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Nova espécie de abelha é descoberta em fazenda modelo de Goiás

A Ceratina (Ceratinula) fioreseana foi identificada dentro de propriedade agrícola da iniciativa Bayer Forward Farming, que promove práticas agrícolas modernas e sustentáveis

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20/1/2021 –

A Ceratina (Ceratinula) fioreseana foi identificada dentro de propriedade agrícola da iniciativa Bayer Forward Farming, que promove práticas agrícolas modernas e sustentáveis

Ceratina (Ceratinula) fioreseana, este é o nome da nova espécie de abelha solitária descoberta na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Água Fria de Goiás (GO). A nomenclatura é uma homenagem à família Fiorese, os proprietários e primeiros a fazerem parte do projeto Bayer Forward Farming no Brasil, que promove a agricultura sustentável e as boas práticas agrícolas em propriedades rurais em todo o mundo.

A nova espécie de abelha foi identificada pela primeira vez pelo trabalho de dois cientistas: Heber Luiz Pereira, pesquisador responsável pelo monitoramento da diversidade de polinizadores na fazenda, e a Favizia Freitas de Oliveira, pesquisadora taxonomista de abelhas do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (IBIO-UFBA). Graças ao estudo, foi identificado o primeiro registro de espécie do subgênero Ceratina (Ceratinula), popularmente conhecido como abelhas carpinteiras pequenas, no Centro-Oeste brasileiro. O artigo científico com o anúncio da descoberta foi recentemente publicado na Zookeys, publicação internacional referência nas áreas de zoologia, taxonomia, filogenia e biogeografia.

Segundo Favízia, o trabalho na fazenda da família Fiorese começou em 2017. “Nós coletamos alguns espécimes da nova espécie (fêmea e macho). Além destas, identificamos mais 72 outras espécies de abelhas nativas brasileiras, durante uma avaliação rápida para monitoramento de diversidade de polinizadores, efetuada no entorno da lavoura de soja”, comenta.

Para Cláudia Quaglierini, gerente de Inteligência Tropical da Bayer, a descoberta reforça a convivência harmônica entre a agricultura e a população de abelhas no mesmo espaço. “Com esta parceria, conseguimos observar que, considerando as boas práticas agrícolas, podemos verificar a diversidade de polinizadores existente na fazenda que se mantém produtiva há mais de 30 anos. As abelhas, inclusive, podem atuar para trazer um melhor resultado em termos de produtividade, por meio da polinização”, completa.

As identificações das espécies foram feitas nas áreas de reserva ambiental da propriedade, onde foi recuperada a vegetação nativa, com plantas e árvores do cerrado. Além disso, a Bayer instalou no local sete apiários e três hotéis de abelhas (uma estrutura de madeira desenvolvida pela empresa na qual as abelhas solitárias podem construir seus ninhos), o que facilitou o monitoramento das variedades.

A nova espécie é classificada como solitária, caracterizada por não viver em colônias e atuar como polinizadora-chave em ecossistemas naturais e agrícolas. Dos subgêneros registrados, a Ceratina (Ceratinula) é a mais diversificada, com 38 espécies nas Américas, sendo 15 encontradas no Brasil. “A espécie descoberta é facilmente distinguida pelo padrão de manchas faciais e cor amarelo-mel das pernas, assim como a genitália masculina bastante diferenciada, em relação a espécie mais próxima, a Ceratina (Ceratinula) manni Cockerell, encontrada no Nordeste brasileiro”, reforça a pesquisadora.  

Ainda para a Favízia, estas pesquisas que avaliam a flora apícola são importantes fornecedoras de informação sobre as relações entre abelhas e plantas, com uma vantagem de obtenção de dados e observações de campo diretas. “A taxonomia é a ciência básica para o estudo de qualquer inseto. Sem ela, não conseguiríamos avançar nos entendimentos dos ecossistemas, por exemplo. Este estudo, em parceria com a Bayer, nos ajudou não só no conhecimento taxonômico e biogeográfico de uma nova espécie, mas para os diagnósticos de polinizadores, riqueza local e variações geográficas e temporais, assim como informações para propor ações de conservação em áreas rurais”, completa.

