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Minimercados em condomínios residenciais: tendência acelerada pela pandemia

Entre as mudanças no comportamento do consumidor ocasionadas pela pandemia, os minimercados em condomínios residenciais se firmam como tendência e trazem novas oportunidades de negócios.

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Florianópolis – SC 4/2/2021 –

Entre as mudanças no comportamento do consumidor ocasionadas pela pandemia, os minimercados em condomínios residenciais se firmam como tendência e trazem novas oportunidades de negócios.

Além do e-commerce e do delivery, outros setores também foram beneficiados pela mudança de hábitos do consumidor por causa da pandemia. Um deles foram os minimercados em condomínios residenciais, que tomaram força no último ano e viraram tendência no mercado imobiliário.

Uma pesquisa realizada pela Opinion Box no primeiro semestre de 2020 comprova o que já era esperado: as pessoas estão indo cada vez menos a supermercados. Conforme o levantamento, 44% dos entrevistados diminuíram a frequência das compras, 34% reduziram o tempo de permanência no supermercado e 26% aumentaram a quantidade de itens comprados a cada ida ao estabelecimento.

A pesquisa trouxe outros pontos interessantes. Segundo os dados levantados, novos fatores, além do preço, passaram a influenciar a escolha do local das compras. Nesse sentido, 54% dos consumidores dão importância aos cuidados que o supermercado tem quanto à prevenção da Covid-19, e 52% consideram fundamental a higiene do lugar. Além disso, 48% dão preferência a locais mais vazios na hora de fazer as compras.

Tudo isso fortalece a nova tendência de minimercados em condomínios, também conhecida como home market. É importante ressaltar que o conceito atende não só às necessidades de isolamento social, mas também à demanda dos consumidores por mais comodidade. A estrutura fica disponível 24 horas para qualquer morador, e dispensa atendimento – outra inovação trazida pelo modelo.

Como funcionam os minimercados em condomínios

O home market funciona sob o sistema de autoatendimento, também chamado de honest market. Nele, as gôndolas estão expostas a todos, e o morador simplesmente escolhe os produtos, escaneia-os no checkout, confirma a compra e insere o cartão na leitora para concluir o pagamento, ou seja, o consumidor é o único envolvido no processo de compra.

O processo de instalação desses minimercados é muito simples. Uma vez que a estrutura é adaptável a qualquer tipo de condomínio, não é necessária nenhuma obra para que possa funcionar.

Normalmente, essas estruturas demandam um espaço mínimo de parede de quatro metros em média. Além disso, são necessárias tomadas de energia 220V, cabeamento para internet e câmera para que o local possa ser monitorado constantemente.

As empresas que fazem a instalação fornecem todos os equipamentos necessários para o minimercado. Além disso, elas também se responsabilizam pela manutenção e limpeza dos equipamentos e pelo controle e reposição dos estoques. Sendo assim, o condomínio não tem qualquer ingerência ou responsabilidade sobre o negócio.

Entre os produtos mais vendidos pelos minimercados em condomínios estão refrigerantes, bebidas alcoólicas, salgadinhos, chocolates, sorvetes e até mesmo refeições prontas e congeladas. Há também modelos nos quais o cliente pode tomar um café e consumir produtos de padaria, a exemplo do que oferecem as lojas de conveniência.

Outras formas de comodidades

Além dos minimercados, existem outras facilidades à disposição dos moradores de condomínios. Uma delas são as assinaturas de produtos, muito utilizadas por produtores orgânicos. Outras opções são os serviços de entrega de açougue e de lojas de bebidas, que também viram a demanda aumentar com a pandemia.

Há também exemplos de condomínios que inovaram e decidiram oferecer hortas aos moradores, mediante uma pequena taxa de manutenção. Além de contribuírem para a manutenção do isolamento e para a comodidade dos consumidores, essas alternativas também promovem a ocupação inteligente de espaços ociosos.

Tudo isso demonstra que as tendências trazidas pela pandemia vão muito além do home office. E, se bem exploradas, podem trazer inovações e gerar boas oportunidades de negócios, mesmo em meio à crise.

