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Cresce demanda por locação de carro em meio a dificuldades das locadoras em adquirir veículos novos

A diminuição da frequência de voos nacionais devido à pandemia fez com que viajantes adotassem ainda mais o aluguel de carro. No momento, a dificuldade de encontrar veículos disponíveis para locação preocupa clientes e empresas que dependem deste serviço.

Publicado

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3/11/2020 –

A diminuição da frequência de voos nacionais devido à pandemia fez com que viajantes adotassem ainda mais o aluguel de carro. No momento, a dificuldade de encontrar veículos disponíveis para locação preocupa clientes e empresas que dependem deste serviço.

A diminuição da frequência de voos nacionais devido à pandemia fez com que viajantes a lazer e a trabalho adotassem ainda mais o aluguel de carros.

Paralelamente, aplicativos como Uber e 99 também estão recebendo mais solicitações de motoristas interessados em ingressar nesse tipo de atividade, à medida em que a pandemia agravou o desemprego. Muitos motoristas de aplicativos locam carros mensais com as locadoras para prestar o serviço.

Com isso, e devido à venda de parte da frota das locadoras que temiam a diminuição da demanda, além da redução da oferta de novos veículos nos pátios das montadoras, a dificuldade de alugar carros preocupa clientes e empresas que dependem deste serviço.

“Com a retomada de forma acelerada, muitas locadoras não estão encontrando veículos novos para comprar”, reforça o presidente da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), Paulo Miguel Jr. A maioria dos aluguéis, no entanto, é para diárias. Nos feriadões de 7 de setembro e 12 de outubro, por exemplo, o pátio das empresas de locação de carros esvaziaram.

De acordo com Cibeli Oliveira, diretora comercial e de marketing da empresa de viagens corporativas TripService, a orientação para os clientes é que as reservas sejam feitas ainda com mais antecedência, para garantir disponibilidade dos veículos, principalmente em cidades pequenas ou quando estes necessitam de carros diferenciados, como automáticos, 4×4 e outros.

À medida que os aeroportos do país experimentam mais tráfego, a demanda de serviços de aluguel de automóveis também deve aumentar. Carlos Sarquis, head de RAC (Rent a Car) da Unidas, destaca que o mercado retomou aos níveis anteriores em velocidade maior do que a empresa imaginava quando o isolamento social começou, e vem crescendo mês a mês desde o início do segundo semestre. “Com a aproximação do final do ano, onde haverá ao menos mais um feriado prolongado nacional, além de Black Friday, Natal e Ano Novo, nossa expectativa é que esse ritmo se acelere ainda mais”, destaca.

Crescimento em 2021

Como o mercado de locação de veículos no Brasil ainda tem espaço para se desenvolver, conforme Paulo Miguel Jr, a expectativa para 2021 é de crescimento do setor. “Tem muito espaço ainda para as pessoas conhecerem a cultura de locação de veículos”, diz. O salto do segmento girou, em média, nos últimos anos, entre 15% e 20% e a tendência é de que estes índices voltem a se repetir já a partir do ano que vem.

Recentemente o mercado foi pego de surpresa com a notícia da fusão entre Unidas e Localiza, o que pode criar uma gigante no segmento de locação, incluindo não apenas o aluguel de veículos, mas os serviços de carros por assinatura e gestão de frotas. Como ambas são empresas de capital aberto, a operação ocorrerá por meio da incorporação de ações. Contudo, ainda está condicionada à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para Paulo Miranda Junior, esta fusão tende a ser mais uma consolidação de mercado, ao mesmo tempo em que ajudará a divulgação de pequenas e médias locadoras. “O turismo de curta distância com locadoras regionais é um grande mercado para os próximos anos”, acredita.

Em março, a locação de veículos para turismo chegou a cair cerca de 90%, associado à devolução de veículos por empresas de terceirização de frotas e carros para prestação de serviços. Hoje, conforme Paulo, o mercado de terceirização para prestação de serviços já retornou aos índices anteriores e, em alguns casos, superou aos índices registrados antes da pandemia.

Demanda em dezembro

Historicamente, o mês de dezembro já registra movimentação mais intensa no Brasil, até por conta do início do verão. Neste ano, a tendência é ser ainda maior. Segundo Carlos Sarquis, as pessoas têm adotado o carro como meio de locomoção para percorrer grandes distâncias, principalmente pelo fato de elas considerarem um ambiente mais seguro.