Bayer Forward Farming

A fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada a cerca de 150 km de Brasília, e pertencente à família Fiorese, é a primeira participante do projeto Bayer Forward Farming no Brasil. A família está na região desde 1995 e, hoje, produz soja, milho, feijão, trigo e sorgo em seus 2.700 hectares. A propriedade foi certificada pela Round Table on Responsible Soy (RTRS), uma organização civil que estimula a produção, o processamento e a comercialização de soja sustentável em nível global.

Para a família, ver o sobrenome agora associado à uma nova espécie de abelha é uma homenagem, assim como uma reafirmação do compromisso dos Fiorese com a agricultura sustentável. “É um orgulho imenso! No início do projeto da Bayer Forward Farming, sabíamos muito pouco sobre os polinizadores e seu papel importante para a agricultura e o meio ambiente, porém fomos cada vez mais nos envolvendo e nos informando sobre o tema e descobrindo um novo mundo bem no meio da nossa fazenda. Queremos mostrar em nossa propriedade que é possível desenvolver uma agricultura de larga escala, com o uso consciente de agroquímicos e preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que levamos comida de qualidade para a mesa das pessoas”, destaca Henrique Fiorese.

“Atualmente, mais de 75% da produção de alimentos precisa da polinização das abelhas. A medida em que a indústria investe em pesquisas que promovem diálogos abertos entre os setores produtivos, ela está desempenhando um papel fundamental para a agricultura sustentável. A Bayer, como uma empresa focada em ciências da vida, investe, cada vez mais, nestas parcerias com a comunidade científica para manter o caminho aberto para estudos considerando as particularidades das espécies de abelhas e dos ecossistemas”, explica Cláudia Quaglierini.

Para a pesquisadora Favízia, o incentivo de empresas privadas às pesquisas acadêmicas sobre polinizadores é essencial no Brasil. “Sem o conhecimento efetivo do comportamento dos polinizadores e das colônias próximas aos cultivos não é possível mensurar a relação entre insetos e agricultura, além de ser impossível criar programas de sanidade apícola ou políticas públicas que contribuam para a preservação das abelhas. A Bayer, sem dúvida, é uma das maiores parceiras das instituições de pesquisa, contribuindo para que seja possível aumentar o número de espécies registradas e a conservação dos polinizadores no País”, finaliza.

Website: http://www.bayer.com.br

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Cibersegurança tornou-se vital para o futuro das empresas

Com o aumento dos ataques cibernéticos em todo o mundo, a cibersegurança tornou-se crucial para os negócios. Profissionais da área identificam riscos em diversas frentes, incluindo infraestrutura, nuvem e dispositivos móveis, desempenhando funções variadas, desde estrategistas até analistas de segurança.

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São Paulo 12/9/2024 – “A proteção de dados deve ser uma prioridade corporativa, que demanda a colaboração de todos os setores”

Com o aumento dos ataques cibernéticos em todo o mundo, a cibersegurança tornou-se crucial para os negócios. Profissionais da área identificam riscos em diversas frentes, incluindo infraestrutura, nuvem e dispositivos móveis, desempenhando funções variadas, desde estrategistas até analistas de segurança.

A cibersegurança emergiu como uma das questões mais críticas e desafiadoras no cenário empresarial. De acordo com a pesquisa “Setorial em Cibersegurança”, da ABRASCA e SDL, ocorreu um aumento significativo nos incidentes de cibersegurança, particularmente em ataques de ransomware.

Dados da pesquisa revelaram que, em 2023, em comparação com 2022, houve um crescimento de mais de 48% em atividades de ransomware. Estes números indicam um ambiente cibernético volátil, onde não apenas a frequência, mas também a sofisticação e o impacto dos ataques estão crescendo.

As ameaças de ransomware são um tipo de ataque cibernético em que os invasores infectam os sistemas de uma organização com um software malicioso que criptografa os arquivos ou bloqueia o acesso ao sistema. Eles então exigem um resgate (ransom) em troca da chave de descriptografia ou da restauração do acesso aos dados.

Esses ataques podem causar interrupções nos negócios, perda de dados sensíveis e custos significativos para as empresas afetadas. Outro levantamento, da Cybersecurity Ventures, aponta que os crimes cibernéticos podem custar cerca de US$ 10,5 trilhões aos cofres mundiais até 2025. Tendo em vista esse cenário, os investimentos em conscientização e engajamento da equipe também são importantes, além de fornecer uma estrutura para proteção de dados, conforme explica o especialista em sistemas de informação, Marcelo Pacheco.

