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O novo patamar nos preços dos smartphones

Com o dólar em alta no Brasil e a chegada de novas tecnologias como o 5G em outros países, os preços dos celulares estão mais altos

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São Paulo 28/10/2020 – Vale lembrar que o Brasil tem uma das maiores cargas de impostos sobre celulares no mundo, com cerca de 40% do seu valor sendo composto por essas taxas

Com o dólar em alta no Brasil e a chegada de novas tecnologias como o 5G em outros países, os preços dos celulares estão mais altos

Quem está pensando em comprar um novo smartphone, já deve ter notado em suas pesquisas que vivemos um momento de alta nos preços. Segundo dados da IDC, só no primeiro trimestre do ano o preço oficial dos aparelhos no Brasil subiu cerca de 15%, com valor médio de R$ 1.473. Ou seja, temos um novo patamar também quando o assunto é celular.

Mas qual é o motivo desses preços mais altos? O mercado de telefones celulares continua a evoluir com seus constantes lançamentos e sua busca incessante por inovação. A cada ano temos novos produtos que dizem possuir melhores câmeras, melhor autonomia, maior velocidade, maior capacidade de processamento, agora temos as telas dobráveis, telas duplas, 5G… Essa evolução constante é benéfica para o consumidor, que ganha novos recursos, mas naturalmente traz um efeito colateral: o do aumento de preços, principalmente entre os modelos mais caros.

Isso pode ser sentido com força nos modelos conhecidos como flagships (ou topo de linha), que recentemente chegaram à casa dos 1.000 dólares nos Estados Unidos. E já vemos essa mesma barreira ser ultrapassada, com a chegada de aparelhos 5G em países onde as redes já estão disponíveis. Esses aumentos de preços são creditados aos componentes compatíveis com essa nova tecnologia, além de melhoria de itens como telas, câmeras, etc.

Aqui no Brasil, a questão do preço se mostra ainda mais delicada, devido ao aumento da cotação do dólar. Para que se tenha uma ideia, um consumidor que comprou seu último aparelho em julho de 2018 e agora busca substitui-lo por um novo modelo, lidou há dois anos com o dólar cotado a R$ 3,75. Agora, a moeda norte-americana tem ficado acima R$ 5,50, um reajuste de 46%.  Os smartphones têm a grande maioria de seus insumos e componentes cotados em dólar. Com isso, quando há alta nessa moeda, temos reajustes na mesma proporção.

“Vale lembrar que o Brasil tem uma das maiores cargas de impostos sobre celulares no mundo, com cerca de 40% do seu valor sendo composto por essas taxas”, ressalta Samir Vani, country manager da Mediatek, empresa fabricante global de processadores para equipamentos como smartphones, tablets, TVs digitais, dispositivos wearable e soluções para Internet das Coisas (IoT). A MediaTek é líder no mercado de chipsets para smartphones no Brasil e na América Latina, segundo dados da IDC.

E o volume de impostos na conta de telefonia móvel por aqui também é um dos maiores do mundo. Segundo dados da Anatel, o Brasil possui a quarta maior carga tributária no serviço de telefonia móvel do planeta (e a maior no caso da banda larga fixa). 

O resultado dessa perversa combinação de fatores é a baixa acessibilidade dos consumidores a equipamentos celulares e serviços com tecnologias mais recentes. Isso impacta diretamente setores produtivos e estratégicos para o pais, como educação e mesmo a área da saúde.

O acesso à tecnologia também é fundamental para o progresso de um país (acesso à cultura e informação são essenciais ao desenvolvimento dos cidadãos), além de ter um papel muito importante no novo ambiente de negócios, seja rompendo antigas cadeias ou aumentando a produtividade de empresas. Ou seja, quando falamos em novas tecnologias, estamos indo muito além do simples desejo consumista por produtos ou marcas.

E o momento é o mais propício para tratar desse tema, em tempos de licitação das frequências para a tecnologia 5G e com a discussão de uma reforma tributária, cujos primeiros comentários apontam por carregar ainda mais os impostos na área de serviços. Para o leilão de 5G, qual será a política abordada pelo nosso país? Cobrar o máximo possível pela banda de frequências licitadas ou exigir das operadoras um nível de serviço, qualidade e cobertura a preços compatíveis com a renda do brasileiro médio?

Para promover a democratização do acesso à tecnologia, seja em produtos ou serviços no Brasil, é preciso muito mais que um cenário cambial mais favorável à nossa moeda. É essencial uma política pública que apoie a penetração e democratização da tecnologia em todos os níveis socioeconômicos, e que utilize a tecnologia como ferramenta de apoio ao desenvolvimento da sociedade.

 

Website: https://www.mediatek.com/

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Estudo aponta dados sobre garantia da qualidade industrial

De acordo com o estudo publicado, cerca de dois terços dos empresários concordam que o sistema de garantia da qualidade de produtos e serviços é oneroso.

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Brasil 27/3/2024 – É preocupante observar que dois terços deles consideram o sistema de garantia da qualidade oneroso.

