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Mind Skills: as habilidades mentais que são a chave para uma vida produtiva

Método traz dicas sobre multitarefa e força de vontade e potencializa a produtividade de forma efetiva

Publicado

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11/1/2021 –

Método traz dicas sobre multitarefa e força de vontade e potencializa a produtividade de forma efetiva

Atualmente a grande maioria dos profissionais está continuamente com a sensação de que o tempo que tem disponível não é o bastante para dar conta de todas as demandas que precisa, e, por isso, certamente ser mais produtivo pode ser o diferencial necessário para potencializar resultados e ainda ter mais qualidade de vida.

Não é de hoje que se fala na importância de saber gerenciar o tempo para ser um profissional de sucesso, mas há muito tempo as técnicas de gerenciamento de tempo tradicionais se mostram ineficazes para lidar com a avalanche de atividades que são necessárias de serem cumpridas diariamente.

Por isso a ciência tem mostrado que, mais que conhecer as soft skills de gerenciamento do tempo, é preciso desenvolver as Mind Skills que são importantes para melhorar a produtividade.

Mind Skills é o método criado pela professora de MBA, Especialista em Desenvolvimento do Potencial Humano e Pós-Graduanda em Neurociências e Comportamento, Gaya Machado que descreve e reúne as habilidades mentais que combinam descobertas de áreas da neurociência e das ciências comportamentais e, especificamente, podem ser aplicadas em nosso dia a dia para potencializar a produtividade.

A especialista, que presta consultoria em algumas das maiores empresas do país explica que um grande equívoco é achar que ao ser multitarefas, pode-se ganhar em tempo e produtividade. “O mundo ao nosso redor foi exigindo cada vez mais de nós e da nossa atenção, que foi ficando cada vez mais fragmentada. Faz parte do senso comum acreditar que fazer várias coisas ao mesmo tempo pode nos tornar mais produtivos, mas o que acontece é que, ao insistir na ideia de ser multitarefa, mudando de uma atividade para outra muito rapidamente, alteramos a química orgânica, estimulando exageradamente o cérebro que, ao invés de nos ajudar a pensar com mais clareza, pode sofrer uma espécie de ‘neblina mental’ ou pensamento bagunçado. O resultado é que, ao invés de ser uma estratégia para resolver os problemas melhor, o multitarefa tende a nos deixar ainda mais confusos”, diz Gaya.

O multitarefa diminui o rendimento cognitivo, gera estresse, ansiedade e insônia. Ele passa a falsa crença de que se pode ser mais produtivo, mas tem um impacto importante no coeficiente intelectual. De acordo com um estudo da University of Califórnia, EUA, estimativas mostram que, ficar alternando entre diferentes tarefas várias vezes ao dia pode resultar em uma perda de produtividade de cerca de 40%, ao realizar muitas dessas trocas em um único dia.

Em “Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso”, Daniel Goleman chama o hábito de ser multitarefa de ruína da eficiência e explica que cada vez que se troca de uma tarefa para a outra, podem ser necessários de dez a 15 minutos para que o foco total volte a ser recuperado. Em um dia de diversas práticas de multitarefa se estaria, ao invés de ser mais produtivo, desperdiçando a capacidade de concentração e, claro, muito tempo.

Outro grande desafio para a produtividade é a força de vontade que, ao contrário do que acredita a grande maioria, não é 100% uma escolha. Gaya explica que o autocontrole é como um músculo que, ao ser usado se cansa, por isso também precisa de repouso. E a força de vontade não se desgasta apenas na hora de escolher entre uma coisa ou outra. “Lidar com o estresse do dia a dia, ter que se adaptar a diferentes situações, resistir aos impulsos, tomar decisões e muitas situações que enfrentamos diariamente, usam nossas reservas de força de vontade e podem nos deixar sem ‘estoque’ para situações nas quais ela seja muito necessária. É por isso que muitas vezes começamos o dia motivados e comprometidos com nossos objetivos e tarefas, mas depois de um dia de pequenos desgastes, imprevistos e distrações, nos vemos sem força de vontade para retomar projetos importantes, ainda que ainda haja tempo disponível na agenda. Por isso que é muito mais que gestão do tempo. É preciso desenvolver as mind skills para direcionar a força de vontade de maneira estratégica para que ela não falte nos momentos mais importantes”, esclarece.

Se por um lado pode parecer desanimador saber que a força de vontade não é escolha, por outro pode ser um alívio e uma estratégia. Um alívio para eliminar a culpa situações nas quais se poderia ter mais autocontrole no passado e por algum motivo se falhou, e uma estratégia porque se pode, através desta consciência, é possível explorar caminhos para aumentar a energia do autocontrole.

Se o profissional quer que o cérebro melhore suas conexões e, consequentemente, seu desempenho em alguma área, é necessário se dedicar a isso. Uma das estratégias comprovadamente bem-sucedidas é o mindfulness ou atenção plena. Trata-se de um estado mental que tem por objetivo trazer o corpo e a mente para o momento presente, evitando reações automáticas. A prática recorrente de mindfulness ajuda a desenvolver habilidades para realizar escolhas conscientes, melhora o foco, o autocontrole e a produtividade. Bastam cinco minutos diários para treinar o cérebro e extrair dele o máximo de potencial.

