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Inteligência artificial no mercado imobiliário tradicional

É permitido, de acordo com o software ou a plataforma utilizada, esquadrinhar as buscas feitas pelo interessado e descobrir o tipo de imóvel que procura e em qual localização

Publicado

em

5/11/2020 –

É permitido, de acordo com o software ou a plataforma utilizada, esquadrinhar as buscas feitas pelo interessado e descobrir o tipo de imóvel que procura e em qual localização

A tecnologia está tão presente no cotidiano, que os dispositivos tecnológicos atuam de forma quase simbiótica com o ser humano, especialmente nesta era de conexões em tempo real proporcionadas pela internet. No mercado imobiliário, o uso de inteligência artificial (IA) e big data é capaz de favorecer a venda de um imóvel e, ao mesmo, melhorar a experiência de compra de um cliente. Não é à toa que o uso da tecnologia é cada vez mais adotado pelas empresas de compra e venda e de aluguel.

É permitido, de acordo com o software ou a plataforma utilizada, esquadrinhar as buscas feitas pelo interessado e descobrir o tipo de imóvel que procura e em qual localização. Ao conhecer melhor o perfil do interessado, com base nas próprias atividades na internet, abre-se a possibilidade de oferecer a ele sugestões que se encaixam nas preferências ou necessidades.

Todo mundo já deve ter passado pela experiência de digitar, no buscador, informações sobre, por exemplo, um celular que deseja comprar e, a partir desse momento, começam a surgir na tela anúncios com ofertas do aparelho que deseja comprar. E isso acontece pelo uso da IA, que também é o recurso utilizado pela Netflix para saber as preferências do telespectador, com base na navegação na própria plataforma.

Atualmente, antes de um primeiro contato físico com uma imobiliária, o possível comprador já fez pesquisas na internet, deixando marcas dessas atividades. Com base nesses rastros, a IA consegue conhecer as preferências ou sonhos de compra. Número de dormitórios, com ou sem sacada, com o sem garagem, próximo a comércio, serviços e transporte: tudo isso é possível saber. Ampliando-se o escopo dessa pesquisa, é possível saber se o comprador é jovem, quais são preferências de diversão, leitura etc.

Essas informações também são importantes para que a IA modele as ofertas de acordo com as preferências de quem pretende comprar ou alugar um imóvel. Dessa maneira, é possível fazer uma proposta e o atendimento personalizados, conforme idade, gênero, gostos e capacidade financeira.

Com tudo isso, a tendência de que a compra se concretize é maior, uma vez que a sugestão é feita com base nos desejos e nas possibilidades do próprio comprador, que se manifestam por meio da navegação na internet.

A disseminação desse tipo de interação entre cliente e corretora não provoca estranhamento em quem procura um imóvel. Tão acostumado ao uso do celular e à pesquisa de dados pela internet, o eventual comprador pode, na verdade, estranhar se não receber uma oferta assim.

A inteligência artificial é, como se vê, um importante instrumento ao alcance de uma imobiliária para melhorar a performance e agradar o comprador.

*Fernando Nekrycz é CEO da Xaza, plataforma de intermediação imobiliária que facilita a compra e venda de imóveis exclusivos. xaza@nbpress.com

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Alta de vistos mostra novo perfil de imigrantes nos EUA

Categoria de visto privilegia profissionais com formação acadêmica avançada e experiência comprovada na área de atuação

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Rio de Janeiro, RJ 18/4/2024 – Areas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), recebem estímulos do governo americano por estarem ligados ao crescimento econômico do país

Categoria de visto privilegia profissionais com formação acadêmica avançada e experiência comprovada na área de atuação

O número de vistos baseados em trabalho concedidos a profissionais brasileiros com habilidades extraordinárias aumentou consideravelmente desde 2022, conforme registrou o Serviço de Imigração e Cidadania dos EUA (USCIS). Os dados mostram que o novo perfil de imigração brasileira no país é de profissionais qualificados e bem-sucedidos na carreira. 

Médicos, tatuadores, pilotos de avião, policiais civis, engenheiros e executivos de marketing são alguns dos profissionais que decidem deixar o Brasil para investir na carreira e começar uma nova vida em solo americano. 

Para se ter uma ideia, a quantidade de emissão de vistos EB-2 (Employment Based) aumentou mais de 800% desde 2017. Naquele ano, foram concedidos 212 vistos, enquanto em 2023 foram emitidos 1.988 vistos do tipo EB-2.

Os advogados Bruno Lossio e Henrique Scliar, da Premium Global Mobility Partner, explicam que essa alta se deve a diversos fatores, como desenvolvimento da carreira e a busca por mais qualidade de vida, por exemplo. “Quando o brasileiro se depara com a possibilidade de ter uma vida mais segura e com mais oportunidades de crescimento nos Estados Unidos, ele vê a vantagem de investir na imigração”, diz Bruno. 