“Em meados de junho, por exemplo, estávamos com mais de 80% da ocupação pré-pandemia”, observa. Essa mudança de comportamento acelerou tendências que a locadora já tinha mapeado no início de 2020, como a maior adesão ao modelo de carro por assinatura, por exemplo, por conta da flexibilidade de uso e estar sempre à disposição. Para Carlos, a retomada da economia representa a volta ao nível que o país estava antes de março. “Temos monitorado a evolução da demanda e acreditamos que ela se ajuste de forma orgânica no decorrer dos meses, uma vez que as oscilações costumam se pautar por efeitos sazonais”, acrescenta Sarquis.

Os resultados do segundo trimestre da Localiza, reportados no final de julho, também apresentam recuperação mensal, principalmente em junho. A empresa percebe um aumento progressivo da frota alugada mês a mês, fechando o segundo trimestre nos patamares de 2019 na categoria Aluguel de Carros e superiores ao ano de 2019 na Gestão de Frota. Em junho de 2020, a divisão de Aluguel de Carros da companhia estava com taxa de utilização em 60,7%, 7,7% maior que em abril, já mostrando recuperação dentro do trimestre. A tarifa média também vem se restabelecendo, contribuindo para a saúde financeira do negócio. A divisão de Gestão de Frotas se firma como a mais resiliente nesse cenário. A receita aumentou 14,8% em relação ao segundo trimestre de 2019. A frota média alugada continua em crescimento, 14,4% maior quando comparada ao mesmo período do ano anterior.

Cibeli Oliveira, da TripService, explica que o cenário atual do mercado de locação de veículos exige planejamento e reservas antecipadas por pessoas e empresas. “É preciso considerar não somente a sazonalidade, mas a alta demanda em que o setor se encontra”, conclui.

Website: http://www.tripservice.com.br

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Garantir a segurança de veículos nas estradas evita acidente

Especialistas da TÜV Rheinland alertam sobre a importância da revisão veicular em carros a combustão e elétricos

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São Paulo 6/12/2023 –

Especialistas da TÜV Rheinland alertam sobre a importância da revisão veicular em carros a combustão e elétricos

Com a proximidade das férias escolares e festas de final de ano, muitas famílias começam a planejar as viagens e reservar hotéis, porém, em meio a esses preparativos, uma questão crucial acaba ficando esquecida: a revisão do veículo. Segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) as rodovias federais registraram uma morte a cada duas horas em 2022, totalizando 5.426 vidas perdidas.

Ainda segundo o órgão, entre 2011 e 2020, mais de 59 mil acidentes foram causados por defeito mecânico no veículo, sendo que 1.300 resultaram em vítimas fatais.

Mas quais são as principais falhas mecânicas que contribuem para esses acidentes? Especialistas da TÜV Rheinland apontam que em primeiro lugar estão relacionados a problemas nos sistemas de freios, seguido por avarias nos pneus.

Por isso, eles pontuam a importância de fazer a revisão mecânica do veículo antes de viajar, além de prestar a devida atenção ao adquirir pneus, assegurando que estes estejam em conformidade com as normas nacionais.

O alerta vale para veículos a combustão ou elétricos. No caso dos freios, é preciso realizar trocas periódicas do fluido de freio, assim como o da direção hidráulica. Em relação aos pneus, a substituição deve ser efetuada sempre que estiverem desgastados, garantindo assim a segurança de todos os ocupantes do veículo.

Pneus: qualidade e manutenção

O processo de fabricação do pneu é complexo, sendo fundamental para garantir o máximo desempenho e segurança. Ele está sujeito a rigorosas especificações técnicas que abrangem desde a preparação da borracha, seja ela de origem natural ou sintética, até a produção dos diversos componentes do pneu, como a banda de rodagem, o corpo e o talão. Nesse contexto, Stela Kos, diretora de mobilidade da TÜV Rheinland, enfatiza a importância de adquirir sempre pneus certificados, de fabricantes reconhecidos no mercado. “Também é importante seguir as recomendações do fabricante, em relação ao tempo de uso, manter a pressão de inflação correta, não misturar pneus de diferentes tamanhos e marcas no mesmo eixo. Com relação ao veículo, é fundamental verificar as recomendações que constam no manual do proprietário para obter mais informações”.