De acordo com o estudo publicado, cerca de dois terços dos empresários concordam que o sistema de garantia da qualidade de produtos e serviços é oneroso.

Segundo os dados apresentados na Sondagem Especial de Infraestrutura da Qualidade Industrial, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), há uma variedade de aspectos a considerar no cenário industrial brasileiro. De acordo com o estudo publicado, cerca de dois terços dos empresários concordam que o sistema de garantia da qualidade de produtos e serviços é oneroso. Além disso, a maioria das empresas industriais concorda que o consumidor brasileiro valoriza a qualidade, mas também prioriza o preço.

A pesquisa revela que o conhecimento sobre os requisitos técnicos é menor nas pequenas indústrias. Enquanto 88% das grandes empresas afirmam conhecer todas ou a maioria das normas técnicas e regulamentos técnicos que determinam os requisitos para a fabricação de seus produtos, esse percentual cai para 65% entre as pequenas empresas.

O relatório ainda aponta dados sobre a adesão das empresas a práticas privadas de verificação da conformidade e fiscalização, os dados apontam que, entre as empresas que citaram órgãos regulamentadores como fonte de requisitos técnicos, 59% afirmam ter recebido visita da fiscalização nos últimos 12 meses. Esse percentual é menor (14%) entre as empresas que não souberam ou não quiseram responder sobre a fonte de seus requisitos técnicos, grupo composto principalmente por pequenas empresas.

A pesquisa também destaca que a maioria das empresas brasileiras fabrica produtos regulamentados por ao menos um regulamentador, sendo que 73% seguem padrões totalmente privados de qualidade.

José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos Trans Obra, afirmou que é evidente que o cenário industrial brasileiro enfrenta desafios significativos. Embora haja um reconhecimento da importância da qualidade pelos empresários, é preocupante observar que dois terços deles consideram o sistema de garantia da qualidade oneroso. “Este aspecto sugere a necessidade de um equilíbrio entre a qualidade dos produtos e a viabilidade econômica das empresas. Como especialista no setor de aluguel de martelete e outros equipamentos de grande porte, vejo que a qualidade dos produtos deve ser o objetivo final de todo empresário que visa ter bom reconhecimento de mercado a longo prazo”.

Em relação à realização de ensaios/testes para garantir a qualidade dos produtos, seis em cada dez empresas industriais afirmam ter realizado ou contratado esses serviços nos últimos 12 meses. Esse percentual varia conforme o porte da empresa, sendo mais alto entre as grandes empresas (78%) e menor entre as pequenas empresas (43%).

José Antônio comenta ainda sobre o assunto, afirmando que a frequência das visitas de fiscalização às empresas revela um cenário de conformidade heterogêneo, com implicações distintas para diferentes segmentos do setor industrial. “Os dados apresentados no estudo sugerem a importância de políticas públicas e iniciativas privadas que visem aprimorar a conformidade regulatória e promover a cultura da qualidade em todos os níveis da indústria”.

Conforme informado na publicação, os dados foram coletados entre os dias 1 e 14 de outubro de 2023, e o documento foi concluído em 19 de março de 2024. Para mais informações sobre a pesquisa, os interessados podem acessar o link informado no início da matéria.

Website: https://www.transobra.com.br/

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Seguro garantia beneficia pequenas empresas

O mundo dos negócios está sempre em movimento, e garantir o cumprimento integral de contratos é essencial para o sucesso de empresas de todos os portes. Nesse contexto, o Seguro Garantia desponta como uma opção cada vez mais vantajosa e acessível, principalmente para pequenas empresas, superando outras formas de garantia.

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Porto Alegre 27/3/2024 –

O mundo dos negócios está sempre em movimento, e garantir o cumprimento integral de contratos é essencial para o sucesso de empresas de todos os portes. Nesse contexto, o Seguro Garantia desponta como uma opção cada vez mais vantajosa e acessível, principalmente para pequenas empresas, superando outras formas de garantia.

O mundo dos negócios está sempre em movimento, e garantir o cumprimento integral de contratos é essencial para o sucesso de empresas de todos os portes. Nesse contexto, o Seguro Garantia desponta como uma opção acessível, especialmente para pequenas empresas, superando outras formas de garantia. Com a capacidade de proteger tanto a contratada quanto a contratante, esse tipo de seguro se estabelece como uma fonte de tranquilidade nas transações comerciais.

De acordo com Iara Girardi, da Selbetti, cliente da Genebra Seguros, corretora especialista em seguros corporativos, a experiência de contratar e utilizar o Seguro Garantia tem sido positiva. “Proporciona proteção para ambas as partes envolvidas no contrato, trazendo maior segurança para as negociações. Além disso, a agilidade no processo de contratação e as taxas reduzidas oferecidas o tornam uma opção atrativa”, destaca Iara.

O Seguro Garantia é frequentemente contratado por empresas que participam de licitações públicas. “Cerca de 80% das solicitações recebidas por nossa corretora estão relacionadas a esse tipo de demanda, sendo fundamental para que as empresas participem dos processos licitatórios e, posteriormente, executem os contratos”, Nina Teixeira, Brand Ambassador da Genebra Seguros. “Os setores mais propensos a necessitar desse tipo de proteção são principalmente os de serviços, construção civil e terceirização”, acrescenta.

