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Oito pontos para o varejo superar o 2021 do “Abre & Fecha”

Vice-presidente da Linx Core indica as principais estratégias para superar ano de economia em baixa e lockdowns recorrentes

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São Paulo, SP 5/2/2021 – Para o especialista, o foco do varejista deve ser o aumento máximo da produtividade e da digitalização assertiva do negócio

Vice-presidente da Linx Core indica as principais estratégias para superar ano de economia em baixa e lockdowns recorrentes

O índice MCC-ENET indica que o e-commerce cresceu 73,88% em faturamento em 2020. Em dezembro, mesmo com lojas físicas abertas, as vendas on-line subiram 53,83% em relação ao mesmo mês no ano anterior, aponta o índice. Já a consultoria de negócios Boston Consulting Group (BCG), na pesquisa Consumer Sentiment Brasil, indica que, enquanto 60% dos brasileiros esperam diminuir os gastos em 2021, a influência da jornada digital do consumidor brasileiro é crescente: 69% dos entrevistados mencionaram a influência dos canais digitais em 2020, contra 59% no ano anterior.

Passados mais de 300 dias do início da pandemia no Brasil, nota-se que o aumento do consumo digital deve persistir, e varejistas se perguntam como obter sucesso em um 2021 que deve ser marcado por resultados instáveis e constantes lockdowns – o ano do “Abre & Fecha” das cidades, segundo Gilsinei Hansen, vice-presidente da Linx Core, unidade de negócios da Linx, líder em tecnologia para o varejo com 45,6% de market share do setor.

Para o especialista, o foco do varejista deve ser o aumento máximo da produtividade e a digitalização assertiva do negócio, além de “uma postura de leão para caçar clientes no físico e no digital, superar as adversidades e fazer cada real investido valer”, diz ele, que enumera as oito estratégias que considera mais importantes.

Aumentar o ticket médio das vendas e elevar a rentabilidade do e-commerce

Com menos fluxo nas lojas, é preciso converter mais vendas proporcionalmente e elevar o ticket médio de cada uma delas. Segundo Hansen, nas lojas físicas é possível apostar em boas mecânicas de promoção, bonificação ou cashback para a próxima compra, enquanto no e-commerce, se o lojista ultrapassar 150 pedidos on-line por dia, é o momento certo para apostar na integração com o sistema de gestão ERP, pois assim “melhora a conversão e rentabilidade da loja on-line, a gestão dos processos do dia a dia e reduz a instabilidade de pagamentos”, explica.

Mais formas de pagamento e crédito

Segundo Hansen, o dinheiro tem mudado de formato – “cédulas já quase não existem e o cartão de plástico está se transformando em um QR Code ou link de pagamento”, analisa. Neste cenário, ele afirma que não se pode perder vendas por não aceitar o Pix, por exemplo, ou por não oferecer crédito parcelado, mas alerta: “tudo precisa estar amarrado nas vendas que passam no sistema de gestão do ponto de venda, garantindo a conciliação correta dos pagamentos”.

Reduzir perdas financeiras e tributárias

A taxa de erro no pagamento de operadores de cartão pode comprometer até 3% do faturamento do varejo, segundo dados da Concil. Por isso, Hansen recomenda tecnologias de ponto de venda que façam pagamentos via TEF (Transferência Eletrônica de Fundos), que reduzem essa margem, além de automatizar o processo, aceitar praticamente todas as bandeiras e ainda permitir ao lojista conciliar tudo sem erros e de maneira simples.

Outro ponto sensível para Hansen são as perdas tributárias provocadas por multas ou tributação indevida por falta de tecnologias que atualizam a parametrização fiscal do sistema de gestão ERP. “Se você tem mais de mil itens cadastrados na loja e não tem essa tecnologia, a chance de as alíquotas de ICMS estarem erradas, por exemplo, é enorme” diz.

Priorizar o e-commerce próprio, mas sem deixar os marketplaces de lado

Hansen afirma que os marketplaces, com seu grande alcance, são ótimos para conquistar clientes novos, mas é preciso complementar a estratégia com um e-commerce próprio. Ele cita um exemplo do segmento de food service: “se o restaurante não tem um aplicativo de delivery próprio, os lucros obtidos nas entregas são engolidos nas comissões dos marketplaces”.