“Para enfrentar esse cenário, é essencial que as empresas implementem medidas verdadeiramente funcionais de segurança, como backups regulares de dados, atualizações de software e treinamento de conscientização dos funcionários sobre práticas seguras de navegação na Internet.”

Outro ponto importante que as empresas precisam entender é que tornar a proteção de dados uma prioridade no ambiente corporativo exige uma abordagem que vai além de procedimentos técnicos, necessitando da participação de colaboradores de diferentes setores. De acordo com levantamento da IBM, 71% dos ciberataques a empresas vêm de contas autênticas de funcionários, onde criminosos roubam credenciais de acesso e depois passam a extorquir ou danificar sua reputação.

“Enfrentar ciberataques exige mais do que investir em soluções de ponta; é crucial também cultivar uma cultura robusta de proteção de dados entre gestores e funcionários para mitigar riscos. Com meu aperfeiçoamento em inteligência artificial aliado à cibersegurança, acredito que posso contribuir com a evolução de produtos e apoiar empresas e funcionários na mudança que a inteligência artificial nos proporciona”, esclarece Marcelo.

O que faz um profissional de cibersegurança?

Ele tem a tarefa de identificar riscos e vulnerabilidades tecnológicas em infraestrutura tradicional, na nuvem (cloud), em softwares, parceiros, fornecedores e até em dispositivos móveis. As funções incluem estrategista, arquiteto, pentester, analistas, consultores e especialistas em hardening, entre outras. Hoje em dia, até equipes de marketing digital e negócios necessitam de analistas em segurança da informação.

Website: https://www.facebook.com/share/Dop51jx186koprdT/?mibextid=LQQJ4d

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Mercado de reparação automotiva registra crescimento

Setor é impulsionado pelo aumento de sinistros e avanços em técnicas e ferramentas

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São Paulo 12/9/2024 – O serviço de martelinho de ouro se destaca por preservar a pintura original do veículo e, consequentemente, seu valor de revenda

Setor é impulsionado pelo aumento de sinistros e avanços em técnicas e ferramentas

O mercado global de reparação de colisões automotivas foi avaliado em USD 199,56 bilhões em 2023 e deve crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 1,9% até 2030, de acordo com o Grand View Research. O aumento no número de sinistros de veículos e os avanços tecnológicos no setor automobilístico são os principais motores desse crescimento, informou a pesquisa.

Enquanto o mercado global de pintura automotiva, avaliado em USD 72,6 bilhões em 2023, está projetado para alcançar USD 130,77 bilhões até 2031, uma técnica inovadora de remoção de amassados sem necessidade de repintura tem ganhado destaque: o Paintless Dent Repair (PDR), conhecido no Brasil como martelinho de ouro. Segundo o Verified Market Research, o mercado de ferramentas para PDR deve crescer a uma taxa de 6% entre 2023 e 2030, alcançando USD 2,82 bilhões.

“O serviço de martelinho de ouro se destaca por preservar a pintura original do veículo e, consequentemente, seu valor de revenda”, afirma o gaúcho Giovane Kaercher, especializado em martelinho de ouro desde 2008. Kaercher, que fundou a Arte Automotiva em 2018, desenvolve ferramentas profissionais como martelos feitos de aço carbono temperado e madeiras brasileiras. Seus produtos estão disponíveis em lojas especializadas no Brasil, na Europa e nos EUA e são usados por profissionais em diversos países em campeonatos do ramo.

Inovações no setor de PDR incluem alavanca e ventosas feitas de materiais leves e duráveis, que melhoram a precisão e a eficiência dos reparos. Essas inovações estão tornando o martelinho de ouro uma escolha cada vez mais popular entre consumidores e profissionais. “O Brasil tem contribuído significativamente para a evolução do mercado, tanto em técnicas quanto em ferramentas”, destaca Kaercher, que realiza reparos em diversos países, incluindo Alemanha, Turquia e África do Sul.

Ainda segundo Kaercher, há um grande potencial para crescimento e inovação no setor. O mercado global de serviços automotivos, que inclui o martelinho de ouro, deve expandir em aproximadamente USD 351,69 bilhões entre 2023 e 2027, com a América do Norte respondendo por 31% dessa expansão, conforme reportado pela Technavio.