Como funciona o visto EB-2

O EB-2 é um tipo de visto voltado para profissionais com formação acadêmica avançada e carreira consolidada nas áreas de negócios, ciências ou artes. “Quem atua nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, que integram a famosa sigla STEM, recebe estímulos do governo americano por estarem diretamente ligadas ao crescimento econômico do país”, orienta Henrique. 

Além disso, o visto contempla empresários que têm seu próprio negócio. “Esses empreendedores, além de imigrar, têm o desejo de desenvolver a sua empresa nos Estados Unidos, devido ao mercado favorável e aquecido, com legislação madura e relações jurídicas mais sólidas”, salienta Henrique.

Para ser elegível ao visto EB-2, o advogado Bruno explica que é preciso se encaixar em uma das seguintes opções:

  1. Advanced Degree: Possuir diploma de grau avançado e cinco anos consecutivos de experiência na área de formação
  2. Exceptional Ability: Ter, no mínimo, 10 anos de experiência na profissão e ser especialista no campo de atuação.

Outra opção para quem deseja imigrar com base na experiência profissional é o visto EB-1. “Esta categoria é ideal para pessoas com habilidades extraordinárias, mas isso não significa que é preciso ser um ganhador de um prêmio Nobel ou ter uma medalha olímpica. Profissionais de destaque em suas áreas, como gerentes e executivos de multinacionais, por exemplo, são elegíveis ao EB-1”, exemplifica Bruno, que, além de imigrante, tem experiência em Direito Internacional.

Com sede em Salt Lake City, Utah, e escritório no Texas, na Flórida e no Rio de Janeiro, a Premium Global Mobility Partner é um escritório de advocacia migratório. A empresa foi fundada pelos sócios Bruno Lossio e Henrique Scliar, ambos advogados brasileiros com mais de 10 anos de experiência em imigracao para os Estados Unidos. 

A empresa oferece serviços jurídicos para processos migratórios com base em carreira, emprego e investimentos, além de imigracao de negócios e naturalização. A assessoria de vistos como EB-2 NIW, EB-1 e O-1 estão entre os principais serviços que compõem escopo da Premium.

Website: https://premiumgmp.com

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Mais de 86% dos indígenas trabalham informalmente

Na América Latina e Caribe, 85% da população indígena estão empregados na economia informal

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São Paulo 18/4/2024 –

Na América Latina e Caribe, 85% da população indígena estão empregados na economia informal

Mais de 86% dos povos indígenas em todo o mundo trabalham na economia informal, onde enfrentam más condições de trabalho, com baixos salários e sem proteção social. O dado consta na página 2 do relatório “La covid-19 y el mundo del trabajo: un enfoque en los pueblos indígenas y tribales” – A covid-19 e o mundo do trabalho: foco nos povos indígenas e tribais, em português – da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Em meio a isso, essa população vive os reflexos da crise sanitária de covid-19. O documento aponta, na página 1, que as mais de 476 milhões de pessoas que integram os povos indígenas do mundo, o que corresponde a mais de 6% da população mundial, foram atingidas pela pandemia, e a posição desse grupo no mercado de trabalho, tida pela OIT como desvantagem, eleva a vulnerabilidade. Em um recorte latinoamericano e caribenho, 55 milhões de mulheres e homens indígenas foram afetados economicamente.  

Para a OIT, as consequências da pandemia evidenciaram a desigualdade, uma vez que a doença e seus reflexos sociais e econômicos atingiram quem menos tem. A publicação “Panorama laboral de los pueblos indígenas en América Latina” – Panorama trabalhista dos povos indígenas na América Latina, em português – na página 16, revela que 85% das mulheres e homens indígenas na América Latina e no Caribe estão empregados na economia informal, bem acima de 50% da população empregada em geral.

Em um recorte nacional, o relatório “Diálogos Amazônicos”, apresentado na Cúpula da Amazônia, na página 4, mostra que a geração de renda ainda é um desafio para essas populações e afirma a necessidade de políticas públicas que fortaleçam a produção e o abastecimento pautadas no fortalecimento dessas comunidades.

Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, tendo como base dados presentes na página 43 da publicação “Quality Magazine”, relacionados à oferta de vagas e diversidade nas empresas, destaca que ações devem ser feitas para evidenciar a importância da diversidade e inclusão.

“No tocante a esse tema, diferentes ações podem ser observadas, a começar pelo Dia dos Povos Indígenas, em 19 de abril, que traz reflexões, inclusive para o meio empresarial. Outro exemplo de iniciativa é o ‘Quality Festival 2024’, que ocorrerá em novembro, em Manaus, capital amazonense, reunindo empresários de diferentes países e mostrando para o mundo corporativo a importância daquele território, inclusive dos grupos indígenas, por meio de uma imersão cultural”, conclui.