Phygital: a mistura do físico e digital

Para Hansen, 2020 mostrou como a jornada física influencia a digital e vice-versa​. Por isso, varejistas devem seguir apostando cada vez mais em soluções phygital, que mesclam o mundo on e off, como o omnichannel, e permitem a retirada de produtos em loja física ou o envio do produto da loja mais próxima do destino do comprador, e conceitos que ganham força nesse campo, como as dark stores, dark kitchens e a live selling.

Ultrapassando os limites da loja

O especialista acredita que “o vendedor que se limita aos metros quadrados de sua loja já acabou”. É preciso que ele seja empoderado com um sistema de gestão móvel, como com um aplicativo de celular, e com soluções para vender à distância, como um WhatsApp para vendas – em alguns casos, pode-se pensar até na volta do velho atendimento porta a porta.

Tecnologias sem contato (contactless​)

Uma das tecnologias que prosperaram no isolamento social foram os pagamentos contactless, ou seja, que não precisam de contato, visando evitar a transmissão do vírus e aumentar os casos da doença. Nesse campo, Hansen recomenda a adoção do sistema de ponto de venda móvel, ajuste de processos na loja para que tenham uma percepção de segurança e pagamentos por aproximação (NFC), QR Code, Pix ou link de pagamento.

Foco na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)

A última recomendação do especialista é a adequação à LGPD, que impacta as ferramentas de CRM (Customer Relationship Management), essenciais para atrair consumidores a partir do cadastro e de um contato ativo em campanhas. Hansen diz que é urgente iniciar ações para obter os consentimentos (opt-ins) dos clientes para uso dos dados. “Sem o opt-in, uma simples campanha de WhatsApp fica impossibilitada, por exemplo”, finaliza.

Website: https://www.linx.com.br/

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Brasil avança na maturidade em cibersegurança, aponta UIT

O relatório, publicado em setembro de 2024, classifica o país como o segundo mais maduro em cibersegurança nas Américas.

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São Bernardo do Campo, SP 11/10/2024 –

O relatório, publicado em setembro de 2024, classifica o país como o segundo mais maduro em cibersegurança nas Américas.

O Brasil registrou um avanço significativo na maturidade em cibersegurança, de acordo com o Índice Global de Cibersegurança (GCI) da União Internacional de Telecomunicações (UIT). O relatório, publicado em setembro de 2024, classifica o país como o segundo mais maduro em cibersegurança nas Américas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A UIT destaca que esse progresso reflete os esforços contínuos do governo brasileiro em aprimorar suas políticas de segurança digital, fortalecer sua infraestrutura e melhorar a cooperação internacional na área.

O ranking destaca as políticas públicas implementadas pelo Brasil, com a participação de órgãos como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A agência, em conjunto com outras entidades governamentais, tem sido responsável pela coordenação de ações que visam proteger a sociedade contra ameaças cibernéticas. Entre as principais iniciativas estão a criação da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), além da adesão à Convenção de Budapeste, um tratado internacional que padroniza o combate a crimes cibernéticos.

A UIT destacou ainda que a classificação do Brasil no Grupo 1, considerado um modelo em cibersegurança, reflete as ações estratégicas que o país vem tomando. Entre essas medidas, destacam-se também o desenvolvimento de centros de resposta a incidentes e a criação de regulamentações específicas para garantir a proteção de infraestruturas críticas. 

Além disso, Markswell Coelho, coordenador da IBSEC – Instituto Brasileiro de Cibersegurança, afirma que “a cooperação internacional desempenha um papel fundamental nesse avanço. O Brasil tem colaborado com organizações como a União Internacional de Telecomunicações, fortalecendo laços para a troca de informações e práticas de segurança cibernética”.