Website: https://visualsuper.com.br/

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Capacitação de educadores é essencial para inclusão escolar

A inclusão de crianças com necessidades especiais requer práticas pedagógicas adaptadas, formação contínua de educadores e colaboração entre escola, família e saúde

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São Paulo 16/1/2025 – O diálogo constante entre todos os envolvidos é o alicerce de uma inclusão efetiva. Assim, conseguimos criar estratégias mais eficazes

A inclusão de crianças com necessidades especiais requer práticas pedagógicas adaptadas, formação contínua de educadores e colaboração entre escola, família e saúde

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2022, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),cerca de 18,9 milhões de pessoas no Brasil possuem algum tipo de necessidades especiais, representando 8,9% da população com dois anos ou mais de idade.

A mesma pesquisa revela disparidades significativas na educação: a taxa de analfabetismo entre pessoas com necessidades especiais é de 19,5%, enquanto para pessoas sem deficiência é de 4,1%. Além disso, apenas 25,6% das pessoas com necessidades especiais concluíram pelo menos o Ensino Médio, em contraste com 57,3% das pessoas sem deficiência. A diferença persiste no ensino superior, com 7,0% das pessoas com necessidades especiais possuindo diploma universitário, em comparação com 20,9% entre aquelas sem deficiência.

Diante desses números, a inclusão de crianças com necessidades especiais, como autismo e Síndrome de Down, tem ganhado destaque na educação infantil, refletindo o compromisso de muitas escolas com a diversidade e a igualdade de oportunidades.

Para Carla Cristina Monteiro, especialista em formação docente na educação infantil, a inclusão exige adaptações constantes por parte dos profissionais. “A inclusão vai além do espaço físico; ela é pedagógica e emocional. É fundamental criar um ambiente que valorize as potencialidades de cada criança, respeitando suas necessidades específicas”, destaca.

Carla explica que, para crianças com autismo, estratégias sensoriais e comunicação visual são essenciais para o engajamento e a aprendizagem. “Cada criança tem seu ritmo. Ferramentas como imagens para organizar a rotina e atividades lúdicas criam um espaço mais acolhedor e inclusivo”, acrescenta.

No caso de crianças com Síndrome de Down, Carla ressalta a importância de práticas que estimulem a autonomia e a socialização. “Interações com colegas e atividades que desenvolvam habilidades motoras são fundamentais. O foco deve ser nas potencialidades e não nas limitações”, pontua.

Além disso, Carla enfatiza a relevância da formação continuada para os educadores. “Os professores precisam estar preparados para atender às demandas específicas de cada criança, compreendendo as particularidades de condições como autismo ou Síndrome de Down e adaptando o currículo e as atividades pedagógicas conforme necessário”, explica.

Outro ponto importante é a colaboração entre escola, família e profissionais de saúde. “O diálogo constante entre todos os envolvidos é o alicerce de uma inclusão efetiva. Assim, conseguimos criar estratégias mais eficazes e garantir que cada criança se sinta acolhida e valorizada em todos os espaços”, conclui.

Embora o Brasil tenha avançado na inclusão de crianças com necessidades especiais, Carla alerta que ainda há desafios. “A inclusão não é apenas colocar as crianças na sala de aula. É garantir que elas participem ativamente, aprendam e se desenvolvam em igualdade de condições com as demais”, reforça.

 

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Estudo aponta dados da indústria da construção

O relatório apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção Civil registrou um crescimento acumulado de 4,1% nos três primeiros trimestres de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior

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Brasil 16/1/2025 – Essa modalidade permite reduzir custos operacionais, aumentar a produtividade e oferecer maior flexibilidade nos cronogramas das obras.

O relatório apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção Civil registrou um crescimento acumulado de 4,1% nos três primeiros trimestres de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior

Segundo os dados apresentados pelo relatório da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção Civil registrou um crescimento acumulado de 4,1% nos três primeiros trimestres de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Este desempenho é atribuído a fatores como o aquecimento do mercado imobiliário, a retomada das atividades do programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), o impacto do ano eleitoral e o maior dinamismo da economia brasileira.