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Medo de falar em público prejudica evolução profissional

Professor Rodrigo Moreira esclarece como a oratória pode auxiliar no processo de falar melhor

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Belo Horizonte (MG) 18/4/2024 – É possível treinar técnicas de oratória para o comunicador transmitir sua mensagem com uma ótima expressão verbal

Professor Rodrigo Moreira esclarece como a oratória pode auxiliar no processo de falar melhor

 

Na vida adulta, o medo de falar em público é interpretado como um dos maiores temores da humanidade. Até mesmo entre uma parcela populacional onde a desinibição é uma atividade recorrente, o incômodo de falar ao ser expectado por alguém persiste.

É o caso do público universitário. Ao menos é o que indica um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Conforme apuração, existe alta prevalência de sintomas somáticos do medo de falar em público em universitários (59,7%).

Os sintomas somáticos mais frequentes apresentados neste estudo foram a respiração ofegante (95,6%) e taquicardia (64,7%). A maioria dos universitários se autoavaliaram negativamente e destacaram pontos que acreditam ser motivadores para a dificuldade em falar público. Como uma má sonoridade da voz (55,2%), baixa capacidade de influenciar o outro com o discurso (53,0%) e dificuldade em captar ou manter atenção do ouvinte (57,6%).

Diante de quadros como esses, uma dúvida recorrente é: como superar esse medo e falar em alta performance? O professor Rodrigo Moreira, fonoaudiólogo especialista em oratória, destaca que a prevalência desse estudo não enquadra somente aos universitários, mas a qualquer pessoa que enfrenta tal dificuldade.

“Percebo essa dificuldade do brasileiro em falar em público em comunidades muito distintas. Universitários, grandes empresários, alunos de ensino médio e até figuras políticas. Entendo que isso ocorre porque a autoimagem, a reputação ou os planos estarão em risco ao ser o centro das atenções. Essa realidade psicológica faz o corpo liberar os neurotransmissores do stress, que são a adrenalina e o cortisol, preparando o corpo para fugir, lutar ou congelar”, completa.

Para o Rodrigo, uma das formas que o corpo encontra de fugir da experiência de falar quando não está preparado é tendo o famoso “branco” antes da apresentação. Já a situação de falar lutando é aquela na qual o orador entra no palco se sentindo uma presa, com a cara fechada, encarando o público como sendo um predador, fala rápido e vai embora, não querendo nem saber depois o que aconteceu.

Em contrapartida, existem métodos para falar melhor. “É possível treinar técnicas de oratória para o comunicador transmitir sua mensagem com uma ótima expressão verbal, seja em público, seja com apenas uma pessoa, seja no mundo presencial, seja on-line com uma excelente linguagem corporal, um raciocínio bem organizado e um adequado gerenciamento das emoções. De maneira simples, é possível auxiliar uma pessoa a praticar o ‘falar em público’ através de dinâmicas filmadas e analisadas pelo professor. Dessa forma o aluno conseguirá identificar e eliminar suas dificuldades de oratória e fortalecer com consciência seus pontos fortes, realizando apresentações cada vez mais eficazes”, argumenta.

No fim das contas, Rodrigo assinala o quanto a boa oratória é essencial para o desenvolvimento não somente dos universitários dentro da academia, mas também em toda trajetória profissional. “Hoje em dia, com o mercado de trabalho tão competitivo e com os processos seletivos se faz necessária a diferenciação dos profissionais pelos detalhes e o desenvolvimento de habilidades cada vez mais específicas. Falar bem faz parte destes requisitos. O desenvolvimento da habilidade da comunicação profissional e oratória é algo que ocorre com o aprendizado de técnicas. Portanto, falar melhor é treino e, mesmo uma pessoa extrovertida, que a princípio diríamos possuir o dom da palavra, pode errar no uso da comunicação e precisa reparar isto”, finaliza.

Sobre Rodrigo Moreira

Fonoaudiólogo especializado em oratória, Rodrigo Moreira é fundador do Instituto Brasileiro de Oratória (IBRO) em 2017 e, antes disso, fundamentou o Método Falar Melhor com didática única, exclusiva e motivacional. Foram mais de 15 mil alunos treinados neste e em outros de seus cursos. Além disso, atua como Professor de Cursos de Extensão no ensino superior, ministra cursos de pós-graduação presenciais e online, em empresas juniores, em parcerias com diretórios acadêmicos e diversas outras empresas espalhadas pelo Brasil, além de ser formador de fonoaudiólogos para ensinar oratória.

 

Website: https://www.linkedin.com/in/falarmelhor/

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