Com esses resultados, o Brasil se posiciona como um líder regional em segurança digital, servindo como referência para outras nações da América Latina. Markswell Coelho conclui: “A continuidade de políticas públicas robustas e o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas serão cruciais para garantir que o país permaneça à frente no combate aos crimes cibernéticos”.

Mais informações: IBSEC

Website: https://ibsec.com.br/

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Manpower abre 607 vagas de Auxiliar de Loja

Manpower em parceria com empresa referência no mercado de beleza e cosméticos no Brasil, abre mais de 600 vagas temporárias para o cargo de Auxiliar de Loja. As oportunidades são para todo o Brasil, e os profissionais interessados precisam ter Ensino Médio completo e disponibilidade de horário.

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Brasil 11/10/2024 –

Manpower em parceria com empresa referência no mercado de beleza e cosméticos no Brasil, abre mais de 600 vagas temporárias para o cargo de Auxiliar de Loja. As oportunidades são para todo o Brasil, e os profissionais interessados precisam ter Ensino Médio completo e disponibilidade de horário.

O ManpowerGroup Brasil, uma consultoria de soluções de Recursos Humanos, que atua em todo o território nacional, está apoiando o Grupo Boticário, empresa referência no mercado de beleza e cosméticos no Brasil, com o recrutamento de 607 vagas temporárias para o cargo de Auxiliar de Loja.

A empresa busca por pessoas interessadas em ingressar no mercado de trabalho. As oportunidades são abertas para todos os públicos, e os profissionais interessados têm até o dia 04 de novembro para se candidatar a essas oportunidades de emprego.

As oportunidades são para as cidades de Aracaju, ​Belém, Ananindeua, Fortaleza, ​Maracanaú, João Pessoa, ​Recife, ​Jaboatão dos Guararapes, ​Teresina, Belo Horizonte, ​Ipatinga, Rio de Janeiro, Seropédica, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti, São Paulo, Santo André, Diadema, Osasco, Carapicuíba, São Bernardo do Campo, Salvador, Lauro de Freitas, Vila Velha, Guarapari, Vitória Curitiba, Maringá, Londrina, Blumenau, Porto Alegre e Brasília

Para serem elegíveis, os trabalhadores precisam ter Ensino Médio completo, disponibilidade de horário, disponibilidade para atuar de forma temporária por até 30 dias e será um grande diferencial possuir experiência na área comercial, lojas de varejo e conhecimento do pacote office.

Entre os benefícios oferecidos aos colaboradores estão vale transporte, vale refeição e seguro de vida.

Os profissionais interessados podem conferir outras informações e fazer um cadastro, até dia 04 de novembro, por meio do link: https://forms.office.com/r/jN0Hg2vesy.

Para mais informações sobre as oportunidades: https://bit.ly/4eBhBZj.

E para acessar outras oportunidades de emprego, basta acessar o portal de vagas e conferir todas as opções disponíveis: https://vagas.manpowergroup.com.br/.

Website: https://vagas.manpowergroup.com.br/

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Sustentabilidade pode auxiliar evolução de grandes empresas

Como as corporações podem adotar o empreendedorismo sustentável e gerar impacto positivo no planeta sem abrir mão da lucratividade

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São Paulo/SP 11/10/2024 – As grandes empresas devem criar relatórios de sustentabilidade que sejam auditáveis e acessíveis ao público, demonstrando claramente suas metas.

Como as corporações podem adotar o empreendedorismo sustentável e gerar impacto positivo no planeta sem abrir mão da lucratividade

Em tempos de mudanças climáticas e pressão por responsabilidade social, o empreendedorismo sustentável surge como um dos principais pilares para o sucesso e a longevidade das grandes empresas. Incorporar práticas que levem em consideração o impacto ambiental, social e econômico tem deixado de ser uma opção para se tornar uma necessidade competitiva no mercado global.

Um estudo da Union + Webster, agência norte-americana de pesquisas, e que foi pauta no portal Tecmundo, revelou que 87% da população brasileira prefere comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Já 70% dos participantes não se importariam em pagar mais por isso. 