No manual do proprietário, é possível encontrar também as datas recomendadas para a realização de revisões periódicas nas oficinas autorizadas, com a garantia de que os testes serão conduzidos em equipamentos certificados, bem como peças de reposição devidamente certificadas, se necessário.

Além dos riscos associados a possíveis falhas nos próprios pneus, seu estado precário pode afetar outros componentes do veículo, como o sistema de freios, uma vez que ambos interagem constantemente. O mau estado dos pneus pode prejudicar os rolamentos, molas, amortecedores e até mesmo a direção, resultando em vibrações no volante. Portanto, a manutenção adequada desempenha um papel importante na segurança e no desempenho geral do veículo.

Veículos elétricos requerem novos cuidados

O carro elétrico está conquistando uma posição de destaque no gosto dos consumidores. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em 2022, foram emplacados 49.245 veículos elétricos, representando um aumento de 41% em comparação com o ano anterior (34.990).

Embora a manutenção de veículos elétricos seja geralmente mais simples do que a dos veículos a combustão, devido à menor quantidade de componentes, não se pode negligenciar a importância da segurança. A bateria de um carro elétrico possui uma vida útil que pode variar entre 15 e 20 anos, mas alguns cuidados são cruciais para maximizar seu ciclo de vida, como manter a carga entre 20% e 80% e evitar a descarga total.

Além disso, saber onde há estações para carga da bateria precisa estar no radar dos motoristas ao planejarem viagens mais longas. Segundo a ABVE, ao final de agosto já estavam disponíveis 3.800 pontos de recarga públicos e semipúblicos, que podem ser localizados por serviços como o PlugShare ou Google Maps – digite o termo “pontos de recarga elétrica”, entre outros.

“Não adianta investir em veículos altamente seguros e não atentar para estes detalhes básicos. Seja um veículo à combustão ou elétrico, a segurança precisa estar sempre em primeiro lugar. E as revisões periódicas e os componentes certificados contribuem significativamente para isso”, enfatiza Stela.

Website: https://www.tuv.com/brasil/br/

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Acelerar soluções de saneamento no Brasil é um dos grandes desafios para 2024

Setor está otimista com cenário favorável a novos investimentos, diz o executivo Francisco Carlos Colnaghi

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São Paulo 6/12/2023 –

Setor está otimista com cenário favorável a novos investimentos, diz o executivo Francisco Carlos Colnaghi

Os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) , de 2021, apontam que 84% dos brasileiros têm cobertura de água e apenas 56% estão ligados à rede de esgoto. Isso representa que 33 milhões de pessoas vivem sem acesso à água tratada e 93 milhões ainda não têm acesso à coleta de esgoto. Dentre as principais consequências desse quadro estão as centenas de hospitalizações por doenças, além de reflexos econômicos, educacionais e sociais negativos.

Como muitos problemas no Brasil, a questão não está na legislação, mas nas dificuldades de colocar em prática o que está no papel. A Lei . 14.026, de 2020, estabeleceu o Novo Marco Legal do Saneamento, com o objetivo principal de aumentar investimentos através de universalizar os serviços até 2033 por meio de concessões ou Parceria Público-Privada (PPP) com prestadores regionais, garantindo que 99% da população do país tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto.

Desde que o marco entrou em vigor, ocorreram processos licitatórios significativos no país – com destaque para os projetos de concessão dos serviços de saneamento nos seguintes estados: Amapá, Rio de Janeiro, Ceará e Alagoas. Somados, os projetos já em curso preveem investimentos de quase R$ 68 bilhões, com cobertura para mais de 31 milhões de pessoas.

PAC 2023

Lançado em agosto deste ano, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê R$ 34 bilhões nos próximos três anos para melhorias em sistemas de água e esgoto, incluindo iniciativas de conservação e educação ambiental, além de obras, o que anima o setor. “É urgente que haja uma composição entre os setores público e privado para atrair mais investimentos e fazer deslanchar de vez esse desafio que está no dia a dia da vida dos brasileiros”, ressalta Francisco Carlos Colnaghi, vice-presidente do Conselho de Administração da Asperbras Brasil e diretor-geral da Asperbras Tubos e Conexões e Asperbras Rotomoldagem, que reúne empresas do setor agropecuário, alimentação e infraestrutura. “Temos que lidar com o fato de que há realidades diferentes nas diversas regiões do país e priorizar ações em estados onde essa carência causa inúmeros problemas básicos, como de saúde e de educação”, complementa Colnaghi.