Conforme informado na publicação, a variação acumulada em quatro trimestres encerrados em setembro de 2024, comparada aos quatro trimestres imediatamente anteriores, demonstra um crescimento de 3,3%. No entanto, nem todos os indicadores apresentam resultados positivos. O relatório aponta dados preocupantes no terceiro trimestre de 2024, quando o PIB do setor registrou uma queda de 1,7% em relação ao trimestre anterior, considerando ajustes sazonais. Entre as possíveis causas, destaca-se a desaceleração nas obras de infraestrutura, reflexo do encerramento de projetos vinculados às eleições municipais, além de um ritmo menos intenso no segmento.

O estudo ainda informa que houve evolução do setor, no entanto, quando comparada ao período pré-pandemia, com um nível de atividade 21,2% superior. Apesar desse avanço, o setor permanece 16% abaixo do pico de atividades registrado no início de 2014, apontando desafios significativos para recuperar o pleno potencial operacional. Outro dado relevante no levantamento refere-se às vendas de cimento no mercado interno. Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o total acumulado alcançou 64,52 milhões de toneladas, representando um aumento de 4% em relação ao período anterior. De janeiro a novembro de 2024, as vendas somaram 60 milhões de toneladas, mantendo o ritmo de crescimento.

José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos em Jundiaí, São Paulo, para construção civil, Trans Obra, afirmou que o crescimento acumulado de 4,1% no PIB da Construção Civil, conforme apontado pelo relatório da CBIC, destaca o potencial de desenvolvimento para o setor em Jundiaí, SP, especialmente no segmento de locação de máquinas e equipamentos. A cidade, reconhecida pelo dinamismo em obras residenciais e industriais, está bem posicionada para aproveitar o aquecimento do mercado imobiliário e as iniciativas no setor. “Este cenário reforça a relevância de serviços especializados, como a locação de equipamentos em Jundiaí, para atender à crescente demanda por infraestrutura e projetos habitacionais”.

Ainda sobre o relatório, houve um aumento na Utilização da Capacidade Operacional (UCO) do setor, que atingiu 70% em outubro de 2024, contra 68% no mesmo mês do ano anterior. O estudo ainda cita que o desempenho positivo da Construção em 2024 também pode ser verificado na publicação através do dados da produção dos insumos do setor e nas vendas do comércio varejista, que registraram alta de 5,3% e 5,0% de janeiro a outubro em relação à igual período do ano anterior, segundo os dados publicados no relatório.

Perguntado sobre o estudo, José Antônio afirmou que negócios locais que ofereçam soluções práticas e eficientes, como a locação de andaimes em Jundiaí, São Paulo, tornam-se cruciais para manter a competitividade das construtoras. Essa modalidade permite reduzir custos operacionais, aumentar a produtividade e oferecer maior flexibilidade nos cronogramas das obras. José Antônio continuou dizendo que outro dado importante foi o crescimento de 4% nas vendas de cimento, o que reflete o aumento das obras em andamento e reforça a necessidade de serviços complementares como o fornecimento de equipamentos de construção. “A locação de equipamentos em Jundiaí tem o potencial de atuar como um facilitador essencial, oferecendo tecnologia moderna e suporte técnico para construtoras de diversos portes, especialmente em um mercado onde a agilidade e a redução de custos são fatores decisivos”.

Website: https://www.transobra.com.br/

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Brasil: 44% das empresas pretendem contratar em 2025

O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking global de países com maior intenção de contratar, com uma expectativa de emprego de +27% para o 1º trimestre de 2025. Apesar da redução de 5% em relação ao trimestre anterior (+32%), o mercado segue otimista, especialmente no Paraná (32%) e em Minas Gerais (29%). Entre os setores, Tecnologia da Informação (39%) e Energia & Serviços de Utilidade Pública (35%) se destacam

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São Paulo – SP 16/1/2025 – “Apesar de uma pequena queda na expectativa de emprego em comparação ao trimestre anterior, as perspectivas para o início de 2025 seguem positivas.”