Parte integrante do ESG (ambiental, social e governança, traduzida a sigla para o português), a sustentabilidade sempre esbarrou na busca por lucro nas grandes empresas. Agora, para o gerente de negócios especialista em sustentabilidade Anderson de Oliveira Garrido Barbosa, as estradas caminham juntas. Dono de mais de 15 anos de experiência na área, o gestor aponta os principais vértices que grandes companhias aplicam em seus negócios para conseguir conciliar a agenda verde com o crescimento econômico:

  1. Revisão da cadeia de suprimentos

Um dos principais pontos de transformação para o empreendedorismo sustentável é a cadeia de suprimentos. Empresas podem repensar o processo de fabricação de seus produtos, priorizando fornecedores que utilizem materiais recicláveis, com menor emissão de carbono, e que respeitem os direitos dos trabalhadores. Além de reduzir o impacto ambiental, essas ações também promovem uma relação de transparência e confiança com os consumidores, que cada vez mais valorizam produtos sustentáveis.

  1. Economia circular

Outro ponto essencial para adotar o empreendedorismo sustentável é a transição para um modelo de economia circular. Em vez de simplesmente consumir recursos e descartar resíduos, as empresas podem desenvolver produtos que tenham ciclos de vida prolongados, reaproveitando materiais e incentivando o consumo consciente. Essa prática reduz o volume de lixo produzido e diminui a demanda por matérias-primas virgens, além de estimular a inovação no desenvolvimento de novos produtos.

  1. Investimento em energias renováveis

Investir em fontes de energia renováveis é uma das formas mais eficientes de reduzir a pegada de carbono de uma grande corporação. A transição de fontes tradicionais para energia solar, eólica ou de biomassa não apenas reduz os custos operacionais a longo prazo, como também demonstra um compromisso com a sustentabilidade. Grandes empresas, como Google e Microsoft, já estão liderando esse movimento, utilizando 100% de energia renovável em suas operações globais, servindo de exemplo para outras corporações.

  1. Cultura empresarial voltada para a sustentabilidade

Para que o empreendedorismo sustentável seja realmente eficaz, é necessário que ele faça parte da cultura da empresa. Isso envolve desde a conscientização dos colaboradores até a criação de metas sustentáveis claras e mensuráveis. Programas de capacitação e recompensas para funcionários que propõem soluções inovadoras e ecológicas podem incentivar a adoção de práticas verdes em todos os níveis da organização.

  1. Adoção de tecnologias verdes

O uso de novas tecnologias também desempenha um papel fundamental no processo de transformação sustentável. Soluções como big data, inteligência artificial e blockchain podem ajudar empresas a monitorar e otimizar o uso de recursos, identificar ineficiências e reduzir desperdícios. Além disso, a digitalização dos processos e a substituição de métodos analógicos por alternativas mais ecológicas contribuem diretamente para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

  1. Transparência e relatórios de sustentabilidade

Por fim, a transparência é crucial para garantir que as iniciativas de empreendedorismo sustentável sejam levadas a sério. “As grandes empresas devem criar relatórios de sustentabilidade que sejam auditáveis e acessíveis ao público, demonstrando claramente suas metas, avanços e desafios. Essa prática fortalece a confiança dos stakeholders e reforça o compromisso da empresa com um futuro mais sustentável”, complementa Anderson.

Pequenas empresas que visam crescer também estão de olho nesse filão de mercado. “Uma pesquisa realizada pelo Sebrae em julho de 2024 aponta que 43% dos empreendedores gaúchos entendem a importância da sustentabilidade e da economia regenerativa para preparar os negócios para as mudanças climáticas”, informa Barbosa.

O empreendedorismo sustentável, além de ser um caminho inevitável diante da atual crise ambiental, também pode ser altamente lucrativo. Empresas que adotam práticas verdes tendem a ser mais resilientes a riscos futuros, além de conquistar a fidelidade de consumidores e investidores preocupados com o meio ambiente. “É uma jornada que, ao ser iniciada com planejamento e comprometimento, pode garantir um futuro próspero e mais justo para todos”, finaliza o especialista.

Website: https://www.linkedin.com/in/anderson-de-oliveira-garrido-barbosa

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