Uma das principais vantagens do Seguro Garantia é a possibilidade de obter taxas muito mais interessantes em comparação com a fiança bancária. Enquanto a fiança bancária pode demandar taxas anuais de 3% a 3,5% para empresas de pequeno porte, o Seguro Garantia oferece taxas na faixa de 0,60% a 0,85% ao ano. “Essa diferença significativa representa menos de um terço do custo da fiança bancária, além de não comprometer o fluxo de caixa da empresa”, explica o especialista. Outro benefício destacado é a agilidade no processo, já que a cotação e emissão da apólice do Seguro Garantia pode acontecer em apenas 10 a 15 minutos, tornando-o uma opção prática e eficiente para as empresas.

Além disso, a Circular 662 da Superintendência de Seguros Privados (Susep) trouxe mudanças significativas no produto, tornando-o mais moderno e alinhado com o mercado norte-americano. “Essas alterações abrem possibilidades para o crescimento do Seguro Garantia no Brasil, especialmente no setor privado, onde muitas contratações ainda não contam com essa modalidade de seguro para cobrir eventuais inadimplências”, ressalta Nina Teixeira.

Seguro Garantia permite que as empresas assumam mais riscos e invistam em seu crescimento.

 

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Campanhas publicitárias relacionadas à Páscoa apontam otimismo em 2024

Crescimento em inserções publicitárias e investimentos na Páscoa de 2023 sinalizam otimismo para o mercado em 2024.

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São Paulo 27/3/2024 – Em 2023, vimos um aumento no investimento em publicidade relacionada à Páscoa na TV e as semanas que antecipam a Páscoa estão indicando crescimento em 2024

Crescimento em inserções publicitárias e investimentos na Páscoa de 2023 sinalizam otimismo para o mercado em 2024.

Uma análise detalhada do volume de inserções publicitárias relacionadas à Páscoa, incluindo os 14 dias que precedem a data, revelou um aumento significativo tanto no número de inserções quanto nos investimentos realizados em 2023 em comparação com o ano anterior. Abrangendo um amplo espectro de meios de comunicação, como a TV aberta e canais de Pay TV de São Paulo, o estudo aponta para um mercado publicitário aquecido e uma projeção otimista para 2024.

A tradição já é comum: durante o período da Páscoa a expectativa de ganhar chocolates aumenta consideravelmente. De acordo com uma pesquisa realizada pela Tunad, plataforma de inteligência de mídia, o investimento em anúncios publicitários relacionados à Páscoa registrou um aumento de 133% em 2023, em comparação a 2022.

Em 2023, o número de inserções publicitárias relativas à Páscoa aumentou em 30%, passando de 1.253 para 1.635. Paralelamente, os investimentos realizados nessas inserções publicitárias cresceram impressionantes 133%, saltando de R$6 milhões em 2022 para R$14 milhões em 2023. Este crescimento não apenas reflete a importância crescente da Páscoa como um período comercial chave, mas também sinaliza uma maior disposição das empresas em investir em publicidade durante este período.

Dolly, uma marca já reconhecida no mercado, manteve a liderança em termos de número de inserções publicitárias em ambos os anos analisados, com um aumento substancial de 312 inserções em 2022 para 617 em 2023. Este desempenho destaca as suas estratégias de marketing e reconhecimento de sua marca no período pascal.

As categorias de produtos que lideraram o ranking de inserções publicitárias mudaram significativamente de 2022 para 2023. Enquanto em 2022, as principais categorias foram Bebidas Não Alcoólicas, Produtos Alimentícios e Varejo Alimentar; em 2023, Bebidas Não Alcoólicas permaneceram na liderança, seguidas por Produtos Financeiros e Redes Varejistas. Esta mudança reflete uma diversificação no tipo de produtos e serviços que buscam aproveitar o período da Páscoa para impulsionar suas vendas.

Com base nesses resultados animadores, estima-se uma tendência de crescimento contínuo para 2024. Projeções indicam um aumento de pelo menos 15% no número de inserções publicitárias em relação a 2023, acompanhado de um incremento de 30% nos investimentos publicitários. Tal expectativa sinaliza não apenas a vitalidade do mercado publicitário, mas também a confiança das empresas na eficácia da publicidade durante a Páscoa como uma alavanca para o crescimento das vendas. 

Ricardo Monteiro, COO da Tunad, comenta sobre a mudança observada: “Em 2023, vimos um aumento considerável no investimento em publicidade relacionada à Páscoa na TV e as semanas que antecipam a Páscoa em 2024 indicam um crescimento para este ano.” Este crescimento no investimento e no número de inserções publicitárias durante a Páscoa reforça a importância do período para o setor varejista e de serviços, indicando um cenário promissor para 2024.

As informações aprofundadas sobre o estudo podem ser vistas aqui.

Website: https://tunad.io

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