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Especialistas alertam empreendedores para os desafios de 2021

Especialistas em contabilidade alertam que pandemia ainda não acabou e que desafios de 2021 exigirão gestão estratégica e foco para serem superados

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São Paulo – SP 28/1/2021 –

Especialistas em contabilidade alertam que pandemia ainda não acabou e que desafios de 2021 exigirão gestão estratégica e foco para serem superados

Não restam dúvidas de que as pessoas estão mais esperançosas para o ano de 2021, quando analisados os desafios que foram vividos em 2020. Com as primeiras doses da vacina contra o coronavírus já sendo aplicadas no mundo todo, e mesmo sabendo que não haverá doses o suficiente para todo o planeta no ano que vem, a animação em relação à vida e à economia em 2021 está em alta.

No entanto, é importante que os empresários, especialmente aqueles de pequenos comércios, varejistas e prestadores de serviços, não percam o foco do controle de gestão. Afinal, mesmo com motivos para ser otimista, o ano de 2021 apresentará uma série de desafios para todas as empresas. É o que alerta Renato Ramos, sócio-diretor da RR Soluções em Contabilidade e Finanças .

“Sem dúvidas, existem motivos para otimismo em 2021, no entanto, é importante ter em mente que será um ano particularmente desafiador no primeiro semestre. Além disso, nenhum crescimento existe no automático. Será necessário muito foco e gestão estratégica para superar desafio após desafio e conseguir colher os possíveis benefícios”, comenta o especialista.

O primeiro desses desafios tem a ver com a gestão de caixa e estoque para as empresas, especialmente as de pequeno porte. Afinal, 2020 termina com demanda reprimida pelo aumento da inflação.

“2020 se encaminha para concluir com um pouco de demanda reprimida. Em 2021, a situação começará um pouco pior, pois naturalmente há menos demanda no início do ano. As pessoas ainda precisam pagar compras parceladas no Natal, além do IPVA e IPTU. É sempre um período mais complicado. E ainda existe um agravante: o fim do auxílio emergencial em janeiro”, esclarece Ramos.

No entanto, isso não significa que não existam soluções. O empreendedor tem à sua disposição, de acordo com o especialista, algumas opções para poder superar os desafios.

“O principal foco, nesse começo de ano, deve ser gerar caixa. Isso ajudará a ter as condições necessárias para enfrentar os primeiros meses mais complicados e depois se estabilizar para um aquecimento da atividade pós-Carnaval”, explica.

Existem três principais ferramentas para gerar caixa no começo do ano, de acordo com o sócio-diretor da RR Soluções: o Pix, estoque que sobrou de 2020 e redução de custos.

“O pequeno empreendedor, especialmente, deve atuar com as três ferramentas de forma estratégica. Não dá para pensar apenas em uma sem considerar a outra. O estoque que sobrou de 2020 pode ser o combustível para queimar no começo do ano. O foco deve ser gerar caixa, mesmo que isso signifique uma margem de lucro um pouco menor. Se possível, é interessante incentivar o pagamento via Pix, pois o dinheiro é imediato, ao contrário do pagamento via cartão de crédito, pelo qual o recebimento é futuro. Com dinheiro em caixa, será mais fácil negociar condições melhores com os fornecedores. Afinal, eles também precisam de dinheiro na mão. Portanto, a possibilidade de pagar à vista também ajudará nessa economia”, comenta Ramos.

Para o sócio-fundador da RR Soluções, a chave para superar 2021 será a redução de custos. “O ano que vem será para seguir voando com baixo peso. Se tudo der certo com as vacinas, a necessidade de lockdown será menor, as pessoas vão ficar menos doentes e a atividade econômica poderá se recuperar. Quem tiver menos custos, poderá pegar maior velocidade nesse movimento e sair na frente da concorrência”, revela.

Na tarefa de reduzir custos, a chave para 2021 será a contabilidade. “Sem dúvidas. Não dá para cortar na capacidade produtiva, demitindo gente. Isso é prejudicar as próprias condições de recuperação. A redução de gastos deve ser feita de modo estratégico e inteligente, sem diminuir a capacidade da empresa de fazer caixa”, pondera o especialista.