Website: https://www.grandviewresearch.com/industry-analysis/automotive-collision-repair-market

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Setor automotivo adota alumínio para reduzir emissões

Com foco em sustentabilidade, cresce o uso do alumínio na indústria automobilística

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São Paulo 12/9/2024 – Com o aumento de peças nesse material, o setor de martelinho de ouro foi forçado a se especializar e criar novas ferramentas

Com foco em sustentabilidade, cresce o uso do alumínio na indústria automobilística

A crescente demanda por veículos mais sustentáveis tem levado a indústria automobilística a adotar o alumínio como material central na produção de automóveis. De acordo com um relatório da IMARC Group, o tamanho do mercado global de alumínio automotivo alcançou US$ 30,3 bilhões em 2023, com previsão de atingir US$ 59,6 bilhões até 2032.

O alumínio apresenta uma série de vantagens em relação ao aço, seu antecessor predominante na indústria automotiva. Conhecido por suas propriedades leves e recicláveis, o material está transformando a forma como os carros são fabricados, impulsionando tanto a eficiência dos veículos quanto a redução das emissões de CO2.

Com uma densidade de apenas 2,7 g/cm³, comparada aos 7,8 g/cm³ dos materiais ferrosos, o alumínio permite uma significativa redução no peso dos veículos. Segundo dados da The Aluminum Association, a cada 10% de redução no peso do veículo, há um aumento de 5% a 10% na eficiência do combustível. Além disso, para cada 1 kg de redução na massa do carro, há uma diminuição de aproximadamente 20 kg de gases de efeito estufa ao longo da vida útil do veículo.

Marcas renomadas como Audi, Tesla, Ford, Mercedes-Benz e Volvo têm investido fortemente no alumínio. A Nissan é outro exemplo notável, com planos de transição total para o uso de alumínio de baixas emissões de CO2 até 2030. Essa mudança visa contribuir para o objetivo da Nissan de alcançar a neutralidade de carbono em todo o ciclo de vida de seus veículos até 2050.

O crescimento na adoção do alumínio também está impulsionando mudanças em outros segmentos da indústria automotiva, como os serviços de manutenção e reparação de veículos. Profissionais de funilaria, por exemplo, estão cada vez mais se especializando em consertos de alumínio.

Caso do paraibano Josinaldo Jales de Lira, com quase 15 anos de experiência em martelinho de ouro, técnica que remove amassados da lataria de veículos sem a necessidade de repintar a superfície ou trocar peças – o serviço é considerado um dos mais sustentáveis do mercado de reparos. Segundo ele, o alumínio exige um tratamento diferenciado. “Com o aumento de peças nesse material, o setor de martelinho de ouro foi forçado a se especializar e criar novas ferramentas”, conta.

“Embora o alumínio seja mais leve, é também um material mais duro e exige mais força física do profissional para desamassar”, explica Lira. Sua especialidade no trato com o alumínio o levou a trabalhar em diversos países, incluindo Alemanha, França, Itália, Suíça, México e Turquia. Segundo ele, ainda são poucos os profissionais habilitados a consertar veículos de alumínio, o que faz com que a diária desses especialistas possa ser até 15% superior àqueles que só trabalham com carros de aço. “Profissionais brasileiros, que já são referência no setor de martelinho de ouro, vêm se destacando no mercado global de reparo do alumínio”, afirma.

O setor de reciclagem também está se beneficiando do uso crescente do alumínio no setor automotivo. Segundo a Mordor Intelligence, o tamanho do mercado de reciclagem de alumínio, estimado em 37,54 milhões de toneladas em 2024, deve atingir 47,54 milhões de toneladas até 2029, impulsionado principalmente pela indústria de veículos.

Produzir alumínio reciclado consome cerca de 5% da energia necessária para fabricar alumínio novo, reduzindo as emissões de carbono e economizando dinheiro para empresas e consumidores finais. Em muitos mercados, como o automotivo, as taxas de reciclagem de alumínio superam 90%, conforme dados da The Aluminum Association.

Website: https://www.grandviewresearch.com/industry-analysis/automotive-aluminum-market

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