Mercado de loteamento aquecido impulsiona investimentos e lançamentos
Nova Cipasa projeta R$ 350 milhões para novos produtos neste ano
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Campinas (SP) 24/2/2021 –
Nova Cipasa projeta R$ 350 milhões para novos produtos neste ano
O mercado imobiliário foi um dos segmentos que passou longe da crise de 2020 no Brasil. De acordo com Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc), o setor de loteamentos registrou um crescimento de 69,7% no ano passado, bem acima dos 9,8% de aumento de vendas registrado pelas construtoras e incorporadoras, de acordo com balanço divulgado nesta semana pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
O desempenho da área de loteamentos se deve ao isolamento provocado pela pandemia, que levou muitas famílias para espaços maiores, pela queda nas taxas de juros nos financiamento imobiliários e maior disponibilidade de crédito para financiamento. Estes fatores contribuíram para a expansão de lançamentos.
Uma das maiores desenvolvedoras de loteamentos do Brasil, a Nova Cipasa sentiu os reflexos do mercado. Presente em 23 estados, a companhia encerrou o ano passado com um aumento de 130% nas comercializações de terrenos, totalizando 1.100 unidades vendidas, quando somados os números da Lança Urbanismo, empresa do mesmo grupo.
Segundo Rogério Riquelme, Diretor-Executivo da Nova Cipasa, a maior parte das vendas fechadas se deve ao volume de estoque em carteira assumido pela nova gestão no final de 2019. No ano passado, após grande reformulação interna e externa, tendo como foco principal uma maior aproximação junto aos clientes antigos, a Nova Cipasa retomou as vendas em empreendimentos já iniciados em cidades como Marília, Piracicaba, Campinas, Salto, Teresina (PI), Parauapebas (PA), Campo Grande (MS), Vitória da Conquista(BA), entre outras.
Os números alcançados no ano passado trazem mais otimismo. A meta da empresa é fechar 2021 com um aumento de 100% de vendas. Para isso, além dos estoques ainda existentes, a empresa prevê novos lançamentos – próprios e em parceria com empresas regionais – ao longo do ano, que devem somar R$ 350 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV).
Somente em conjunto com a gaúcha Cotiza, o total previsto para os próximos seis anos é de R$ 2,5 bilhões. Em 2021, estão programados 11 lançamentos na região sul do País, totalizando R$ 414 milhões em VGV.
Uma das estratégias da companhia para este ano, adianta Riquelme, será a prática de um modelo de parceria regional, nos mesmos moldes estabelecidos com a Cotiza, que se mostrou extremamente acertado. “As empresas locais conhecem os âmbitos municipal, estadual e ambiental, o que pode nos favorecer em uma aprovação mais rápida e melhor de projetos. Além disso, agregam também na parte comercial, por conhecerem a logística de corretores e imobiliárias e já terem sua marca reconhecida”, conclui.