 

“Apesar de uma pequena queda na expectativa de emprego em comparação ao trimestre anterior, as perspectivas para o início de 2025 seguem positivas. O primeiro trimestre é um momento importante para contratações, e a disposição das empresas em aumentar suas equipes representa uma ótima chance para quem busca novos desafios”, comenta Nilson Pereira, Country Manager do ManpowerGroup Brasil. 

Os setores com maior expectativa de contratação no país incluem Tecnologia da Informação (39%), Energia & Serviços de Utilidade Pública (35%), Finanças & Imobiliário (33%), Serviços de Comunicação (26%), e Indústria & Materiais (26%). 

Globalmente, as empresas do setor de TI continuam liderando, com um aumento de 2% em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2024. Em seguida, a pesquisa mostra os setores de Finanças & Imobiliário (33%), Saúde & Ciências da Vida (27%), Indústria & Materiais (26%), e Transporte, Logística & Automotivo (24%). 

Paraná e Minas Gerais lideram as expectativas de contratação 

O estudo também apresenta um panorama da expectativa de contratação por regiões do país, com destaque para o estado do Paraná, que registra o maior índice, de 32%, seguido pela cidade de São Paulo (30%), estado de Minas Gerais (29%), estado de São Paulo (28%) e estado do Rio de Janeiro (21%). As demais regiões do país somam 25%. 

Cenário global  

Na análise global da pesquisa, a expectativa líquida de emprego é de +25% no primeiro trimestre de 2025. Entre os países analisados, as intenções de contratação mais fortes são registradas pelos empregadores da América do Norte (32%), seguidos pela região Ásia-Pacífico (27%), Américas do Sul e Central (23%) e Europa, Oriente Médio e África (19%).  

Comparativo trimestral da pesquisa 

Em comparação com a expectativa de contratação dos setores no mesmo período de 2024, o setor de Serviços de Comunicação teve um aumento de 11 pontos percentuais, passando de 15% para 26%. O setor de Bens de Consumo & Serviços apresentou uma queda, de 25% para 18%, enquanto Energia & Serviços de Utilidade Pública teve uma ligeira redução, de 36% para 35%. Finanças & Imobiliário subiu de 28% para 33%, Saúde & Ciências da Vida caiu de 46% para 18%, Tecnologia da Informação (TI) diminuiu de 45% para 39%, e Transporte, Logística & Automotivo registrou uma queda expressiva, de 29% para 15%. Já o setor de Indústria & Materiais manteve sua expectativa em 26%. 

“Atrair novos talentos e formar equipes são desafios constantes no mercado. Por isso, as empresas precisam investir no desenvolvimento contínuo de seus colaboradores, oferecendo capacitação e treinamentos. Essas ações ajudam a suprir a demanda por habilidades e aumentam a produtividade, favorecem a retenção de profissionais e são fundamentais para garantir o crescimento sustentável em um cenário tão competitivo”, finaliza Nilson Pereira. 

Website: http://blog.manpowergroup.com.br/pesquisa-de-expectativa-de-emprego-manpowergroup-q1-2025

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Residência em medicina nuclear no DF tem inscrições abertas

Inscrições abertas para a residência médica em medicina nuclear do IMEB-IES, credenciada pelo MEC, oferece formação para médicos que buscam especialização na área.

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Brasília, DF 16/1/2025 – A residência do IMEB-IES forma médicos em medicina nuclear, unindo prática, tecnologia e orientação especializada.

Inscrições abertas para a residência médica em medicina nuclear do IMEB-IES, credenciada pelo MEC, oferece formação para médicos que buscam especialização na área.

Estão abertas as inscrições para o programa de residência médica em medicina nuclear do IMEB-IES (Imagens médicas de Brasília). Credenciado pelo ministério da educação e cultura (MEC), o programa oferece uma formação para médicos que desejam se especializar na área de medicina nuclear.

O período de inscrição vai até o dia 7 de fevereiro de 2025, e os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site oficial. O processo seletivo será realizado em duas etapas: uma prova escrita objetiva, abordando conhecimentos gerais de medicina, e a análise e avaliação do currículo dos candidatos.

