Notícias

Conheça 5 vantagens das telhas termoacústicas com núcleo em EPS

Publicado

em

Combinação entre o núcleo de EPS e as chapas metálicas resulta em um produto versátil (foto: 4level/Shutterstock)

Sistema composto por chapas metálicas e poliestireno expandido oferece uma série de benefícios para a edificação, que vão muito além do conforto termoacústico.

telha termoacústica (tipo sanduíche) com núcleo em poliestireno expandido (EPS) é composta por duas chapas metálicas que recobrem o recheio de material isolante. Essa combinação resulta em um produto versátil, que está disponível em modelos variados (ondulado, trapezoidal ou autoportante). Sem impactar no cálculo estrutural do empreendimento, a solução é indicada tanto para obras novas quanto reformas. Com excelente relação custo-benefício, proporciona, ainda, outros ganhos para a edificação. Conheça abaixo cinco desses benefícios.

1. DESEMPENHO TÉRMICO E ACÚSTICO

A principal vantagem oferecida pelas telhas sanduíche com núcleo em EPS é o isolamento termoacústico. O miolo de poliestireno expandido atua como barreira que dificulta a passagem do calor e de ruídos para o interior da edificação, sendo que a espessura desta camada é diretamente proporcional ao seu nível de desempenho. Com isso, o material contribui para o conforto de construções residenciais e comerciais, além de grandes galpões industriais.

O uso da solução também gera economia de energia elétrica por melhorar a eficiência dos sistemas de aquecimento e ar-condicionado. Isso acontece porque o EPS reduz as trocas de calor entre os ambientes interno e externo. Em determinadas situações, dependendo de outras particularidades do projeto, a simples instalação dessas telhas tem o potencial de eliminar a necessidade de equipamentos de climatização.

2. QUALIDADE E SUSTENTABILIDADE

A presença de isolantes na obra, como o EPS (conhecido popularmente como “isopor”), auxilia no atendimento às exigências da ABNT NBR 15575 — Desempenho de edificações habitacionais. A qualidade das telhas termoacústicas é garantida por normas técnicas, como a ABNT NBR 16373 — Telhas e Painéis Termoacústicos – Requisitos de Desempenho; e a ABNT NBR 11752 – Materiais Celulares de Poliestireno para Isolamento Térmico na Construção Civil e Refrigeração Industrial.

Além da conformidade com as normas, as telhas sanduíche de EPS colaboram para que o empreendimento obtenha o Selo Caixa Azul, programa da Caixa Econômica Federal que reconhece as boas práticas de construções que utilizam materiais sustentáveis. A utilização do produto também gera pontos para certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), pois é produzido a partir de materiais passíveis de reciclagem.

3. RESISTÊNCIA

As placas que recobrem o EPS são de aço galvalume. Graças à existência de alumínio e zinco na composição das lâminas, elas mantêm a qualidade por mais tempo do que as peças galvanizadas. A resistência estrutural do aço associada à durabilidade do alumínio resulta, ainda, em chapas com vida útil aumentada em até quatro vezes e que possuem boa resistência contra oxidação. Assim, não é preciso aplicar proteções externas sobre as telhas.

Já o miolo de poliestireno expandido apresenta duas propriedades importantes para qualquer cobertura. A primeira é não encharcar com a água, o que evita o desenvolvimento de bolor ou mofo. Depois, no EPS não se desenvolvem micro-organismos, bactérias e insetos. A durabilidade do EPS é extremamente elevada, o que praticamente acaba com a necessidade de manutenções no recheio das telhas termoacústicas (tipo sanduíche).

 

4. LEVEZA

O conjunto composto pelas chapas galvalume e núcleo em poliestireno expandido dá origem a um produto muito leve. O peso reduzido das telhas não acrescenta cargas elevadas nas estruturas e permite que sejam empregadas menores quantidades de apoios (terças). A combinação desses dois fatores gera economia na compra de materiais para execução dos substratos, sejam eles metálicos ou de madeira.

leveza da solução também facilita seu transporte até a cobertura, tornando mais simples o procedimento de instalação. A fixação na estrutura de apoio deve ser realizada com o tipo de parafuso adequado, sendo o autoatarraxante (AA) para madeira e o autoperfurante (AP) nas metálicas. Nas junções entre as telhas é recomendada a utilização de fita de vedação — material que precisa ser flexível e com alta resistência à compressão.

5. PROTEÇÃO CONTRA O FOGO

Todo poliestireno expandido empregado na construção civil recebe, obrigatoriamente, um aditivo antichama (retardante) durante sua fabricação, pelo Grupo Isorecort. O material também não propaga fogo, já que ele encolhe e retorna ao formato e volume iniciais da matéria-prima quando exposto a temperaturas elevadas. Isso faz com que o EPS seja o produto com desempenho mais seguro, entre todos os plásticos, em caso de incêndios.

Existem diversas normas técnicas que regulam o comportamento do poliestireno expandido diante do fogo. Entre elas estão as nacionais ABNT NBR 5628 — Componentes construtivos estruturais — Determinação da resistência ao fogo; e a ABNT NBR 9442 — Materiais de construção — Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do painel radiante —; além das internacionais ISO 11925 e ISO 1182.

 

Por | Vinicius Veloso – AECweb

Em Alta

Sair da versão mobile