Quando o profissional entende que ser multitarefa não é um aliado, mas uma armadilha e que a força de vontade é limitada, adquire ferramentas eficazes para fazer escolhas de maneira consciente, de acordo com seus principais objetivos.

Estas habilidades mentais colocadas em prática, dia após dia, utilizadas de maneira estratégica para programar as atividades e direcioná-las da melhor maneira são fundamentais para alcançar a produtividade.

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Crescimento do turismo aumenta investimentos no país

Consórcio para hoteleiros é opção para empreendedores expandirem seus negócios

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2/10/2023 –

Consórcio para hoteleiros é opção para empreendedores expandirem seus negócios

O ano de 2023 deve ser o melhor para o turismo brasileiro. Nessa perspectiva, o setor hoteleiro voltou a investir em novos empreendimentos para atender essa demanda. É o que mostra o relatório Panorama da Hotelaria Brasileira de 2023, produzido pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e HotelInvest. Segundo a pesquisa, até 2027, a previsão de investimento é de R$ 5,7 bilhões em hotéis. A nova oferta prevista está distribuída por 93 cidades do país.

Entretanto, ainda segundo a pesquisa, houve uma queda de 12,9% na construção de novos hotéis, em comparação com dados de 2022. As taxas de juros e o valor de entrada necessário para começar a pagar as parcelas podem ser fatores decisivos para a desistência do lançamento de um empreendimento. Para os hoteleiros que buscam abrir novos negócios ou revitalizar hotéis já consolidados, o consórcio de imóveis pode ser uma alternativa, eliminando a necessidade de se incorrer em elevados custos financeiros.

Segundo José Climério Silva Souza, Diretor Executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás, a modalidade permite que os hoteleiros se organizem financeiramente e não comprometam o capital de giro da empresa. “Com o consórcio é possível planejar a compra de um imóvel para expansão dos negócios, reforma do hotel, sendo possível revitalizar a edificação, novos projetos de paisagismo, retrofit de fachada, modernização dos ambientes estruturais, reforma da piscina e área esportiva, entre outras necessidades”, aponta. “Além disso, é possível também utilizar o consórcio para construção do edifício, caso o hotel já possua o terreno, bem como a criação de ambientes específicos como piscinas, garagem, área esportiva, área de lazer e outros, caso ainda não estejam disponíveis aos hóspedes”, afirma.

As regras para pessoa jurídica são as mesmas para física, ressalta o dirigente. “Os empresários podem escolher a carta de crédito no valor desejado e, após a contemplação, definem como o recurso será utilizado, seja na aquisição de um novo bem ou investimento no atual”.

O consórcio funciona como uma modalidade de crédito para aquisição de bens e serviços, em autofinanciamento. Os consorciados são organizados em grupos, no qual todos os integrantes contribuem todo mês com uma quantia pré-definida, durante certo período, criando uma poupança conjunta. A cada mês, até o final do período de duração estabelecido para cada grupo, um ou mais consorciados são contemplados e recebem o valor do crédito pactuado na criação do grupo. O sorteio define apenas a ordem dos participantes a serem contemplados, pois ao final do tempo estipulado todos serão beneficiados. Além disso, é possível que os consorciados antecipem a contemplação da carta de crédito por meio da oferta de lances. 

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Vagas de trabalho na Europa requerem vias legais

Estrangeiros encontraram empregos na construção civil, em especial como pedreiros

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Brasília, DF 2/10/2023 – A Europa, assim como os Estados Unidos, possui uma forte política de proteção aos trabalhadores locais

Estrangeiros encontraram empregos na construção civil, em especial como pedreiros

Mudar-se para a Europa e recomeçar a vida é o projeto de muitos brasileiros. Tanto que o Velho Continente é um dos principais destinos dos emigrantes que saem do país em busca de valorização. Quem tem como destino lugares como Portugal, Reino Unido, Espanha, França, Alemanha e Itália vive o mesmo desejo: melhorar a qualidade de vida, conseguir uma remuneração em Euros ou Libras e desfrutar da oportunidade de ter acesso a culturas de diversos países.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, em 2021 eram 1,36 milhão de pessoas instaladas no continente europeu depois de deixarem o Brasil. Mas este número pode aumentar, considerando o relatório da Autoridade Europeia do Trabalho (Eures) referente a 2022. Segundo o órgão, há setores do mercado que demandam mão de obra que não foi absorvida pela população nativa.

Os principais postos de trabalho acessíveis para estrangeiros foram no mercado de construção civil, principalmente para a função de pedreiro. Também há vagas abertas para carpinteiros e marceneiros, motoristas de carretas e caminhões e operadores e montadores de máquinas-ferramenta, encanadores, eletricistas, soldadores, instaladores de piso, cozinheiros e mecânicos.