Desenvolvimento sustentável

O debate sobre as diferentes realidades regionais e suas necessidades peculiares também foi tema da edição deste ano da Feira Nacional de Saneamento (Fenasan), maior evento do gênero na América Latina, realizada em São Paulo: “Saneamento Ambiental na Globalização do Desenvolvimento Sustentável”. Diversos palestrantes lembraram enfaticamente que o saneamento básico não inclui somente o abastecimento de água potável e esgoto sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais, mas também limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, como define a Lei 11.445, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Um terço dos municípios ainda mantém lixões a céu aberto. Ainda há cerca de 3 mil unidades assim no país. O primeiro prazo para erradicá-los terminou em 2014. O Marco Legal do Saneamento Básico, de 2020, prorrogou esse prazo nas capitais e regiões metropolitanas para 2021, em cidades com menos de 50 mil moradores, para 2024. “Tal cenário representa condições muito ruins de vida para a população, comprometendo o futuro do País”, reforça Francisco Carlos Colnaghi.

Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos é a 6ª meta dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Se o Brasil não acelerar os investimentos nessa área, será mais uma meta não cumprida dentre várias que não saem do papel”, alerta Francisco Carlos Colnaghi, lembrando que um dos pontos do objetivo é melhorar a qualidade de água nos corpos hídricos, reduzindo a poluição, eliminando rejeitos e minimizando o lançamento de substâncias perigosas. “Devemos começar do começo: sem água, não há qualquer forma de vida na Terra, então não há outro caminho a não ser arregaçar as mangas e trabalhar para cuidar desse recurso básico e essencial, de todas as maneiras possíveis, urgentemente, de modo a possibilitar uma vida mais digna para as pessoas” conclui Colnaghi.

Website: http://ecco.inf.br

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Celltrion tem lucro recorde no terceiro trimestre

Lucro operacional de cerca de 205 milhões de dólares representa o melhor desempenho trimestral na história da empresa

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São Paulo 6/12/2023 – Até 2025, a Celltrion ampliará seu portfólio para 11 produtos, incluindo medicamentos para doenças autoimunes, degeneração macular e dermatológicos

Lucro operacional de cerca de 205 milhões de dólares representa o melhor desempenho trimestral na história da empresa

A Celltrion, biofarmacêutica sul-coreana especializada no desenvolvimento e produção de biossimilares e novas moléculas, anunciou os resultados financeiros do terceiro trimestre, período no qual obteve lucro operacional preliminar de cerca de US$ 205 milhões, um aumento de 25,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Foi registrado aumento também na receita da empresa de julho a setembro de 2023, que atingiu aproximadamente US$ 509 milhões, com aumento de 4,13% sobre o trimestre de 2022. O lucro líquido totalizou US$ 169,9 milhões, acumulando um crescimento de 32,58%.

As vendas da Celltrion cresceram 4,1% no período, em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, por conta da expansão dos produtos biofarmacêuticos nos mercados globais, como os dos Estados Unidos e da Europa. Além de os principais biossimilares, como o infliximabe, manterem forte participação no mercado, produtos recém-lançados, como o infliximabe subcutâneo, tiveram um rápido crescimento.

De acordo com a pesquisa de mercado farmacêutico fornecida pela IQVIA, a fatia de mercado combinada de infliximabe intravenoso e infliximabe subcutâneao nos cinco principais países europeus atingiu 69,8%, no segundo trimestre, enquanto a cota de mercado somente da formulação subcutânea ultrapassou os 18,8%, registrando  rápido crescimento e conquistando uma fatia de 36% na Alemanha e 25% na França. Nos Estados Unidos, a infliximabe manteve sua posição de liderança entre os biossimilares, com 29,9% do mercado no terceiro trimestre deste ano.

“Até 2025, a Celltrion ampliará seu portfólio para 11 produtos, incluindo medicamentos para doenças autoimunes, degeneração macular e dermatológicos”, informa a empresa.

A subsidiária da Celltrion – Celltrion Healthcare – registrou lucro operacional preliminar de US$ 38,7 milhões no terceiro trimestre, com queda de 30,35% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A receita cresceu 30,45% no período, para US$ 497 milhões, mas o lucro líquido apresentou queda de 67,44%, para US$ 34,3 milhões.

Website: https://www.celltrion.com/en-us/home/index

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