O programa, que terá início em março de 2025, tem duração de três anos e oferece 30 dias de férias anuais. Serão disponibilizadas quatro vagas, todas credenciadas pelo MEC, com direito a bolsa de estudos e vale-alimentação. Segundo o Dr. Alaor Barra, médico nuclear, “a residência do IMEB-IES forma médicos em medicina nuclear, unindo prática, tecnologia e orientação especializada”. Além disso, o programa incentiva a produção científica e conta com a supervisão e preceptoria de profissionais renomados da área, incluindo a coordenação do Dr. Marcelo Moreira da Silva e da Dra. Carla Lima Santos Viviani.

O IMEB, que ao longo dos últimos 15 anos se consolidou como um dos principais centros formadores de especialistas em medicina nuclear do Distrito Federal e do país. O programa conta com equipamentos de última geração, incluindo aparelhos híbridos como SPECT/CT e detectores CZT dedicados a estudos cardiológicos. Os residentes terão acesso diário a exames de PET/CT com diversos traçadores, como FDG-18F, DOTA-68Ga e PSMA-68Ga, além de participar de terapias com radioisótopos, como iodo-131, 177Lutécio-PSMA, 177Lutécio-Dotatate e rádio-223, realizadas em suítes terapêuticas exclusivas.

O programa de residência médica do IMEB oferece aos residentes uma formação que integra prática e teoria, voltada para as demandas da medicina nuclear.

Serviço:

  • Programa de residência médica em medicina nuclear – IMEB-IES 2025
  • Inscrições: até 07 de fevereiro de 2025
  • Prova: 10 de fevereiro de 2025
  • Valor da inscrição: R$ 450,00
  • Site para inscrição: https://imeb-ies.com.br/residencia-medica/
  • Informações: (61) 3771-3810 / (61) 9-9996-1850

Website: https://imeb-ies.com.br/residencia-medica/

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Criação do Direito Digital favorece o avanço da tecnologia no país

Com um ambiente legal bem definido, as empresas poderão criar produtos e serviços baseados em inteligência artificial.

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São Paulo 15/1/2025 – Com as novas regras, empresas que já usam inteligência artificial precisam ficar atentas às exigências legais.

Com um ambiente legal bem definido, as empresas poderão criar produtos e serviços baseados em inteligência artificial.

O Código Civil brasileiro está passando por uma série de alterações que acontecem em consequência de decisões recorrentes tomadas por tribunais em todo o território nacional. Entre elas, está a criação do Direito Digital, estabelecendo proteção e garantias aos cidadãos dentro do ambiente virtual.

Segundo Izabela Rücker Curi, advogada e sócia fundadora do Rücker Curi, as mudanças na legislação relativas à regulamentação do Direito no ambiente on-line são positivas e bastante bem-vindas, sendo que neste quesito o Brasil ainda se encontra atrás dos Estados Unidos e países da União Europeia, que há alguns anos publicou sua própria declaração sobre direitos e princípios digitais.  Assim, a nova legislação brasileira vem em boa hora para aumentar o debate e a problematização sobre o assunto.

“Influenciadores têm uma relação direta com empresas e marcas, seja por meio de parcerias, seja pela associação involuntária a produtos ou serviços. Quando um influenciador se envolve em escândalos públicos, ou age de maneira irresponsável, prejudica a imagem das marcas com as quais tem vínculo. Esses profissionais precisam compreender que suas postagens, declarações e atitudes podem ter repercussões legais significativas”, salienta Vininha F. Carvalho, economista, administradora de empresas e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

A comissão especial do Senado brasileiro, criou um projeto que regulamenta o uso da inteligência artificial no país. A proposta,que agora segue para votação no Plenário, traz regras específicas para sistemas de IA e estabelece direitos e responsabilidades para empresas e desenvolvedores.

“Com as novas regras, empresas que já usam inteligência artificial precisam ficar atentas às exigências legais. A IA oferece um potencial significativo para otimizar a coleta, organização e análise de dados, aumentando a eficiência da conformidade tributária”, finaliza a administradora de empresas Vininha F. Carvalho.

Website: https://www.revistaecotour.news

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