De acordo com Ramos, uma das principais tendências para redução de custos é o BPO Financeiro e uma gestão tributária inteligente. O primeiro consiste na contratação de um serviço externo para cuidar das obrigações financeiras do negócio. Isso libera a empresa para focar na prospecção de clientes e na produção dos seus produtos ou serviços.

“Esse recurso é especialmente útil para o pequeno empresário ou prestador de serviço. Isso porque, para eles, tempo é quase que literalmente dinheiro. Gastar uma ou duas horas por semana para tentar lidar com a parte financeira é deixar de trabalhar no seu faturamento por uma ou duas horas. Se cada hora de trabalho para ele vale, em média, R$200,00, perder 2 horas por semana equivale a R$1.600,00 no mês. Para o pequeno comerciante ou prestador de serviço, é uma renda que faz a diferença entre fechar o mês no vermelho ou não”, revela.

Certamente 2021 ainda será um ano de muitos desafios para todos os empresários e trabalhadores. No entanto, será também um ano de recuperação. “Com certeza. Ninguém disse que vai ser fácil lidar com isso, mas será possível. Basta ter foco, gestão estratégica e se dedicar na redução de custos positiva para ganhar margem de manobra. Uma vez superado o quadrimestre, a expectativa é que o ano comece a deslanchar e a empresa, estando mais enxuta, possa pegar velocidade e traçar voos mais altos”, conclui Ramos.

Website: https://consultoriarr.com.br/

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Para especialista, capacitação reduz vulnerabilidade social

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

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São Paulo, SP 14/3/2025 –

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

O número de pessoas em situação de vulnerabilidade social no país ainda é preocupante. De acordo com dados divulgados pelo governo federal, com base no Cadastro Único (CadÚnico) em agosto passado, o percentual cresceu 164% entre 2018 e 2024. Por outro lado, com dados da Lei de Aprendizagem, do Ministério do Trabalho e Emprego, em outubro de 2024, o número de jovens inseridos no mercado de trabalho por meio da aprendizagem alcançou a marca recorde de quase 650 mil beneficiados.

Nesse contexto, Ivan Pereira, vice-presidente da Mind Lab, plataforma com foco em infraestrutura social, defende a importância de incluir a capacitação profissional em mais projetos de grande porte.

“A falta de oportunidade é, sem dúvida, o maior obstáculo para que as pessoas saiam de situações de vulnerabilidade social. E, para isso, é preciso ampliar o debate e tornar a capacitação profissional uma prioridade com o potencial de geração de renda e inclusão produtiva”, afirma Ivan.

Crescimento das PPPs é uma oportunidade, avalia especialista

Para Ivan, o recente crescimento das Parcerias Público-Privadas (PPPs) é uma grande oportunidade para fomentar ferramentas que facilitem a infraestrutura social como fator transformador. “Estamos diante de uma chance de conectar efetivamente pessoas em situação de vulnerabilidade com oportunidades de geração de renda, seja por meio de empregos formais, informais ou empreendedorismo, por exemplo”.

Para Ivan, a inclusão produtiva é capaz de ir além da capacitação profissional. “É um processo muito mais abrangente, que conecta pessoas em situação de vulnerabilidade a diversas oportunidades de geração de renda. E isso se dá através de empregos formais, informais ou também iniciativas empreendedoras. A ideia é oferecer uma base sólida para que seja possível superar o cenário de fragilidade e construir um caminho sustentável”, esclarece.

Desafios e avanços na capacitação profissional

Apesar do avanço de programas de capacitação e do crescimento das PPPs como alternativa para fomentar a inclusão produtiva, ainda existem desafios significativos a serem superados. Um deles, segundo o executivo da Mind Lab, é a necessidade de facilitar o acesso a oportunidades reais de geração de renda.