Entre os mercados que demandam maior escolaridade, há espaços para profissionais de enfermagem, desenvolvedores de software, médicos gerais e especialistas. Mas vale um alerta: pleitear uma vaga exige tomar o caminho da legalidade e obedecer a todos os requisitos exigidos pelo país-destino. Para o advogado Paulo Victor Freire, sócio do escritório Paulo Victor Freire, especializado em direito internacional, seguir os passos corretamente pode aproximar os brasileiros dos vistos de trabalho europeus.

“A Europa, assim como os Estados Unidos, possui uma forte política de proteção aos trabalhadores locais. Por isso, a escassez de mão de obra em determinado setor é um sinal verde para quem espera por um momento ideal para emigrar”, explica. “Mas o processo de emissão de visto de trabalho não é tão rápido, e isso exige que o interessado recorra a um escritório de advocacia especializado”, atenta o jurista.

Uma forma de se facilitar a emissão do visto de trabalho, além de procurar um advogado internacional, é aproximando-se de empresas especializadas em recrutamento e contratação para cargos como os disponíveis. Uma carta de admissão não representa uma garantia total de conseguir o visto, mas pode ajudar no processo de legalização no território europeu. Além disso, pontua Paulo Victor Freire, o candidato deve considerar os aspectos culturais do país para onde pretende ir.

“Cada país dispõe de regras próprias de imigração, e é importante que os candidatos obedeçam a todas as demandas. De modo geral, é necessário ter ficha de antecedentes criminais limpa e não ter histórico de tentativa de imigração ilegal. Conhecer o país, a cidade para onde pretende ir, a língua nativa e apresentar condições socioeconômicas razoáveis são critérios que ajudam no procedimento. Além, é claro, de paciência, uma vez que isso não apresenta resposta rápida”, relaciona o advogado do escritório Paulo Victor Freire.

Website: https://www.paulovictorfreire.com/

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Estados tentam aumentar o acesso ao MCMV

Pernambuco, Macapá e São Paulo apresentam experiências de programas de subsídio à habitação popular no Fórum Norte Nordeste da Indústria da Construção – FNNIC

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Recife, 29 de setembrio de 2023 2/10/2023 – O programa Morar Bem tem um guarda-chuva grande de ações, como o Entrada Garantida, que foi lançado há dois meses e concederá subsídio de até R$ 20 mil

Pernambuco, Macapá e São Paulo apresentam experiências de programas de subsídio à habitação popular no Fórum Norte Nordeste da Indústria da Construção – FNNIC

As experiências estaduais e municipais de incentivo à habitação de interesse social foram apresentadas na manhã desta sexta-feira (29/09) na reunião do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), no auditório do Centro Cultural Cais do Sertão, no Bairro do Recife. O encontro vai até as 19h desta sexta-feira e é transmitido no canal do FNNIC no YouTube.

A secretária de Habitação de Pernambuco, Simone Benevides, falou sobre o programa Morar Bem, lançado pelo governo estadual em 22 de março, com o objetivo de reduzir o déficit habitacional no estado. Um dos braços do programa é o Morar Bem – Entrada Garantida, que concederá subsídio de até R$ 20 mil para utilização no pagamento da entrada na aquisição na compra do primeiro imóvel financiado pelo programa Minha Casa Minha Vida, para famílias com renda familiar máxima de até dois salários mínimos.

“O programa Morar Bem tem um guarda-chuva grande de ações. Entre elas, o Entrada Garantida, que foi lançado há dois meses. Assinamos o convênio com a Caixa Econômica Federal e acreditamos que em dez dias ele já estará disponível no simulador da Caixa para que tanto empreendedores quanto beneficiários possam efetivamente começar a fazer os cálculos. A expectativa é que ainda no mês de outubro já tenhamos as primeiras assinaturas, os primeiros empreendimentos devidamente autorizados pela Caixa Econômica, para que a gente comece a chegar com esse programa na vida dos pernambucanos”, disse Simone no FNNIC.

A secretária lembra que o cadastro no programa é permanentemente aberto e que nos primeiros 12 meses, o governo projeta impactar pelo menos 10 mil famílias, tendo garantidos R$ 200 milhões no orçamento. “Como alguns construtores já nos informaram que há empreendimentos em fase adiantada, acreditamos que antes do final de 2023, teremos pelo menos cem casas entregues”, disse Simone.

Ela destaca que os R$ 200 milhões que Pernambuco vai aportar neste programa nos primeiros 12 meses tem um potencial de trazer R$ 2 bilhões do Fundo de Garantia. “Quando a gente consegue botar R$ 2 bilhões do Minha Casa Minha Vida dentro da economia de Pernambuco, isso tem um impacto de 76 mil empregos diretos e indiretos, foram os correlatos que não tão aí nessa conta”.

De acordo com Simone, o Morar Bem é decisão política da governadora Raquel Lyra de concretizar uma política efetiva para tentar virar a chave do déficit habitacional no estado. “Foi desenvolvido num trabalho coletivo, em conjunto com o setor da construção civil, os movimentos sociais, os estados que já tinham experiência, a Secretaria Nacional de Habitação e o Ministério das Cidades”, explicou.

Website: https://recife.fnnic.net/

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