O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking global de países com maior intenção de contratar, com uma expectativa de emprego de +27% para o 1º trimestre de 2025. Apesar da redução de 5% em relação ao trimestre anterior (+32%), o mercado segue otimista, especialmente no Paraná (32%) e em Minas Gerais (29%). Entre os setores, Tecnologia da Informação (39%) e Energia & Serviços de Utilidade Pública (35%) se destacam

A Pesquisa de Expectativa de Emprego para o 1º trimestre de 2025, estudo exclusivo realizado trimestralmente pelo ManpowerGroup, aponta que 44% das empresas brasileiras têm a intenção de ampliar suas equipes até março de 2025. Esse dado aponta para um cenário promissor no mercado de trabalho, com perspectivas de novas oportunidades de emprego. 

Em comparação com o trimestre anterior, houve um aumento de 1%. O levantamento mostra que a expectativa de emprego líquida no Brasil para o período — calculada subtraindo-se empregadores que planejam fazer reduções na equipe daqueles que planejam contratar — é de +27%, uma diminuição de cinco pontos percentuais no comparativo com o trimestre anterior (+32%). 

“Apesar de uma pequena queda na expectativa de emprego em comparação ao trimestre anterior, as perspectivas para o início de 2025 seguem positivas. O primeiro trimestre é um momento importante para contratações, e a disposição das empresas em aumentar suas equipes representa uma ótima chance para quem busca novos desafios”, comenta Nilson Pereira, Country Manager do ManpowerGroup Brasil. 

Os setores com maior expectativa de contratação no país incluem Tecnologia da Informação (39%), Energia & Serviços de Utilidade Pública (35%), Finanças & Imobiliário (33%), Serviços de Comunicação (26%), e Indústria & Materiais (26%). 

Globalmente, as empresas do setor de TI continuam liderando, com um aumento de 2% em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2024. Em seguida, a pesquisa mostra os setores de Finanças & Imobiliário (33%), Saúde & Ciências da Vida (27%), Indústria & Materiais (26%), e Transporte, Logística & Automotivo (24%). 

Paraná e Minas Gerais lideram as expectativas de contratação 

O estudo também apresenta um panorama da expectativa de contratação por regiões do país, com destaque para o estado do Paraná, que registra o maior índice, de 32%, seguido pela cidade de São Paulo (30%), estado de Minas Gerais (29%), estado de São Paulo (28%) e estado do Rio de Janeiro (21%). As demais regiões do país somam 25%. 

Cenário global  

Na análise global da pesquisa, a expectativa líquida de emprego é de +25% no primeiro trimestre de 2025. Entre os países analisados, as intenções de contratação mais fortes são registradas pelos empregadores da América do Norte (32%), seguidos pela região Ásia-Pacífico (27%), Américas do Sul e Central (23%) e Europa, Oriente Médio e África (19%).  

Comparativo trimestral da pesquisa 

Em comparação com a expectativa de contratação dos setores no mesmo período de 2024, o setor de Serviços de Comunicação teve um aumento de 11 pontos percentuais, passando de 15% para 26%. O setor de Bens de Consumo & Serviços apresentou uma queda, de 25% para 18%, enquanto Energia & Serviços de Utilidade Pública teve uma ligeira redução, de 36% para 35%. Finanças & Imobiliário subiu de 28% para 33%, Saúde & Ciências da Vida caiu de 46% para 18%, Tecnologia da Informação (TI) diminuiu de 45% para 39%, e Transporte, Logística & Automotivo registrou uma queda expressiva, de 29% para 15%. Já o setor de Indústria & Materiais manteve sua expectativa em 26%. 

“Atrair novos talentos e formar equipes são desafios constantes no mercado. Por isso, as empresas precisam investir no desenvolvimento contínuo de seus colaboradores, oferecendo capacitação e treinamentos. Essas ações ajudam a suprir a demanda por habilidades e aumentam a produtividade, favorecem a retenção de profissionais e são fundamentais para garantir o crescimento sustentável em um cenário tão competitivo”, finaliza Nilson Pereira. 

Website: http://blog.manpowergroup.com.br/pesquisa-de-expectativa-de-emprego-manpowergroup-q1-2025

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