“O investimento em capacitação precisa ser contínuo e contar com a abrangência a diferentes públicos, levando em consideração fatores como o perfil da população mais vulnerável e as exigências de um mercado cada vez mais dinâmico”, explica. Para Ivan, a qualificação profissional não pode ser um processo isolado ou pontual. “É essencial que ela esteja conectada com a realidade econômica e social do país, de forma que os participantes consigam aplicar o conhecimento adquirido e, a partir de então, transformar suas vidas. É nesse contexto que as iniciativas de PPPs podem ter grande êxito”, enfatiza.

Outro ponto fundamental, segundo ele, é a ampliação do acesso a programas de qualificação, especialmente para grupos historicamente mais impactados pela vulnerabilidade social, como jovens em situação de risco, mulheres chefes de família e trabalhadores informais. “Investir na formação dessas pessoas gera impactos positivos não apenas na renda individual, mas também no desenvolvimento das famílias e comunidades em que vivem”.

Perspectivas para o futuro

O avanço das PPPs e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a inclusão produtiva representam um caminho promissor para reduzir a vulnerabilidade social no Brasil. No entanto, segundo Ivan, para que esses esforços tenham um impacto duradouro, é necessário um alinhamento entre governo e setor privado. “Essa união garantirá que os programas de qualificação sejam eficazes e realmente levem a oportunidades concretas de inserção produtiva aos brasileiros”.

“A inclusão produtiva não pode ser encarada como uma ação pontual, mas como um compromisso de longo prazo. A construção de um país mais justo e economicamente equilibrado passa, necessariamente, pela capacitação profissional e pelo acesso a oportunidades”, completa.

Projetos pelo Brasil sinalizam para esse caminho

Alguns projetos com foco na inclusão produtiva já são desenvolvidos no Brasil. Um deles é a “Praça da Cidadania”, do Governo de São Paulo, lançado em 2019 e com sete unidades implantadas e outras 13 em criação. A iniciativa foi criada pelo Fundo Social de São Paulo e instituído pelo Governo do Estado de São Paulo, e tem como objetivo promover espaços destinados à proteção e inclusão social, ao aperfeiçoamento profissional e à participação comunitária de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Já no Recife, o “Morar no Centro” é o projeto de moradia considerado a primeira PPP de locação social do país. De acordo com a Prefeitura do Recife, o objetivo é ampliar as políticas públicas de habitação, além da promoção e ocupação do centro da cidade. Ivan faz uma observação com o intuito de impulsionar o projeto: “Aqui vemos uma oportunidade real de incorporar ao escopo um conjunto de ações voltadas à inclusão produtiva como responsabilidade da concessionária. Esse é um programa que tem potencial para se tornar uma referência nacional, especialmente se abraçar, também, ofertas de capacitação e geração de renda aos beneficiados”.

Website: http://www.mindlab.com.br/

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PipeRun apresenta estratégias de vendas em masterclass

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

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Porto Alegre – RS 14/3/2025 –

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

Na próxima quarta-feira (19), às 11h, o Chief Revenue Officer (CRO) da CRM PipeRun, Fausto Reichert, e o fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, apresentarão uma masterclass exclusiva e gratuita sobre vendas e como eliminar indicadores de tempo médio do primeiro contato. O evento, em formato on-line, será transmitido ao vivo do Linkedin da PipeLovers e é gratuito, mediante inscrição. 

A masterclass vai tratar de tópicos sobre como a estruturação e automatização de processos eliminam gargalos no atendimento dos leads e na gestão de vendas. Além disso, esclarecerá porque a automação resolve de vez o problema do tempo médio do primeiro contato e discutirá estratégias para aumentar as vendas, sem perder tempo com tarefas operacionais.

Convidado para ministrar a aula sobre o assunto, o CRO da PipeRun, Fausto Reichert, ressalta que o ponto principal será a demonstração na prática de como um sistema de CRM pode facilitar o dia a dia das empresas. “A gente vai mostrar o produto funcionando na prática. Vão eliminar dúvidas sobre os indicadores, processo de venda, métricas e vou mostrar essa operação funcionando, o que é um grande diferencial”, explica. 

O fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, afirma que a masterclass é aberta para qualquer interessado no assunto. “Mas sem dúvidas é uma aula fundamental, principalmente para quem busca levar sua operação comercial para outro nível e focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, destaca. 

As inscrições para a masterclass estão abertas neste link

Sobre a PipeRun

PipeRun – A PipeRun é uma startup especializada em gestão de relacionamento com clientes, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e WhatsApp oficial. Atualmente, a carteira de clientes da startup soma mais de 1.600 empresas e 15.000 vendedores em todo o país.

Website: https://crmpiperun.com/

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Resultado do PIB de 2024 é positivo, mas futuro é incerto

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

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São Paulo 14/3/2025 –

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 alcançou crescimento de 3,4%, mostrando uma atividade econômica pujante, mas o desempenho do último trimestre fez acender a luz amarela.

O resultado do ano coloca o Brasil na 16ª colocação no ranking de maior crescimento entre os 60 países que já divulgaram o índice. Porém, entre outubro e dezembro, a economia cresceu apenas 0,2%, abaixo das expectativas do mercado que apontavam algo próximo a 0,5%.

“De positivo, deve-se ressaltar, que os dados indicaram um crescimento espalhado, com maior peso do setor de serviços, que avançou 3,7% e da indústria, que cresceu 3,3%”, diz José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Colpar Brasil, grupo que atua em diversos segmentos industriais e do agronegócio. A agropecuária, por sua vez, registrou queda de 3,2%, em função de fatores climáticos que impactaram culturas importantes como soja e milho.

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também mostram que o PIB per capita atingiu R$ 55.247,45, um avanço, em termos reais, de 3% em comparação com o ano anterior. Além disso, os investimentos aumentaram 7,3% já descontada a inflação e houve uma alta de 4,8% no consumo das famílias.

Segundo o IBGE, este resultado expressivo no consumo das famílias é fruto da conjunção de alguns fatores, como os programas de transferência de renda do governo, a continuação da melhoria do mercado de trabalho e os juros que foram, em média, mais baixos do que em 2023. A taxa de desemprego de 2024 fechou em 6,2%, menor percentual registrado para este período desde o início da série histórica.

Vale destacar a performance da indústria de transformação, que cresceu 3,8%, após dois anos seguidos de queda (-0,5%, em 2022, e -1,3%, em 2023). Esta recuperação se deve ao desempenho positivo da produção de bens de capital e também de bens de consumo duráveis, que cresceram, respectivamente, 9,1% e 10,6%, em 2024.

O último trimestre, porém, registrou desaceleração acima do esperado, com ligeira alta de 0,2% na comparação com o terceiro trimestre. Entre os setores, a indústria variou 0,3% e os serviços 0,1%. Já a agropecuária recuou 2,3%.

“Esta desaceleração do último trimestre já traz o impacto do aperto monetário iniciado pelo Banco Central em setembro”, diz José Roberto Colnaghi, lembrando que os efeitos da elevação da Selic vêm ao longo do tempo. “A continuidade da subida dos juros neste ano será um freio na atividade econômica”, completou Colnaghi.

Diante desses dados, o cenário de desaceleração deverá se consolidar ao longo de 2025. Isso porque a política monetária continuará apertada, as condições financeiras estarão mais restritivas, haverá menor impulso fiscal por parte do governo, além da grande incerteza da situação global.

O Ministério da Fazenda prevê um crescimento do PIB de 2,3% este ano, percentual superior ao projetado pelo mercado, que é 2%. No entanto, a expectativa de inflação segue avançando, semana após semana, e já encostou em 5,7%. Com isso, as estimativas para a taxa básica de juros para o fim de 2025 estão em 15%.

“A Selic neste patamar é um freio no crescimento da economia”, diz José Roberto Colnaghi. “É preciso endereçar a questão fiscal de forma efetiva para auxiliar o Banco Central no combate à inflação. Se isso ocorrer, as taxas poderão começar a cair mais cedo, beneficiando a atividade econômica como um todo”, finaliza Colnaghi.

Website: https://ecco.inf.br

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